Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
domingo, 5 de fevereiro de 2017
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
Vídeo Documentário do COMDHRU - Comitê de Defesa da Bacia do Rio Urucuia, no Noroeste de Minas Gerais.
Vídeo Documentário do COMDHRU - Comitê de Defesa da Bacia do
Rio Urucuia, no Noroeste de Minas Gerais.
O agronegócio e o hidronegócio estão secando as nascentes, os
córregos, as lagoas e o Rio Urucuia, um dos 36 afluentes do Rio São Francisco.
A XX Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, em 2017, no Noroeste de MG,
na Diocese de Paracatu, vem fortalecer a luta em defesa das águas e da terra,
como dons do Deus da Vida e bens comuns que não podem continuar sendo
dizimados.
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
MST ocupa fazenda de ex-prefeito de Montes Claros, MG, acusado de corrupção.
MST ocupa fazenda de
ex-prefeito de Montes Claros, MG, acusado de corrupção.
Nota do MST/MG.
A Fazenda Norte América, de
3 mil hectares, no município de Capitão Enéias, no Norte de Minas Gerais, foi
ocupada na madrugada do dia 16/01/2017, por 150 famílias do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A área é improdutiva e há indícios de que
era utilizada pelo ex-prefeito de Montes Claros (MG), Rui Muniz, e seus sócios,
para lavagem de dinheiro.
A fazenda possui uma dívida milionária no banco, foi arrematada pelo grupo SOEBRÁS (Sociedade de Educativa do Brasil), porém nunca foi paga. A SOEBRÁS é uma das várias entidades filantrópicas utilizadas pelo ex-prefeito Ruy Muniz para desviar recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. Por tais desvios, o ex-prefeito foi preso em setembro de 2016, assim como seus sócios. Destaca-se Leonardo Andrade, que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na prefeitura de Montes Claros. Leonardo é conhecido como proprietário da fazenda e durante a ocupação, uma senhora que se identificou como mãe dele foi encontrada na casa sede. Empregados da fazenda afirmaram obedecer ordens de Leonardo e não possuir carteira assinada, mesmo após nove anos de trabalho.
A fazenda possui uma dívida milionária no banco, foi arrematada pelo grupo SOEBRÁS (Sociedade de Educativa do Brasil), porém nunca foi paga. A SOEBRÁS é uma das várias entidades filantrópicas utilizadas pelo ex-prefeito Ruy Muniz para desviar recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. Por tais desvios, o ex-prefeito foi preso em setembro de 2016, assim como seus sócios. Destaca-se Leonardo Andrade, que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na prefeitura de Montes Claros. Leonardo é conhecido como proprietário da fazenda e durante a ocupação, uma senhora que se identificou como mãe dele foi encontrada na casa sede. Empregados da fazenda afirmaram obedecer ordens de Leonardo e não possuir carteira assinada, mesmo após nove anos de trabalho.
Latifundiário, corrupto e
golpista Ruy Muniz foi preso dia 01/09/2016 no dia seguinte à votação do
impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, sua mulher Raquel Muniz,
deputada federal, dedicou o voto à integridade moral do marido afirmando que “o
Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós, com
sua gestão. Por isso eu voto sim, sim, sim”. Atualmente ele responde a
processo, acusado de estelionato, falsidade ideológica, prevaricação e desvio
e/ou apropriação de recursos públicos.
Muniz responde a inúmeros casos de desvio de recursos públicos utilizando entidades filantrópicas. Em 1987 cumpriu pena por dar golpe num banco público e atualmente responde por reter as verbas destinadas ao SUS em Montes Claros, para precarizar o atendimento público de saúde e beneficiar seu hospital particular.
Outro caso é de desvio de gasolina da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (ESURB), com um rombo estimado em mais de R$ 20 milhões, dinheiro que seria usado para pagar as prestações da mansão da família Muniz. Para possibilitar o esquema, Leonardo Andrade e Cristiano Júnior foram nomeados em cargos estratégicos na administração municipal. Ambos são apontados como “laranjas”, de Muniz, figurando como sócios do “conglomerado empresarial”.
