quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Mineração: Um crime contra a vida/ Sr. Ricardo Moraes/Brumadinho/MG/Víde...




Um sítio que seria um paraíso se não fosse a MINERAÇÃO UM CRIME CONTRA A VIDA! - Sr. Ricardo Moraes - Distrito de Córrego do Feijão - Município de Brumadinho/MG - Vídeo 1 - 1º/2/2019.

Sr. Ricardo Moraes e sua esposa, Rejane Moraes, vivem há 30 anos em um sítio de três hectares no distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho, MG. A casa deles está a poucos quilômetros de onde ocorreu o crime tragédia da Vale e do Estado, dia 25/01/2019, às 12h30, matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. A mineradora MIB (Mineração Ibirité Ltda.) está minerando até ao lado do portão de entrada para a casa do sr. Ricardo e dona Rejane. Em três hectares, Ricardo e Rejane já plantaram 500 pés de jabuticaba, 60 pés de manga de todas as qualidades, araucária, ipês de várias cores, pau-brasil, mogno, lima do Peru ... . Uma infinidade de árvores frutíferas e da mata Atlântica, mas todo o sítio, a casa deles e a saúde do Sr. Ricardo e da dona Rejane estão sendo agredidos diariamente pela poeira da mineração, barulho ensurdecedor, detonações com dinamites, água poluída ... . Há 15 anos o Sr. Ricardo e a dona Rejane lutam pelos seus direitos, inclusive judicialmente. Estão sendo ameaçados de morte. Por isso, o Sr. Ricardo e a dona Rejane estão no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Dia 1º/02/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG) e membros da Equipe Técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos visitaram o Sr. Ricardo Moraes, a Dona Rejane e o filho Ricardo, ocasião em que foi gravado esse vídeo reportagem.

Foto: Divulgação / www.averdade.org.br 

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 1º/02/2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Crime da Vale e do Estado: sinal vermelho! Quando ocorrerá a próxima tragédia?

Crime da Vale e do Estado: sinal vermelho! Quando ocorrerá a próxima tragédia?
Por Gilvander Moreira[1]
Equipe do Programa de Proteção aos Defensores de
 Direitos Humanos ameaçados de morte visita o cenário
 dramático do crime tragédia da Vale, com licença do
 Estado, no Distrito de Córrego do Feijão, em Brumadinho,
MG, dia 01/02/2019. Foto: Ronaldo Silva

