domingo, 26 de agosto de 2018

Terra e Água são sagradas/Frei Gilvander/2ª Pré-Romaria da XXI Romaria/Á...







Terra
e Água são sagradas. Frei Gilvander na 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas
e Terra de MG em São Roque de Minas. 2ª Parte. 05/8/2018.

Envolvidos pela beleza, pela
mística e espiritualidade do Santuário Sagrado Natural da Serra da Canastra,
pelo canto das águas da Cachoeira Casca D’Anta a dar vida e voz ao Rio São
Francisco, romeiros e romeiras da mãe terra e da irmã água realizaram a 2ª Pré-Romaria
da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. Em São Roque de
Minas, próximo às nascentes do Rio São Francisco, momentos de reflexão, de
anúncio e denúncia foram partilhados durante a Celebração da Eucaristia.
Iluminados pelo Evangelho de Jesus de Nazaré e inspirados pelo tema e pelo lema
dessa XXI Romaria: “Das Nascentes do São Francisco às Terras da Justiça”;
“Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”, os/as participantes tiveram a alegria e
a responsabilidade de se conscientizarem a respeito das exigências urgentes e
desafiadoras a que são chamadas as pessoas de boa vontade e todas as forças
vivas da sociedade. Obcecados pelo poder do capital, os adoradores do deus
mercado ignoram a terra e a água como dons sagrados, fontes de vida digna para
todos e todas, e insistem em avançar na depredação da natureza, no
envenenamento das terras e das águas, enquanto desrespeitam as Comunidades
Tradicionais Canastreiras e destroem a vida em toda a sua biodiversidade. Nesse
vídeo, a reflexão partilhada por frei Gilvander Moreira, da CPT – Comissão
Pastoral da Terra –, que chama a atenção para a gravidade do momento atual e da
importância das ações concretas que devem ser desenvolvidas para frear esse
sistema capitalista que mói vidas, e, com coragem evangélica e profética,
construir a sociedade do bem viver, que é, sem dúvida, a sociedade sonhada pelo
Deus da Vida.

*Filmagem de Maria do
Rosário de Oliveira Carneiro, da Cáritas Brasileira, Regional MG e Advogada
Popular. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
compartilhe. Sugerimos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Incomodar para defender a vida/Dom Mauro/2a Pré-Romaria/XXI Romaria/Água...





Incomodar para defender a vida. Dom Mauro na 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG, em São Roque de Minas. 1ª Parte. 05/8/2018.

 No Santuário Sagrado Natural da Serra da Canastra, bem próximo às nascentes do Rio São Francisco, no município de São Roque de Minas, foi realizada a 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG. A espiritualidade e a mística dessa XXI Romaria foram vivenciadas nesse espaço de luta e resistência pela vida em toda sua biodiversidade, na lembrança da importância do cuidado com a mãe terra e com a irmã água e do respeito a todas as criaturas que delas dependem para sobreviver, especialmente tantos irmãos e irmãs das Comunidades Tradicionais Canastreiras, que sofrem a opressão e as injustiças do capitalismo que, em detrimento da vida, insiste em expulsar pessoas, envenenar a mãe terra e poluir as águas, o ar, destruir vidas e a vida. Nesse vídeo, a voz de Dom Mauro Morelli, Bispo Emérito da Diocese de Caxias do Sul, RJ e Bispo Missionário na Serra da Canastra, fazendo ressoar o clamor pelo respeito à mãe terra, à irmã água e tudo o que abrigam e sustentam. Voz profética de quem coloca-se ao lado dos pobres e oprimidos contra a ganância das mineradoras, instrumentos a serviço do capital e dos capitalistas, que só podem ser combatidos com a coragem da luta necessária por transformação e libertação, com a coragem de incomodar e provocar as mudanças necessárias que o Evangelho de Jesus de Nazaré exige, com urgência; exigência esta que fará acontecer o amanhecer de um novo tempo. A caminhada da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais inspira-se no tema e no lema dessa Romaria: “Das Nascentes do São Francisco às Terras da Justiça”; “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água”. A culminância da XXI Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais acontecerá na cidade de Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG, no dia 16 de setembro de 2018, das 6h às 15h.
*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro, da Cáritas Brasileira, Regional MG e Advogada Popular. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

Cachoeira Casca D’Anta: convite de Frei Gilvander p/ XXI Romaria das Águ...




