Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
No
colo do Prefeito de Ibirité, MG, a luta por Ibirité como Território Livre de
Mineração. 08/01/2020.
Dia 08/01/2020, nos reunimos
na Prefeitura de Ibirité, MG, com o prefeito William Parreira e nove
vereadores, entre os quais a vereadora Marclene. Apresentamos e justificamos e
entregamos ao prefeito William Parreira um DOCUMENTO com várias reivindicações
de medidas jurídicas e legais que precisam ser tomadas pelo chefe do executivo
e também pela Câmara de Vereadores. O prefeito assumiu que cancelará o decreto
que autorizava a construção de uma estrada que viabilizaria escoamento de
minério caso a Mineradora consiga se reinstalar no município. Reivindicamos do
prefeito apoio a vários Projetos de Lei que deverão ser aprovados na Câmara
Municipal para que em breve possamos declarar o município de Ibirité, MG, como
Território Livre de Mineração. Água, sim; Mineração, NÃO! Fora mineradora Santa
Paulina!
Na primeira conferência de
Segurança Alimentar de Ibirité, em setembro de 2019, o prof. Divino, da UFMG,
apresentou dados que Ibirité hoje só têm 7% de suas terras agricultáveis. Se a
mineração entrar, destruirá o restante.
A mineradora Santa Paulina
não pode se instalar na Serra do Rola Moça, na zona de amortecimento do Parque Estadual
da Serra do Rola Moça, que é o terceiro maior parque em área urbana do país e
não pode ser destruído.
Frei Gilvander, da CPT, e militantes do Movimento Serra Sempre Viva e da Frente Brasil Popular em reunião com o prefeito e vereadores de Ibirité, MG: luta para declararmos o município de Ibirité, MG, como território livre de mineração. Foto: Marcos. 08/01/2020.
Videorreportagem de frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Filmagem: Marcos. Edição: frei
Gilvander. Ibirité, MG, 08/01/2020.
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Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link:
https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as
notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por
direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Aula Magna sobre Fruta de Leite, Cerrado e Geraizeiros e luta contra monocultura do eucalipto no norte de MG. 07/01/2020.
Dias 05 e 0701/2020, Adair Pereira de Almeida, o “Nenzão”, e Marlente Ribeiro, representantes das Comunidades Tradicionais Geraizeiras, no Território Geraizeiro do Vale das Cancelas, no norte de Minas Gerais, no município de Grão Mogol, denunciam que a Empresa Rio Rancho Agropecuária S/A está derrubando o Cerrado em território tradicional Geraizeiro de Vale das Cancelas no Município de Grão Mogol. Isso é uma tremenda injustiça agrária e socioambiental, pois o território é do povo Geraizeiro há muitos séculos pelo direito de posse. O cerrado, além de ser mães das águas, é riquíssimo em árvores frutíferas e medicinais. O Estado também tem sido cúmplice de crimes socioambientais contra os povos geraizeiros. Nesse vídeo aqui, a professora Marlene e Adair nos dão uma verdadeira aula magna sobre a fruta de leite, o cerrado e a luta dos Povos e Comunidades Tradicionais Geraizeiras, no Vale das Cancelas, nos município de Grão Mogol, Padre Carvalho e Josenópolis, no norte de Minas Gerais.
O geraizeiro Valdir Gouveia, do Território Geraizeiro de Vale das Cancelas, em Grão Mogol, Padre Carvalho e Josenópolis, todo feliz apreciando Fruta de Leite, umas das frutas saborosas do Cerrado, que não pode continuar sendo devastado pela monocultura da Empresa Rio Rancho Agropecuária S.A, do Newton Cardoso Júnior e do velho Newton Cardoso. Foto: Adair Pereira.
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Filmagem: Marlene Ribeiro. Edição: frei Gilvander. Grão Mogol, norte de MG, 07/01/2020.
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No
Brasil, misturado com todos os golpes e desmontes de direitos sociais
conquistados com muita luta social por direitos durante várias décadas, em
tempos de superexploração do sistema do capital, vivemos tempos de
fundamentalismos, de céus povoados de anjos e entidades, de demônios por todos
os lados, de gritaria de deuses, de promessas, de busca insaciável de bênçãos,
de procissões, de peregrinações, de necessidade de expiação, de moralismos, de
religiões sem Deus, de salvações sem escatologia, de cristianismos light,
de libertações que não vão muito além de uma “espiritualidade” de autoajuda.
