quinta-feira, 10 de maio de 2018

No fel da injustiça, a partilha da vida no Acampamento Nova Jerusalém, N...

No fel da injustiça, a partilha da vida no Acampamento Nova Jerusalém, de Sem Terra, em Nova Serrana/MG. 28/4/2018.

Frei Gilvander Moreira e amigos da Rede de Apoio visitam o Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana, centro-oeste de Minas Gerais, dois dias após o covarde e injusto despejo sofrido pelas 120 famílias. Melhor dizendo, três despejos em dois dias. Foram despejados da fazenda Canta Galo, de propriedade do Governo de Minas Gerais - mas cedida ao município de Nova Serrana -,  onde estavam há mais de 6 anos, cuidando da terra, cuidando do rio Pará, produzindo alimentos sadios, sem uso de agrotóxicos, convivendo em harmonia uns com os outros e com a Mãe Natureza, construindo libertação, cidadania, paz. Pela quarta vez, as famílias levantaram acampamento, onde permanecem, próximo à fazenda Canto Galo. Mesmo amargando o fel da injustiça pelo despejo, pelo descaso do Poder Público, por verem bois tendo direito a pastar no terreno que lhes pertence por direito, onde estão suas casas, construídas com tanto sacrifício e, agora, arrombadas, ainda assim   permanecem firmes na luta e conseguem saborear o doce sabor da esperança pela partilha da vida, da fé, da união que os fortalece e os anima nessa luta necessária por direitos.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG.  Nova Serrana/MG, 28/4/2018.

 * Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






Dra. Ana Cláudia: Milícia é afronta à CF/88 e aos direitos. Na ALMG. 25/...

Dra.
Ana Cláudia, Defensora Pública: “A omissão do Judiciário e dos Governos com a
Reforma Agrária faz aumentar os conflitos no campo”. Na ALMG, em BH/MG. Conflitos
fundiários no norte de MG. 25/4/2018.

Audiência Pública foi
realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas
Gerais, em Belo Horizonte, MG, para tratar da denúncia da ação de violência de
milícias armadas no norte de Minas Gerais, comandada por latifundiários, contra
camponeses e camponesas em Ocupações-Comunidades, em áreas públicas,  exercendo seu direito legal de lutar por
terra e moradia que lhes garantam a sobrevivência com dignidade. Nesse vídeo, a
intervenção firme da Defensora Pública do Estado de Minas Gerais, Dra. Ana
Cláudia da Silva Alexandre Storch, que atribui à omissão do Poder Judiciário e
dos Governos em relação à política pública de Reforma Agrária, como fator
determinante do aumento dos conflitos agrários, no norte de Minas. 

*Vídeo original: TV
Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo
Horizonte/MG, 25/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link:
https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por
direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






quarta-feira, 9 de maio de 2018

Dr. Renato Mendonça: Impor medidas contra a violência no campo. Na ALMG,...

Dr. Renato Mendonça, Promotor de Justiça: Medidas cabíveis para cessar esses atos violentos que acontecem no norte de Minas. Audiência Pública na ALMG. Conflitos fundiários no norte de MG. 25/4/2018.

Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizada no dia 25/4/2018, em Belo Horizonte, MG, tratou da denúncia da crescente violência no campo, no norte de Minas Gerais, praticada por milícias armadas, a mando de latifundiários, causando terror às famílias das Ocupações-Comunidades camponesas que, por direito garantido na Constituição Federal, lutam por terra e moradia para que possam sobreviver com dignidade, em harmonia com o meio ambiente, produzindo alimentos saudáveis, sem veneno, em paz. Nesse vídeo, a intervenção do Promotor de Justiça, Dr. Renato Mendonça, da Promotoria de Conflitos Agrários do Ministério Público de Minas Gerais, que fala do posicionamento do Ministério Público em relação a essas ações de quem se coloca acima da lei, e da determinação em impor medidas que estanquem essa violência contra os camponeses e as camponesas.

*Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






Resiste, Carolina! Negociação, já! Despejo, não. Ocupação Carolina de Je...

Resiste,
Carolina! Negociação, já! Despejo, não. Massacre no centro de Belo Horizonte?
Inadmissível. 07/05/2018.

