Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
Leonardo Boff: Lutar por Direitos Humanos é justo e necessário. Palestra em Betim, MG. Vídeo 1 - 04/10/2019.
Dia 04/10/2019, o teólogo Leonardo Boff, um dos pais da Teologia da Libertação, fez conferência em Betim, MG, no Centro de Direitos Humanos de Betim (40 anos de luta). O assunto: Direitos Humanos. Segue aqui o vídeo 1 da palestra que durou cerca de 60 minutos. Filmagem: frei Gilvander Moreira, assessor da CPT, CEBI, CEBs, SAB e Movimentos Sociais. Betim, MG, 04/10/2019.
O teólogo Leonardo Boff, em palestra, em Betim, MG, dia 04/10/2019. Foto: frei Gilvander
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Frei Gilvander se posiciona sobre o PL “Escola Sem Partido”, em Belo Horizonte, MG. 13/10/2019.
Projeto de Lei “Escola Sem Partido”, em Belo Horizonte, MG, é mordaça? É fascismo? É cerceamento da liberdade de expressão? É danoso para a Educação do povo? No vídeo aqui a posição de frei Gilvander Moreira
Edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 13 de outubro de 2019.
Frei Gilvander na Festa de 6 anos da Ocupação/comunidade Vitória, na Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG, dia 12/10/2019. Foto. Carla Patrícia.
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Produção de farinha e polvilho no Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, Córrego Danta, MG - 02/10/2019.
Dia 02/10/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou novamente o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG. Durante essa visita, frei Gilvander gravou entrevista, em vídeo, com a camponesa Adriana Santos, produtora de farinha e de polvilho a partir da mandioca, no sistema de Economia Popular Solidária. Que beleza! Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Frei Gilvander em visita ao Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, em Córrego Danta, MG, dia 02/10/2019. Foto: Waldeci Campos de Souza.
Córrego Danta, MG, 02 de outubro de 2019.
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Leonardo Boff (Parte II) fala sobre o Sínodo da Amazônia. Entrevista a frei Gilvander. 03/10/2019.
Dia 03/10/2019, Leonardo Boff concedeu entrevista a frei Gilvander. O assunto foi o Sínodo da Amazônia. Segue aqui a Parte II da entrevista que durou 34 minutos. Filmagem: frei Moacir Nascimento. Belo Horizonte, MG, 03/10/2019.
O teólogo Leonardo Boff. Foto: Divulgação / Rede virtual
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Leonardo
Boff fala sobre o Sínodo da Amazônia. Entrevista a frei Gilvander. Parte I -
03/10/2019.
Dia 03/10/2019, Leonardo
Boff concedeu entrevista a frei Gilvander. O assunto foi o Sínodo da Amazônia.
Segue aqui a Parte I da entrevista que durou 34 minutos.
Papa Francisco com Povos Indígenas da Amazônia no Sínodo da Amazônia, de 6 a 27/10/2019, no Vaticano, na Itália. Foto: Divulgação / Rede de Cristãos
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Bendito dia 15 de outubro de 2017, dia que o papa Francisco, acolhendo os clamores dos povos amazônidas, da mãe terra amazônica, da irmã água, da fauna, da flora e de toda a biodiversidade, teve a intuição e a coragem de convocar o Sínodo da Amazônia. Quase do tamanho do Brasil, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados, 60% da Amazônia está em território brasileiro e os outros 40% estão em outros oito países: Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Guiana Francesa. Na região Pan-Amazônica vivem mais de 34 milhões de pessoas, em quase 400 povos diferentes, centenas deles povos ainda isolados no meio da floresta.
Dos dias 6 a 27 de outubro agora (2019), no Vaticano, em Roma, na Itália, está acontecendo o Sínodo da Amazônia. A palavra ‘Sínodo’, na língua grega, é composta de ‘syn’ = com, juntos, e hodos = caminho. Portanto, sínodo significa ‘caminhar juntos’. Ou seja, caminhar com os povos amazônidas, não sem eles e jamais contra eles. Em 519 anos de presença branca na Amazônia houve muita violência socioambiental em um projeto de colonização que trouxe juntas a cruz e a espada. O papa Francisco e a Igreja Povo não toleram mais nenhum tipo de neocolonização. A política de integração dos povos indígenas à cultura branca também é processo de violência que não pode mais ser tolerada. “Muitos irmãos e irmãs na Amazônia carregam cruzes pesadas e aguardam pela consolação libertadora do Evangelho, pela carícia de amor da Igreja. Por eles, com eles, caminhemos juntos”, diz em alto e bom som o papa Francisco.