Nesse contexto de cruéis violências, uma pergunta interpelante está sendo
levantada pelos injustiçados da sociedade e por quem está lutando ao lado deles
por seus direitos: Cadê a Opção da Igreja pelos Pobres?
Recordar
é preciso. Se lida a partir dos injustiçados, a História nos inspira.Na
Bíblia, no livro do Deuteronômio, repete-se um refrão mais de 100 vezes: “Não
esqueçam que vocês foram escravizados no Egito” (por exemplo: Dt 5,15; 15,15;
16,12; 24,18.22). Recordar as opressões do passado e as lutas de resistência é
imprescindível para seguirmos com as lutas libertárias. Atualmente, se
teoricamente quem está conectado com os/as injustiçados/as do Brasil e da
América Afrolatíndia cultiva e dinamiza, de alguma forma, as epistemologias
decoloniais e carrega o germe subversivo e libertador inoculado pelos profetas
e profetisas da Bíblia – as parteiras Séfora e Fua, Jesus de Nazaré, Maria
Madalena, o apóstolo Paulo, Estêvão etc – e pelos/asrevolucionários/as políticos/as sociais -
Karl Marx e Engels, por meio do materialismo histórico dialético, Gandhi,
Simone de Beauvoir, Martin Luther King, Carolina Maria de Jesus, Che Guevara,
Dandaraetc -, na prática o que segue
sendo dominante no Brasil e na América Afrolatíndia é a ideologia dominante do
capitalismo e, pior, a superexploração que o sistema do capital continua perpetrando
sobre as classes trabalhadora e camponesa ao subjugar a força de trabalho e a
propriedade fundiária da terra em forma capitalista e acumular mais-valia
reproduzindo o sistema do capital. Não apenas o “espírito” econômico e político
do capital e da classe dominante segue dominando e superexplorando a dignidade
humana e todos os ecossistemas e biomas, mas o “espírito” religioso também foi sequestrado
pela teologia da prosperidade e pela privatização da fé cristã dentro de
propostas religiosas burguesas, patriarcais e eurocêntricas, o que na prática
nega e, pior, rechaça os ventos emancipatórios do Concílio Vaticano II.
Nesse contexto
sócio-político-econômico-cultural e religioso, é imprescindível recordar a
Igreja do Concílio Vaticano II, que aconteceu de 1962 a 1965. Instigado por
vários movimentos populares religiosos de base: movimento litúrgico, movimento
bíblico, movimento ecumênico, movimento de diálogo com as ciências humanas e
sociais e com o que há de saudável no chamado mundo moderno e interpelado pelos
clamores dos subjugados pela exploração que o capitalismo impiedosamente
despejava, principalmente sobre os povos dos continentes periféricos – Ásia,
África e América Afrolatíndia-, o papa
João XXIII – pontificado de 20 de outubro de 1958 a 03 de junho de 1963 -,
ouvindo os sinais dos tempos e dos lugares, convocou o Concílio Vaticano II e
abriu as portas da igreja para a inculturação, para o ecumenismo, para o
movimento bíblico libertador, para o protagonismo dos leigos/as na Igreja e
para o diálogo crítico, mas humilde, com vários tipos de ciência moderna. E,
acima de tudo, proclamou que Igreja é Povo de Deus.
Escolhido durante o Vaticano II, o papa
Paulo VI – pontificado de 21 de junho de 1963 a 06 de agosto de 1978 - segurou
as pontas e animou a igreja segundo os ventos libertadores do Vaticano II. As
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) se espalharam por todo o Brasil, nas
comunidades camponesas e nas periferias das cidades. Oriundo da Teologia
Política, Ver, Julgar e Agir foi o método que marcava a metodologia a ser
seguida. Primeiro, Ver a realidade a partir da opção pelos pobres. Segundo,
Julgar não de forma moralista e nem legalista, mas sob as luzes das ciências
sociais críticas, com um olho nos textos bíblicos e outro nos clamores dos
empobrecidos. Em terceiro lugar, mas bem entrosado com o Ver e o Julgar, o Agir
era eminentemente comunitário e social buscando sempre superar as injustiças
sociais pela raiz e não apenas com paliativos caritativos. Era a Fé e a
Política de mãos dadas, o Evangelho de Jesus Cristo e a dimensão social da fé.
