quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Estrondo: a força do agronegócio no oeste da Bahia

Estrondo: a força do agronegócio no oeste da Bahia ...

Sequestro relâmpago,
cerceamento de liberdade e instalação de cercas elétricas nos quintais de
comunidades tradicionais geraizeiras. Essas são algumas das acusações contra o
megaempreendimento administrado pelo ex-banqueiro Ronald Levinsohn. Acesse o
especial multimídia em: reporterbrasil.org.br/estrondo . Reportagem de
15/12/2017.



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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

VILA NOVA, BH/MG, em marcha: DEPOIS DE 23 ANOS DE LUTA, DESPEJO, NÃO!-1a...

BAIRRO
VILA NOVA (450 famílias), em Belo Horizonte/MG, NÃO ACEITA DESPEJO DEPOIS DE 23
ANOS DE LUTA!

No dia 19 de dezembro de 2017, moradores da
Ocupação-Comunidade, Bairro Vila Nova, em Belo Horizonte/MG, que compõem cerca
de 450 famílias, com apoio do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e
Favelas) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), marcharam rumo à Cidade
Administrativa para participar de reunião da Mesa de Diálogo do Governo de
Minas Gerais.

Depois de mais de 20 anos de imbróglio judicial, o processo, sem conhecimento
das famílias, foi remetido a um juiz de Sete Lagoas, ao argumento de que a
construtora suposta proprietária teria falido, e de forma injusta e covarde, o
referido juiz, determinou à juíza da Vara de Cartas Predatórias Cíveis de Belo
Horizonte que cumpra o despejo. O bairro Vila Nova deixou de ser Ocupação há
muito tempo. Trata-se de um verdadeiro bairro totalmente consolidado, uma
comunidade, lugar bom de viver e conviver. As ruas estão asfaltadas, há
iluminação pública pela Cemig, serviços de água pela COPASA, energia elétrica e
rede de esgoto, o correio já entrega cartas nas residências. Paz para as
famílias do Bairro Vila Nova em Belo Horizonte/MG. DESPEJO, NÃO!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander
Moreira, da CPT e do CEBI. Belo Horizonte/MG, 19/12/2017.

Obs.: A Mesa de
Negociação do Governo de MG e PBH/Urbel aconteceu. Fizeram a reunião prevista,
sem aceitar entrar uma Comissão de Moradores da Comunidade Vila Nova com seus
Advogados e frei Gilvander, da CPT. Foram impedidos de participar da reunião
que travava do destino da comunidade. Injustiça inadmissível!



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Vem, Senhor, com teu povo caminhar!-Celebração do Natal-Ocupação Vila No...

Vem,
Senhor, com teu povo caminhar! Celebração do Natal-Ocupação-comunidade Vila
Nova, em Belo Horizonte, BH/MG-3a Parte-10/12/2017.


Animados e fortalecidos pela força e luz divina que se manifesta radiante na
encarnação do Deus-Menino que habita no meio dos pobres e oprimidos e de todos
os que lutam por vida digna para todos e todas, moradores e apoiadores da
Ocupação-Comunidade, Bairro Vila Nova, participaram, no dia 10/12/2017, da
Celebração do Natal presidida por frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. A
recordação da caminhada de luta e resistência, a iluminação pelo Evangelho, a
disposição para a continuidade da luta necessária pela moradia, por respeito e
dignidade que lhes são devidos marcaram esse encontro profético, inspirador.
*Filmagem de Dra. Maria do Rosário Carneiro
de Oliveira, Advogada Popular da RENAP (Rede Nacional de Advogados Populares).



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sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Silvinho/MST: ORGANIZAÇÃO, CORAGEM, UNIDADE. Campo do Meio/MG - 11/12/2017.

Sílvio Neto, do MST de MG: ORGANIZAÇÃO,
CORAGEM, UNIDADE. Campo do Meio/MG - 11/12/2017.

Pronunciamento
lúcido, corajoso, determinado, motivador e contagiante de Sílvio Neto, o
Silvinho do MST, marcou o Ato Político do MST realizado em Campo do Meio, sul
de Minas Gerais. Mais que denunciar os atos de violência contra os Sem Terra e
a recente tentativa de assassinato ao Silvinho, dia 06/12/2017, o Movimento
serviu para reforçar o firme propósito de luta pela Reforma Agrária, como a
única solução possíve
l para por fim ao gravíssimo conflito agrário e social envolvendo as
terras da antiga Usina Ariadnópolis. Lembrando que a CORAGEM, a ORGANIZAÇÃO e a
UNIDADE são marcas da caminhada histórica do MST, sua resistência, luta e
conquistas, Silvinho conclamou a todos a permanecerem firmes nesse propósito,
contra toda e qualquer forma de opressão e ameaça, para a construção da Reforma
Agrária Popular, para a construção de uma sociedade justa, com vida digna para
todas as trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do
CEBI. Campo do Meio, 11/12/2017
.



