Na Ocupação Rosa Leão, solidariedade e
mutirão fazem avançar a luta, geram saúde e paz. BH, 09/02/2014.
Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Na Ocupação Rosa Leão, o Sr. Josias, analfabeto e cientista que inventou disjuntor anti-incêndio. BH, 09/02/2014.
Na Ocupação Rosa Leão, o Sr.
Josias, analfabeto e cientista que inventou disjuntor anti-incêndio. BH,
09/02/2014.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
Camponeses dão exemplo de Soberania em Correntina-BA: Luta em defesa do Cerrado. Correntina, BA, 06/02/2014
Camponeses dão exemplo de Soberania em
Correntina-BA: Luta em defesa do Cerrado.
“Águas para a vida e não para a Morte – Fora
Mizote”
O município de
Correntina, no Oeste da Bahia, há muitos anos vem sendo alvo dos interesses do
Agronegócio visto, a sua topografia privilegiada, abundância hídrica,
biodiversidade ecológica, variedade de solos, mão de obra barata... o que faz
deste lugar, um dos principais focos, da expansão agrícola na região. Dados do
Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento – LAPIG da
Universidade Federal de Goiás-UFG mostram que entre 2002 e 2009 a área de
Cerrado desmatada na Bahia foi de 6.265 km2 (30 % da área
desmatada de Cerrado no Brasil neste período). As estatísticas são de que o
Cerrado poderá perder 40.000 km2 por década até 2050.
Os municípios que mais desmataram o Cerrado no Brasil estão localizados no
Oeste da Bahia, e são Formosa do Rio Preto (2.066 km2), Correntina (1.067
km2) e São Desidério (990 km2)[1].
Sentindo os impactos deste modelo de expansão da fronteira agrícola brasileira,
ao longo dos últimos anos, e visualizando os severos danos ecológicos, sociais
e econômicos desta insustentabilidade, camponeses, sindicatos, movimentos
sociais, estudantes, ambientalistas e entidades de apoio se uniram nesta
quinta-feira (06/02/14), para dizer não a mais um empreendimento que pretende
se implantar em Correntina. Trata-se da Fazenda Barra Velha, do Grupo Mizote,
que alega possuir cerca de 38.000 hectares, entre os rios do Meio e Santo
Antônio, a Audiência Pública, que seria presidida pelo INEMA teria como
objetivo apresentar o empreendimento, que pretende desmatar 25.000 hectares,
para a sociedade e solicitar do órgão competente a Licença Prévia-LP, para mais
este desmatamento.
Como em 23/10/2013, o povo disse não a este empreendimento, e bradou “Fora
Mizote”, impedindo que a Audiência Pública acontecesse, dando um exemplo de
Soberania, pois são sabidas as mazelas que tal empreendimento causará as suas
comunidades, a sociedade em geral e ao ambiente. Com apitos, faixas, bandeiras,
latas e palavras de ordem, mais de 300 pessoas disseram que não “querem mais desmatamento
na região, e que o Cerrado deve continuar de pé para produzir água e alimentos
para o povo do lugar”. Ao ver as dimensões que a mobilização tomou, e
da impossibilidade de se iniciar a Audiência Pública, mesmo com apoio e reforço
policial, os representante do INEMA e do grupo Mizote retiraram-se do espaço
sob vaias e gritos dos presentes.
A autonomia e o protagonismo dos presentes fizeram com que, logo em seguida, se
instaurasse uma Assembleia Popular, onde os representantes das comunidades,
movimentos sociais e das entidades e organizações puderam reforçar a
importância daquele momento para a “Defesa do Cerrado e do seu povo”.
A organização popular e a necessidade de manter-se em “alerta” contra os
interesses do capital, e da omissão/conivência do Estado foram os pontos fortes
que motivaram a necessidade da continuidade da luta e da caminhada.
Espera-se que a vitória nesta batalha, aponte para a grande vitória almejada
que é manter os Cerrados de pé, e o seu povo com seu modo de vida, que garantam
a sustentabilidade para as atuais e futuras gerações, permitindo que a vida
prevaleça sobre a morte, expressa atualmente pelo falacioso discurso de que o
Agronegócio é responsável pelo superávit primário do país. A realidade de Correntina,
assim como a de outros lugares onde este modelo esta instalado dá margem para
outra interpretação, a de que o somatório dos danos ecológicos (alguns
irreversíveis), a expropriação social, o aumento das desigualdades, a
instabilidade financeira (pois o modelo é financiado com recursos públicos), a
corrupção e a lavagem de dinheiro, e o uso de técnicas agropecuárias obsoletas
nos mostram que o Agronegócio, além de “insustentável”, deveria ser extirpado
da nossa sociedade.