Muniz responde a inúmeros casos de desvio de recursos públicos utilizando entidades filantrópicas. Em 1987 cumpriu pena por dar golpe num banco público e atualmente responde por reter as verbas destinadas ao SUS em Montes Claros, para precarizar o atendimento público de saúde e beneficiar seu hospital particular.
Outro caso é de desvio de gasolina da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (ESURB), com um rombo estimado em mais de R$ 20 milhões, dinheiro que seria usado para pagar as prestações da mansão da família Muniz. Para possibilitar o esquema, Leonardo Andrade e Cristiano Júnior foram nomeados em cargos estratégicos na administração municipal. Ambos são apontados como “laranjas”, de Muniz, figurando como sócios do “conglomerado empresarial”.
De acordo com investigação
do Ministério Público, o grupo do ex-prefeito e da deputada Raquel Muniz soma
146 pessoas jurídicas que sugam milhões dos recursos públicos há anos, através
das chamadas entidades filantrópicas.
OS MORADORES DA VILA SAMAG/DO CANAL, EM CONTAGEM-MG, E O MLB (MOVIMENTO DE LUTA NOS BAIRROS, VILAS E FAVELAS), VÊM DENUNCIAR A GRAVE SITUAÇÃO DA VILA E EXIGIR QUE O PODER PÚBLICO TOME PROVIDÊNCIAS URGENTES. CHEGA DE ENROLAÇÃO!
OS MORADORES DA VILA
SAMAG/DO CANAL, EM CONTAGEM-MG, E O MLB (MOVIMENTO DE LUTA NOS BAIRROS, VILAS E
FAVELAS), VÊM DENUNCIAR A GRAVE SITUAÇÃO DA VILA E EXIGIR QUE O PODER PÚBLICO
TOME PROVIDÊNCIAS URGENTES. CHEGA DE ENROLAÇÃO!
Nota
Pública. Contagem, MG, 14/01/2017. URGENTE!!!
A região da Vila SAMAG/do CANAL, em Contagem,
MG, alaga todos os anos ... há pelo menos 10 anos. Perdemos nossos móveis,
nossos mantimentos, nossos animais de estimação, nossas roupas. Muitas vezes as
reportagens mostram um alagamento, até mostram o drama das famílias que perdem
tudo. Mas por que, entra ano e sai ano, o problema não se resolve?
Como é possível a Prefeitura de Contagem (na
gestão de Carlin/PCdoB) gastar 28 milhões de reais na obra da "Trincheira
do Itaú" e não resolver a questão do alagamento, que é o problema
principal daquela região? As famílias que moram no entorno aguardam há quase 10
anos a tal obra das bacias de contenção (de responsabilidade do governo do
Estado de Minas Gerais), a requalificação do córrego Ferrugem, mas até hoje
NADA.
Na verdade, muita coisa já aconteceu nesses
anos: removeram famílias de suas casas, pagaram indenizações (sempre injustas),
outras centenas de famílias (Vila SAMAG, Vila Itaú, entre outras) estão no
bolsa-moradia há mais de 5 anos, pois suas casas foram demolidas, para fazer as
obras, mas até hoje, NADA. Quantos milhões de reais já foram gastos com isso?
Quem se beneficia com isso? Os prédios para essas famílias morarem deveriam
estar prontos desde janeiro de 2015! Isso é um absurdo!
Nesse cenário, dezenas de famílias sem-teto
reocuparam algumas casas na Vila SAMAG (essa mesma área que alaga todos os anos
e que já deveria ter prédios construídos desde 2015), por exemplo, por não
terem onde morar. Cadê os programas habitacionais de Contagem? Cadê a
Conferência das Cidades, para o povo debater isso com a Prefeitura e os demais
responsáveis?
