Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
terça-feira, 29 de maio de 2018
Programa Brasil das Gerais sobre a Luta pela Reforma Agrária, com frei Gilvander Moreira e Gue Oliveira, dia 16-3-2018.
Programa Brasil das Gerais sobre a Luta pela Reforma Agrária, com frei Gilvander Moreira e Gue Oliveira, dia 16-3-2018.
Autonomia energética e alimentar é o caminho
Autonomia energética
e alimentar é o caminho
Por
Gilvander Moreira[1]
Durante
toda a greve dos caminhoneiros, a partir do dia 21 de maio de 2018 no Brasil, que
levou ao desabastecimento dos CEASAs, de muitos supermercados e impôs a
paralisação da maioria dos automóveis nas garagens, recordei-me o tempo todo,
com saudade, de Marcelo Guimarães Mello. Além de ter tido a alegria de
conhecê-lo e me tornar seu amigo, aprendi com ele o caminho para a superação da
dependência energética e alimentícia imposta ao povo brasileiro pelo Estado
Brasileiro acumpliciado ao capital internacional, primordialmente especulativo.
De forma apaixonada, com grande competência técnica e com a sabedoria dos
camponeses, Marcelo Guimarães, ao longo de 20 anos, pesquisou muito e colocou
em prática um protótipo que viabiliza a autonomia energética e alimentar com tecnologia
social e preservação ambiental, gerando energia, produção de alimentos
saudáveis sem agrotóxicos e construindo autonomia energética. Marcelo dizia com
alegria: “Há mais de 25 anos, eu, minha família e alguns amigos andamos de
automóvel sem ter que parar em nenhum posto de gasolina para abastecer. Eu
mesmo produzo minha energia e os alimentos que chegam à cozinha da minha casa”.
Marcelo
Guimarães era geólogo e entrou para a história como o criador de um projeto de autodesenvolvimento
com soberania e autonomia do campesinato por meio de microdestilaria de álcool
consorciado com a produção de alimentos em propriedade camponesa da terra. Junto
com Bautista
Vidal, Marcelo Guimarães foi fundador da Escola da Biomassa. Em 2007, Marcelo Guimarães
concedeu entrevista ao Beto Almeida para a TV Educativa do Paraná, em sua
pequena propriedade – fazenda Jardim - no município de Mateus Leme, distante 75
quilômetros de Belo Horizonte, MG. O principal projeto criado por ele trata-se
do sistema de Unidade Geradora de Energia e Alimentos (UNIGEA), que qualifica pequenas
propriedades rurais para a produção combinada de bioetanol, recursos florestais
e alimentos orgânicos de origem animal e vegetal, conforme o modelo implantado
na fazenda Jardim, pequena propriedade dele e de sua família.
Em síntese,
na sua pequena propriedade, Marcelo Guimarães produzia, em um alambique
(microdestilaria), etanol, álcool, pinga e rapadura, a partir de um pequeno canavial.
Com o bagaço da cana ele alimentava dezenas de vacas que produziam leite,
queijo, requeijão, manteiga, doce etc.. Com o esterco das vacas uma grande
horta era adubada, garantindo, assim, uma significativa produção de verduras,
legumes e frutas. Uma pequena área plantada de eucalipto garantia a lenha
necessária para funcionar o forno da caldeira da microdestilaria. “Aqui não se perde nada. Com o bagaço eu
alimento o gado ... O álcool brota da terra e do trabalho humano”, dizia
Marcelo. Assim se cria um ciclo de autodesenvolvimento com autossustentabilidade.
O
Sistema de Unidade Geradora de Energia e Alimentos (UNIGEA) é a implantação de MICROUSINAS
de baixo custo e de alto valor agregado para que microdestilarias e pequenos alambiques
produzam além da cachaça, álcool combustível, açúcar mascavo, a rapadura, o
melado, o adubo orgânico, biodefensivos, sementes e mudas para
agroreflorestamento, gerando alimentos, energia e alimentação do gado, sem
poluição e nem degradação do meio ambiente.
A
implantação do sistema UNIGEA poderá interferir de maneira positiva no campo
brasileiro, pois viabilizará a geração de trabalho e renda nas pequenas
propriedades que vivem da agricultura familiar. A operação de todo o sistema é
muito simples, podendo ser efetuada por qualquer trabalhador rural, após
simples treinamento.
Com seis
hectares de cana, um produtor ou um grupo de pequenos agricultores, poderão produzir
até 200 litros de álcool por dia, gerando emprego e renda para as famílias.
