sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Natal com Jesus a partir dos magos. Texto de frei Gilvander. BH, 20/12/2013.

Natal com Jesus a partir dos magos.

Gilvander Luís Moreira[1]

No Evangelho de Mateus, em Mt 2,1-12, está a narrativa da visita de magos a Jesus, passagem exclusiva das comunidades de Mateus. Para Mateus foram os magos os que por primeiro experimentaram a chegada do divino no humano. O Evangelho de Lucas, ao invés de falar de magos, fala de pastores (Lc 2,1-20). Quem são esses magos? O texto só diz que eles vêm do Oriente, de onde o dia nasce e a vida recomeça. Os magos são pessoas sábias, porque viram a estrela que indicava o nascimento do “rei dos judeus”. Os magos têm intenções contrárias às do rei Herodes, que ficou alarmado e junto com ele toda a cidade de Jerusalém. Nem pela consulta às Escrituras Herodes, os sumos sacerdotes e os escribas se dispõem a reconhecer o divino no humano que acaba de nascer. Acontece então uma oposição muito significativa: aqueles que detêm o conhecimento e o poder da religião oficial ignoram a presença do divino em Jesus, criança pobre, sem-terra e sem-casa, enquanto pessoas de outras culturas e práticas, que inclusive seriam condenadas pela lei judaica, como a consulta aos astros, reconhecem o nascimento daquele que iria testemunhar um caminho de libertação-salvação e, por isso, vêm ao seu encontro.
Os magos identificam a estrela que indica Deus se humanizando em/a partir de Jesus. É interessante que depois que os magos saem de Jerusalém a estrela reaparece e os conduz até o lugar em que estava o menino. Curioso é que a estrela desaparece quando os magos chegam a Jerusalém, a capital, o centro político, econômico e religioso! Mas não adianta buscar esta estrela no céu. O texto faz uma ligação entre as atividades dos magos e a estrela que, segundo a tradição judaica, deveria indicar o surgimento do messias. Assim se lia naquela época o texto de Números 24,17: “um astro se levantará de Jacó e um homem surgirá de Israel”.
Depois de reconhecerem e admirarem o menino e de lhe oferecerem presentes, os magos retornam por outro caminho a sua terra. Diz o texto que eles foram avisados “em sonho” para que não voltassem a falar com Herodes. A missão de Jesus é testemunhar um caminho de libertação-salvação para/com todos, inclusive os pagãos, representados pelos magos. Mt 2,1-12 tem duas partes: Mt 2,1-5 e Mt 2,7-12. O v. 6 é o elo de ligação.
Em Mt 2,1-12 temos Herodes contra Jesus, Jerusalém contra Belém. Para os magos, estrangeiros do oriente, Jesus é "rei dos judeus" (Mt 2,2). Os magos reconhecem o poder alternativo nascido em Belém (etimologicamente Betlehem, em hebraico, significa Casa do Pão), cidade do pastor Davi, que organizou os injustiçados da sociedade para lutar por um governo justo. O verdadeiro rei dos judeus não é violento como Herodes, é um recém-nascido, nascido sem-terra e sem-casa. Segundo o 4º Evangelho, o de João, o nascido na “Casa do Pão”, se tornou Pão da Vida para todos. Os magos intuem com sabedoria que o poder alternativo, democrático, participativo e popular vem da periferia, dos excluídos, dos pequenos. A estrela que guia os magos representa as intuições mais puras e os anseios mais profundos da humanidade sedenta de justiça, paz e fraternidade.