Na Cachoeira Casca D’Anta, a saudação e o convite de frei Gilvander. 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de MG. Serra da Canastra. São Roque de Minas. 05/8/2018.

Mãe terra e irmã água, sacrários vivos do Deus da Vida que manifesta seu amor nos dons da criação e nas criaturas que nela vivem para que todos e todas tenham vida e vida com dignidade. Esta certeza se revela na beleza do Santuário Sagrado Natural da Cachoeira Casca D’Anta, cujo canto das águas é um verdadeiro louvor ao Criador. O Espírito de Deus está nessas águas e nas terras que abraçam. O Espírito de Deus está também em todos e todas que lutam em defesa da mãe terra e da irmã água, contra a opressão do capitalismo que explora, expulsa e mata. Nessa consciência do cuidado e da responsabilidade com a vida, e das exigências que essa consciência nos traz de assumir a luta por justiça social, ambiental e agrária, somos chamados a participar da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, cuja culminância acontecerá em Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG, das 6h30 às 15h, dia 16 de setembro de 2018. Nesse vídeo, Frei Gilvander Moreira, da CPT, sob a inspiração da força e da ternura das águas da Cachoeira Casca D’Anta, junto às nascentes do São Francisco, nos faz esse convite. Sigamos, “Das Nascentes do São Francisco, às Terras da Justiça”, “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã Água.”

2a pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra de MG
 na Cachoeira Casca D'Anta, próximo às nascentes do Rio 
São Francisco, em São Roque de Minas, MG, dia 05/8/2018. 
Foto: M. R. O. Carneiro.

*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro, da Cáritas Brasileira, Regional MG e Advogada Popular. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos. 

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Na pesquisa, escrever compreende ou prende?


Na pesquisa, escrever compreende ou prende?
Por Gilvander Moreira[1]


