sexta-feira, 5 de julho de 2019

AGROTÓXICO MATA! – Fala de Frei Gilvander na Comissão de Direitos Humano...




AGROTÓXICO MATA! – Fala de Frei Gilvander na
Comissão de Direitos Humanos da ALMG - 1º/7/2019.

Nessa segunda-feira, 1º de julho/2019, foi realizada Audiência Pública
na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
(ALMG), com a finalidade de debater os níveis de agrotóxicos presentes na água consumida no Brasil, e especialmente em Minas Gerais, com base na pesquisa Por Trás do Alimento, realizada pelas organizações Agência Pública, Repórter Brasil e Public Eye, divulgada em 15/4/2019, considerando que o acesso à água limpa e segura é um direito humano essencial. Ambientalistas criticaram a liberação recente, pelo governo federal, do uso de mais agrotóxicos no Brasil. O Ministério da Agricultura autorizou, em junho deste ano, a utilização de 42 produtos. Ao todo, a pasta avalizou 239 agrotóxicos de janeiro a junho de 2019.
Constata-se que o Brasil está na contramão da tendência mundial de uso mais
rigoroso de agrotóxicos, que colocam em risco à vida humana e de todos os seres vivos, ao chegarem ao consumo pela água ou pelos alimentos. Segundo dados comprovados, Minas Gerais é o segundo estado brasileiro em intoxicação por agrotóxicos. A Audiência foi de iniciativa da presidente da Comissão de Direitos Humanos, Deputada Leninha, do PT, que é autora de duas proposições que tramitam na ALMG. Uma delas, o Projeto de Lei (PL) 171/19, institui uma estratégia para a redução do uso de agrotóxicos e para o incentivo à agroecologia e à produção orgânica. Outra proposição é o PL 859/19, que pretende vetar benefícios fiscais para a produção e a comercialização de agrotóxicos. Nesse vídeo, Frei Gilvander Moreira, em nome da Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG), fala da gravidade das consequências do uso desenfreado dos agrotóxicos em Minas Gerais, lembrando, entre outros elementos, a alta incidência de câncer praticamente em todas as regiões do estado; tudo em favor do capital e dos capitalistas, que só visam lucro e desrespeitam a vida. Frei Gilvander alerta para a necessidade urgente de se frear este caminho de destruição e morte.


Foto: Reprodução/br.depositphotos.com 
*Vídeo original da TV Assembleia. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora
da CPT-MG. Belo Horizonte, 1º de julho de 2019.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por
Direitos, no link:
https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as
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quarta-feira, 3 de julho de 2019

AGROTÓXICO MATA! – Fala de Frei Gilvander na Comissão de Direitos Humano...







AGROTÓXICO
MATA! – Fala de Frei Gilvander na Comissão de Direitos Humanos da ALMG -
1º/7/2019.

Nessa segunda-feira, 1º
de julho/2019, foi realizada Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos
da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), com a finalidade de debater
os níveis de agrotóxicos presentes na água consumida no Brasil, e especialmente
em Minas Gerais, com base na pesquisa Por Trás do Alimento, realizada pelas
organizações Agência Pública, Repórter Brasil e Public Eye, divulgada em 15/4/2019,
considerando que o acesso à água limpa e segura é um direito humano essencial.
Ambientalistas criticaram a liberação recente, pelo governo federal, do uso de
mais agrotóxicos no Brasil. O Ministério da Agricultura autorizou, em junho
deste ano, a utilização de 42 produtos. Ao todo, a pasta avalizou 239
agrotóxicos de janeiro a junho de 2019. Constata-se que o Brasil está na
contramão da tendência mundial de uso mais rigoroso de agrotóxicos, que colocam
em risco à vida humana e de todos os seres vivos, ao chegarem ao consumo pela
água ou pelos alimentos. Segundo dados comprovados, Minas Gerais é o segundo
estado brasileiro em intoxicação por agrotóxicos. A Audiência foi de iniciativa
da presidente da Comissão de Direitos Humanos, Deputada Leninha, do PT, que é
autora de duas proposições que tramitam na ALMG. Uma delas, o Projeto de Lei
(PL) 171/19, institui uma estratégia para a redução do uso de agrotóxicos e
para o incentivo à agroecologia e à produção orgânica. Outra proposição é o PL
859/19, que pretende vetar benefícios fiscais para a produção e a
comercialização de agrotóxicos. Nesse vídeo, Frei Gilvander Moreira, em nome da
Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG), fala da gravidade das consequências do uso
desenfreado dos agrotóxicos em Minas Gerais, lembrando, entre outros elementos,
a alta incidência de câncer praticamente em todas as regiões do estado; tudo em
favor do capital e dos capitalistas, que só visam lucro e desrespeitam a vida.
Frei Gilvander alerta para a necessidade urgente de se frear este caminho de
destruição e morte.