Os magos vêem o "menino com sua mãe". O gesto de reconhecimento é acompanhado da oferta do que há de melhor em seus países: ouro, incenso e mirra. Para os cristãos da época da Patrística, os presentes oferecidos simbolizam a realeza (ouro), a divindade (incenso) e a paixão de Jesus (mirra). Primeira atitude dos magos foi doar-se a serviço do Salvador (= prostram-se) e, em seguida, põem à disposição de Jesus o melhor do que eles possuem, seus dons.
Mais importante do que discutir se os magos eram astrólogos ou se eram astrônomos, é perceber que eram estrangeiros, sábios, perspicazes e muito sensíveis para captar a divindade de Deus se revelando na humanidade mais frágil.
Herodes, o rei sanguinário e opressor, tremendo de medo de perder o seu poder, tentou cooptar os magos secretamente, tentou obter informações que o ajudasse a liquidar a vida frágil. Herodes mentiu, fez propaganda enganosa, para tentar descobrir onde estavam as forças de subversão ao seu poder tirânico. Mas as forças de vida - o divino no humano - foram mais espertas fazendo os magos voltarem por outro caminho e assim driblaram a armadilha de Herodes.
Os magos voltam por outro caminho, com sabedoria. Atualizando uma profecia, isto é, fazendo midrash, Mt 2,12 recorda o profeta anônimo de 1Rs 13,9-10: "Porque assim me ordenou o SENHOR pela sua palavra, dizendo: Não comerás pão, nem beberás água e não voltarás pelo caminho por onde foste. E foi-se por outro caminho e não voltou pelo caminho por onde viera a Betel".
Os magos romperam de uma vez por todas com Herodes, rei opressor, e com Jerusalém, cidade tratada como se fosse uma empresa. O sonho dos magos é a inspiração de que do poder opressor nada nasce de bom para a sociedade. Os magos souberam mudar suas perspectivas e sonhar um mundo novo. Experimentaram que um mundo diferente é necessário e possível e, por isso, deve ser construído.
Celebrada dia 06 de janeiro, a festa da Epifania, dos santos reis, nos ensina a olharmos o mundo atentamente com benevolência, a sentir com o coração aberto e, com mãos solidárias, percebermos que Deus está fazendo brilhar sua beleza no meio dos pobres e dos desprezados. Aliás, o que acontece não é propriamente uma Epifania, mas uma Diafania. Em grego, epifania significa manifestação de Deus sobre, enquanto em grego, diafania significa o brilho de Deus que perpassa e permeia tudo. Ou seja, tudo é sagrado. A luz e a força divina permeia e perpassa tudo.
Em uma perspectiva feminista, devemos perguntar: Já imaginou se os Magos fossem mulheres magas? O que teria acontecido? Elas não teriam pedido informações a Herodes, mas às crianças, prediletas de Jesus. Teriam chegado a tempo. Ajudariam no parto, cuidariam do menino, limpariam o estábulo, fariam o jantar. Além disso, teriam trazido presentes práticos e o mundo viveria em paz.
Mas ainda está em tempo de construirmos um mundo de justiça e paz para/com todos e tudo que integra a sinfonia da vida. Que nesse Natal e na virada do ano possamos revigorar em nós o desejo e o compromisso de viver e conviver de um jeito parecido com os magos do oriente ou como os pastores de Belém (Lc 2,1-20), que eram os impuros e injustiçados da sociedade, mas foram eles que por primeiro, segundo o Evangelho de Lucas, perceberam que o divino está nos visitando. Que não sejamos cúmplices dos Herodes de plantão!
Belo Horizonte, MG, Brasil, 20 de dezembro de 2013.





