Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
Sociedade do Bem Viver e Convier com os Sem Terra: MTC em Córrego Danta, MG. Vídeo 5 - 16/8/2019.
Dia 16/8/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Córrego Danta, MG, 16 de agosto de 2019.
Camponesa do Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, no município de Córrego Danta, MG, mostra a produção agroecológica na luta pela terra. Foto: frei Gilvander
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Sem Terra produz alimentos saudáveis: MTC em Córrego Danta, centro-oeste/MG. Vídeo 4 - 16/8/2019.
Dia 16/8/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Córrego Danta, MG, 16 de agosto de 2019.
Camponês do Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, no município de Córrego Danta, MG: produção agroecológica e vida digna, na luta pela terra. Foto: frei Gilvander
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CEBs na luta pela terra com o MTC, em Córrego Danta, MG: fé e luta por direitos. 16/8/2019 – Vídeo 3.
Dia 16/8/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Córrego Danta, MG, 16 de agosto de 2019.
Camponesa do Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, no município de Córrego Danta, MG. Foto: frei Gilvander
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Luta pela terra no centro-oeste de MG: 60 famílias Sem Terra, do MTC, em Córrego Danta. 16/8/2019 – Vídeo 2.
Dia 16/8/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG.
Duas camponesas do Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, em Córrego Danta, MG; 60 famílias há 2,3 anos na luta pela terra, produzindo muito de forma agroecológica. Foto: frei Gilvander
Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Córrego Danta, MG, 16 de agosto de 2019. *Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
O touro de Wall Street é um obra crítica que simboliza um mercado financeiro pujante. (Banter Snaps/ Unsplash)
A realidade dramática causada pela implantação da
barragem e hidrelétrica de Itapebi no Rio Jequitinhonha, no município de Salto
da Divisa, na região do Baixo Jequitinhonha, MG, e em todos os grandes projetos
de interesse do capital, nos recorda Marshall Berman, no livro Tudo o que é sólido se desmancha no ar,
quando o personagem Fausto, após passar pela primeira metamorfose, que o
ensinou a viver e a sonhar, pela segunda metamorfose, que o ensinou a amar, já
na sua terceira metamorfose, ele aprendeu a construir e a destruir. E, assim,
Fausto planeja “esboçar grandes projetos de recuperação para atrelar o mar a
propósitos humanos: portos e canais feitos pela mão do homem, onde se movem
embarcações repletas de homens e mercadorias; represas para irrigação em larga
escala; verdes campos e florestas, pastagens e jardins, uma vasta e intensa
agricultura; energia hidráulica para animar e sustentar as indústrias
emergentes; pujantes instalações, novas cidades e vilas por construir” (BERMAN,
2007, p. 79).
Interessa
a Fausto, acima de tudo, desenvolver-se economicamente, acumular capital. Para
isso ele fez um esforço hercúleo e se transformou em um contumaz destruidor e
criador. “Os projetos de Fausto vão exigir não apenas um imenso capital, mas o
controle sobre vastas extensões territoriais e um grande número de pessoas”
(BERMAN, 2007, p. 79). Fausto recebeu “ilimitados direitos de desenvolver toda
a região costeira, incluindo carta branca para explorar quaisquer trabalhadores
de que necessitem e livrar-se de quaisquer nativos que encontrem no caminho”
(BERMAN, 2007, p. 80). Fausto “exorta seus capatazes e inspetores, guiados por
Mefisto, a ‘usar todos os meios disponíveis / Para engajar multidões e
multidões de trabalhadores. / Incitem-nos com recompensas, ou, sejam severos, /
Paguem-nos bem, seduzam ou reprimam!’” (BERMAN, 2007, p. 81). Ele “está
convencido de que são as pessoas comuns, a massa de trabalhadores e sofredores,
que obterão o máximo benefício dessa obra gigantesca” (BERMAN, 2007, p. 82),
mas no caminho dos projetos de crescimento econômico de Fausto está um casal de
camponeses idosos que resistem para existirem como posseiros a longa data em
uma pequena propriedade. “Filemo e Báucia, um velho e simpático casal que aí
está há tempo sem conta. Eles têm um pequeno chalé sobre as dunas, uma capela
com um pequeno sino, um jardim repleto de tílias e oferecem hospitalidade a
marinheiros náufragos e sonhadores. Com o passar dos anos, tornaram-se
bem-amados como a única fonte de vida e alegria nessa terra desolada” (BERMAN,
2007, p. 84).