Tem também a questão da valorização da região
com "grandes obras" da chamada especulação imobiliária, como o
shopping Itaú, a própria Trincheira do Itaú, as obras de condomínios de luxo da
construtora Direcional (a mesma que ameaça as famílias das comunidades da
Izidora). Isso, na prática, torna muito cara a vida na região e consolida o
processo de expulsão dos pobres da região. Isso somado às constantes ameaças de
despejo (de forma ilegal, intimidando e pressionando as famílias), às falsas
promessas de obras para contenção de alagamentos e também à violência e
repressão policial.
Desde novembro de 2016 estamos lutando
intensamente para encontrar soluções definitivas paras famílias que reocuparam
a Vila SAMAG e também pressionando o Governo do Estado e a Prefeitura de
Contagem para ter informações sobre o andamento das obras. Já tivemos algumas
reuniões, inclusive com a Mesa de Negociação do Estado, com a Secretaria de
Habitação de Contagem, mas, infelizmente, além de descumprirem muitos dos
combinados, num total desrespeito às famílias, não fizeram nada efetivo. O
máximo que chegaram a propor é que as famílias sejam encaminhadas para abrigos.
Isso é esparadrapo em cima de ferida. O poder público é responsável pela
moradia e precisa solucionar esses casos definitivamente. É a vida das pessoas
que está em risco.
Chamamos todos os moradores de Contagem que estão revoltados com essa situação a se juntarem às famílias da Vila SAMAG para cobrarmos uma solução justa, definitiva e rápida.
Chamamos todos os moradores de Contagem que estão revoltados com essa situação a se juntarem às famílias da Vila SAMAG para cobrarmos uma solução justa, definitiva e rápida.
O Governo do Estado e o prefeito atual de
Contagem (Alex de Freitas/PSDB) estão cientes da situação das reocupações da
Vila SAMAG, pois já fizemos diversas denúncias e reuniões e eles já fizeram
sindicância na Vila. E também estão cientes da situação das outras Vilas, do
atraso das obras, enfim, do descaso com o povo. Sobre a Vila SAMAG, o que nos
disseram era que em 10 dias, a contar do dia 12 de janeiro de 2017, nos dariam
uma posição. Até lá as famílias vão dormir onde? Vão ver quantas vezes a água suja
tomar conta de suas casas?
A responsabilidade pelos alagamentos, perdas
dos bens, doenças, e toda essa situação precária e desumana é de vocês,
gestores.
Exigimos imediata solução para esses problemas: retirada das famílias da Vila SAMAG para casas em boas condições (com o benefício da bolsa-moradia até a solução definitiva de moradia digna; inclusão das famílias nos programas de habitação do Município de Contagem (com prazo determinado para entrega das chaves, se é que essas políticas existem...); prestação de contas e esclarecimentos sobre as obras da bacia de contenção/projeto do córrego Ferrugem e sobre a obra da Trincheira do Itaú que não resolveu absolutamente NADA e custou 28 milhões de reais!
Exigimos imediata solução para esses problemas: retirada das famílias da Vila SAMAG para casas em boas condições (com o benefício da bolsa-moradia até a solução definitiva de moradia digna; inclusão das famílias nos programas de habitação do Município de Contagem (com prazo determinado para entrega das chaves, se é que essas políticas existem...); prestação de contas e esclarecimentos sobre as obras da bacia de contenção/projeto do córrego Ferrugem e sobre a obra da Trincheira do Itaú que não resolveu absolutamente NADA e custou 28 milhões de reais!
Como a situação está muito extrema nesses
dias de chuvas, pedimos à população em geral que se solidarize com as famílias
e APOIE COM DOAÇÃO DE ALIMENTOS, COLCHÕES, MATERIAL ESCOLAR, E O QUE MAIS FOR
POSSÍVEL. Agradecemos desses já!
Com luta, com garra, a casa sai na marra!
Contagem, MG, 14 de janeiro de 2017.
Contatos para maiores informações pelos
celulares: 31 98565-8032, 31 99381-6251 ou 31 99320-4024
Assinam essa Nota Pública:
Moradores da Vila SAMAG
MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e
Favelas)
CPT (Comissão Pastoral da Terra)
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