[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma; Doutorando em Educação pela FAE/UFMG; assessor da CPT, CEBI, SAB e Via Campesina; conselheiro do Conselho Estadual dos Direitos Humanos de Minas Gerais – CONEDH; e-mail: gilvanderlm@gmail.comwww.gilvander.org.brwww.freigilvander.blogspot.com.br - www.twitter.com/gilvanderluis - facebook: Gilvander Moreira 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Ocupações de Sem-terra não aceitam despejos em Manga, Norte de Minas Gerais, pois é grande injustiça. Manga, MG, Brasil, 08/12/2013.

Ocupações de Sem-terra não aceitam despejos em Manga, Norte de Minas Gerais.
Nota Pública à Imprensa, às autoridades e à sociedade.

Manga, Norte de Minas Gerais, Brasil, 08 de dezembro de 2013.

Dizemos Não à 9ª tentativa de Reintegração de Posse Fazenda Baixa Funda, na Fazenda Marilândia, em Manga, MG.

Na madrugada de hoje, domingo, dia 08 de dezembro de 2013, por volta das 3 horas da manhã, 106 famílias do ACAMPAMENTO BAIXA FUNDA, na Fazenda Marilândia, município de Manga, Norte de Minas Gerais, ocuparam a BR 135, em Manga. Os camponeses reivindicam que o INCRA negocie esta fazenda, pois a mesma caracteriza-se por ser improdutiva e não cumpre sua função social. Há mais de 16 anos os camponeses vivem, trabalham e produzem nas terras da Baixa Funda.
Desde o final do mês de novembro de 2012, as 106 famílias sem-terra, pela 8ª vez, resistem às tentativas do Estado e da “Justiça” de expulsá-las das terras que são suas por direito, por meio de mais uma covarde e absurda reintegração de posse, ordenada por um juiz sem juízo da Vara Agrária de Minas Gerais. Em uma decisão inconstitucional, pois não respeitou os princípios constitucionais de respeito à dignidade humana, função social da propriedade, o juiz da Vara Agrária de MG mandou despejar e jogar no olho da rua 106 famílias sem-terra. Isso é imoral e injusto. Pior: Sem alternativa digna. Por que o juiz não obriga o Estado a assentar previamente as famílias antes de fazer o despejo. Problema social grave com esse conflito agrário jamais será resolvido de forma justa e pacífica com polícia, com repressão. Só se resolve com reforma agrária, política pública.
Após a maior seca dos últimos anos na região Norte de MG, os camponeses já se organizaram melhor a infraestrutura de seus terrenos com casas de alvenarias, plantaram 600 hectares entre milho, feijão, abóbora, mandioca, melancia e outros mantimentos, além de criação de animais: galinhas, porcos etc.
As roças crescem e florescem com feijão nascendo, milho e abóbora. O latifundiário que se diz dono da terra está colocando o gado para comer o que já nasceu da roça dos camponeses para tentar desestimulá-los e forçá-los a abandonarem a área.
Corre o boato na cidade de Manga que a liminar de reintegração de posse pode ser cumprida a qualquer hora, mas os sem-terra não foram notificados.
Os trabalhadores estão indignados com a possibilidade de tal liminar ser cumprida, como ocorreu em outras ocasiões quando tiveram suas casas e plantações destruídas pela Policia Militar. As 106 famílias estão decididas a resistirem nas terras pelo direito de trabalhar, produzir e viver com dignidade. Não aceitarão o despejo. Clamam por negociação com o INCRA e com o Poder Judiciário. O INCRA, aliás, já deveria ter desapropriado a Fazenda Marilândia para fins de reforma agrária. Há indícios, inclusive, de que a fazenda Marilândia seja, em parte ou integralmente, terras devolutas.

Assinam essa Nota Pública:
Comissão Pastoral da Terra – CPT;
Comitê de Apoio à Luta Pela Terra em Manga;
Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia.

Contato, em Manga: com Gilvânia, cel.: 38 9155 7156.
Abaixo, algumas fotos do bloqueio da BR 135, no dia de hoje, 08/12/2013.









terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Governador de Minas se reuniu com representantes das Ocupações Rosa Leão, Esperança, Vitória e William Rosa: MESA DE NEGOCIAÇÃO CONTINUA ABERTA.

Governador de Minas se reuniu com representantes das Ocupações Rosa Leão, Esperança, Vitória e William Rosa:
MESA DE NEGOCIAÇÃO CONTINUA ABERTA.

Nota Pública à Imprensa e à Sociedade.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 03 de dezembro de 2013.