*Vídeo original da TV
Assembleia. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte,
1º de julho de 2019.
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terça-feira, 2 de julho de 2019

Coronelismo devastou matas e escravizou o povo.


Coronelismo devastou matas e escravizou o povo.
Por Gilvander Moreira[1]

Foto: Divulgação / Arquivo do MST
Nascido em 1953 e criado na fazenda Monte Cristo, no município de Salto da Divisa, na região do Baixo Jequitinhonha, MG, o Sem Terra Aldemir Silva Pinto, assentado no Assentamento Dom Luciano Mendes, testemunha: “Todo o município de Salto da Divisa era mata. Toda a mata foi derrubada com machado, com motosserra, pelos braços de milhares de trabalhadores. Colocavam fogo na mata que queimava durante trinta dias.”
 Os fazendeiros colocavam os empreiteiros para derrubar a mata e transformar em pastagem de capim colonião. Os agregados podiam fazer uma pequena roça para a subsistência – mandioca, banana, milho, abóbora, feijão, batata doce, arroz e alguma verdura -, mas no ano seguinte não podiam replantar. Relata Aldemir: “Os agregados podiam criar galinha e porcos, mas todos deviam estar aramados, isto é, com um arame no focinho para não fuçar o capim. O capim não podia ser tocado. Ai de quem arrancasse um pé de capim. Só capim deveria ficar. A gente fazia cerca apenas na frente da roça. O excesso de produção a gente vendia na feira no Salto da Divisa. Quando eles precisavam, eles compravam feijão e arroz dos agregados. Como toda a região era mata, os fazendeiros colocavam os trabalhadores para abrir a mata pra frente. Naquela época chovia muito. A COBRAS era uma serraria que tinha no Salto da Divisa, que serrava madeira e vendia pra fora. A COBRAS abriu estrada para carrear a madeira. Com seis juntas de bois, cansei de arrastar madeira pra fora da mata até uma praça onde os caminhões pudessem pegar a madeira. Primeiro, se jogava a madeira em cima dos caminhões no braço, depois com uma catraca. Só na fazenda Monte Cristo – que tinha 19 mil hectares -, ao longo do rio Piabanha, de um lado e do outro, até a cabeceira, havia 366 famílias que moravam como agregadas. Esse processo foi até acabar com as matas e virar tudo capim. Era a época dos coronéis. Se eles dissessem: ‘Você não deve passar mais aqui’ tinha que ser obedecido. Eles iam pisando devagar, encurtando o jeito de o sujeito viver, encurtando o direito de fazer roça e quando eles chamavam para trabalhar para eles tinha que ir. Se não fosse, era motivo para ser expulso. O gerente falava na cara. Iam azucrinando a pessoa até ele sair. Colocavam o gado para comer a roça. Cerca era de madeira. Não tinha arame ainda. Não adiantava plantar porque o gado comia tudo. Muita gente daqui foi embora para o Pará, porque se ouvia que era fácil conquistar terra lá. Eu fui o último dos 366 chefes de família a sair. A gente criava um jegue para carregar carga. Eles davam uma vaca para a gente amansar e tirar leite. Se alguém fizesse um crime e chegasse aqui, o coronel Tinô dizia: ‘entre lá pra dentro’. E ninguém mexia com a pessoa. Aqui era um fim de mundo. Tinha chegada, mas não tinha saída. A dona Inhá – esposa do coronel Tinô - mantinha o hospital de Salto da Divisa, ela dava leite para as pessoas carentes e na época do Natal ela mandava matar uma vaca e dividir com os agregados. Quando eu fui casar, fiquei sentado ao lado dela umas três horas e ela fazendo pergunta. Ela era uma conselheira do povo. Quando via passando na televisão sobre o MST, eu pensava: ‘o dia que chegar aqui na região, eu vou pular dentro da luta pela terra’. Hoje estou assentado na terra, onde fui ameaçado por um capacho do latifúndio que me acusou de estar roubando terra quando nós acampamos lá na fazenda Manga do Gustavo na madrugada do dia 26 de agosto de 2006, dia da morte de Dom Luciano Mendes. Disse que iria incendiar o nosso acampamento e matar quem resistisse. Disse que se eu denunciasse, eu seria o primeiro a morrer. Denunciamos essas ameaças em audiência pública com o deputado Rogério Correia. Não tive medo dele. Isso foi em 2012, seis anos após o início do acampamento Dom Luciano Mendes”.
De trabalhador ‘escravo’ dos latifundiários a Sem Terra assentado no Assentamento Dom Luciano Mendes, na fazenda Monte Cristo, Aldemir narra como era a realidade em Salto da Divisa há uns 30 ou 40 anos: “Nasci e me criei aqui no município de Salto da Divisa, nas terras da fazenda Monte Cristo. Saí de lá para colocar meus seis filhos pra estudar na cidade. Não tinha escola nas fazendas e nem estradas. Conheço toda a região aqui como a palma da minha mão. Mas continuo Sem Terra rodando no trecho. Há cinquenta e poucos anos tinha muita gente na roça. Só o coronel Tinô e a dona Inhá Pimenta tinham 366 famílias agregadas em uma fazenda de 19 mil hectares. João Neto, gerente geral, apelidado de Danga, era gente boa e quando bebia uma pinga contava tudo pra gente. Ele nos mostrava a relação de todos os agregados. Dona Inhá era muito caridosa. Ela dava vaca para os agregados tirarem o leite, deixava quem queria plantar sua roça, criar galinha e porcos, gado não. Isso para cada agregado manter sua família. No Hospital em Salto da Divisa tinha médicos de tudo. Dona Inhá enviava cem litros de leite para o hospital todos os dias. Para a gente fazer uma consulta no hospital, a gente tinha que pegar uma ordem por escrito com o gerente da fazenda. Minha mulher adoeceu. Eu a levei para o hospital e ela não foi atendida, porque não tinha ordem do gerente. A partir daquele dia, tomei a decisão de não mais trabalhar para o fazendeiro. Foi muito injusto o que ele fez comigo e com minha esposa. Três dias depois, ele chegou a minha casa e me chamou no terreiro e começou a me xingar. Escutei muito e depois comecei a xingá-lo. E se ele não tivesse corrido, eu teria furado ele com minha faquinha. Alguns dias depois, ele insistiu para eu voltar a trabalhar, mas resisti e ele pediu que eu ensinasse outro companheiro a carrear com os bois”.
Esse poder do dono da terra ou do gerente do proprietário da terra vem de longe. “Não era a dívida apenas que prendia o colono ao cafezal, mas o fato de ser um trabalhador livre de meios de produção, sem alternativa senão a de trabalhar nas fazendas da grande lavoura” (MARTINS, 2013, p. 54). O controle do fazendeiro sobre o colono agregado chegava ao ponto de ser necessária autorização do fazendeiro ou do administrador da fazenda para que o colono pudesse se ausentar da fazenda para ir à cidade mais próxima para visitar um parente ou um conhecido (Cf. MARTINS, 2013, p. 242). Em Salto da Divisa, esse coronelismo vigorou durante várias décadas até que se construíram as condições históricas materiais para questioná-lo.

Belo Horizonte, MG, 02/7/2019.

Referência.
MARTINS, José de Souza. O Cativeiro da Terra. 9ª edição. São Paulo: Contexto, 2013.

Obs.: Abaixo, vídeos que versam sobre o assunto apresentado, acima.

1 - Comunidade Quilombola Braço Forte, em Retomada/Salto da Divisa, MG/A luta pela terra/09/6/2016.