A Ocupação-Comunidade
Carolina Maria de Jesus, no centro de Belo Horizonte/MG, Avenida Afonso Pena,
2.300, no bairro Funcionários, está sob ameaça de iminente despejo,  o que causa a indignação das 200 famílias que
ocupam o prédio, do MLB e de toda a Rede de Apoio.  A Ocupação aconteceu há 8 meses, no dia 04 de
setembro de 2017, em um prédio de 15 andares que há mais de 7 anos não cumpria
nenhuma função social e  permanecia
abandonado.  Nesse período de ocupação,
já organizaram duas Creches Comunitárias, Cozinha Comunitária, Horta
Comunitária, Grupo de Teatro de Mulheres, para atender às famílias da
Ocupação-Comunidade, em sua maioria formada por mulheres e crianças. Há também
um intenso processo de formação das crianças, adolescentes, jovens e adultos em
várias áreas da vida social. A notificação do despejo pela Policia Militar de
Minas Gerais, sob o comando do Governador Fernando Pimentel, em comum acordo
com o Prefeito Alexandre Kalil, de Belo Horizonte,  interrompe uma negociação que está em
andamento na Mesa de Diálogos do Governo de Minas Gerais e é uma grande
injustiça. Ouvidoras e Ouvidores Externos das Defensorias Públicas de vários
estados do Brasil, reunidos com Movimentos Populares na Ocupação-Comunidade
Carolina Maria de Jesus, nesse 07/5/2018, manifestam sua indignação e seu
repúdio a esse anunciado despejo, e se solidarizam com apoio às famílias da
Ocupação. É um desrespeito aos direitos e à dignidade das pessoas da
Ocupação-Comunidade Carolina Maria de Jesus falar em despejo sem esgotar todos os
recursos de negociação que conduzam à alternativa digna e prévia. NÃO AO
DESPEJO! RESISTÊNCIA!.NEGOCIAÇÃO, JÁ. Enquanto morar for um privilégio, ocupar
e RESISTIR é um direito e um dever.

*Reportagem de frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 07/5/2018.

* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link:
https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por
direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






terça-feira, 8 de maio de 2018

Na Bíblia, Sabedoria é Teologia Política


Na Bíblia, Sabedoria é Teologia Política
Por Gilvander Moreira[1]
Amem a Justiça, vocês que governam a terra!” (Sabedoria 1,1a)