Assim, a Igreja popular fez nascer e desenvolver as Pastorais Sociais (CPT,
CIMI, Pastoral Operária, Pastoral Carcerária, Pastoral da Criança, Pastoral do
Migrante, Pastoral dos Pescadores Artesanais etc.) que contribuíram para
inscrever os direitos sociais na Constituição de 1988, precedida por muitos
seminários, discussões e debates, como por exemplo, motivados pela Campanha da
Fraternidade que anualmente coloca um dos clamores dos porões da sociedade em
baila. Em 1986, o tema da Campanha da Fraternidade foi “Terra de Deus, Terra de
Irmãos”, que foi vital para inscrever na Constituição Federal a função social
da propriedade e a prescrição de se desapropriar para fins de reforma agrária
os latifúndios que não cumprem a função social. Também a prescrição de se
demarcar os territórios indígenas e quilombolas. Entretanto, após a morte do
papa Paulo VI, iniciou o eclipse dos ventos proféticos do Vaticano II, com os
pontificados de João Paulo II, de 16/10/1978 a 02/4/2005, e Bento XVI, de
19/4/2005 a 28/02/2013. Durante quase 34 anos, o que tivemos de forma
predominante foi espiritualismo, desencarnação da fé cristã, propostas
religiosas de autoajuda, divórcio entre a Fé e a Política e amputação da
dimensão social do Evangelho de Jesus Cristo. Novo pentecostes que gera
profecia na Igreja reiniciou-se com a eleição do papa Francisco desde o dia 19
de março de 2013. Resgatar essa história é imprescindível para compreendermos
porque chegamos à esquizofrenia gravíssima que é termos a maioria das pessoas religiosas
apoiando projetos políticos fascistas e autoritários que reforçam a idolatria
do mercado e do capital, que aumenta a desigualdade social, corta direitos
sociais e violenta de forma impiedosa a mãe terra, a irmã água, os biomas e
toda a biodiversidade, algo totalmente antagônico com o projeto do Evangelho de
Jesus Cristo. Enfim, se as igrejas e grande parte das pessoas religiosas não
resgatarem a Opção pelos Pobres, não retomaremos o caminho de reconstrução de
uma sociedade justa economicamente, solidária socialmente, democrática
politicamente, (macro)ecumênica religiosamente e sustentável ecologicamente.
BH, MG,
07/01/2020.
Obs.: Os filmes e
vídeos nos links, abaixo, versam sobre o assunto tratado acima.
2
- Tributo a Epaminondas Alves Ribeiro, da Pastoral Rural, CPT, CEBs, STR -
09/4/1950 a 14/10/2019.
3
- História dos 14 Encontros de CEBs de Taiobeiras, MG, no XIV Encontro de CEBs.
Vídeo 11 - 28/7/2019
4
- Espiritualidade das CEBs (Parte I): Sônia no XIV Encontrão de CEBs de
Taiobeiras/MG. Vídeo 6
5
- Espiritualidade das CEBs (Parte II): Sônia no XIV Encontro de CEBs de
Taiobeiras/MG. Vídeo 7 - 28/7/2019.
[1]Frei e padre da Ordem
dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em
Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências
Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos
Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG.
E-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.gilvander.org.br – www.freigilvander.blogspot.com.br
– www.twitter.com/gilvanderluis
– Facebook: Gilvander Moreira III
Empresa Rio Rancho S.A devasta CERRADO no Vale das Cancelas, norte de MG: injustiça! 05/01/2020.