O crime anunciado da Vale e do Estado, que se iniciou às 12h28 do dia 25 de janeiro de 2019, uma sexta-feira que se tornou mais uma Sexta-feira da Paixão com centenas de mortos, rio Paraopeba matado, invadido pela lama tóxica que poderá apunhalar ainda mais o rio São Francisco que já está na UTI. Sinais vermelhos têm sido acendidos inúmeras vezes em Minas Gerais, no Pará e em outros estados, em territórios sob a cobiça das grandes mineradoras que vêm causando devastação socioambiental em progressão geométrica. No Brasil, há mais de 24 mil barragens: de água para irrigação, de rejeitos de mineração om lama tóxica ou de água para geração de energia em hidrelétricas. As barragens de hidrelétricas são feitas de concreto com ferro e aço, mas as barragens de rejeitos minerários são apenas uma montanha de lama com calços quebradiços. Mais de 700 barragens são de rejeitos minerários, sendo que 70% destas estão em Minas Gerais, mais de 460. Desde a década de 1970, volta e meia, alguma barragem de rejeitos minerários tem se rompido. Em Minas Gerais, houve vários rompimentos de minerodutos, o Minas-Rio, por exemplo, que consome diariamente água que dá para abastecer uma cidade de 230 mil pessoas e transporta o equivalente a 1.600 carretas de minério por dia. As nossas montanhas estão sendo arrancadas e vendidas pela metade do preço de banana e, pior, todas as nascentes, rios e os lençóis freáticos estão sendo sacrificados.
As vistorias e auditorias são caricaturais, feitas sob encomenda das grandes mineradoras. Na CPI da Mina Capão Xavier, em Nova Lima, MG, em 2004, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), uma representante da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) disse: “Nós da FEAM não vamos lá no local da mineração fazer vistoria. Apenas lemos os relatórios que os funcionários das mineradoras fazem.” Mesmo com testemunhos e documentos idôneos que demonstravam a série e irregularidades e ilegalidades, tanto a 1ª CPT da ALMG, de 1975, sobre mineração na Serra do Curral, e a CPI da Mina Capão Xavier, ambas da MBR e Vale, terminaram com relatório pizza.
 Onde há muito minério há também muita água. O Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, é também um Quadrilátero Aquífero. Os lugares onde as mineradoras se instalam eram paraísos naturais, mas após a chegada das mineradoras inicia-se um processo absurdo que sacrifica no altar do deus do mercado a dignidade humana e a dignidade da mãe terra, da irmã água, da flora e da fauna. Bento Rodrigues, por exemplo, era um ‘paraíso na terra’, mas após a mineração da mina de Fundão, estava sendo abastecida por caminhões pipas, antes de ser devastada no crime tragédia da VALE/SAMARCO/BHP que aconteceu na tarde do dia 05 de novembro de 2015 e continua acontecendo. Em um instante, 19 vidas de seres humanos foram ceifadas. Pior, mais de 30 pessoas, em 3 anos, já morreram vítimas das consequências dramáticas daquele genocídio.
Palco inicial do genocídio da Vale, com licença do Estado, o Córrego do Feijão, em Brumadinho, ganhou esse nome porque era uma região rica na produção de feijão, de hortaliças, cereais e hortifrutigranjeiros que abastecia grande parte de Belo Horizonte e região metropolitana. Era comum ver muitos carros de bois transportando feijão e uma grande quantidade de outros alimentos saudáveis produzidos sem agrotóxicos em regime de agricultura familiar. Conta-se que certo dia, um carro de boi, carregado de feijão, tombou em uma ponte ao atravessar o córrego. Por isso, o lugar passou a se chamar Córrego do Feijão. Brumadinho, mesmo sob o massacre que as mineradoras perpetram cotidianamente, ainda é o 2º maior produtor de cítricos de Minas Gerais. Isso nos mostra que a vocação de Brumadinho e região não é a mineração, mas é a agricultura familiar com produção de alimentos saudáveis.
Se a classe trabalhadora, do campo e da cidade, não se mobilizar para, em lutas sociais e massivas, pressionar as autoridades do Estado Brasileiro, na luta por justiça socioambiental, a próxima tragédia acontecerá em breve. Qual barragem que romperá primeiro? A de Congonhas? A de Sabará? A de Itabira? A de Conceição do Mato Dentro? ... No livro do Êxodo se diz que o Deus da vida, para forçar a libertação do povo escravizado, enviou dez pragas sobre os faraós – com coração endurecido - do imperialismo do Egito que superexplorava o povo. A 1ª praga/prodígio é narrada em Ex 7,14-24: “transformou o Rio Nilo em sangue. Todos os peixes morreram. O rio ficou poluído e morto. Os egípcios não podiam beber mais da água do rio” (Ex 7,20-21). Depois da 1ª praga, as seguintes eram gradativamente piores, até o povo superescravizado conquistar a libertação, com a travessia do mar vermelho. Quantas barragens ainda precisarão romper para que as autoridades ouçam os clamores do povo, da mãe terra, da irmã água e de todos os seres vivos?
Para o profeta Miqueias, a cobiça e as injustiças sociais deixam o Deus da vida possuído por uma ira santa. “São vocês os inimigos do meu povo: de quem está sem o manto (como os desempregados que aceitam trabalhar em mineradoras mesmo sabendo que estão destruindo), vocês exigem a veste; vocês expulsam da felicidade de seus lares as mulheres do meu povo (como milhares de meninas que são empurradas para a prostituição em cidades apunhaladas pelas grandes mineradoras), e tiram dos filhos a liberdade que eu lhes tinha dado para sempre” (Miq 2,8-9).
Vindo da roça, o profeta Miqueias, ao chegar à capital Jerusalém, se defronta com os enriquecidos e com políticos e religiosos profissionais e os acusa de roubar casas e campos para se tornarem latifundiários. “Ai daqueles que, deitados na cama, ficam planejando a injustiça e tramando o mal! É só o dia amanhecer, já o executam, porque têm o poder em suas mãos. Cobiçam campos, e os roubam” (Miq 2,1-2). Miqueias mostra que a riqueza deles se baseia na miséria de muitos e tem como alicerce a carne e o sangue do povo. “Essa gente tem mãos habilidosas para praticar o mal: o príncipe exige, o juiz se deixa comprar, o grande mostra a sua ambição. E assim distorcem tudo. O melhor deles é como espinheiro, o mais correto deles parece uma cerca de espinhos! O dia anunciado pela sentinela, o dia do castigo chegou: agora é a ruína deles” (Miq 7,3-4).
Segundo o Evangelho de Lucas, Jesus Cristo põe em paralelismo o assassinato cruel dos galileus com o acidente que sofreram 18 habitantes de Jerusalém quando desabou sobre eles uma torre das antigas muralhas, próxima da piscina de Siloé (Lc 13,1-9). E alerta: Convertam-se antes que seja tarde!  As tragédias humanas não são castigos de Deus (Lc 13,1-2). Pilatos, querendo construir um aqueduto, decidira utilizar o tesouro do Templo como verba para a construção. Isso provocou a resistência de um grupo de galileus que foram assassinados enquanto ofereciam sacrifícios no Templo. Mas Jesus fazia análise de conjuntura e lia os fatos históricos de forma crítica e criativa. Os galileus assassinados não eram arruaceiros, estavam lutando pelos seus direitos e, por isso, foram reprimidos.
Jesus questiona o senso comum das pessoas, chacoalha a teologia da retribuição impregnada na cabeça do povo e convida à reflexão questionando: “Eles são, de fato, culpados? Ou foram massacrados porque questionaram de forma organizada o sistema opressor liderado por Pilatos?” Nas entrelinhas, Jesus acaba dizendo: “Ontem foi um grupo de galileus. O sistema opressor está em pleno funcionamento. Se vocês continuarem de braços cruzados, alienados e acriticamente aceitando a interpretação dos fatos feita a partir dos poderosos, amanhã será a vez de vocês. Um a um, todos serão mortos antes do tempo”.
Jesus alerta de modo enfático, repetindo em dois versículos (Lc 13,2.5): “É hora de conversão!” Não apenas mudar a forma de pensar, mas, fundamentalmente, mudar a forma de agir e de se posicionar diante da realidade. Posicione-se do lado das vítimas e dos enfraquecidos! Seja crítico e criativo! Desconfie do que é veiculado pelos grandes meios de Comunicação. Eis o apelo do evangelho para nós. Jesus faz referência a outro fato da história para iluminar os desafios do presente: a morte de dezoito pessoas com o desabamento da torre de Siloé. Seria corrupção e irresponsabilidade dos órgãos públicos que construíram uma torre sem segurança? Deus conta com nossa participação ativa. Não nos quer de braços cruzados vendo a banda passar. “Tudo isso acontecendo e eu aqui, na praça, dando milho aos pombos?”, interroga o cantor Zé Geraldo.
O justo e necessário é a prisão preventiva imediata do Presidente da VALE, dos Diretores da VALE, das autoridades dos Governos que autorizaram o funcionamento e dos responsáveis pela licença, o confisco dos bens da Vale para aplicar nas áreas sociais, além de suspensão por tempo indeterminado da mineração em Minas Gerais e em todo o país até que se faça uma avaliação independente e imparcial e reabrir apenas as minas que têm garantias idôneas de que não haverá rompimento de barragens de rejeitos de minério.