Filemo e
Báucia, um casal generoso, humilde, inocente e resignado, mas “são pessoas que
estão no caminho – no caminho da história, do progresso, do desenvolvimento:
pessoas que são classificadas, e descartadas, como obsoletas” (BERMAN, 2007, p.
85). Mas Fausto “se torna obcecado com o velho casal e sua pequena porção de
terra: “Esse casal de velhos devia ter-se afastado, / Eu quero tílias sob meu
controle, / Pois essas poucas árvores que me são negadas / comprometem minha propriedade
como um todo. / [...] Por isso nossa alma se debruça sobre a cerca, / para
sentir em meio à plenitude, o que nos falta” (11 239-52). Eles precisam ser
afastados para dar lugar àquilo que Fausto passa a ver como a culminação do seu
trabalho: uma torre de observação, do alto da qual ele e os seus possam
“contemplar a distância até o infinito”, soberanos sobre o novo mundo que
construíram (Cf. BERMAN, 2007, p. 85).
Fausto
oferece dinheiro ou outra pequena propriedade, mas ao casal idoso não interessa
dinheiro. Aceitar mudar seria como arrancar um pé de bananeira do campo e
tentar plantá-lo no asfalto. Morte na certa. O casal teima e resiste, não
aceita sair da terrinha. Assim, Fausto convoca Melisto e seus “homens fortes” e
ordena-lhes “que tirem o casal de velhos do caminho. Ele não deseja vê-lo, nem
quer saber dos detalhes da coisa. Só o que lhe interessa é o resultado final:
quer que o terreno esteja livre na manhã seguinte, para que o novo projeto seja
iniciado. Isso é um estilo de maldade caracteristicamente moderno: indireto,
impessoal, mediado por complexas organizações e funções institucionais. Mefisto
e sua unidade especial retornam “na calada da noite” com a boa notícia de que
tudo estava resolvido. Fausto, de repente preocupado, pergunta para onde foi
removido o velho casal — e vem a saber que a
casa foi incendiada e eles foram mortos. Fausto se sente pasmo e ultrajado,
tal como se sentira diante de Gretchen. Protesta dizendo que não ordenara
violência; chama Mefisto de monstro e manda-o embora. O príncipe das trevas se
vai, elegantemente, como cavalheiro que é; porém ri antes de sair. Fausto vinha
fingindo não só para outros, mas para si mesmo, que podia criar um novo mundo
com mãos limpas; ele ainda não está preparado para aceitar a responsabilidade
sobre a morte e o sofrimento humano que abrem o caminho. Primeiro, firmou contrato com o trabalho sujo do desenvolvimento; agora
lava as mãos e condena o executante da tarefa, tão logo esta é cumprida. É
como se o processo de desenvolvimento, ainda quando transforma a terra vazia
num deslumbrante espaço físico e social, recriasse a terra vazia no coração do
próprio fomentador. É assim que funciona a tragédia
do desenvolvimento” (BERMAN, 2007, p. 85-86) (grifo nosso).
Esse
Fausto de Marshall Berman representa todos os donos de grandes empresas, seus
executivos e acionistas que, à distância, planejam e implementam megaprojetos
que visam a acumulação de capital, mas preferem não ver o sangue de tantas
vidas ceifadas em nome do ídolo mercado.
Belo Horizonte,
MG, 03/9/2019.