Para que uma pesquisa seja instrumento de transformação na perspectiva emancipatória, precisamos investigar as causas complexas – cocausas - não apenas imediatas, mas também as mediatas e principalmente as condições materiais objetivas, bem como as relações entre os vários problemas, buscando as razões de fundo para que os processos de luta por direitos humanos fundamentais aconteçam de tal maneira que persiga a indicação de variáveis nas quais é possível empreender lutas de emancipação humana. Isso implica em sistematizar as experiências pesquisadas, cônscio de que o decisivo é “entender, compreender, interpretar a fundo o que ocorreu, quais foram suas causas, quais as consequências, quais os efeitos secundários e as raízes dos fenômenos. Devemos também interpretar quais têm sido as contradições, as continuidades e as descontinuidades, as coerências e as incoerências” (HOLLIDAY, 2006, p. 230).
Sistematizar experiências teorizando-as pode ter várias serventias, entre as quais destacamos: a) ter uma compreensão profunda da experiência, com o fim de qualificar nossa própria prática na luta por direitos; b) compartilhar com outras práticas semelhantes as descobertas reveladas pelas nossas experiências; c) enriquecer a reflexão teórica produzindo novos conhecimentos com base nos conhecimentos que surgem das práticas concretas.
Construir uma tese implica compreender o ‘objeto-sujeito’ pesquisado. O que é compreensão? Não é algo que apenas se associa ao exercício de uma técnica ou de um método. Segundo Hans-Georg Gadamer (1997), “a compreensão é um encontro – no sentido existencialista do termo – e um confronto com algo essencialmente diferente de nós” (GONÇALVES, 2006, p. 253). Compreensão não é um exercício de distanciamento de nossa própria cosmovisão, mas acima de tudo, “uma fusão e construção de uma amálgama de nossos horizontes com os horizontes dos outros” (GONÇALVES, 2006, p. 253).
A pesquisa participante acontece enquanto a luta por direitos continua, em um processo permanente. Cada ação pensada e realizada pode ser geradora de novos conhecimentos e abrir novos caminhos a serem trilhados. “Existe entre a pesquisa e a ação uma interação permanente. A produção do conhecimento se realiza através da transformação da realidade social” (LE BORTEF, 1987, p. 72).
Pesquisamos uma questão social com finalidade pedagógica, mas considerando os meandros sociológicos da questão investigada. As pessoas pesquisadas falam, comunicam ao/à pesquisador/a, por expressão oral. Ao se transcreverem as entrevistas que registraram a expressão oral das pesquisadas e dos pesquisados pode ocorrer um processo de acrisolamento e perda de vários aspectos que poderiam enriquecer os dados colhidos. Perdem-se os sons, os odores, as imagens, os gestos, os relevos e os gostos. Temos sempre que perguntar: Qual é o efeito produzido pela transcrição da palavra falada? O que o/a pesquisador/a ganha ou perde, escrevendo-a? Está aqui uma relação do tipo analista e analisando: “o cliente e o pesquisado falam; o analista e o pesquisador tomam notas e interpretam” (LE BOTERF, 1987, p. 79). Não foi sem motivo que o filósofo Sócrates não se cansava de dialogar com a juventude, por meio da maiêutica, e se recusou a escrever. Platão optou por filosofar por meio de diálogos: para não se distanciar da palavra falada e para não acrisolar a linguagem na escrita.
Problematizamos a questão da escrita em uma sociedade, hoje, profundamente marcada pelos avanços tecnológicos dos meios de comunicação. A desconfiança na escrita é um tema recorrente ao longo da história do pensamento ocidental. Desde Platão e Aristóteles, os filósofos tenderam a considerar a escrita como uma fachada exterior e visível para a realidade interior e sonora das palavras faladas. Platão, no Fédon, faz Sócrates declarar que a escrita não oferece mais que “a aparência e não a realidade da sabedoria” (PLATÃO, 1973 apud INGOLD, 2008, p. 5). No artigo “Pare, Olhe, Escute! Visão, Audição e Movimento Humano”, Ingold diz: “para Rousseau, a escrita não era “nada além da representação da fala”” (ROUSSEAU apud INGOLD, 2008, p. 5). Para Bloomfeld, a escrita era “meramente uma forma de registrar a linguagem por meio de marcas visíveis”, enquanto de acordo com Saussure, “a linguagem e a escrita são dois sistemas distintos de signos: o segundo existe com o único objetivo de representar o primeiro” (BLOOMFELD; SAUSSURE apud INGOLD, 2008, p. 5).
Em todas essas afirmações, existe uma priorização implícita da audição sobre a visão. Não só os olhos veem, mas os ouvidos também veem. Segundo Ingold (2008, p. 6), Marshall McLuhan argumentou que a invenção da imprensa conduziu a uma era inteiramente nova na história da cultura humana, marcada pela dominância absoluta do olho e, com ela, a um viés em direção a uma maneira de pensar que se pretende objetiva e analítica e que segue um caminho linear de conexões lógicas explícitas.

Referências.
GONÇALVES, Elisa Pereira. Pesquisar, participar: sensibilidades pós-modernas. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues; STRECK, Danilo R. (Org.). Pesquisa participante: o saber da partilha. 2ª edição. Aparecida/SP: Ideias & Letras, 2006.
HOLLIDAY, Oscar Jara. Sistematização das experiências: algumas apreciações. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues; STRECK, Danilo R. (Org.). Pesquisa participante: o saber da partilha. 2ª edição. Aparecida/SP: Ideias & Letras, 2006.
INGOLD, Tim. Pare, Olhe, Escute! Visão, Audição e Movimento Humano. In: Ponto Urbe 3, 2008. https://journals.openedition.org/pontourbe/1925
LE BOTERF, Guy. Pesquisa participante: propostas e reflexões metodológicas. In: BRANDÃO, Carlos Rodrigues (Org.). Repensando a pesquisa participante. 3ª edição. São Paulo: Brasiliense, 1987.

Belo Horizonte, MG, 21/8/2018.

Obs.: Os vídeos, abaixo, ilustram o texto, acima.

1 - Defesa do ambiente, garantia de vida/Dom Mauro Morelli/2ª Pré-Romaria/XXI Romaria/Águas/Terra/MG. 05/8/2018.