Belo Horizonte, MG, 06 de fevereiro de 2019.

Obs.: Os vídeos, abaixo, ilustram o texto, acima.

1 – Rompimento de quatro barragens em Brumadinho/MG: NÃO FOI ACIDENTE. FOI CRIME ANUNCIADO! 28/1/2019.



2 - Prisão dos responsáveis pelo crime da VALE e suspensão da mineração/Frei Gilvander/CPT-MG/28/1/19



3 - Crime da VALE/Estado: povo, reaja, se organize e levante a voz. Frei Rodrigo Peret/CPT. 28/1/19



4 - Chega de mineração! Chega de impunidade! Ir. Neusa (CPP) e Clarindo (Mov. Pescadores). 28/1/19



5 - Crimes cometidos por mineradoras em Congonhas/MG e a cumplicidade do Estado/Sandoval Filho/19/12/18



6 - Crime da VALE e do Estado. Sônia Loschi/CPT-MG: "Não precisamos das mineradoras"- 28/1/2019









[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. E-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br      –       www.twitter.com/gilvanderluis        –     Facebook: Gilvander Moreira III

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Comunidade Cigana S. Pedro/Ibirité/MG exige conclusão de serviços pela P...



Amparada pela Justiça, Comunidade Cigana São Pedro, em Ibirité/MG, exige conclusão de serviços pela Prefeitura. Vídeo 2 – 13/1/2019.

