terça-feira, 1 de maio de 2018

Violência do latifúndio aumenta no norte de MG/Audiência Pública/ALMG/To...

Sem Reforma Agrária, aumenta a violência do latifúndio no norte de MG - Audiência Pública na ALMG - Toninho do MST. 25/4/2018.

A violência do latifúndio aumenta de forma significativa no norte de Minas Gerais, atentando contra a vida e a dignidade humana de trabalhadoras e trabalhadores rurais. Latifundiários, com o pretexto de promover a paz no campo, criam situações graves de conflito, enviando milícias armadas às Ocupações para intimidar, perseguir, ameaçar e atacar as famílias de camponeses e camponesas. Essas milícias agem desafiando a lei e se julgam acima de tudo e de todos. A denúncia foi apresentada por lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra), da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), pela Defensoria Pública de MG, Ministério Público de MG da área de Conflitos Agrários e dezenas de outras organizações de luta por Direitos Humanos, em Audiência Pública realizada no dia 25/4/2018, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, promovida pela Comissão de Direitos Humanos. Nesse vídeo, a intervenção de Antônio de Almeida Rodrigues, o Toninho, Coordenador do MST em Minas Gerais.

*Vídeo original: TV Assembleia – ALMG.

Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






Milícias armadas no campo, no norte de MG. Audiência Pública na ALMG. An...

Milícias armadas no campo, no norte de Minas Gerais, desrespeitam a lei e disseminam terror no campo. Na ALMG, 25/4/2018.

 Audiência Pública na ALMG. Intervenção de Ana Paula Alencar, Agente de Pastoral da CPT-MG. 25/4/2018. Em Audiência Pública realizada no dia 25/4/2018, pela Comissão de Direitos Humanos, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte, MG, lideranças do MST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra), da CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), Ministério Público da área de Conflitos Agrários, Defensoria Pública de MG da área de Conflitos Agrários e dezenas de outras organizações de luta por Direitos Humanos denunciaram grave ação de violência que acontece no campo, no norte de Minas Gerais: com o argumento de que defendem a paz no campo, milícias armadas estão atuando sob a liderança de latifundiários e, colocando-se acima da lei, ou pela confiança na impunidade, perseguem, cercam, ameaçam e atacam Ocupações-Comunidades, lideranças, camponeses e camponesas, já tendo ferido seis Sem Terra dia 08/3/2018 em Capitão Eneias.

Nesse vídeo, a intervenção de Ana Paula Alencar, Agente de Pastoral da CPT-MG.

*Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.

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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Despejo da Ocupação Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG: Covardia e injustiça...

Despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana, no centro-oeste de MG: Covardia e injustiça que ferem a dignidade humana, a vida. 26/27 e 28/42018.

 Quinta-feira, dia 26 de abril de 2018. Um forte aparato da Policia Militar de Minas Gerais, com mais de 250 policiais militares fortemente armados, dez caminhões, retroescavadeiras e um helicóptero, realizou o despejo covarde e injusto de 150 famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, fazenda Canta Galo, em Nova Serrana/MG. O despejo aconteceu sem nenhuma alternativa prévia digna proposta. As famílias tiveram seus pertences levados, incluindo medicamentos de doentes crônicos, berço e roupinhas de crianças que estão pra nascer. Além disso, contrariando ordem judicial, suas casas foram arrombadas; e arrombada foi também sua dignidade humana, violados foram seus direitos. Toda essa violência moral, psicológica, toda essa humilhação aconteceu por decisão liminar de reintegração da juíza da Vara Agrária de MG, autorizada pelo Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), em apoio ao Prefeito Euzébio Lago (PMDB), de Nova Serrana, e a um grupo de prefeitos da região que formaram um Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário e decidiram instalar na área, que é de preservação ambiental, o Aterro Sanitário (Lixão). Nessa área, as famílias cuidavam da terra, das águas, produziam alimentos saudáveis, sem agrotóxicos, e conviviam em perfeita harmonia com a natureza, cuidando do meio ambiente. Após três despejos, dois deles arbitrários, sem mandato judicial, pela Polícia Militar de Minas Gerais, em dois dias, (da fazenda Canta Galo, da frente da fazenda e da beira da BR 494), as famílias reergueram acampamento ao lado do Rio Pará, próximo à fazenda Canta Galo, na região de Girassol, município de Nova Serrana/MG. Essas famílias encontram-se em situação de extrema vulnerabilidade social, e dependem da solidariedade de todas as pessoas de boa vontade. Que seja feita justiça e as famílias sejam reintegradas à terra de onde foram despejadas. 
*Imagens em vídeos colhidas na Internet – G1. 
Fotos e áudios enviados por moradores da região. 
Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. 
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. 
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Ocupação Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG: Luta por terra e pela Mãe Terra...