2 - Do Agrotóxico para a Agroecologia/1ª Pré-Romaria da XXI Romaria/Águas e Terra/MG/Arcos/23/6/2018.



3 - Pelo Rio Pará, por terra e contra Aterro sanitário - Ocupação Nova Jerusalém: Nova Serrana/MG. 29/7/2018.




[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. 
www.twitter.com/gilvanderluis             Facebook: Gilvander Moreira III


Defesa do ambiente, garantia de vida/Dom Mauro Morelli/2ª Pré-Romaria/XX...





Defesa do meio ambiente, garantia de vida: Dom Mauro Morelli na 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra de MG.5/8/2018, na Serra da Canastra, MG.

A XXI Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais chega ao Santuário Ecológico Natural da Serra da Canastra, em São Roque de Minas, MG.  Chegar às nascentes do Rio São Francisco é chegar às fontes de vida  que brotam da Mãe Terra que dá forma à Irmã Água que se derrama plena sobre as pedras, e segue se abrindo em acolhida, cantando com toda a natureza o louvor da criação do Deus da Vida. É nesse santuário sagrado e natural que foi realizada, no dia 05/8/2018, a 2ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. O momento exige reflexão e comprometimento de todas as pessoas de boa vontade e de todas as forças vivas das igrejas e da sociedade, em defesa do Povo Canastreiro, da Serra da Canastra, de suas riquezas naturais; riquezas estas que, como muito bem nos alerta Dom Mauro Morelli, pertencem à humanidade, e não podem ser disponibilizadas para a satisfação da cobiça, da ganância, dessa ambição desenfreada dos capitalistas que seguem ferindo a Mãe Terra, matando a Irmã Água, destruindo a vida em toda a sua biodiversidade, para alimentar o sistema capitalista que explora, oprime e expulsa irmãos e irmãs de suas Comunidades Tradicionais.
Nesse vídeo, frei Gilvander conversa com Dom Mauro Morelli, Bispo Emérito da Diocese de Duque de Caxias, RJ, que apresenta as maravilhas e as riquezas da Serra da Canastra,  em São Roque de Minas, MG e fala dos crimes cometidos contra esse Santuário Ecológico Natural e da importância de se fortalecer a luta por sua preservação e em defesa de todas as Comunidades Tradicionais  que ali habitam e utilizam as terras e água para sua sobrevivência.
*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. São Roque de Minas, MG, 05 de agosto/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

sábado, 18 de agosto de 2018

Do Agrotóxico para a Agroecologia/1ª Pré-Romaria da XXI Romaria/Águas e ...







Do
Agrotóxico para a Agroecologia - 1ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da
Terra de MG, em Arcos, Diocese de Luz, MG. 9a parte. 23/6/2018.
A XXI Romaria das Águas e da
Terra do Estado de Minas Gerais está sendo um eloquente chamado a todas as
forças vivas das igrejas e da sociedade para que se unam na luta em defesa da
Mãe Terra, da Irmã Água, dos povos do campo e da cidade e de toda a biodiversidade,
tão explorados pela ganância e pelo poder dos capitalistas! Solos contaminados,
alimentos envenenados com agrotóxicos, rios com pouca água, poluídos... Tudo em
função do lucro e da acumulação do capital, em detrimento da vida. A XXI
Romaria chega às nascentes do Rio São Francisco, que clama por revitalização, e
dessas nascentes segue com o povo de Deus rumo às terras da justiça. É preciso
cuidar da mãe terra, é preciso cuidar da mãe água, para que a vida sobreviva. E
é nesse espírito de conscientização e profecia que foi realizada a 1ª
Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, no
dia 23/6/2018, na Comunidade Rural Imaculada Conceição, na Capela de Santos
Reis, em Arcos, Diocese de Luz/MG. O tema dessa XXI Romaria “Das Nascentes do
São Francisco às Terras de Justiça” e o lema “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã
Água” motivaram reflexões diversas e o desenvolvimento de várias atividades
durante toda tarde. Ao final da Celebração da Eucaristia, um momento de feliz
partilha fortaleceu a esperança e a certeza de que os romeiros e as romeiras
das águas e da terra estão na caminhada certa, abraçando a luta pela vida. O
testemunho de Zenaido, Engenheiro Agrônomo da Emater-MG em Arcos e do casal
Dezenildo e Sirlene, que desenvolvem em suas terras a Agricultura Familiar,
totalmente sem agrotóxicos, foi uma linda coroação dessa tarde de Pré-Romaria.
Ouvir sobre a produção de alimentos saudáveis e da rede que se forma para que
esses alimentos cheguem às escolas, às famílias, foi, sem dúvida, um momento
inspirador. Brilho de vida que se renova no cuidado com a mãe terra, no cuidado
com a irmã água, dons de Deus para uso de todos. Ardor missionário renovado nos
romeiros e romeiras das águas e da terra que seguem rumo à XXI Romaria das Águas
e da Terra do Estado de Minas Gerais, que terá culminância no dia 16/9/2018, em
Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG.
*Filmagem de Zenaido Lima da
Fonseca, Engenheiro Agrônomo da EMATER/MG em Arcos e de frei Gilvander, da CPT,
das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da
CPT-MG. Arcos/MG, 23/6/2018.
* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
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Do Agrotóxico para a Agroecologia/1ª Pré-Romaria da XXI Romaria/Águas e ...