Mais de 300 personalidades, entre as quais 110 bispos latino-americanos, participam do Sínodo da Amazônia, guiados pelo tema: Novos caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral. Do Brasil estão participando do Sínodo da Amazônia mais de 40 bispos e muitos representantes de povos originários e mulheres, inclusive. Em um exercício de participação popular e democrática, mais de 800 mil pessoas participaram das reuniões e assembleias de preparação para o Sínodo da Amazônia. Muitas propostas foram colocadas e estão sendo discutidas no Sínodo. Por exemplo, Povos Indígenas do Equador enviaram mensagem ao papa Francisco pedindo que a Amazônia seja elevada à categoria de Patrimônio e santuário mundial intangível da Casa Comum e que sua preservação seja vista como uma necessidade de responsabilidade socioambiental e geracional diante do alarme ecológico disparado.
Com o Sínodo da Amazônia, o papa Francisco aponta que o caminho para evitarmos o Apocalipse final passa por ouvirmos os/as mártires da Amazônia e com a causa deles/delas nos comprometermos. Citamos, por exemplo, milhares de indígenas assassinados ao longo de 519 anos de violência imposta aos povos indígenas pela colonização europeia, Chico Mendes, padre Ezequiel Ramin, Irmã Dorothy, entre tantos outros/as. Ouvir os/as mártires da Amazônia implica estancar a devastação da Amazônia e frear o avanço do agronegócio sobre a região. Não às monoculturas! Não à mineração devastadora! Sim à demarcação de todos os territórios indígenas e dos Povos Tradicionais. Sim a uma Economia a partir dos povos originários e que garanta a sustentabilidade ecológica. O Sínodo indica que seguir o jeito que o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) trilha há quase 50 anos, desde 1971, no meio dos Povos Indígenas é caminho ético e emancipatório. Nada de cristianização, nem integração, mas respeito e admiração pela alteridade imensamente plural dos Povos Indígenas e Tradicionais, tais como: pescadores tradicionais, ribeirinhos, seringueiros, quilombolas, quebradeiras de coco de babaçu etc.
Em 2015, o papa Francisco publicou a Encíclica Louvado Sejas (Laudato Si, em latim), sobre o Cuidado com a Casa Comum e sobre a Ecologia integral. A Encíclica Laudato Si incomodou opressores do centro da idolatria do mercado no mundo. A Laudato Si é um dos melhores documentos já escritos sobre a injustiça socioambiental reinante no mundo, porque não apenas aponta a imensa devastação socioambiental em curso, mas porque aponta as causas e os causadores da injustiça socioambiental. Na Encíclica, o papa Francisco, ‘pondo o dedo na ferida’, diz claramente que o causador principal da imensa devastação socioambiental que cresce de forma geométrica no mundo é o modelo econômico capitalista, a idolatria do mercado e do capital, uma economia que violenta e mata. Francisco aponta também caminhos a seguir para a superação da injustiça socioambiental: conviver de forma harmônica com a mãe terra, preservando as fontes d’água e praticando modelos econômicos sustentáveis ecologicamente.
Na esteira da Encíclica Laudato Si, o Sínodo da Amazônia será uma bênção espiritual, ética e profética para a Igreja, para a humanidade e para todos os seres vivos, pois ecoará que a Amazônia é bem comum de toda a humanidade e de todos os seres vivos, é o grande pulmão e um grande rim/filtro do Planeta Terra. A Amazônia é pulmão do mundo, porque, por meio do processo da fotossíntese, os milhões de árvores centenárias a partir das suas folhas aquecidas pela luz do irmão sol produzem o irmão oxigênio que garante a vida para grande parte da humanidade. Toda árvore é uma grande usina de oxigênio. Cortar uma árvore significa matar uma grande fonte de produção de oxigênio e de absorção de dióxido de carbono. A Amazônia é também um grande rim/filtro do Planeta Terra, porque, por meio das folhas das árvores, as plantas absorvem grande parte do dióxido de carbônico jogado no ar pelas chaminés das indústrias/fábricas, pela descarga dos caminhões, dos automóveis etc.
Nós humanos, ao respirarmos, inspiramos o oxigênio que as irmãs árvores e o irmão sol nos oferecem gratuitamente e expiramos gás carbônico. As árvores fazem o contrário: absorvem gás carbônico e exalam oxigênio no ambiente. A Amazônia é também a principal fonte produtora de chuvas em grande parte da América do Sul. Na Amazônia há muita água no subsolo em aquíferos, no solo, nos rios, lagos e igarapés, e na atmosfera sobre território da Pan-Amazônia se formam os rios aéreos voadores. Cada árvore centenária da Amazônia exala na atmosfera, por dia, milhares de litros de água na forma gasosa. Com as correntes de vento, a umidade produzida no processo de evapotranspiração forma os imensos rios aéreos voadores que, empurrados pelas correntes de ventos, criam as condições objetivas para que aconteçam chuvas no sudeste e no sul do Brasil, no Uruguai, no Paraguai e na Argentina. Esses rios aéreos voadores produzidos na Amazônia transportam uma quantidade maior de água do que os rios que estão na superfície do solo amazônico. Conhecer de forma profunda a Amazônia se tornou uma necessidade para amarmos e defendermos de forma intransigente a sua preservação. Se não interrompermos com urgência a devastação ambiental da Amazônia, a desertificação da Amazônia causará a desertificação de grande parte do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o aumento assustador da temperatura e o colapso d’água em várias regiões do Planeta Terra, o que tornará a vida humana impossível no Planeta Terra, nossa única Casa Comum. Imagine o que será da humanidade com a quantidade de dióxido de carbono jogada na atmosfera sem ter a floresta amazônica para absorver!