Comunidades
Ribeirinhas e de Fundo e Fecho de Pasto
Associação dos
Pequenos Agricultores de Pedra Branca
Associação
Comunitária da Escola Família Agrícola Rural de Correntina e Arredores-ACEFARCA
Movimento dos
Atingidos por Barragens-MAB
Sindicato dos
Trabalhadores em Educação-SINDTEC-Correntina-BA
Comissão Pastoral da
Terra – Centro Oeste da Bahia
Articulação Popular
São Francisco Vivo
[1] Cf. Cerrado: Oeste da Bahia, sul do Piauí e
Maranhão, leste de Tocantins e Mato Grosso concentram devastação, acessado www.ecodebate.org.br,
em 12/08/2010.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Defensoria Pública da União (DPU), em Minas Gerais, ao lado dos Movimentos Sociais Populares. Frei Gilvander entrevista Dr. Estevão, da DPU/Direitos Humanos, e Dr. Márcio, chefe da DPU em MG. BH, 06/02/2014.
Defensoria Pública da União (DPU), em Minas Gerais, ao lado dos
Movimentos Sociais Populares. Frei Gilvander entrevista Dr. Estevão, da DPU/Direitos
Humanos, e Dr. Márcio, chefe da DPU em MG. BH, 06/02/2014.
Por que os governos não fortalecem as Defensorias Públicas, Dr. Vinicius Diniz, defensor público da Defensoria Pública da União? BH, 06/02/2014.
Por que os governos não fortalecem as Defensorias Públicas, Dr.
Vinicius Diniz, defensor público da Defensoria Pública da União? BH,
06/02/2014.
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A MESA DE NEGOCIAÇÃO COM AS OCUPAÇÕES ROSA LEÃO, ESPERANÇA, VITÓRIA, EM BELO HORIZONTE, MG, E WILLIAM ROSA, EM CONTAGEM, MG.
NOTA
DE ESCLARECIMENTO SOBRE A MESA DE NEGOCIAÇÃO COM AS OCUPAÇÕES ROSA LEÃO,
ESPERANÇA, VITÓRIA, EM BELO HORIZONTE, MG, E WILLIAM ROSA, EM CONTAGEM, MG.
Ontem,
dia 05 de fevereiro de 2014, das 11:00h às 14:00h, foi realizada mais uma
Reunião da Mesa de Negociação sobre o conflito fundiário na Região do Isidoro –
Regional Norte de Belo Horizonte. Estiveram presentes representantes da Secretaria
de Estado de Defesa Social (SEDS), Ministério Público de Minas Gerais da área
de Direitos Humanos, Poder Judiciário, Defensoria Pública da área de Direitos
Humanos, Secretaria Geral da Presidência da República, Ministério das Cidades,
Assembleia Legislativa, Câmara Municipal de BH e representantes das
coordenações das ocupações populares Rosa Leão, Esperança, Vitória, em Belo
Horizonte, MG, e William Rosa, em Contagem, MG, e das organizações populares
Brigadas Populares, CPT, MLB, MLPM e Consulta Popular.
Prefeito
de BH, Márcio Lacerda, não honra compromisso e não participa da reunião.
Contrariando
o compromisso firmado em Nota Pública com as ocupações da Região do Isidoro - Vitória,
Esperança e Rosa Leão - a Prefeitura de Belo Horizonte não participou da
reunião. O Procurador Geral do Município Rusvel Beltrame, o Secretário da
Regional Norte da PBH e uma diretora da URBEL/PBH foram até o local da reunião
(Cidade Administrativa), mas após esperarmos uma hora, receberam ordem do
prefeito Márcio Lacerda para que não participassem da reunião caso o povo das
Ocupações continuasse acampado na porta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Porém, esta exigência não foi expressa na nota pública expedida pela PBH na
tarde de ontem. Mesmo após o povo liberar a Av. Afonso Pena e permanecer diante
da PBH, o prefeito de BH não autorizou seus representantes participarem da
reunião.
O
Prefeito Márcio Lacerda (PSB), com esta atitude, provou mais uma vez que não
honra a palavra, pois ontem, em Nota Pública, afirmou que a PBH participaria da
reunião de negociação hoje na Cidade Administrativa, mas não participou. Assim
continua a postura intransigente e insensível do prefeito de BH frente às
reivindicações do povo injustiçado. Revela
também o atrelamento do prefeito com os interesses da especulação
imobiliária e das grandes construtoras. A recusa em participar da Reunião da
Mesa de Negociação foi imatura e demonstra uma postura conflitiva,
fundamentalista e violenta. Não é este o comportamento esperado de um Prefeito que
se reivindica democrático. Dialogar com a população é um dever daqueles que
ocupam cargos eletivos. O diálogo com seus governantes é, acima de tudo, um
direito da população, conforme prescreve a CF/88 e para BH, especificamente, o
Plano Diretor de BH, art. 32A. Entendemos que o sr. Márcio Lacerda necessita
urgentemente mudar esta postura e aceitar o diálogo, sob o risco de ser um dos
responsáveis por um massacre sem precedentes na história de Minas Gerais. Não
há crime maior do que provocar o despejo de 8 mil famílias trabalhadoras em
favor dos interesses do capital especulativo imobiliário, sem reassentamento
prévio, que é alternativa digna.