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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

AVANÇA A LUTA PARA CONQUISTAR ENERGIA ELÉTRICA NAS OCUPAÇÕES-COMUNIDADES DA IZIDORA, EM BELO HORIZONTE, MG.

AVANÇA A LUTA PARA CONQUISTAR ENERGIA ELÉTRICA NAS OCUPAÇÕES-COMUNIDADES DA IZIDORA, EM BELO HORIZONTE, MG.


Ontem, dia 20 de dezembro de 2017, foi realizada no auditório da URBEL reunião entre famílias e coordenações das três ocupações-comunidades da Izidora (Vitória, Rosa Leão e Esperança), movimentos sociais populares - Brigadas Populares (BPs), Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e Comissão Pastoral da Terra (CPT), bem como o Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular, - e representantes da CEMIG e URBEL (companhia responsável pela política urbana da Prefeitura de Belo Horizonte - PBH). A pauta da reunião era conseguir da parte da PBH a solicitação junto à CEMIG de ligação de energia elétrica nas três Comunidades da Izidora, já que de acordo com a companhia responsável pelo serviço de energia elétrica (CEMIG), seria necessária a autorização do prefeito de BH, Kalil, por meio do presidente da URBEL, Claudius Vinicius. Nas três Ocupações-comunidades da Izidora estão mais de 8.000 famílias (cerca de 30.000 pessoas), com cerca de 6.000 crianças. O povo já construiu ou está construindo na Izidora mais de 6.000 casas de alvenaria. Tudo com ruas e plano urbanístico, sem nenhum beco.
Muitas das famílias que moram nas ocupações e foram à URBEL lutar pela ligação de energia elétrica em suas comunidades foram barradas de entrar nas dependências da URBEL. Durante toda a manhã, enquanto o povo das Ocupações da Izidora se manifestava diante da URBEL, o prédio, que é público, ficou de portas fechadas para a população que trabalha e paga os impostos que sustentam os órgãos públicos desta cidade. Repudiamos essa postura da atual gestão Kalil. Após várias famílias moradoras das três comunidades da Izidora relatarem os vários problemas de sobreviver com migalhas de energia elétrica de gato ou à luz de vela, a companheira Isabella Gonçalves, das Brigadas Populares, leu a nota dos movimentos e destacou um resumo das reivindicações da Izidora diante da prefeitura: 1) A instalação de energia elétrica nas ocupações da Rosa Leão, Esperança e Vitória. 2) A tarifa social da energia elétrica, para que as famílias paguem o justo e não tenham que arcar com taxas abusivas progressivamente cobradas pela empresa. 3) Que a prefeitura apresente para a votação o Plano Diretor e declare como Áreas de Especial Interesse Social (AEIS) as ocupações da Izidora, bem como as demais ocupações da cidade. 4) Que sejam encaminhados os demais procedimentos para a urbanização e regularização das ocupações da Izidora, inclusive o Plano de Regularização Urbanístico para o qual já estavam previstos recursos. Em seguida foi dada a palavra aos representantes da CEMIG e URBEL que colocaram alguns empecilhos à ligação de energia elétrica na Izidora, o que foi rebatido com poderosos argumentos expostos pelos companheiros Leonardo Péricles, do MLB, e Thais Lopes, do Coletivo Margarida Alves, que relataram, respectivamente, o sucesso do processo em andamento de ligação de energia elétrica das ocupações urbanas do Barreiro e a previsão legal de direito das comunidades de terem direito de acesso a energia elétrica.
Com muita pressão dos movimentos populares, coordenações e famílias presentes, ficou claro que se tratava de vontade política, e a URBEL assinou a Ata da Reunião com o compromisso de encaminhar no prazo máximo de 15 dias a solicitação para que a CEMIG entre nos territórios das Ocupações-comunidades da Izidora para iniciar o processo de ligação do fornecimento de energia elétrica. A “Operação Urbana do Isidoro” não pode ser impedimento para colocar energia nas comunidades. Aliás, a “Operação Urbana do Isidoro” precisa ser cancelada, pois não foi posta em prática e é tremendamente injusta. Continuaremos mobilizados em luta até a instalação de energia, água, saneamento e outros serviços públicos nas três comunidades da Izidora, para assim se propiciar uma vida digna para as 8.000 famílias da Izidora que ousaram lutar contra a escravidão do aluguel, humilhação de moradia de favor e a cumplicidade do poder público com o capital imobiliário expresso na falta de políticas públicas sérias de moradia popular. É injusta uma cidade onde há energia demais para empresas e bairros nobres e escassez ou ausência de energia nas Ocupações e periferia.
Está de parabéns todos que participaram dessa luta de ontem na sede da URBEL, em BH, lotando o auditório da URBEL após entrar na pressão ou manifestando na Av. do Contorno diante da URBEL. Pressão dentro e fora: que beleza!