Nesse sentido identificamos o desenvolvimento da referida proposta como de
importância estratégica para o país, pois é preferível que muitos pequenos
produtores produzam energia do que apenas alguns grandes produzam a mesma
energia. Com muitos pequenos agricultores produzindo em pequenas áreas, o meio
ambiente é contemplado no sentido de barrar as monoculturas da cana, do
eucalipto, da soja e do capim, com utilização massiva de agrotóxicos e adubos
nitrogenados, diminuir o desmatamento em função do consumo de lenha para uso
doméstico e recuperação de áreas degradadas e implementação da agropecuária agroecológica
pela utilização de adubos orgânicos. Esse ciclo desencadeia a melhoria da
qualidade das terras e tende a aumentar a produtividade, pois uma propriedade que
produzia apenas uma mercadoria no sistema de monocultura, pode produzir também
o álcool e adubo orgânico de forma eficiente e econômica. Vale ressaltar também
que o pequeno produtor, principalmente no norte de Minas Gerais, já está muito
familiarizado com o setor de leite e cachaça, sendo a retirada de leite e os
equipamentos de alambique como fornalha, dorna e moenda, de seu pleno
conhecimento e utilização.
A
implantação do projeto UNIGEA melhora o processo de produção de álcool em
microdestilarias instaladas em pequenas propriedades rurais; fixa a família
camponesa em sua propriedade; gera renda para pequenas famílias que vivem da
agricultura a partir da produção do álcool, cachaça, rapadura, melado, açúcar
mascavo, adubo orgânico, biogás etc.; produz produtos caseiros, tais como, compotas,
frutas desidratadas (calor do vaporizador), queijo etc.; melhora sua
propriedade, na recuperação de áreas degradadas com o adubo orgânico ou o
biofertilizante; melhora a alimentação utilizando o adubo orgânico ou o biofertilizante
em sua própria horta e consequentemente melhorando a sua saúde e de sua
família; melhora a qualidade de vida do campesinato, pois, adquire dignidade e
segurança ao trabalhar e produzir vários produtos em sua propriedade.
Enfim, gera trabalho, alimento e energia, elementos fundamentais para o
sustento e desenvolvimento da humanidade, mas também privilégio e
responsabilidade de um país tropical como o Brasil. Por esse caminho o Brasil poderá
crescer de baixo para cima. Para o projeto UNIGEA ser implementado é óbvio que
se faz necessário realizar a reforma agrária e conquistarmos política agrícola
que realmente fomente mais a agricultura familiar que o agronegócio. Avisados
pela greve dos caminhoneiros, é vital seguirmos por outro caminho: não o de um
Governo com Petrobrás vassala do capital internacional, mas o da reforma
agrária com agricultura familiar com microdestilarias aos milhares, produzindo
energia e alimentos saudáveis, o que nos traz autonomia e soberania.
“As ideias do Marcelo Guimarães devem ser
implementadas de baixo para cima”, alerta José Guilherme. O legado político
emancipador de Marcelo Guimarães é imenso. Cito aqui algumas afirmações que
ouvi dele e que são estrelas luzentes no nosso caminho: “Exportar matéria-prima nunca foi solução para o povo brasileiro”. “O grande problema do mundo tropical são as
monoculturas. A pior delas é a pecuária, depois o eucalipto e a soja”. “Não adianta falar de cidadania se não se tem
soberania”. “Se as plantations
dominarem o país, acabou o Brasil”. “O
dinheiro necessário para construir uma refinaria de petróleo, que gera 7 mil
empregos, dá para construir 100 mil microdestilarias que geram 1 milhão de
empregos e autonomia para milhões de pessoas”. “Enquanto os governos não fazem o que precisa ser feito, vamos de baixo
para cima com o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e com os milhares de
assentados do MST”. “Nós temos tudo –
terra, clima e povo trabalhador – e vamos continuar escravos?” Muito mais
está no livro dele: BIOMASSA - Energia dos
Trópicos em Minas Gerais, Belo Horizonte: FAFICH, 2001.
A greve
dos caminhoneiros demonstrou para o povo brasileiro que Marcelo Guimarães de
Mello tinha, tem e terá sempre razão ao construir e mostrar na prática a
pertinência e a viabilidade da Unidade Geradora de Energia e Alimentos (UNIGEA)
(), caminho de autonomia energética e alimenta que respeita a natureza.
Belo
Horizonte, MG, 29/5/2018.
Obs. 1: Mais informações sobre o sistema UNIGEA (unidade geradora de
energia e alimentos) no blog, abaixo:
Obs. 2: Os
vídeos, abaixo, ilustram o texto, acima.