Agindo
assim o prefeito de BH, Márcio Lacerda, é, em última instância, quem está
causando caos no trânsito. Se ele se abrisse para negociar com o povo pobre que
luta de forma organizada e com o apoio de Movimentos Sociais Populares idôneos
não seria necessário seis marchas a pé para o centro de BH e nem muitos
acampamentos já realizados diante da PBH. O povo dormiria em paz, iria para o
trabalho em paz e teria mais saúde.
Juíza
das ações de despejo age como advogada da especulação imobiliária.
Cabe
destacar a postura intransigente, positivista e conservadora da Juíza Luzia Divina de Paula Peixoto,
da 6ª Vara de Fazenda Municipal, que esteve na reunião da Mesa de Negociação. A
mesma atuou mais como advogada das construtoras e do prefeito de Belo Horizonte
do que como uma Juíza de Direito, função pública que necessita de isenção
perante os interesses privados, com o intuito de decidir de maneira justa e em
respeito aos princípios estabelecidos na Constituição Federal. Em nenhum
momento a referida Juíza se pronunciou no sentido de colaborar com uma solução
justa e pacífica sobre o gravíssimo problema social que envolve cerca de 8.000
famílias nas Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória.
Todas
as lideranças presentes, inclusive dos representantes do Governo Federal, das
Promotoras de Justiça do MP e das defensoras Públicas Mesmo pediram com fortes
argumentos jurídicos e éticos que a juíza Luzia Divina suspendesse por tempo
indeterminado – enquanto se constrói saídas justas e pacíficas para as 8 mil
famílias ameaçadas de despejo - as liminares de reintegração de posse emanadas
por ela de forma inconstitucional desrespeitando os princípios constitucionais
da dignidade humana, da função social da propriedade, do direito à moradia
digna.
A juíza
Luzia Divina se recusou a suspender as liminares de despejos emitidas por ela
contra as ocupações. Assim, ela não demonstrou sensibilidade em perceber a
gravidade que significa um despejo forçado, o risco que milhares de pessoas,
entre elas crianças, idosos, grávidas corre com uma ação policial de grande
envergadura. O Judiciário deve se orientar pela pacificação do conflito social
e não pela indução das “soluções de força” contra aqueles que exigem o direito
básico à moradia e estão dispostos a dialogar e criar alternativas. A juíza
chegou inclusive a exigir que constasse na Ata-Deliberações que o povo das
ocupações deveria se comprometer em não fazer mais manifestações. Uma
magistrada querer exigir isso dos pobres que lutam de forma organizada para se
libertar da cruz do aluguel é algo tremendamente inconstitucional, uma vez que
a CF/88 prescreve do direito de lutar por direitos.
Resultados
positivos, mas a vitória definitiva ainda está por vir.
Mesmo
com a ausência da Prefeitura de Belo Horizonte e a atuação conservadora da
Juíza Luiza Divina de Paula Peixoto, a Reunião da Mesa de Negociação foi
positiva. Primeiro, ficou estabelecida o cadastramento de todas as famílias
moradoras das ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória dentro de 20 dias,
cadastro esse que será feito por funcionários do Governo de MG. A Prefeitura de
BH já deveria ter cadastrado o povo das ocupações, mas como ela não fez e o
prefeito continua intransigente, o Governo de MG fará. Será feito também uma
inspeção/vistoria nas áreas das ocupações com o objetivo de delimitar
geograficamente onde estão as ocupações. Os representantes do Governo Federal
defenderam que o cadastro e a inspeção seja acompanhada por técnicos de várias áreas,
tais como, advogados, arquitetos, topógrafos e em diálogo com as lideranças das
Ocupações e dos Movimentos sociais que acompanham as mesmas. Foi marcada a
próxima reunião para o dia 11 de março de 2014, às 9h, para continuidade do
processo de negociação. Até lá, está definido que não haverá despejo das
ocupações Vitória, Esperança, Vitória e William Rosa.
No
entanto, estamos atentos e mobilizados, pois os interesses imobiliários na
Região do Isidoro são poderosos e são capazes de todo tipo de expediente. As
ocupações estão em alerta permanente, com a disposição em dialogar e lutar
sempre até depois da vitória.
Em
cada casa das ocupações mora um sonho que os milhares de apoiadores/as ajudam a
construir. Agradecemos a todos/as que contribuíram com mais esta luta, seja indo
à manifestação, seja na divulgação das notícias e no envio de mensagens de
solidariedade. Nosso agradecimento somente pode ser demonstrado com o
compromisso de permanecermos em luta até depois da vitória.
