Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
Ocupação
Vila Nova na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, MG: desrespeito e
intimidação com presença da Tropa de Choque da PM/MG - 4ª Parte – BH/MG –
19/12/2017.
Moradores da Ocupação-Comunidade Vila Nova, em luta contra a injusta ação de
reintegração de posse expedida, depois de mais de 23 anos de luta, foram em
marcha para a Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, MG, para manifestação e
participação em reunião com a Mesa de Negociação do Governo de MG. Conforme
conversa anterior na URBEL, a Comunidade poderia ser representada na reunião
por uma Comissão de 10 ou até mais pessoas, incluindo Dr. Thales Viotte,
advogado do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), e frei
Gilvander Moreira da CPT (Comissão Pastoral da Terra/MG). No exercício do seu
direito ao protesto, à manifestação pacífica, moradores foram surpreendidos com
a chegada da Tropa de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais, além de terem
negada a participação na reunião da Mesa de Negociação. Não lhes deram nenhuma
informação do que aconteceu na reunião, não tiveram o respeito de conversar com
os moradores. DESRESPEITO E TENTATIVA DE INTIMIDAÇÃO INADIMISSÍVEIS! Moradores
exigem nova reunião com sua participação e dos apoiadores. Moradores permanecem
firmes na luta e resistência: VILA NOVA/BH/MG JÁ É UM BAIRRO, COM SANEAMENTO
BÁSICO E TODA ESTRUTURA, SERVIÇOS ESSENCIAIS FUNCIONANDO. NÃO ACEITAM DESPEJO.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.
* Inscreva-se no You tube, no Canal Frei
Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a
outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe.
Sugerimos.
Dia 29
de dezembro de 2017, o presidente ilegítimo e golpista Temer reduziu o já
injusto valor real do salário mínimo ao cortar 25,00 (vinte e cinco reais) de
cada trabalhador/a, desempregado/a ou aposentado/a. Em 2018, o salário mínimo
será de apenas R$954,00 (Novecentos e cinquenta e quatro reais), aumentando formalmente
apenas 1,81%, quase só a metade da inflação. Esse é o menor aumento nominal em
24 anos, desde 1994. Na realidade, é a maior redução do salário mínimo em 24
anos.
O que
significa isso? Segundo o IBGE, em notícia de 29 de novembro de 2017, no
Brasil, 44,5 milhões de trabalhadores/ras ganham menos de um salário mínimo.
Pesquisa do IBGE mostra o retrato da desigualdade no país: os 10% mais ricos
ficam com 43% de todos os ganhos. Em 2016, 44,5 milhões de brasileiros
receberam, em média, R$ 747 por mês, menos que o salário mínimo. Enquanto isso,
as 889 mil pessoas mais bem remuneradas do país receberam, em média, R$ 27 mil
por mês. Aliás, não esqueçamos: desigualdade e lógica escravocrata são as
colunas mestras da sociedade brasileira há 517 anos. Mudam-se os rótulos, mas a
desigualdade sempre é reproduzida e ultimamente com maiores requintes de
crueldade.
Façamos
a conta. 44.500.000 X 25,00 = 1.112.500.000,00 (Hum bilhão, cento e doze
milhões e quinhentos mil reais). Apenas dos 44,5 milhões de brasileiros que
recebem no máximo salário mínimo, foi retirado 1,1 bilhão de reais. Acresce-se
a esse valor 66% dos aposentados que recebem salário mínimo e, também, os
benefícios como a RMV (Renda Mensal Vitalícia), o seguro-desemprego e o abono
salarial. Isso tudo somado resulta em 3,3 bilhões de reais que o Governo
Federal deixará de repassar mensalmente para os mais pobres e idosos do nosso
país em 2018. Ao longo dos 12 meses de 2018 serão 39,6 bilhões de reais
retirados dos mais pobres e idosos.
Se fosse
concedido os R$25,00 (vinte e cinco reais) de aumento no salário mínimo para
2018, aliviaria a cruz de milhões de famílias que sobrevivem com o salário mínimo.
Cortar salário mínimo significa aumentar o peso da cruz nas costas de milhões
de famílias.
O que
foi cortado do salário mínimo daria para fazer o quê? Eis um exemplo:
investindo R$28.000,00 na construção de cada casa, os 3,3 bilhões de reais
dariam para construir mensalmente 120 mil casas rurais, que abrigariam 120.000
famílias, cerca de 500 mil pessoas. Eis o tamanho do roubo que o governo
golpista de Temer está impondo ao povo brasileiro ao reduzir o valor real do
salário mínimo. O que mais daria para fazer? ...
