"CRIME DA VALE E DO ESTADO É IMPERDOÁVEL.
ELA NÃO PODE FICAR EM NOSSO TERRITÓRIO. SEM A VALE NOSSO MUNICÍPIO PODE CRESCER
ECONOMICAMENTE COM BASE NO RESPEITO, NO BEM VIVER E NA DIGNIDADE DAS PESSOAS.”
– Carolina de Moura – Audiência Pública em Brumadinho – MG – Vídeo 6 –
15/3/2019.
No dia 15 de março de 2019, quando se completaram 50 dias do crime da
Vale e do Estado ocorrido a partir de Brumadinho, no dia 25 de janeiro de 2019,
que matou mais de 300 pessoas e matou o Rio Paraopeba, além das gravíssimas
consequências socioambientais, foi realizada na Câmara Municipal de Brumadinho,
uma audiência pública para debater esse crime, um dos maiores crimes ambientais
e um dos maiores acidentes de trabalho da historia da humanidade e o maior do
Brasil. A Audiência Pública foi requerida pela Deputada Federal Áurea Carolina,
do PSOL/MG, e contou com a participação de centenas de pessoas, entre elas,
moradores de comunidades atingidas, vereadores, integrantes da Comissão Externa
Desastre de Brumadinho, da Câmara dos Deputados, defensorias públicas da União
e do Estado de Minas Gerais, Arquidiocese de Belo Horizonte e representantes de
entidades diversas. Todo o debate girou em torno da enorme devastação e da
destruição da vida, e das centenas de mortes humanas causadas pelo capitalismo
– que é desumano e predatório – e é o que sustenta e direciona as mineradoras e
a mineração. Nesse vídeo, a fala profética de Carolina de Moura, do Movimento
Águas e Serra de Casa Branca e representante do Gabinete de Crise da Sociedade
Civil.
*Divulgação: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
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