          Ontem, segunda-feira, dia 02 de dezembro de 2013, às 16h20, Wander Borges, secretário da Secretaria de Regularização Fundiária do Governo de Minas Gerais, telefonou para frei Gilvander dizendo que o Governador Antonio Anastasia estava voltando de Montes Claros e queria se reunir com a Comissão de representantes das Ocupações Rosa Leão (1.500 famílias), Esperança (2 mil famílias), Vitória (4.500 famílias) e William Rosa (3.900 famílias; no total, 12 mil famílias), às 18:00h, ou seja, 1 hora e 40 minutos após, na sede do Ministério Público de MG, à Rua Dias Adorno, 367, BH. Após muita correria, 10 representantes das Ocupações, acima referidas, entre os quais representante das Brigadas Populares, do Movimento de Luta nos Bairros Vilas e Favelas - MLB, da Comissão Pastoral da Terra - CPT, da CSP-Conlutas/Luta Popular, que dias atrás foram chamados de forma provocadora de “terroristas” pelo prefeito de Belo Horizonte, o vereador Adriano Ventura, duas defensoras públicas, uma promotora de justiça do MP, dois Procuradores Gerais Adjuntos, o Procurador Geral do Ministério Público do Estado de Minas, o secretário Wander Borges e o Governador do estado de Minas Gerais, Antonio Anastasia, se reuniram no 3º andar de um dos prédios do Ministério Público.
O Governador Antonio Anastasia ouviu atentamente durante 2 horas as lideranças das comunidades ameaçadas de despejo e representantes dos movimentos sociais populares que acompanham as ocupações. Depois Anastasia falou revelando seu posicionamento. E ouviu algumas reações das lideranças diante do posicionamento dele.
As lideranças, entre muitas informações e reflexões, colocaram, por exemplo:
A Dra. Cláudia Spranger e a Defensoria Pública de MG pediram a suspensão dos despejos das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória. Há um imbróglio jurídico nas terras da Região do Isidoro, onde estão as ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança. Sobre o terreno do CEASA/Governo Federal onde está a Ocupação William Rosa também.
O déficit habitacional em BH e região metropolitana está imenso e crescendo. Deve estar acima de 150 mil moradias. O povo não tolera mais sobreviver debaixo da cruz do aluguel ou da humilhação que é sobreviver de favor. Há possibilidade de se fazer Conciliação em 2ª Instância no TJMG. Empresários já sinalizaram para o Ministério Público dizendo que estão abertos à negociação. O Governo Federal e o prefeito de Contagem já deram sinal de que também virão para Mesa de Negociação. Despejo forçado é uma tragédia, é inconstitucional, atenta contra a dignidade humana, piora mil vezes o problema social. Sem reassentamento prévio ou alternativa digna despejos são inadmissíveis. Despejo é rasgar a CF/88 e desrespeitar prescrições da ONU e de vários tratados internacionais. Problema social grave como o causado pela injustiça social e
pelo imenso déficit habitacional é problema político e não policial. Com
polícia e repressão jamais se resolve, de forma justa e pacífica, um
problema social grave como o que as ocupações trazem à tona. Além do risco grave de massacres ao tentar fazer despejos, as 12 mil famílias das quatro ocupações, se forem despejadas, jamais vão se dispersar e, aí, estará montado o caos social e caos de mobilidade em Belo Horizonte e Contagem, MG. Essas cidades não podem ser paralisadas. O povo das ocupações está revoltado e profundamente indignado com o prefeito de BH, Márcio Lacerda, que trancou a sede da PBH com correntes e cadeados dia 28/11/2013, quando o povo das ocupações marchou 26 quilômetros a pé. Márcio Lacerda ainda teve a insensatez, a covardia, de chamar o povo das ocupações de terrorista. Ao ouvir isso, várias pessoas foram hospitalizadas por causa da elevação de pressão etc. Agindo assim, o Márcio Lacerda está riscando palito de fósforo ao lado de um barril de combustível. O encaminhamento dado para as Ocupações Camilo Torres, Dandara, Irmã Dorothy, Dandara e Eliana Silva é um exemplo positivo que deve inspirar a forma de lidar com o povo das ocupações: com diálogo e jamais com repressão. 
Após ouvir atentamente todas as lideranças, o Governador Antonio Anastasia teceu várias considerações, entre as quais destacamos: “Ninguém em sã consciência não pode deixar de reconhecer o direito de lutar para se conquistar moradia.” “Quem está em uma ocupação está por necessidade. O Governador de MG não se nega e nunca se negará a negociar.” “Vamos tentar identificar a saída de forma madura e segura. Não podemos viver à margem das decisões judiciais, mas buscando sempre o equilíbrio, a negociação e a superação dos conflitos pelo diálogo. A vinda do Governo Federal para a Mesa de Negociação é positiva e um passo importante. Não fecho as portas para encontrarmos uma solução equilibrada, com serenidade, com calma. Não podemos andar em desacordo com as decisões judiciais. Primeiro, devemos ter serenidade. Vamos continuar conversando. Cede um pouco aqui, cede um pouco ali. Temos que ser criativos com espíritos desarmados. Vamos dar uma solução equilibrada. Não podemos postergar ad eterno. O Secretário Wander Borges vai combinar as próximas reuniões com frei Gilvander. O Ministério Público de MG também vai ajudar no processo de negociação.”
Assim, ficou definido pelo Governador de Minas Gerais que a MESA DE NEGOCIAÇÃO com as Ocupações Rosa Leão, Esperança, Vitória e William Rosa continua aberta.
Esperamos que os prefeitos de BH e de Contagem, o Governo
Federal, os empresários e o TJMG venham todos para a MESA DE NEGOCIAÇÃO que deverá viabilizar moradia para as 12 mil famílias dessas quatro ocupações, tentar evitar os despejos e, assim, garantir a normalidade da vida, sem paralisação da cidade pelo povo das ocupações.
Fica claro, que terrorista não é o povo e sim um prefeito que considera que a solução para as famílias das ocupações é a violência da PM, do Caveirão e do despejo. Independentemente da arrogância de prefeitos, a luta pelo direito humano de morar dignamente dessas famílias irá continuar e a união, organização, a luta e apoio da rede de solidariedade devem aumentar ainda mais.  