Logo, cerca de 100 milhões de pessoas que dependem
do salário mínimo próprio ou de seu arrimo de família devem pensar: o governo federal
ilegítimo nos roubou 39,6 bilhões de reais no salário mínimo em 2018 e não
apenas “me roubou 25,00”. Esse roubo se torna ainda mais cruel ao lembrarmos
que enquanto o salário mínimo tem aumento nominal de 1,8%, o gás de cozinha
teve aumento de 70% ao longo desse ano e a conta da energia foi reajustada em
42,5%. Com esse quadro, já podemos
perceber porque o Brasil pode voltar ao mapa da fome da ONU, como resultado
desastroso dessa política que fomenta o lucro e privilegia os ricos.Precisamos ter consciência de classe e organizar
rebeliões contra o corte permanente e cada vez mais agressivo de direitos.
O
governo Temer retirou 39,6 bilhões de reais dos mais pobres e idosos para repassar
para quem? Para o capital: banqueiros e empresas do agronegócio; ou para
investir no aparato repressor do Estado. Ou seja, retirou de quem muito precisa
– pobres e idosos - para dar para quem não precisa – os muito ricos: quem já
vem acumulando muito no sistema do capital. Assim, o governo federal golpista
continua fazendo opção pelos ricos contra os pobres. Eis mais uma injustiça que
clama aos céus! Possuído pela ira divina, o profeta Zacarias
bradou: “Não oprimam a viúva e o órfão, o
estrangeiro e o pobre” (Zacarias 7,10). O profeta Isaías também, de dedo
em riste na cara dos governantes opressores, denuncia: “Ai daqueles que fazem decretos iníquos e daqueles que escrevem
sentenças de opressão, para negar a justiça ao fraco e fraudar o direito dos
pobres do meu povo, para fazer das viúvas a sua presa e despojar os órfãos”
(Isaías 10,1-2). Quem
oprime o pobre está atraindo para si a ira da justiça divina.
Reduzir
o salário mínimo é violência cruel. Não podemos esquecer que a maioria dos que
recebem salário mínimo, trabalhando ou aposentados – é arrimo de família na
maioria das vezes. Nas periferias das cidades e nas ocupações urbanas e camponesas,
a regra é: idosos sustentando filhos e netos. E fazendo empréstimos bancários
com desconto compulsório na aposentadoria, isso para construir casa nas
ocupações, pagar tratamento de saúde, comprar alimento ou ...
As lutas
das classes trabalhadora e camponesa inscreveram na Constituição Federal de
1988, no Art. 7º, o seguinte: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição social: (... ) IV - salário
mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social,
com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim”.
Óbvio
que com o salário mínimo, reduzido no seu valor real, - que já era pequeno -,
não será possível, em 2018, prover um/a trabalhador/a e sua família nos nove
quesitos garantidos constitucionalmente: moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social. Segundo o DIEESE, o
salário mínimo em novembro de 2017 deveria ser de R$ 3.731,39 (Três mil,
setecentos e trinta e um reais e trinta e nove centavos). Reajustado abaixo da
inflação, o novo salário mínimo é inconstitucional, além de injusto e ofensivo
aos mais pobres do nosso país. A redução do valor real do salário mínimo viola
também o Estatuto do Idoso, que no art. 34, parágrafo 1, acolheu o clamor do
Movimento em Defesa dos Direitos dos Idosos: “Aos idosos, a partir de 65
(sessenta e cinco) anos, [...], é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário
mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social – Loas”.
Ao
reduzir o valor real do salário mínimo, o governo federal está na prática
iniciando o desmonte da previdência a partir dos mais oprimidos: milhões de
brasileiros que ganham apenas um salário mínimo de aposentadoria. Com menor
salário mínimo, o comércio local em todas as cidades brasileiras também será
diminuído. Com a palavra a ministra Carmem Lúcia e o STF. Enfim, redução do
valor real do salário mínimo faz parte da política de concentração de renda e
riqueza na Casa Grande e busca empurrar a maioria do povo brasileiro para a
senzala, em escravidão contemporânea.
Quem
ganha salário mínimo, acorde antes que seja tarde demais! Unamo-nos, classe
trabalhadora e classe camponesa e vamos à luta. Trevas estão sendo disseminadas
pelo capitalismo e pelos capitalistas, mas uma nova aurora está sendo gestada.
O sol da justiça e da paz brilhará sob a construção de uma sociedade justa e
solidária, mas a partir dos injustiçados e oprimidos e por eles lutando em
comunhão.
Belo
Horizonte, MG, 30/12/2017.
[1] Padre
da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e
bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Exegese Bíblica pelo
Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália;; assessor da CPT, CEBI, SAB e
Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos”
no IDH, em Belo Horizonte, MG.