Ocupação Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG: Luta por direitos e pela Mãe Natureza. Dr. Paulo César na ALMG. 25/4/2018

No dia 25 de abril de 2018, véspera da data marcada para o despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Serrana, no centro-oeste de MG, foi realizada, pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG, Audiência Pública para tratar de conflitos fundiários no norte de Minas Gerais com a formação de milícias armadas do latifúndio. O despejo em Nova Serrana foi discutido. Um despejo inadmissível,  inconstitucional e covarde que, além de tirar mais de 150 famílias de camponeses e camponesas da terra onde trabalhavam, também é justificado pelo Poder Público como necessário para que na  área, que é de preservação ambiental, seja instalado um Aterro Sanitário. Ao lado do rio Pará, em área ambiental com muitas nascentes construir Aterro Sanitário é injustiça socioambiental gritante.

Nesse vídeo, a intervenção do Dr. Paulo César da Costa, Advogado da Associação de Moradores da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém.

*Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018.

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O clamor do povo da Ocupação Comunidade Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG. ...

O clamor do povo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG, na Audiência Pública na ALMG, dia 25/4/2018.

Em Audiência Pública realizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no dia 25/4/2018, moradores e apoiadores manifestaram-se indignados contra mandato judicial de despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG. Há mais de seis anos na área pública, por muitos anos totalmente abandonada, as mais de 150 famílias que lá ocupavam, cuidavam com consciência ecológica da área que é de preservação ambiental, cultivando a terra e produzindo alimentos de forma agroecológica.

Nesse vídeo, o clamor dos moradores da Ocupação, Rosângela Martins e Joaquim Guilherme, e de Clélia, da Direção da FNL (Frente Nacional de Luta).
Vídeo original: TV Assembleia – ALMG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 25/4/2018. * Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






sábado, 28 de abril de 2018

Despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém/MG: Vidas são trocadas por...

Despejo da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG: Vidas de pessoas, vida das águas e da terra são trocadas por lixo. 26/4/2018.

 O despejo injusto e covarde da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, de uma área pública, abandonada durante anos, mostra bem o perfil de governantes que não estão a serviço do bem comum: suas ações priorizam o capital em detrimento do ser humano, em detrimento da vida. O argumento usado para despejar as famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém é a instalação, na área, de um aterro sanitário.(Outro nome que dão a “LIXÃO”.) E, que absurdo! É uma área de preservação ambiental, rica em vegetação, em águas, com muitas nascentes, muitos animais. Uma área onde as mais de 100 famílias produziam de forma agroecológica, sobrevivendo da terra e das águas, e delas cuidando com total zelo e responsabilidade. Despejaram as famílias, mas deixaram o gado de fazendeiros que se apropriam indevidamente dessa terra. Injustiça! Inversão de valores, própria do sistema capitalista. Nesse vídeo, o clamor do advogado Dr. Paulo César, de Nova Serrana, que abraça esta luta em defesa das famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém e em defesa do Meio Ambiente, e o registro da operação do duplo despejo praticado contra as famílias da Ocupação.