Ibirité, município da região metropolitana de Belo Horizonte/MG, tem impregnada nos seus quase 56 anos de história, a vida de centenas de famílias ciganas que lá residem. Um grupo dessas famílias vive, há mais de sete anos, no Acampamento Cigano São Pedro, no bairro São Pedro. Durante esses anos, vêm lutando pelo direito ao território e por direitos fundamentais que lhes permitam viver com dignidade e segurança. O terreno onde há anos fincaram suas barracas estava abandonado, sem cumprir qualquer função social. Mesmo assim, uma Ação de Reintegração de Posse foi movida contra a Comunidade. Como povos tradicionais e pelos direitos que lhes são garantidos, contaram, e continuam contando, com uma grande Rede de Apoio, o que possibilitou-lhes conquistar a suspensão da reintegração de posse e outros direitos. Dessa Rede de Apoio fazem parte o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, a Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPE/MG), pessoal da área de Direitos Humanos, CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), Advogadas e Advogados Populares da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares), professores/as da UEMG (Universidade Estadual de Minas Gerais), Centro Universitário Izabella Hendrix, entre outros/as. Nesse vídeo, os depoimentos de Itamar e Valdinalva, lideranças da Comunidade Cigana São Pedro, que mostram os serviços que ainda precisam ser feitos pela Prefeitura de Ibirité, em cumprimento à RECOMENDAÇÃO do Ministério Público Federal, como conclusão do serviço de limpeza, acertamento do terreno, reparo de buracos, construção dos banheiros feminino e masculino. A falta desses serviços impossibilita a reorganização do Acampamento Cigano, tal qual deve ser. Enfim, amparada pela Justiça, a Comunidade Cigana do Acampamento São Pedro, em Ibirité/MG, exige da Prefeitura a conclusão dos serviços já iniciados e a realização dos serviços pendentes.

Amostra da Comunidade Cigana São Pedro, em Ibirité,
região metropolitana de Belo Horizonte, MG. Foto: frei Gilvander

 *Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 13/1/2019.
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Direito ao território e à dignidade: Acampamento Cigano São Pedro/Ibirit...



Direito ao território e à dignidade: Acampamento Cigano São Pedro, em Ibirité, MG. Vídeo 1 - 13/1/2019.

Em Ibirité/MG, região metropolitana de Belo Horizonte, a Comunidade Cigana do Acampamento Cigano São Pedro, há mais de sete anos luta por direitos fundamentais que garantam às famílias do acampamento viver com dignidade. A base de todos esses direitos está no direito ao território, para que possam fincar de vez suas tendas, viver com segurança, em harmonia, de acordo com sua cultura, suas tradições, mas com o respeito do Poder Público, que lhes é devido como cidadãos e cidadãs. Após anos de luta e resistência e com a ajuda de uma grande Rede de Apoio formada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais (DPE/MG), área dos Direitos Humanos, CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), professores e professoras e universitárias e universitários (UEMG), Advogadas e Advogados Populares da RENAP (Rede Nacional de Advogadas e Advogados Populares), Centro Universitário Izabella Hendrix, entre outros/as, conseguiram suspender uma liminar de reintegração de posse e, em dezembro de 2018, conquistaram na Justiça o direito a terem realizados no terreno serviços de limpeza, drenagem e construção de banheiros feminino e masculino, o que lhes permitiria viver num espaço decente, limpo, livre de contaminações. Nesse vídeo, o depoimento das lideranças da Comunidade, Valdinalva e Itamar, que apresentam com satisfação os serviços realizados, falam de projetos a serem desenvolvidos na área, mas falam também dos serviços que ainda não foram feitos e que já deveriam ter sido efetuados pela Prefeitura de Ibirité, segundo exigência do MPF. Também nesse vídeo, depoimentos de outros ciganos da Comunidade que falam de suas origens, de sua cultura e de sua luta por sobrevivência.

Valdinalva e as crianças Thaís e Yasmin, ciganas do
Acampamento São Pedro, em Ibirité, MG. Foto: Frei Gilvander

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Ibirité/MG, 13/1/2019.
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Geólogo:"Forçar desocupação na Ocupação dos Carroceiros/BH é arbitraried...



Geólogo Dr. Carlos Von Sperling Gieseke: "Forçar desocupação na Ocupação dos Carroceiros, no Bairro Tirol, em Belo Horizonte, é uma arbitrariedade." Vídeo 2 - 23/1/2019.