2 - Terras devolutas Salto da Divisa, MG, tem muito. Povo Sem Terra repudia opressão a CPT. 10/06/2016



3 - 76 anos, Sr. Manoel, 63 anos com 12 famílias tradicionais/cabeceira da Piabanha/MG. 08/6/2016





[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB, CEBs e Movimentos Sociais Populares; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. E-mail: gilvanderlm@gmail.comwww.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br             www.twitter.com/gilvanderluis             Facebook: Gilvander Moreira III

domingo, 30 de junho de 2019

Foi provado que a mineração no Serro, MG, causará falta d'água. Vídeo 2....



Foi provado que a mineração no Serro, MG, causará falta d'água. Vídeo 2. 25/6/2019.

A Arquidiocese de Diamantina promoveu, na terça-feira, dia 25/6/2019, um Encontro de Formação e Informação sobre a atividade de mineração no Serro, MG. Inspirado na Encíclica do Papa Francisco “Laudato Si – Sobre o Cuidado da Casa Comum”, o Encontro aconteceu na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, no Serro, e teve como objetivo criar um espaço de diálogo entre a Igreja e a sociedade sobre o impacto econômico, social e ambiental da atividade de mineração da mineradora Herculano que pretende se instalar naquele município. Participaram do evento cerca de 600 pessoas dentre elas, o arcebispo de Diamantina, dom Darci José Nicioli, que presidiu o Encontro; o prefeito municipal, Guilherme Simões; representante do Ministério Público; da Polícia do Meio Ambiente; da Comissão de Direito Ambiental da OAB/MG; da Mineradora Herculano; das Comunidades Quilombolas de Queimadas, Envolvidas diretamente; de Movimentos Populares, além de geógrafos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Também estiveram presentes, o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, padre Paulo Henrique Soares; o vigário, padre Darci Rodrigues; padre Manuel Quitério, professor da PUC Minas, padre Roberto Marcelino de Oliveira, secretário executivo do Regional Leste 2 da CNBB, bem como o frei Gilvander Luís Moreira, da Comissão da Pastoral da Terra (CPT/MG), e a professora Dra. Cristiane S. Kaitel, representando o reitor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães. Na oportunidade, dom Darci ressaltou que devemos nos perguntar nas preliminares do projeto de mineração: adotou-se o princípio da precaução que considera a proteção dos mais fracos e vulneráveis? Quais os reais impactos da atividade mineradora? Impactos ambientais na flora e fauna, nascentes, cavernas e rios. Impacto social? Impacto econômico financeiro?”. Relembrando a tragédia de Brumadinho, o arcebispo enfatizou que são perguntas que devem ser feitas para conscientizar, conhecer a fundo o projeto da mineradora, solidarizar-se com os mais vulneráveis e não deixá-los sozinhos no processo. E acrescentou, “a Igreja tem um papel muito importante na sociedade e um papel histórico na comunidade do Serro. Qual é a função da Igreja? Anunciar a Boa Nova de nosso Senhor Jesus Cristo que quer vida e vida abundante para todos. É esta nossa missão”. Houve especial momento com palestras proferidas por representantes de entidades presentes, favorecendo, assim, uma melhor avaliação de todo o processo, após as falas foi aberto espaço para perguntas. O Encontro foi encerrado com a Oração de São Francisco, padroeiro da Ecologia.

Foto: Divulgação / LEIA
*Filmagem e edição de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Serro, MG, 25/6/2019.
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Dom Darci levanta preocupações e faz sérias perguntas sobre mineração no...



Dom Darci, arcebispo de Diamantina, levanta preocupações e faz sérias perguntas sobre mineração no Serro, MG. Vídeo 1. 25/6/2019.

