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DIAS DE CRIME DA VALE/ESTADO E A AGRICULTURA FAMILIAR PRESA, SEM ACESSO, em
Brumadinho – VALÉRIA CARNEIRO, DO ASSENTAMENTO PASTORINHAS. Vídeo 11 –
15/3/2019.
No dia 15 de março de 2019,
quando se completaram 50 dias do crime da Vale e do Estado ocorrido a partir de
Brumadinho, no dia 25 de janeiro de 2019, que matou mais de 300 pessoas, matou
o Rio Paraopeba, apunhalou mais ainda o já golpeado Rio São Francisco, além das
gravíssimas consequências socioambientais, foi realizada na Câmara Municipal de
Brumadinho, MG, uma audiência pública para debater esse crime, um dos maiores
crimes ambientais e um dos maiores acidentes de trabalho da historia da
humanidade e o maior do Brasil. A Audiência Pública foi requerida pela Deputada
Federal Áurea Carolina, do PSOL/MG e contou com a participação de centenas de
pessoas, entre elas, moradores de comunidades atingidas, vereadores,
integrantes da Comissão Externa Desastre de Brumadinho, da Câmara dos
Deputados, defensorias públicas da União e do Estado de Minas Gerais,
Arquidiocese de Belo Horizonte e representantes de entidades diversas. Todo o
debate girou em torno da enorme devastação e da destruição da vida, e das
centenas de mortes humanas causadas pelo capitalismo – que é desumano e predatório
– e é o que sustenta e direciona as mineradoras e a mineração. Nesse vídeo, a
fala profética de Valéria Carneiro, técnica em agroecologia, liderança no
Assentamento Pastorinhas, do MST, no município de Brumadinho/MG, que entre
outras questões denuncia que, após 50 dias do crime da Vale, com licença do
Estado, a agricultura, segunda maior fonte de renda do povo de Brumadinho,
continua “presa”, com sem acesso para a comercialização dos produtos.
Visão panorâmica do Assentamento Pastorinhas, em Brumadinho, MG. Foto: frei Gilvander |
Divulgação: Frei Gilvander
Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei
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