* Vídeos e fotos enviados por moradores da região. Apoio de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da Pastoral da Terra/MG. Belo Horizonte/MG, 27/4/2018.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.






sexta-feira, 27 de abril de 2018

PM de MG, sem decisão judicial, despeja pela 2ª vez, em 2 dias, 120 famílias da Ocupação Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG.


PM de MG, sem decisão judicial, despeja pela 2ª vez, em 2 dias, 120 famílias da Ocupação Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG.


Ai dos que ajuntam casa a casa, dos que acrescentam campo a campo, até que não haja mais lugar, de modo que habitem sozinhos no meio da terra!” (Isaías 5,8).

““Boi pode ficar na fazenda Canta Galo, mas nós Sem Terra e Sem moradia, não podemos”, dizem eles. Quem vale mais a vida humana ou os bois?”(Dona Maria Vilma, da ocupação Nova Jerusalém).

As 120 famílias da Ocupação-comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana, no centro-oeste de Minas Gerais, despejada ontem, 26/4/2018 da fazenda Canta Galo, fazenda do Governo de MG, após ocuparem a fazenda por 5 anos. As famílias foram ontem jogadas na rua sem nenhuma alternativa digna. Como se não bastasse essa violência de ontem, as famílias sofreram hoje, na parte da manhã, dia 27/4/2018, um segundo despejo. A Polícia Militar de MG, sem decisão judicial, chegou hoje abruptamente e deu apenas alguns minutos para as famílias juntarem alguns pertences pessoais e foram enxotados pela 2ª vez, em 2 dias. A PM está ameaçando prender lideranças por esbulho.
Por que a PM não respeita a jurisprudência do Superior Tribuna de Justiça (STJ), no Processo HC 5574 SP 1997/0010236-0, SEXTA TURMA, da lavra do ministro WILLIAM PATTERSON que diz: “MOVIMENTO POPULAR VISANDO A IMPLANTAR A REFORMA AGRARIA NÃO CARACTERIZA CRIME CONTRA O PATRIMONIO. CONFIGURA DIREITO COLETIVO, EXPRESSÃO DA CIDADANIA, VISANDO A IMPLANTAR PROGRAMA CONSTANTE DA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA. A PRESSÃO POPULAR E PROPRIA DO ESTADO DE DIREITO DEMOCRATICO”. Portanto, policiais aprendam isso: ocupação de terra coletiva de propriedade que não cumpre a função social não é esbulho, é um direito constitucional. Logo, quando vocês, policiais, despejam uma ocupação/acampamento sem decisão judicial e e sem alternativa digna prévia, vocês estão agindo fora da lei, estão cometendo ilegalidade e inconstitucionalidade grave. E serão responsabilizados por isso.
Exaustas pelo despejo de ontem, após marchar 5 quilômetros a pé, tendo passado a noite no frio, sem comer nada hoje - nem café da manhã e nem almoço -, as famílias acamparam pela 3ª vez na beira da BR 494, entre Nova Serrana e Conceição do Pará, no centro-oeste de Minas Gerais. A PM continua fustigando e aterrorizando as famílias. TJMG, reveja a injusta decisão que mandou reintegrar na posse de uma propriedade que não estava cumprindo sua função social. Aliás, a decisão judicial prescrevia que não era para demolir as casas, mas várias casas tiveram a porta arrombada por policiais e/ou trabalhadores a mando de oficiais de (in)justiça. Exigimos a responsabilização pelo arrombamento das portas das casas. As famílias sem-terra e sem-moradia foram enxotadas, mas o gado de fazendeiros/as que usam a fazenda indevidamente puderam ficar. Injustiça! Governo de MG, pare de enviar PM para violentar o povo. Libere terra para o Povo viver em paz.

Assina essa Nota:
Coordenação da Ocupação-comunidade Nova Jerusalém, que despejada, se reerguerá.
Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG).

Nova Serrana, MG, 27 de abril de 2018.