Dia 05/01/2020, Adair Pereira de Almeida, o “Nenzão”, representante das Comunidades Tradicionais Geraizeiras, no Território Geraizeiro do Vale das Cancelas, no norte de Minas Gerais, no município de Grão Mogol, denuncia que a Empresa Rio Rancho Agropecuária S/A está derrubando o Cerrado em território tradicional Geraizeiro de Vale das Cancelas no Município de Grão Mogol. Isso é uma tremenda injustiça agrária e socioambiental, pois o território é do povo Geraizeiro há muitos séculos pelo direito de posse. O cerrado, além de ser mães das águas é riquíssimo em árvores frutíferas e medicinais. O Estado também tem sido cúmplice de crimes socioambientais contra os povos geraizeiros.
Povo e Comunidades Tradicionais Geraizeiras luta contra monocultura do eucalipto, invasão de seus territórios por empresas eucaliptadoras, como a Empresa Rio Rancho S.A e, acima de tudo, valorizam toda a biodiversidade do cerrado, berços das águas e da vida. Foto: Divulgação / Repórter Brasil
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Filmagem: Marlene Ribeiro. Edição: frei Gilvander. Grão Mogol, norte de MG, 05/01/2020.
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Dom Vicente: "Sistema minerário é criminoso". Vale na Ponte das Almorreimas, Brumadinho/MG. Vídeo 4 – 26/12/2019.
Dia 26/12/2019, visitamos a Comunidade rural de Ponte das Almorreimas, em Brumadinho, MG, onde a mineradora Vale está sacrificando mais uma comunidade e um território. Com decreto de desapropriação do governador Romeu Zema e, sob ordem do judiciário para a Vale construir uma nova captação de água para a COPASA, a comunidade de Ponte das Almorreimas se tornou mais uma zona de sacrifício da mineradora Vale. A desculpa é porque a captação de água no rio Paraopeba que o Governo de MG e COPASA tinham inaugurado em 2015, com promessa de garantir segurança hídrica para Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH) por 25 anos, foi inviabilizada pelo crime/tragédia da Vale e do Estado a partir de Brumadinho, dia 25/91/2019, às 12h28, com a contaminação do rio Paraopeba com lama tóxica. O rio Paraopeba era responsável por 50% do abastecimento de BH e RMBH. A Vale foi obrigada judicialmente a construir uma nova captação de água ao lado do rio Paraopeba pouco acima de Córrego do Feijão, onde barragem de rejeitos minerários estourou. O território escolhido para ser sacrificado foi Ponte das Almorreimas, que era um paraíso terrestre com bioma de Mata Atlântica e uma comunidade com mais de 200 famílias que viviam produzindo sob o regime de agricultura familiar. É o crime/tragédia da Vale e do Estado gerando outros crimes. As famílias de Ponte das Almorreimas estão indignadas e sofrendo muito. Muitos direitos estão sendo violadas em Ponte das Almorreimas. Assista no vídeo 4 aqui Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, faz duras denúncias contra a mineradora Vale por estar devastando também a Comunidade rural e o Território de Ponte das Almorreimas, em Brumadinho, MG.
Dom Vicente de Paula Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte e da Comissão de Ecologia Integral e Mineração da CNBB, nos rastros de devastação que a mineradora Vale está causando na Comunidade e Território de Ponte das Almorreimas, no município de Brumadinho, MG. Foto: Cléria Nogueira. 30/12/2019.
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Filmagem e Edição: frei Gilvander. Brumadinho, MG, 26/12/2019. *Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
"Vale comete crime e nós é que pagamos?" Ponte das Almorreimas, Brumadinho, MG. Vídeo 2 - 26/12/2019.