IGREJA CATÓLICA REALIZA ENCONTRO PARA DEBATER A MINERAÇÃO NO SERRO, MG. Mais de 600 pessoas se reuniram terça-feira, 25/06/2019, das 19 às 21h, na Igreja Matriz do Serro, na região do Alto Jequitinhonha, MG, no Encontro de Formação e Informação sobre a Mineração, promovido pela Arquidiocese de Diamantina e Paróquia de Nossa Senhora da Conceição do Serro. O encontro foi conduzido pelo Arcebispo Dom Darci Nicioli e contou com a exposição de representantes da Comunidade Quilombola de Queimadas, MAM, Ministério Público, Pesquisador da UFMG que analisou criticamente o projeto apresentado pela mineradora Herculano, Prefeito Municipal do Serro e dono da mineradora Herculano. O evento teve como objetivo promover a conscientização sobre os impactos que a mineração poderá causar na região, caso se instale, para que a população serrana se posicione, participe e se mobilize e em torno desta questão. Durante o encontro a mineradora Herculano foi contundentemente questionada sobre os danos que a exploração minerária poderá provocar ao abastecimento de água, produção de alimentos, segurança da população, turismo e ao patrimônio histórico cultural da região do Serro. Também foi ressaltada a importância da anulação da declaração de conformidade para o empreendimento e foram cobrados da Prefeitura Municipal do Serro a realização de estudos independentes que analisem criticamente as informações apresentadas pela mineradora Herculano e a garantia de participação popular nos processos de decisão sobre a mineração no município do Serro.

#MineraçãoAquiNão é o grito geral do povo do Serro.
#SerroLivredeMineração é o objetivo que está sendo perseguido por todos que amam o próximo. Por um país soberano e sério: contra o saque dos nossos minérios!

Dom Darci Nicioli, arcebispo da Arquidiocese de Diamantina, MG, revela preocupação e levanta sérias perguntas sobre o projeto de Mineração no município do Serro, MG. Foto: frei Gilvander

*Filmagem e edição de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Serro, MG, 25/6/2019.
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sábado, 29 de junho de 2019

"Somos seres humanos atingidos pela Anglo American, em MG": Conceição do...



"Somos seres humanos atingidos pela Mineradora Anglo American, em MG" - Conceição do Mato Dentro, MG - Vídeo 1 - 19/12/2018.

No dia 19 de dezembro de 2018, no Asas de Papel Café & Arte, em Belo Horizonte/MG, aconteceu o lançamento do Boletim Informativo Cartografia da Cartografia Social, n. 11, “Atingidos pelo Projeto Minas-Rio: Comunidades a Jusante da Barragem de Rejeitos”. O evento contou com uma Roda de Conversa, da qual participaram golpeados/as e massacrados/as por barragens, pesquisadores, ambientalistas, sindicalistas, ativistas, jornalistas, estudantes e professoras. Nessa Roda de Conversa, o conhecimento do trabalho realizado e a situação das comunidades Passa Sete, Água Quente e São José do Jassém, nos municípios de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, MG, e a partilha de experiências e preocupações em torno do modelo de extração mineral vigente no estado de Minas Gerais, e a violência com que superexploram comunidades e territórios. Nesse vídeo o depoimento de moradores atingidos pela Mineradora Anglo American, nas Comunidades de Passa Sete, Água Quente e São João do Jassém, no município de Conceição do Mato Dentro, MG.

Foto: Divulgação / www.jornalbairrosnet.com.br

*Filmagem de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição: Nádia Oliveira, colaboradora da CPT/MG. Belo Horizonte, MG, 19/12/2018.
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Em Serro/MG: Respeito aos territórios quilombolas e à Natureza! Mineraçã...



Em Serro, MG: Respeito aos territórios quilombolas e à Natureza! Mineração, não! - Vídeo 6 - 22/5/2019.

Dia 21/5/2019, aconteceu Audiência Pública da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, em Serro, MG, para debater o processo de licenciamento ambiental para mineração na região, pela mineradora Herculano. Ao final da Audiência, um questionamento decisivo "Que mundo vocês querem para seus filhos: um mundo com natureza ou um mundo com dejetos de minérios?" Nesse vídeo a manifestação de ambientalistas e representante de Comunidades Quilombolas, justificando por que são contrários à mineração na região. No dia seguinte, 22/5/2019, as deputadas Andréia de Jesus (PSOL) e Beatriz Cerqueira (PT) visitaram as Comunidades Quilombolas de Queimadas. A deputada Andréia de Jesus junto com frei Gilvander visitou também o território onde a mineradora Herculano insiste em minerar. Um pouco da conversa com Valderes e Marlene, quilombolas das Comunidades Quilombolas de Queimadas egue aqui nesse vídeo 6.

Foto: Divulgação / MAM

*Filmagem: Alenice Baeta. Edição: Nádia Oliveira, colaboradora da CPT/MG.
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