Ato
Político do MST em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, contra a violência, pela
Reforma Agrária. – 2ª Parte – 11/12/2017.
Em resposta à violência acirrada e crescente
praticada contra lideranças e camponesas e camponeses, inclusive tentativa de
assassinato, em Campo do Meio, o MST e defensores dos Direitos Humanos realizaram
um Ato Político para denunciar a situação. O conflito é relacionado às terras
da antiga Usina Ariadnópolis, cujo processo de desapropriação está em
andamento por meio de desapropriação do terreno feita por decreto do Governador
de MG,
Fernando Pimentel. O Ato Político serviu também para mostrar o apoio da
sociedade ao MST e deixar claro que os trabalhadores e trabalhadoras querem
viver em paz, com dignidade, tendo respeitado seu direito a terra.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Campo do Meio, 11/12/2017.
* Inscreva-se no You tube, no Canal Frei
Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander . E assista a
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Sugerimos.
Ato
Político do MST em Campo do Meio, sul de Minas Gerais, contra a violência, pela
Reforma Agrária. – 3ª Parte – 11/12/2017.
Em resposta à violência acirrada e crescente
praticada contra lideranças e camponesas e camponeses, inclusive tentativa de
assassinato, em Campo do Meio, o MST e defensores dos Direitos Humanos
realizaram um Ato Político para denunciar a situação. O conflito agrário é
relacionado às terras da antiga Usina Ariadnópolis, cujo processo de
desapropriação está em andamento por meio de desapropriação do terreno
feita por decreto do Governador Pimentel/MG. O Ato Político serviu também para
mostrar o apoio da sociedade ao MST e deixar claro que os trabalhadores e
trabalhadoras querem viver em paz, com dignidade, tendo respeitado seu direito a
terra.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira,
da CPT e do CEBI. Campo do Meio, 11/12/2017.
* Inscreva-se no You tube, no Canal Frei
Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander . E assista a
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Sugerimos.
Inauguração
do Armazém do Campo, do MST, em Belo Horizonte/MG: comida saudável que vem da
luta - 3ª Parte - 26/11/2017.
A inauguração do Armazém do Campo, do MST, em Belo Horizonte/MG, marca toda uma
trajetória de luta do MST pela Reforma Agrária. O Armazém do Campo oferece
produtos saudáveis, cultivados sem agrotóxicos e é um espaço para fomentar a
economia da Agricultura Familiar, das Ocupações, dos Assentamentos, das
Comunidades Quilombolas, Indígenas, Ribeirinhas. Além de oferecer alimentos
saudáveis, o Armazém do Campo é também um espaço de valorização da cultura e da
arte, num ambiente favorável aos felizes e enriquecedores encontros.
* O Armazém do Campo fica na esquina da
Avenida Augusto de Lima, n.2136, na região do Barro Preto, com a Avenida do
Contorno
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 05/11/2017.
* Inscreva-se no You tube, no Canal Frei
Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander . E assista a
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Sugerimos.
Celebração
Inter-religiosa marca a inauguração do Armazém do Campo, do MST, em Belo
Horizonte/MG, dia 26/11/2017 – 1ª Parte.
A diversidade religiosa presente de forma significativa nos Assentamentos e
Ocupações do MST foi celebrada no segundo dia do Circuito Mineiro de Arte e
Cultura da Reforma Agrária do MST, ao lado da inauguração do Armazém do Campo
em Belo Horizonte/MG. Participaram dessa celebração inter-religiosa, Frei
Gilvander Moreira, da Igreja Católica, a Mãe de Santo Mafugemê, do Candomblé, e
a Pastora Sônia, da Igreja Metodista. Nesse vídeo, a exaltação à Mãe Terra, à
Irmã Água, à Irmã Luz, ao Irmão Vento, às sementes lançadas, aos frutos da
terra!
Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. Belo
Horizonte/MG, 26/11/2017.
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Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander . E assista a
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Sugerimos.
Pastor
José Barbosa, da Igreja Batista: Diversidade Religiosa, na Escola Municipal
Machado de Assis, em Contagem/MG- 23/11/2017.
O amor é a força que deve nos mover em
direção ao respeito ao diferente. Na Semana da Consciência Negra, a Escola
Municipal Machado de Assis, em Contagem/MG, promoveu uma Roda de Conversa tendo
como tema a “Diversidade Religiosa”, com abordagem especial de situações de
intolerância religiosa. Participaram do debate representantes de diversas
orientações religiosas, Nesse vídeo, a intervenção do Pastor José Barbosa
Júnior - Aliança de Batistas do Brasil.
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