No dia 24 de janeiro/2019, mães da Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte/MG, acompanhadas pelo geólogo. Dr. Carlos Von Sperling Gieseke, pelo cartógrafo Eduardo Gontijo de Oliveira e por frei Gilvander Moreira, da CPT, e por Fábio, do MLB, todas e todos animados pela esperança e pela iluminação da verdade dos fatos, compareceram ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) para participarem de uma reunião, previamente marcada, com o M.M. Juiz, responsável pela determinação de reintegração de posse da Ocupação. Ao chegarem, foram comunicados de que a reunião estava cancelada. A expectativa de todos e todas era de serem ouvidos/as pelo Juiz e apresentarem a ele o laudo imparcial feito após perícia no local, em que fica comprovado que as casas da Ocupação dos Carroceiros no Tirol não estão em área de risco. Nesse vídeo, o parecer do geólogo Dr. Carlos Von Sperling Gieseke, que, com detalhes, apresenta informações importantes que devem ser consideradas. Dr. Carlos solicita ainda que o Juiz responsável pela determinação de reintegração de posse da área ocupada pelas nove famílias de carroceiros, há mais de sete anos, reveja sua decisão. O geólogo, baseado na perícia feita minuciosamente da área em questão, considera que forçar a desocupação das famílias que têm suas vidas inseridas no local há anos é uma arbitrariedade.

O geólogo Dr. Carlos Von Sperling Gieseke, em entrevista a frei Gilvander, da CPT, após fazer laudo técnico, atesta que não há risco geológico que possa afetar as 9 casas da Ocupação dos Carroceiros, no Tirol, em Belo Horizonte, MG, dia 24/01/2019. Por isso não é justo despejar as famílias. Foto: Frei Gilvander

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 24/1/2019.
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#FreiGilvander

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Prisão dos responsáveis pelo crime da VALE e suspensão da mineração/Fre...



Prisão imediata dos responsáveis pelo crime da Vale e do Estado, e suspensão da mineração em Minas Gerais. Por Frei Gilvander, da CPT-MG, 28/1/2019.

Nesse vídeo, frei Gilvander Moreira, da coordenação da CPT no estado de Minas Gerais, alerta que não podemos nos contentar com medidas paliativas no caso do crime tragédia da Vale e do Estado, que a partir de Brumadinho, dia 25/01/2019, às 12h30, iniciou uma grande sexta-feira da Paixão matando centenas de pessoas e matando de vez o Rio Paraopeba. Clamando por justiça, frei Gilvander diz que o justo e necessário é a prisão preventiva imediata do Presidente da VALE, dos Diretores da VALE, das autoridades dos Governos que autorizaram o funcionamento e dos responsáveis pela licença, além de suspensão por tempo indeterminado da mineração em Minas Gerais e em todo o país até que se faça uma avaliação independente e imparcial e, reabrir apenas as minas que têm garantias idôneas de que não haverá rompimento de barragens de rejeitos de minério.

Frei Gilvander conversa com Avimar de Melo (Nenen da ASA), do PV, prefeito de Brumadinho, MG, no local do crime tragédia, genocídio da Vale e do Estado, que ocorreu dia 25/01/2019. A visita se deu dia 01/02/2019. Presente também Equipe técnica do Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos ameaçados de morte e lideranças do MTL e do MTST, do Triângulo Mineiro. É profundamente desolador o local que precisa ser transformado em um Cemitério Parque e Museu Natural do Crime da VALE e do Estado para ficar como testemunha das centenas de pessoas assassinadas e causando também a morte definitiva do Rio Paraopeba e, quem sabe, também do Rio São Francisco. Foto: Ronaldo Lima

*Filmagem de Irmã Neusa do Nascimento, do Conselho da Pastoral dos Pescadores. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 28/01/2019.
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Crime da VALE/Estado: povo, reaja, se organize e levante a voz. Frei Rod...



Crime da VALE e do Estado: povo, reaja, se organize e levante a voz. Frei Rodrigo Peret, da Comissão de Mineração da CNBB e da CPT/MG. 28/1/2019.
Em entrevista a frei Gilvander Moreira, frei Rodrigo Peret, da Comissão de Mineração da CNBB e da CPT/MG, exige justiça profunda no caso do crime tragédia e genocídio da mineradora Vale e do Estado, a partir de Brumadinho, acontecido a partir do meio dia de uma sexta-feira, que se tornou Sexta-feira da Paixão, do dia 25/01/2019. *Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 19/12/2018. Frei Rodrigo Peret analisa as causas profundas dos crimes anunciados nos casos dos rompimentos de barragens de mineração com lama tóxica.
E conclama o povo para se mobilizar lutar coletivamente, em lutas massivas, pela superação dessa máquina de moer vidas que é o capitalismo com modelo devastador de mineração.

Reprodução / Divulgação / www.falachico.org

*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 28/01/2019.
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