COM LUTA E COM GARRA, A ENERGIA SAI NA MARRA!
ENERGIA ELÉTRICA É UM DIREITO HUMANO!
PÁTRIA LIVRE/ MATRIA LÍVRE! VENCEREMOS!

Assinam essa nota pública:
Coordenação da Ocupação Esperança
Coordenação da Ocupação Rosa Leão
Coordenação da Ocupação Vitória
Brigadas Populares (BPs)
Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular (CMA)
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)



quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

GOVERNO DE MG e PREFEITURA DE BH NÃO RECEBEM A COMUNIDADE-BAIRRO VILA NOVA, EM BELO HORIZONTE. Nota pública.

GOVERNO DE MG e PREFEITURA DE BH NÃO RECEBEM A COMUNIDADE-BAIRRO VILA NOVA, EM BELO HORIZONTE. 
Nota pública.


Ontem, dia 19 de dezembro de 2017, estava agendada para as 9 horas da manhã reunião entre representantes da Comunidade-bairro Vila Nova e do governo de MG (Mesa de Diálogo, representada pela sua coordenadora Lígia) e prefeitura de BH (URBEL, companhia responsável pela política municipal urbana). Após o povo da comunidade e militantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) marcharem rumo à Cidade Administrativa na via da Linha Verde (MG 010), cerca de 5 Kms, a comissão de representação composta por coordenadoras/es da comunidade, advogados populares e movimentos populares foram barrados com argumento de que somente 3 (três) pessoas poderiam subir para a reunião. Durante a tentativa de negociação para que uma comissão de 10 lideranças fosse recebida, uma representante da URBEL chegou ao absurdo de dizer que não receberia pessoas “estranhas” à comunidade. Isso quer dizer que os movimentos populares estão proibidos de atuarem? O mesmo pode se dizer para os advogados? Perguntamos: quando é para receber empresários, o tratamento dado é esse?
As famílias ficaram por horas aguardando serem recebidas e ficaram sabendo por terceiros que a reunião entre Mesa de Diálogo do Governo de MG e URBEL foi realizada e encerrada sem sua presença. Repudiamos essa atitude covarde e ilegítima dos representantes do poder público estadual e municipal. Já foram duas reuniões, no mínimo, tratando sobre a Comunidade Vila Nova, mas sem a presença de lideranças da Vila Nova. Não temos dúvidas de que esse ato irresponsável se deu por duas razões fundamentais: os governos de plantão dos ricos não querem que o MLB e a CPT atuem junto à comunidade, pois com sua experiência, combatividade e consciência de classe, têm conseguido conquistar várias vitórias junto com várias ocupações urbanas do estado de Minas Gerais, e também porque as famílias da ocupação-comunidade Vila Nova compareceram à Cidade Administrativa em peso e fazendo uma combativa marcha em via pública. Os poderosos querem desestimular o povo a ir para as ruas denunciar as injustiças contra si.
Porém, se pensam que calarão os movimentos populares, os advogados populares e os moradores e moradoras de ocupações urbanas, estão enganados: o espírito combativo do professor Dr. Fábio Alves, saudoso advogado da Comunidade Vila Nova, está presente em nós, e iremos às ruas, lugar cujo único dono se chama Povo, exigir que esse despejo que está em curso contra as cerca de 450 famílias da Comunidade Vila Nova cesse imediata e absolutamente. Não aceitaremos derrubar nem uma casa na Comunidade Vila Nova, que já é um bairro consolidado com rede de água e esgoto da COPASA, Rede de energia da CEMIG, Correio entregando cartas nas residências, todas as ruas asfaltadas. Totalmente consolidada a comunidade Vila Nova.
Exigimos das autoridades públicas, seja Poder Executivo e Poder Judiciário, que tomem as medidas cabíveis para a definitiva regularização fundiária do bairro Vila Nova.
Do Poder Judiciário exigimos o seguinte: aos juízos da 3ª Vara Cível de Sete Lagoas e da Vara de Precatórias Cíveis de Belo Horizonte, que reconsiderem a decisão que manda despejar as famílias com o uso de força policial! Não é legítimo que um poder cujo seus integrantes recebem auxílios moradias de quase 5.000,00 e salários acima do teto constitucional mandem a Polícia militar de MG despejar famílias pobres.
Do Poder Executivo exigimos o seguinte: que o governador Fernando Pimentel (PT) não ouse enviar sua polícia militar violenta e anti povo despejar a comunidade-bairro Vila Nova, pois as famílias estão dispostas a resistir a qualquer tentativa de retirar suas moradias, e que o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) declare a área do bairro Vila Nova como área especial de interesse social (AEIS) e baixe decreto desapropriando a área para fins de regularização fundiária de moradias populares.
O povo da Comunidade Vila Nova voltou da Cidade Administrativa a pé marchando para a comunidade, 5 Kms, super indignado por não ter sido recebido. Não arredaremos um milímetro do nosso direito conquistado com muita luta e suor ao longo de 23 anos. Respeitem a nossa luta. Inadmissível falar em despejo para nossa Comunidade Vila Nova. Estamos dispostos a doar a nossa vida nessa luta, mas não vamos deixar derrubar nenhuma meia casa na nossa comunidade. Honraremos tudo o que o prof. Dr. Fábio Alves e padre Pedro nos ensinaram.
Pisem ligeiro, pois somos pequenos e pequenas, mas como formigas  somos muito fortes juntos! Então não ousem assanhar o formigueiro!