Em 2018, todas as pessoas e comunidades cristãs são convidadas a refletir e inspirar a caminhada, especialmente no mês de setembro – mês da Bíblia -, sobre o livro da Sabedoria. O Livro da Sabedoria é uma espécie de Chave de Ouro, que encerra a 1ª Aliança e nos convida para abraçarmos a novidade da 2ª Aliança. O livro da Sabedoria nos mostra que governo sábio e justo é o que promove o bem comum (Sabedoria 1,1-7.14)
Na Bíblia, entre o livro de Cântico dos Cânticos e Eclesiástico estão os 19 capítulos do Livro da Sabedoria. Escrito originalmente em grego, o Livro da Sabedoria é um dos livros deuterocanônicos, o último do Primeiro Testamento a ser escrito, por volta do ano 40 antes da Era Comum (A. C.). O Livro da Sabedoria poderia ser chamado Livro da Justiça[2]. O autor escreve o termo Sabedoria, mas está pensando no termo Justiça. Atento à ênfase que se dá à sabedoria enquanto prática da justiça, como bem comum para todos, sem discriminar ninguém, o biblista Ivo Storniolo coloca como subtítulo do livro Como ler o Livro da Sabedoria, o seguinte: A Sabedoria de Israel é o Senso da Justiça[3].
Nos cinco primeiros capítulos, o Livro da Sabedoria tece comparação entre a vida das pessoas justas e das injustas durante a vida terrena e após a morte. No Livro da Sabedoria, nos capítulos 6 a 9, há reflexão sobre a origem e a natureza da sabedoria e o caminho para adquiri-la. A autoria atribuída a Salomão (Cf. Sabedoria 9,7-8.12) é um artifício literário que busca dar credibilidade ao livro. Na verdade, o/a autor/a deve ter sido uma pessoa judaica com fé no “Deus dos Pais” (Cf. Sabedoria 9,1), que, com consciência histórica libertadora, enfatizava a beleza de se cultivar a memória da libertação do Egito, das garras do imperialismo dos faraós, mas profundamente influenciado pela cultura helenista. Sem ser filósofo ou teólogo, mas sábio/a, é possível que o/a autor/a tenha vivido na grande cidade de Alexandria, no Egito. Essa cidade se tornou “capital do helenismo” sob o governo dos Ptolomeus, mas, com cerca de 200 mil judeus, a cidade acolheu milhares de pessoas judaicas em diáspora forçada.
Em Sabedoria 1,1-15, primeira perícope de abertura do Livro da Sabedoria, são tecidas reflexões no sentido de demonstrar que o cume da sabedoria é a vivência e prática da justiça; não é apenas fazer solidariedade ou demonstrar amor ingênuo ao próximo. Afirma também que só pode ser sabedoria uma justiça que gera bem comum para todos. Segundo o biblista Luis Afonso Schokel, o livro da Sabedoria é um tratado de teologia política. Tal conclusão deriva, entre vários motivos, do fato de iniciar-se o livro com uma exortação a quem tem a missão de governar, diríamos hoje, os chefes do Estado – poderes Judiciário, Executivo e Legislativo: “Amem a justiça, vocês que governam a terra...” (Sabedoria 1,1a). De saída, critica os legalistas e os que friamente e farisaicamente aplicam as leis como se pudessem ser neutros. “Se você é neutro em situações de injustiça, você escolhe o lado do opressor”, profetiza o bispo Desmond Tutu. Sem amor aos injustiçados e oprimidos e sem compromisso com a luta pelos seus direitos, o exercício do poder de julgar se torna fonte de opressão e de exploração.
“O espírito santo, que educa, foge da fraude, afasta-se dos pensamentos insensatos, e é expulso quando sobrevém a injustiça” (Sabedoria 1,5). Onde acontece fraude – opressão e corrupção -, portanto, afugenta-se um espírito vivificador, pois um espírito diabólico, que desune e cria intriga, se instaura. Onde domina a injustiça, um espírito destrutivo domina e escorraça um espírito construtivo.
“Haverá investigação sobre os projetos do injusto, e o rumor das palavras dele chegará até o Senhor, e seus crimes ficarão comprovados” (Sabedoria 1,9). O/a sábio/a, autor/a do Livro da Sabedoria anima a esperança do povo injustiçado ao afirmar que os injustos não ficarão impunes; os crimes dos injustos serão investigados e comprovados. Nenhuma luta por justiça é em vão. Essa esperança se constrói na luta comunitária, ao tornar presentes as lutas libertárias do passado, cultivando a fé e os feitos “dos nossos pais” (Sabedoria 9,1).
“Deus não fez a morte, nem se alegra com a perdição dos seres vivos. Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo são sadias” (Sabedoria 1,13-14a). O/a sábio/a autor/a não apenas alimenta a fé em Deus, como se houvesse um Deus abstrato, mas anima a fé em um Deus que quer “vida em abundância” (João 10,10), não apenas para os seres humanos, mas para todos os seres vivos. Esse Deus pula de alegria com a vida de todos os seres vivos, não quer a morte de nenhum deles. “As criaturas do mundo são sadias” – diz o/a autor/a (Sabedoria 1,14a). Ou ainda: “Deus criou o ser humano para ser incorruptível e o fez à imagem da sua própria natureza” (Sabedoria 1,23). Eis os sinais de que Sabedoria faz reminiscência – e reafirma – o que está em Gênesis 1: a constatação, em forma poética, de um refrão seis vezes repetido: que todas as criaturas são boas, lindas, uma beleza! “E Deus viu que era bom.” (Gênesis 1,4. 10.18.21.25) No final, ao concluir a obra, nas ondas da evolução: “Deus viu tudo (...) e tudo era muito bom!” (Gênesis 1,31). Todos os seres vivos são puros, são sagrados. Essa mística criacional, o Livro da Sabedoria acolhe do Gênesis, reafirma e dissemina. O mesmo é reafirmado na linguagem do livro de Atos dos Apóstolos; podemos dizer: não há nada impuro no que Deus criou. (Cf. Atos dos Apóstolos 10,15).
A maior sabedoria é praticar a justiça que só pode ser justiça verdadeira, se gerar bem comum para todos. Todo saber que maquina e engendra exploração do outro não é sabedoria, é injustiça. O livro da Sabedoria é um libelo contra os injustos e exploradores que vivem no luxo, com vida cômoda, esnobando riqueza e privilégios e, na prática, cuspindo no rosto dos empobrecidos.
Enfim, o Livro da Sabedoria é uma espécie de teologia política, que aponta para a prática da justiça como a chave da sabedoria, de forma que todas/os as/os filhas e filhos de Deus e da mãe terra sejam respeitados/as em sua dignidade e em seus direitos, e tenham vida em abundância. Só pode ser sabedoria uma justiça que gera bem comum para todos os seres vivos. Justiça de fariseu ou de doutor da lei, ou justiça tardia não é justiça.