Do
Agrotóxico para a Agroecologia - 1ª Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da
Terra de MG, em Arcos, Diocese de Luz, MG. 9a parte. 23/6/2018.
A XXI Romaria das Águas e da
Terra do Estado de Minas Gerais está sendo um eloquente chamado a todas as
forças vivas das igrejas e da sociedade para que se unam na luta em defesa da
Mãe Terra, da Irmã Água, dos povos do campo e da cidade e de toda a biodiversidade,
tão explorados pela ganância e pelo poder dos capitalistas! Solos contaminados,
alimentos envenenados com agrotóxicos, rios com pouca água, poluídos... Tudo em
função do lucro e da acumulação do capital, em detrimento da vida. A XXI
Romaria chega às nascentes do Rio São Francisco, que clama por revitalização, e
dessas nascentes segue com o povo de Deus rumo às terras da justiça. É preciso
cuidar da mãe terra, é preciso cuidar da mãe água, para que a vida sobreviva. E
é nesse espírito de conscientização e profecia que foi realizada a 1ª
Pré-Romaria da XXI Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, no
dia 23/6/2018, na Comunidade Rural Imaculada Conceição, na Capela de Santos
Reis, em Arcos, Diocese de Luz/MG. O tema dessa XXI Romaria “Das Nascentes do
São Francisco às Terras de Justiça” e o lema “Cuidando da Mãe Terra e da Irmã
Água” motivaram reflexões diversas e o desenvolvimento de várias atividades
durante toda tarde. Ao final da Celebração da Eucaristia, um momento de feliz
partilha fortaleceu a esperança e a certeza de que os romeiros e as romeiras
das águas e da terra estão na caminhada certa, abraçando a luta pela vida. O
testemunho de Zenaido, Engenheiro Agrônomo da Emater-MG em Arcos e do casal
Dezenildo e Sirlene, que desenvolvem em suas terras a Agricultura Familiar,
totalmente sem agrotóxicos, foi uma linda coroação dessa tarde de Pré-Romaria.
Ouvir sobre a produção de alimentos saudáveis e da rede que se forma para que
esses alimentos cheguem às escolas, às famílias, foi, sem dúvida, um momento
inspirador. Brilho de vida que se renova no cuidado com a mãe terra, no cuidado
com a irmã água, dons de Deus para uso de todos. Ardor missionário renovado nos
romeiros e romeiras das águas e da terra que seguem rumo à XXI Romaria das Águas
e da Terra do Estado de Minas Gerais, que terá culminância no dia 16/9/2018, em
Lagoa da Prata, Diocese de Luz/MG.
*Filmagem de Zenaido Lima da
Fonseca, Engenheiro Agrônomo da EMATER/MG em Arcos e de frei Gilvander, da CPT,
das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da
CPT-MG. Arcos/MG, 23/6/2018.
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