1) Energia renovável 1/6 – Entrevista com Marcelo Guimarães
Mello
2) Energia renovável 2/6 - Entrevista com Marcelo Guimarães
Mello
3) Energia renovável 3/6 - Entrevista com Marcelo Guimarães
Mello
4) Energia renovável 4/6 – Entrevista com Marcelo Guimarães
Mello
5) Energia renovável 5/6 – Entrevista com Marcelo Guimarães
Mello
6) Energia renovável parte 6/6 com Marcello Guimarães
7) Documentário Carta 7 - sinopse
8) Mini destilaria de álcool – Reportagem do MGTV
[1]
Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; mestre
em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália;
licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; assessor da CPT, CEBI, SAB e
Ocupações Urbanas.
www.twitter.com/gilvanderluis –
Facebook: Gilvander Moreira III
segunda-feira, 28 de maio de 2018
Terra para gado e não para camponeses. Ocupação Nova Jerusalém em Nova S...
Terra e moradia entregues aos bois. Que injustiça! Na Ocupação Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG. 27/5/2018.
As famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém reocuparam, dia 24/5/2018, a Fazenda Canta Galo, em Nova Serrana, região centro-oeste de Minas Gerais, da qual foram despejadas, injustamente, dia 26/4/2018. Desde essa data aguardando uma posição do Governo do Estado de Minas Gerais, acampadas nas margens do rio Pará, expostas ao frio intenso e a doenças, passando por necessidades diversas, as famílias decidiram pela reocupação, retornando ao que restou de suas moradias e à terra que por direito lhes pertence. A ordem judicial de reintegração de posse concedida à Prefeitura de Nova Serrana, sob o argumento (absurdo) de que a área seria destinada ao Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário, e ali seria instalado esse Aterro (Lixão), na verdade atendeu a interesses particulares dos Prefeitos e seus afetos, já que, com o despejo das famílias, a área que ocupavam continua totalmente disponibilizada aos bois de aliados de prefeitos. Toda a plantação, todos os alimentos produzidos pelas famílias que ali estavam há mais de seis anos, foram destruídos e muitas de suas casas foram arrombadas e/ou demolidas, embora a decisão judicial exigisse a preservação das casas. A pergunta feita por uma moradora da Ocupação é também de toda a Rede de Apoio, e exige uma resposta do Poder Público: “O que é mais importante pra vocês: um ser humano ou um boi?”
*Filmagem feita por Luciana, moradora da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Nova Serrana/MG, 27/5/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
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domingo, 27 de maio de 2018
Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité/MG: A Voz da Mulher por resp...
Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité/MG: A Voz da Mulher pelo direito à terra e à moradia, por respeito à dignidade humana. 26/5/2018.
As 12 famílias do Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, vivem momentos de angústia e tensão, sob ameaça iminente de despejo, com liminar de reintegração de posse concedida à Prefeitura do município, pela 1ª Vara Cível de Ibirité. Essa determinação judicial é injusta, inconstitucional e fere gravemente o Estatuto dos Povos Ciganos, que garante a essas famílias o direito inviolável de seus acampamentos, onde pousam em moradia. O terreno onde encontram-se acampadas há, aproximadamente, 7 anos, estava ocioso, abandonado, sem cumprir qualquer função social, e servia para depósito de lixo e entulhos. Ao contrário do que afirma a Prefeitura, não se trata de área verde. Se assim fosse, como se justifica a pretensão da doação do terreno, pela Prefeitura, a duas empresas? Ao requerer o despejo dessas 12 famílias, entre elas, crianças, jovens e idosos, a Prefeitura não ofereceu nenhuma alternativa prévia digna de terreno adequado para seu acampamento, evidenciando o desrespeito e o descaso do Poder Público para com essa Comunidade Cigana, comunidade tradicional. Omitindo-se de sua obrigação governamental de zelar pelo bem comum e, nesse caso em particular, de desenvolver políticas públicas voltadas também para a Comunidade Cigana, a Prefeitura de Ibirité reforça a discriminação, a violência social e moral, a exclusão do Povo Cigano; práticas que devem ser combatidas por toda a sociedade e que são inadmissíveis, sobretudo, por parte dos que assumem a gestão pública. Nesse vídeo, a voz da mulher pelo direito à terra e à moradia das famílias do Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité,MG, e por respeito à sua dignidade humana, com os depoimentos indignados de Valdinalva Barbosa Caldas, liderança dessa Comunidade Cigana, e da Professora Dra. Alenice Baeta, Historiadora e Arqueóloga, do CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva).