Referências Bibliográficas
LINDEZ, José Vilchez. Sabedoria. Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulus, 1995.
STORNIOLO, Ivo. Como ler o Livro da Sabedoria – A Sabedoria de Israel é o Senso da Justiça. 4ª edição. São Paulo: Paulus, 2008.

Belo Horizonte, MG, 08/5/2018.

Obs.: Os vídeos, abaixo, ilustram o texto, acima.

1)   Ocupação-Comunidade Nelson Mandela, no Bairro Liberdade II, em Contagem, MG – 1ª Parte – 06/1/2018.

2)   MC Emily Roots e Poeta Mari Mari - 4a Parte - Luta, resistência e fé na vida. Belo Horizonte, MG - 05/8/2017.

3)   Livro "A Sabedoria do Povo Aranã", de Vera Lúcia Araújo. Povo indígena Aranã ressurgido, em Minas Gerais. 10/12/16.

4)   Luciana, 11 anos, que sabedoria é essa? Na Ocupação Paulo Freire, do MLB, em Belo Horizonte, MG. 31/05/15.



[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. 
www.twitter.com/gilvanderluis             Facebook: Gilvander Moreira III

13.Cf. BRETÓN, S. In: Libro de la Sabiduria o libro de la justicia? – citado por VILCHEZ LINDEZ, José, Sabedoria, p.83, nota de rodapé n. 57.
14. STORNIOLO, Ivo. Como ler o Livro da Sabedoria – A Sabedoria de Israel é o Senso da Justiça. (Subtítulo – V. capa do livro).

Dr. Afonso Henrique, MP/MG: "Violações da lei não serão toleradas". Na A...

Dr. Afonso Henrique, Procurador do MP/MG: “O rompimento do estado democrático de direito não vai acontecer.” Audiência Pública na ALMG. Conflitos fundiários no norte de MG. 25/4/2018.

Milícias armadas, comandadas por latifundiários, ameaçam e atacam camponeses e camponesas no norte de Minas Gerais.  Julgando-se acima de tudo e de todos, violam direitos, afrontam as leis e oprimem trabalhadores e trabalhadoras rurais que lutam por direito à terra , com a qual se relacionam com responsabilidade ecológica, e à moradia que lhes dê o abrigo, a dignidade humana. Nesse vídeo, a eloquente intervenção do Dr. Afonso Henrique, procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais da Área de Conflitos Agrários, que deixou clara sua mensagem aos latifundiários e suas milícias armadas: “Essa questão do rompimento do estado democrático de direito ainda não aconteceu e não acontecerá. (...) A ação de milícias armadas será tratada como uma violação da lei.”

*Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





segunda-feira, 7 de maio de 2018

Frei Gilvander: A paz é fruto da justiça/Audiência na ALMG em BH/Conflit...

Frei Gilvander: “A paz é fruto da justiça social, agrária, ambiental, urbana e geracional”. Audiência Pública na ALMG dia 25/4/2018.

A União e o estado de Minas Gerais intencionalmente não promovem a Reforma Agrária, com políticas públicas que garantam o acesso à terra, à moradia, à segurança alimentar,  à redução das desigualdades sociais, o respeito à dignidade humana. Esse conluio com o latifúndio avaliza e faz do Poder Público cúmplice dos latifundiários que se organizam com milícias armadas para causar terror e praticar violência contra famílias de Ocupações-Comunidades no campo, no norte de Minas Gerais, que ocupam terras devolutas e/ou que não cumprem sua função social que, por lei, devem ser destinadas à Reforma Agrária. A denúncia dessa violência crescente foi feita na Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizada no dia 25/4/2018. Nesse vídeo, a intervenção de frei Gilvander Moreira, da CPT-MG, que defende, com fundamentação e argumentos legais e morais, essa luta justa e necessária do povo  pelo direito à terra e à moradia.

*Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.