A Amazônia é a grande farmácia da humanidade e dos animais, pois da seiva da sua imensa biodiversidade se extraem os fármacos que produzem remédios que curam a maioria das doenças. Logo, a Amazônia é um território terapêutico também. A Amazônia é um território povoado também por espíritos ancestrais e originários. A história demonstra que os principais e verdadeiros guardiões da Amazônia são seus quase 400 Povos Indígenas que falam quase 400 línguas, uma imensa diversidade cultural e espiritual que habita esta região há pelo menos 14 mil anos. Projeções feitas a partir de documentos e de pesquisas arqueológicas estimam a população indígena, por ocasião da conquista/colonização, em 1.500, entre três e cinco milhões de pessoas, somente na Amazônia brasileira. Por isto, a não demarcação das terras indígenas intensifica as ameaças a estes povos, pois demarcar as terras indígenas é o primeiro passo para o respeito de seus direitos primordiais à terra, ao sagrado e às práticas xamânicas milenares.
Portanto, bendito quem se compromete com a defesa da Amazônia e de todos os biomas. Maldito quem, por ignorância ou por cumplicidade com o sistema do capital, está agindo de forma devastadora. O Sínodo da Amazônia proporá mudanças radicais no sentido de respeitar e valorizar a imensa fonte de vida que está na Amazônia. Feliz quem se abrir para os apelos dos Povos da Amazônia e para os clamores da Floresta Amazônica com toda sua esplendorosa fauna e flora. O papa Francisco está propondo inclusive iniciar com o Sínodo da Amazônia o fim do celibato obrigatório e o fim do clericalismo na Igreja Católica, ou seja, o Sínodo da Amazônia deverá abrir espaço para que homens casados também possam ser sacerdotes e mulheres possam também ser ordenadas para presidir a celebração da eucaristia. Enfim, o Sínodo da Amazônia proporá conviver com as culturas respeitando-as e não cristianizando-as. O cardeal Tolentino Mendonça aponta o significado do Sínodo: “O Papa Francisco com o Sínodo da Amazônia quer colocar a periferia no centro da Igreja”. Eis um caminho santo e emancipatório a ser trilhado para que a Igreja se torne de fato igreja com rosto amazônico, igreja descolonizadora.
Obs.: Os vídeos, abaixo, ilustram o assunto acima.
1 – Leonardo Boff fala sobre o Sínodo da Amazônia. Entrevista a frei Gilvander. Parte I - 03/10/2019
2 - Leonardo Boff (Parte II) fala sobre o Sínodo da Amazônia. Entrevista a frei
Gilvander. 03/10/2019
3 - SÍNODO PARA A AMAZÔNIA (subtítulos: ES, EN, GE, IT, FR)
4 - Análise teológico-pastoral do Instrumentum Laboris do Sínodo sobre a Amazônia - Paulo Suess
Belo Horizonte, MG, 07/10/2019.
[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB, CEBs e Movimentos Sociais Populares; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. E-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br–www.twitter.com/gilvanderluis–Facebook: Gilvander Moreira III
Vem chegando a XXII Romaria das Águas e da
Terra do Estado de Minas Gerais: dia 10 de novembro de 2019, em Romaria, MG.
Inspirados pelo tema Com
a Mãe Abadia, os filhos e filhas e toda a natureza clamam em dores de parto e
o lema Das águas sujas, em Romaria, na
luta pela terra e pelas águas, fontes de vida, padres, diácono, leigos e
leigas, representantes de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), movimentos e
pastorais das cidades de Romaria, Uberaba, Uberlândia e Patrocínio realizaram a
11ª reunião de preparação da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de
Minas Gerais, cuja celebração de culminância vai acontecer dia 10 de novembro próximo, na cidade de
Romaria, Alto Paranaíba, Arquidiocese de Uberaba, MG.