Referência.
BERMAN,
Marshall. Tudo que é sólido desmancha no
ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Obs.: Abaixo, vídeos que
versam sobre o assunto apresentado, acima.
1 - Atingidos pela barragem de Itapebi em
Salto da Divisa, MG: Irmã Geraldinha. 12/08/14
2 - Promotor do MP/MG, de Jacinto, MG:
compromisso com os atingidos pela Barragem de Itapebi. 08/06/16
3 - Pescadores de Salto da Divisa, MG, exigem
seus direitos pisados por empresas e barragem. 08/06 /16
4 - Vazanteiros de Salto da Divisa, MG, lutam
pelos seus direitos pisados pela barragem. 08/06/16
5 - Pedreiros de Salto da Divisa, MG, lutam
pelos seus direitos pisados pela barragem. 08/06/16
6 - Em Salto da Divisa, MG, casas desabando
pela barragem de Itapebi e extratores pisados. 08/06/16
7 - Lavadeiras de Salto da Divisa, MG, exigem
seus direitos pisados pela Itapebi com barragem. 08/06/16
[1]
Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; mestre
em Ciências Bíblicas; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em
Teologia pelo ITESP/SP; assessor da
CPT, CEBI, SAB, CEBs e Movimentos Sociais Populares; prof. de “Movimentos
Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. E-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br–www.twitter.com/gilvanderluis–Facebook: Gilvander Moreira III
A empresa GRUNTEC soltará nuvem de fumaça tóxica em Contagem, MG, até quando? 02/9/2019.
Dia 22/8/2019, frei Gilvander Moreira, a convite de moradores do Bairro Kenedy, visitou o local onde a empresa GRUNTEC está há quase 3 anos incinerando lixo hospitalar dentro de um bairro altamente povoado, distante apenas 700 metros do CEASA/MG e, assim, está com uma chaminé exalando fumaça tóxica com dioxinas – substância cancerígena – para o povo de vários bairros de Contagem, MG. Um absurdo! Como é que pode o poder público municipal e estadual – executivo, legislativo e judiciário – deixar uma empresa submeter uma grande população a um inferno deste. Ouvimos lá depoimentos de cortar coração. Em nome do respeito à dignidade humana, princípio constitucional básico, exigimos de todas as autoridades a proibição do funcionamento de uma empresa assim que, mais do que auferir lucro, está adoecendo a conta-gotas o povo. Em respeito também ao artigo 225 da Constituição Federal que garante um meio ambiente saudável. Isso é dever do Estado garantir.
Quatro dias após, dia 26/8/2019, o sr. Olavo Alves Cordeiro, pai do Olavo Cordeiro, faleceu no hospital. Certamente as complicações pulmonares pioraram devido à fumaça tóxica exalada da chaminé da empresa Gruntec. E dia 30/8/2019 foi gravado o vídeo que mostra de forma evidente o exagero de fumaça tóxica exalando da chaminé da empresa GRUNTEC, um crime socioambiental imenso.
Empresa GRUNTEC, de incineração de lixo hospitalar, causando um nuvem de fumaça tóxica no Bairro Kenedy e adjacências, em Contagem, MG, dia 30/8/2019. Foto: Olavo Cordeiro.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander. Contagem, MG, 02/9/2019.
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Acampamento
Nova Esperança 2, do MTC, em Córrego Danta, MG: 60 famílias Sem Terra na luta
pela terra. 16/8/2019 – Vídeo 1.
Dia 16/8/2019, frei
Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou o
Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses),
no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado
da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2
anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função
social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade
de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem
também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o
apoio da CPT em MG.
Eloísa, do MTC, no Acampamento Nova Esperança 2, em Córrego Danta, MG: 60 famílias na luta pela terra. Foto: frei Gilvander
Filmagem e edição amadora de
frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Córrego Danta, MG, 16 de
agosto de 2019. *Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela
Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
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