Belo Horizonte/MG, 19 de dezembro de 2017.

Assinam essa nota:
Coordenação do bairro Vila Nova
Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)



terça-feira, 19 de dezembro de 2017

BAIRRO VILA NOVA, em Belo Horizonte, NÃO ACEITA DESPEJO DEPOIS DE 23 ANOS DE LUTA!

BAIRRO VILA NOVA, em Belo Horizonte, NÃO ACEITA DESPEJO DEPOIS DE 23 ANOS DE LUTA!


Hoje, dia 19 de dezembro de 2017, o povo da comunidade-bairro Vila Nova em BH, que compõem as cerca de 450 famílias moradoras do bairro Vila Nova, localizado próximo a antiga Estrada Velha para Santa Luzia (região norte de BH), em conjunto com a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) marcham rumo a Cidade Administrativa para participar de reunião da Mesa de Dialogo do Governo de Minas Gerais.
O hoje bairro Vila Nova nasceu no início dos anos 90, quando inúmeras famílias, sendo esmagadas pela escravidão do aluguel ou humilhação de moradia de favor, ocuparam terreno abandonado e sem função social, reivindicado por uma construtora de propriedade do ex-prefeito de Sete Lagoas/MG, Múcio Reis.
Depois de mais de 20 anos de imbróglio judicial, o processo, sem conhecimento das famílias, foi remetido a um juiz de Sete Lagoas, ao argumento de que a construtora suposta proprietária teria falido, e de forma injusta e covarde, o referido juiz, determinou à juiza da Vara de Cartas Predatórias Cíveis de BH que cumpra o despejo.
O bairro Vila Nova deixou de ser ocupação há muito tempo. Trata-se de um verdadeiro bairro totalmente consolidado, uma comunidade, lugar bom de viver e conviver. As ruas estão asfaltadas, há iluminação pública pela Cemig, serviços de água pela COPASA, energia elétrica e esgoto, o correio já entrega cartas nas residências. Não pode haver despejo. O que o poder público fará com as cerca de 450 famílias que construíram tudo que tinham neste lugar? Se durante 23 anos, nenhum governante ou juiz tomou qualquer providência para garantir o direito à moradia dessas famílias, pode haver despejo agora?
Exigimos do poder público prefeitura de BH, que declare a área do bairro Vila Nova como Área Especial de Interesse Social (AEIS) e a desaproprie para fins de interesse social para moradia popular. Cobramos providências do governador Fernando Pimentel (PT) e do prefeito Alexandre Kalil (PHS). E também cobramos do Poder Judiciário, representado nos juízos da 3° Vara Cível de Sete Lagoas e Vara de Precatórias Cíveis de BH, que revertam a decisão de despejo, pois conflito social não se resolve com despejo. Lembrem-se do que a mesma Polícia Militar que vocês enviam para fazer despejos fez com a jovem Gabi, militante do MLB, no dia 1 de maio de 2017: lhe deu um tiro na cara. Vocês acham mesmo que as famílias que construíram suas casas há mais de 23 anos aceitarão serem despejadas passivamente?
Ademais, o Poder Judiciário não tem moral alguma para determinar despejo de comunidades pobres quando, de forma inconstitucional e imoral, seus juízes recebem auxílio moradia de quase R$5.000,00 por mês.
Seguiremos o exemplo combativo do professor Dr. Fabio Alves, advogado da comunidade, que atuou em favor do bairro Vila Nova durante os anos 90 e iremos de cabeça erguida levar adiante uma grande luta em prol de nosso direito a moradia.

RESISTE BAIRRO VILA NOVA!
PROFESSOR FÁBIO ALVES PRESENTE!
O povo exige natal com moradia e paz.

Assinam essa nota:
Coordenação do bairro Vila Nova 
Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG)
Movimento de Luta noa Bairros, Vilas e Favelas (MLB). 

Obs.: A reunião na Cidade ADM será a partir das 9horas, hoje, dia 19/12/2017.