Pátria
Livre! Venceremos!
Belo Horizonte, MG, Brasil, 06
de fevereiro de 2014.
Assinam essa Nota:
Coordenações das Ocupações
Vitória, Esperança, Rosa Leão e William Rosa.
Brigadas Populares, CPT, MLB,
MLPM e Consulta Popular.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Ata-Deliberações da Reunião de Negociação dos Governos de MG e Federal com as Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória, de Belo Horizonte, MG, e Ocupação William Rosa, de Contagem, MG, do dia 05/02/2014.
Ata-Deliberações
da Reunião de Negociação dos Governos de MG e Federal com as Ocupações Rosa
Leão, Esperança e Vitória, de Belo Horizonte, MG, e Ocupação William Rosa, de
Contagem, MG, do dia 05/02/2014.
Deliberações.
No
dia 05 de fevereiro de 2014, às 11h, estiveram reunidos representantes do
Ministério Público de Minas Gerais, da Secretaria de Estado de Defesa Social,
do Poder Judiciário, da Defensoria Pública (área de Direitos Humanos), da
Secretaria Geral da Presidência da República, do Ministério das Cidades, da
Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da Câmara Municipal de Belo Horizonte e
dos Movimentos Sociais (MLB, CPT, MLPM, Brigadas Populares e Consulta Popular),
com representantes das ocupações populares Rosa Leão, Esperança, Vitória e
William Rosa.
Todas
as lideranças das entidades acima citadas pediram à Dra. Luzia Divina de Paula
Peixoto, juíza da 6ª Vara de Fazenda Pública Municipal (TJMG), que seja feita a
suspensão das liminares de reintegração de posse por tempo indeterminado das
ocupações do Isidoro, Região Norte de Belo Horizonte.
Ouvidos
todos os presentes, deliberou-se da seguinte forma:
1.
Será feito no prazo de 20 dias cadastro de
todas as famílias que se encontram nas ocupações ocorridas a partir de julho de
2013. No mesmo prazo, será feito no local uma vistoria para delimitar a área
objeto da reintegração de posse da área do Isidoro, do processo que tramita na 6ª
Vara de Fazenda Pública Municipal.
2.
Pela juíza foi determinado que, feito a
cadastro, será analisada a situação de cada família a fim de verificar o
cumprimento de requisitos legais para a inclusão em programas sociais a que
tenham direito.
3.
Ficou designado o dia 11 de março de 2014, às
9 horas, para continuação desta reunião e deliberações posteriores com o
comparecimento de todos os presentes.
4.
Deliberou-se ainda que, em relação à ocupação
William Rosa, será realizada uma reunião no dia 11/03, às 11h, devendo convidar
para esta reunião o prefeito de Contagem, o juiz responsável pelo processo e os
demais representantes das esferas estaduais e federais que estiveram presentes
nesta reunião.
Obs.: Essa Ata-deliberações foi assinada
por:
-
Dr. Rômulo Ferraz, secretário de Estado da Secretaria de Defesa Social do
Governo de MG;
-
Dra. Luzia Divina, juíza da 6ª Vara de Fazenda Municipal de BH;
-
Welington Pantaleão, da Secretaria Geral da Presidência da República;
-
Filomeno Abreu e Jorge Martins, do Ministério das Cidades;
-
Cláudia Spranger e Cláudia Amaral, Promotoras de Justiça do MPE/MG, área de
Direitos Humanos;
-
Chrystiane Linhares e Cleide Nepomuceno, defensoras públicas da Defensoria
Pública de MG, área de Direitos Humanos;
-
Dep. Durval Angelo, PT/MG;
-
Vereador Adriano Ventura, do PT/BH;
-
Frei Gilvander Luís Moreira, da Comissão Pastoral da Terra;
-
Rafael Bittencourt, das Brigadas Populares;
-
Leonardo Péricles, do MLB;
-
Bruno Cardoso, da CPT e do CONEDH;
-
Thiago Castelo Branco, arquiteto da UFMG do Grupo dos Arquitetos que apóiam as
Ocupações;
-
Mariana de Paula, do CAO/MP;
-
Antonio Divino da Silva, da Sec. Da Agricultura;
-
Joaquim Alves Rodrigues, do MLPM;
-
Elielma Carvalho, da Ocupação Vitória;
-
Sebastião Rodrigues, da Ocupação Vitória;
-
Charlene, da Ocupação Rosa Leão;
-
Lacerda Santos, da Ocupação William Rosa/Consulta Popular;
-
Edna Gonçalves Lopes, da Ocupação Esperança;
Obs.: Segue, abaixo, em foto, a Ata-Deliberações transcrita, acima.
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