* Filmagem de Valdinalva Barbosa Caldas, do Acampamento Cigano de São Pedro, e da Professora Dra. Alenice Baeta, do CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva). Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
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sábado, 26 de maio de 2018
Acampamento Cigano São Pedro: clamor por terra e direitos, em Ibirité/MG...
Acampamento Cigano São Pedro: clamor dos ciganos por terra e direitos, em Ibirité/MG. 25/5/2018.
Há, aproximadamente, 7 anos, ocupando um terreno que estava abandonado, coberto por lixo e entulhos, a Comunidade Cigana do Acampamento Cigano São Pedro, em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte/MG, encontra-se sob ameaça iminente de despejo, com liminar de reintegração de posse concedida pelo Juiz Omar, da 1a Vara Cível de Ibirité à Prefeitura do município. Essa ação da Prefeitura contradiz o compromisso assumido com a Comunidade Cigana de que lhes seria assegurado um local com infraestrutura adequada para sua permanência. É inadmissível que essa reintegração de posse tenha como objetivo a doação do terreno para duas empresas, sem garantir terreno adequado para as famílias ciganas que ali estão, sem a responsabilidade governamental de lhes oferecer outro espaço adequado para seu acampamento. O povo cigano, comunidade tradicional e cultura milenares, tem que ter respeitada sua dignidade, seus direitos e devem ser tratados com o devido respeito pelo Poder Público. A Rede de Apoio, formada pelo CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), pela CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), pela Associação Nacional das Etnias Ciganas do Brasil, pelo Programa Diálogos Comunitários (em parceria com o Ministério Público/MG), por Advogadas e Advogadas Populares, pelo Ministério Público Federal, entre outros, mobiliza-se em defesa da Comunidade Cigana São Pedro. Todo apoio e solidariedade ao Povo Cigano nessa luta por respeito aos seus direitos, à sua dignidade!
*Filmagem feita por Valdinalva Barbosa Caldas, da Comunidade Cigana São Pedro. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT-MG. Ibirité/MG, 25 de maio de 2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
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Luta dos indígenas em BH/MG: o direito à sua identidade, à sua cultura. ...
Luta dos indígenas em Belo Horizonte, MG: o direito à sua identidade, à sua cultura. CEDEFES – 2ª Parte – 23/4/2018.
Terras roubadas, extermínio de etnias, destruição da cultura indígena, escravidão... Como se não bastassem tantas agressões ao longo da história, ainda hoje, os indígenas precisam lutar todos os dias contra o preconceito e a ignorância. Em Belo Horizonte, MG, povos indígenas decidem unir-se, denunciar os maltratos sofridos e lutar pelo direito à cidade e de nela viver a sua identidade, sua cultura, sem serem perseguidos pela Polícia Militar de Minas Gerais, sem serem violentados pela discriminação e consequente exclusão. Essa violação de direitos de que são vítimas os indígenas na capital mineira foi um dos pontos principais abordados na Roda de Conversa realizada no CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva - www.cedefes.org.br ),em Belo Horizonte/MG, no dia 23/4/2018, que teve como tema: “Direitos Indígenas e a questão ambiental: partilhando reflexões para a luta” e contou com a participação de várias lideranças indígenas, da Professora Dra. Alenice Baeta, Historiadora e Arqueóloga, e outros/as integrantes do CEDEFES, do frei Gilvander Moreira, da CPT-MG, do Pablo, da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), entre outros.
*Filmagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 23 de abril de 2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
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Palavra Ética TVC/BH: XIV Intereclesial das CEBs, em Londrina, PR. CEBs ...
Palavra Ética na TVC/BH sobre o XIV Intereclesial das CEBs, em Londrina, PR, de 23 a 27/5/2018.
Com apresentação de frei Gilvander Moreira, o programa Palavra Ética na TVC/BH - www.tvcbh.com.br - versou sobre o XIV Intereclesial das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), em Londrina, PR, que teve como tema: CEBs e desafios urbanos . O programa foi exibido na TVC/BH na semana de 20/2/2018. O programa é composto por entrevistas que frei Gilvander gravou durante o XIV Intereclesial das CEBs.
Com apresentação de frei Gilvander Moreira, o programa Palavra Ética na TVC/BH - www.tvcbh.com.br - versou sobre o XIV Intereclesial das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), em Londrina, PR, que teve como tema: CEBs e desafios urbanos . O programa foi exibido na TVC/BH na semana de 20/2/2018. O programa é composto por entrevistas que frei Gilvander gravou durante o XIV Intereclesial das CEBs.
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