Dia 26/12/2019, visitamos a Comunidade rural de Ponte das Almorreimas, em Brumadinho, MG, onde a mineradora Vale está sacrificando mais uma comunidade e um território. Com decreto de desapropriação do governador Romeu Zema e, sob ordem do judiciário para a Vale construir uma nova captação de água para a COPASA, a comunidade de Ponte das Almorreimas se tornou mais uma zona de sacrifício da mineradora Vale. A desculpa é porque a captação de água no rio Paraopeba que o Governo de MG e COPASA tinham inaugurado em 2015, com promessa de garantir segurança hídrica para Belo Horizonte e Região Metropolitana (RMBH) por 25 anos, foi inviabilizada pelo crime/tragédia da Vale e do Estado a partir de Brumadinho, dia 25/91/2019, às 12h28, com a contaminação do rio Paraopeba com lama tóxica. O rio Paraopeba era responsável por 50% do abastecimento de BH e RMBH. A Vale foi obrigada judicialmente a construir uma nova captação de água ao lado do rio Paraopeba pouco acima de Córrego do Feijão, onde barragem de rejeitos minerários estourou. O território escolhido para ser sacrificado foi Ponte das Almorreimas, que era um paraíso terrestre com bioma de Mata Atlântica e uma comunidade com mais de 200 famílias que viviam produzindo sob o regime de agricultura familiar. É o crime/tragédia da Vale e do Estado gerando outros crimes. As famílias de Ponte das Almorreimas estão indignadas e sofrendo muito. Muitos direitos estão sendo violadas em Ponte das Almorreimas. Assista no vídeo 2 aqui as denúncias que Cláudia Saraiva, da Comunidade de Ponte das Almorreimas, faz com veemência.
Cena de destruição que a mineradora Vale está causando na Comunidade Ponte das Almorreimas atingindo também as Comunidades de Caju, Guariba e Toca de Cima, no município de Brumadinho, MG. É exemplo de como os crimes das mineradoras em conluio com o Estado geram outros crimes. Foto: A. Baeta, dia 26/12/2019.
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Filmagem e Edição: frei Gilvander. Brumadinho, MG, 26/12/2019.
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Vale sacrificando o
território de Ponte das Almorreimas, em Brumadinho, MG: violência! Vídeo 1 –
26/12/2019.
Dia 26/12/2019, visitamos a Comunidade rural
de Ponte das Almorreimas, em Brumadinho, MG, onde a mineradora Vale está
sacrificando mais uma comunidade e um território. Com decreto de desapropriação
do governador Romeu Zema e, sob ordem do judiciário para a Vale construir uma
nova captação de água para a COPASA, a comunidade de Ponte das Almorreimas se
tornou mais uma zona de sacrifício da mineradora Vale. A desculpa é porque a
captação de água no rio Paraopeba que o Governo de MG e COPASA tinham
inaugurado em 2015, com promessa de garantir segurança hídrica para Belo
Horizonte e Região Metropolitana (RMBH) por 25 anos, foi inviabilizada pelo
crime/tragédia da Vale e do Estado a partir de Brumadinho, dia 25/91/2019, às
12h28, com a contaminação do rio Paraopeba com lama tóxica. O rio Paraopeba era
responsável por 50% do abastecimento de BH e RMBH. A Vale foi obrigada
judicialmente a construir uma nova captação de água ao lado do rio Paraopeba
pouco acima de Córrego do Feijão, onde barragem de rejeitos minerários
estourou. O território escolhido para ser sacrificado foi Ponte das
Almorreimas, que era um paraíso terrestre com bioma de Mata Atlântica e uma comunidade
com mais de 200 famílias que viviam produzindo sob o regime de agricultura
familiar. É o crime/tragédia da Vale e do Estado gerando outros crimes. As
famílias de Ponte das Almorreimas estão indignadas e sofrendo muito. Muitos
direitos estão sendo violadas em Ponte das Almorreimas. Assista no vídeo 1 aqui
as denúncias que Cléria de Lourdes Apóstolo Nogueira faz com veemência.
Mineradora Vale elegeu a Comunidade e o Território de Ponte das Almorreimas, em Brumadinho, MG, para serem sacrificados. Devastação com construção de nova captação de água para distanciar o colapso hídrico em Belo Horizonte e Região Metropolitana; fazenda para cuidar dos animais feridos - muitos estão morrendo -; transferência da lama tóxica do córrego do Carvão, abaixo de Córrego do Feijão, para a Comunidade de Ponte das Almorreimas; e, também, construção de linha de transmissão. Eis o crime/tragédia da Vale e do Estado gerando outros crimes no município de Brumadinho, nas Comunidades de Ponte das Almorreimas, Caju, Toca de Cima e Guaribas. Na foto, máquinas a serviço da mineradora Vale e amostra da devastação ao lado da antiga igrejinha de São Vicente de Paulo. Foto: A. Baeta. 26/12/2019.
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Filmagem e Edição: frei Gilvander.
Brumadinho, MG, 26/12/2019.
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