Negociação, sim; despejo, não!
Prefeitos Márcio e Carlin, recebam as ocupações!
Presidenta Dilma e Ministro das Cidades, queremos Minha Casa Minha Vida via Entidades. E a participação altaneira de vocês na Mesa de Negociação.
Enquanto morar for um privilégio, ocupar é um direito!

Assinam essa Nota Pública,

Brigadas Populares, MLB, CPT, Coletivo Rosa Leão, CSPConlutas/ Luta Popular, Rede de Apoio e Coordenações das Ocupações Rosa Leão, Esperança, Vitória e William Rosa.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Ocupação Rosa Leão, já com 450 casas de alvenaria em construção: Eduardo já investiu R$9.000,00 para fazer sua casinha. Assim já são centenas de famílias. BH, 01/12/2013.


O vereador Adriano Ventura (PT de BH) está na luta com o povo das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória. BH, 28/11/2013.


Da PBH apenas uma Nota Mentirosa para as Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória – 8 mil famílias ameaçadas de despejo. BH, 28/11/2013.


Ocupações de Belo Horizonte: animação e alegria na luta contra os despejos e por negociação. BH, 28/11/2013.


Vanessa, da Ocupação Rosa Leão, em Belo Horizonte, responde ao prefeito Márcio Lacerda: Quem é terrorista: o prefeito de BH ou o povo pobre que luta? Oito mil famílias das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória que lutam por moradia para sair da cruz do aluguel ou da humilhação que é sobreviver de favor OU UM PREFEITO QUE NÃO SE ABRE PARA O DIÁLOGO, PARA NEGOCIAÇÃO COM OS POBRES? BH, 30/11/2013.


Ocupação Rosa Leão, em Belo Horizonte: Resposta ao prefeito Márcio Lacerda, que chamou o povo das ocupações de terrorista. BH, 01/12/2013.


Ocupação Vitória, em Belo Horizonte – 4.500 famílias: mãe cadeirante, avó de 82 anos e mãe de três filhos na luta por moradia. BH, 01/12/2013


Ocupação Vitória, em Belo Horizonte – 4.500 famílias: resposta ao Carlos Viana da TV Record. BH, 01/12/2013