Entre os participantes da reunião estavam o reitor do Santuário
de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja, padre Márcio Ruback; Waldeci, José
Oliveira e frei Gilvander, da Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG); padre Ronan,
da Paróquia São José da Gameleira e animador das CEBs da Arquidiocese de
Uberaba; diácono Yuri; Luzia, das CEBs de Uberlândia, além de várias lideranças
da Paróquia de Romaria e outras paróquias da Arquidiocese. O reitor do
Santuário, Padre Márcio Ruback, acolheu fraternalmente a todos e todas e
dirigiu a oração inicial. Em seguida, frei Gilvander fez memória das dez
reuniões já realizadas, apresentando relato de uma bonita caminhada de
planejamento, preparação e de ações concretas em diversas comunidades da
Arquidiocese, com destaque para a visita peregrina da imagem de São Francisco
de Assis que está percorrendo 14 paróquias e para os Grupos de Reflexão que
realizam, nesse segundo semestre do ano de 2019, Seis Encontros de preparação à
XXII Romaria, integrados no Caderno Popular da Arquidiocese de Uberaba.
Vários foram os encaminhamentos dessa fecunda reunião relacionados
à divulgação da XXII Romaria, à discussão do Tema e Lema em seminários, Rodas
de Conversa e outros eventos em instituições de ensino superior das cidades
circunvizinhas a Romaria, à Semana Missionária e à programação do dia 10 de
novembro/2019, um domingo.
Um dos pontos altos nessa caminhada da XXII Romaria das Águas e
da Terra do Estado de Minas Gerais vai ser a Semana Missionária a ser realizada de 02 a 09 de novembro/2019, em
parte da Arquidiocese de Uberaba e das Dioceses de Uberlândia e Patos de Minas.
No dia 1º de novembro, todos os missionários e missionárias participarão de Encontro
de Formação em Uberlândia.
O grande empenho de muitas pessoas envolvidas em várias cidades
da região, a dedicação da equipe de coordenação e, de modo especial, a alegria
evangélica e a responsabilidade com que o Arcebispo da Arquidiocese de
Uberaba,Dom Paulo Peixoto, o reitor do
Santuário Nossa Senhora da Abadia de Água Suja, Padre Márcio Ruback, e a
comunidade de Romaria acolhem essa XXII Romaria, fazem-nos vivenciar a feliz
expectativa de uma expressiva participação de romeiros e romeiras e a certeza
de um lindo e profético encontro dia 10 de novembro na cidade de Romaria!
Nessa 11ª reunião, tivemos ainda a alegria de conhecer a linda
música criada pelo músico, compositor e cantor das CEBs, João Bento, para o tema
e lema da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, cuja
divulgação fazemos junto com o vídeo gravado ao final dessa reunião.
Nesse tempo de tantos crimes cometidos contra a mãe terra, contra
a irmã água e contra as filhas e filhos de Deus e da mãe terra, em nosso estado
de Minas Gerais e no Brasil, tempo de liberação desenfreada de agrotóxicos a
espalhar ainda mais veneno no meio ambiente e nos alimentos que consumimos,
faz-se urgente nossa tomada de posição corajosa e profética de denúncia das
situações de morte e do anúncio da esperança ativa, transformadora,
libertadora!
Convidamos todas as pessoas de boa vontade para nos unirmos em
torno da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. Vamos
organizar caravanas em nossas cidades e seguirmos, em romaria, em defesa da
vida em toda sua biodiversidade, como verdadeiros seguidores e seguidoras de
Jesus de Nazaré, que defendeu e defende a vida em abundância para todos e todas
e para toda a criação (Cf. Jo10,10).
Obs.:
1) Serão vendidas camisetas
da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, no valor de
R$20,00.Sugerimos que se realize a
comunicação nas comunidades para que o pedido seja feito em conjunto e assim
seja mais fácil e prático o processo. Os pedidos deverão ser feitos diretamente
à Secretaria do Santuário de Nossa
Senhora da Abadia da Água Suja, pelo telefone 0xx34 3848 1125, com Celeida.
2) No dia 10 de
novembro/2019, dia da XXII Romaria, às romeiras e aos romeiros da mãe terra
e da irmã água serão oferecido almoço
na cidade de Romaria, no valor simbólico
de R$5,00.
A mãe terra, a irmã água e toda
a criação contam com nossa participação nessa luta em defesa da vida! Sigamos,
inspirados por São Francisco de Assis, Patrono da Romaria das Águas e da Terra
do Estado de Minas Gerais, e com as bênçãos da Mãe Abadia da Água Suja,
padroeira também dos atingidos pela mineração!
Equipe
de Coordenação da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais
Romaria,
Alto Paranaíba, Arquidiocese de Uberaba, 04 de outubro de 2019.
Link do vídeo gravado por frei Gilvander ao
final da reunião de preparação da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado
de Minas Gerais, em Romaria, dia 1º de outubro de 2019: CONVITE – Está chegando
a XXII Romaria ... Bem vindos/as!