MST ocupa fazenda de
ex-prefeito de Montes Claros, MG, acusado de corrupção.
Nota do MST/MG.
A Fazenda Norte América, de
3 mil hectares, no município de Capitão Enéias, no Norte de Minas Gerais, foi
ocupada na madrugada do dia 16/01/2017, por 150 famílias do Movimento dos
Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A área é improdutiva e há indícios de que
era utilizada pelo ex-prefeito de Montes Claros (MG), Rui Muniz, e seus sócios,
para lavagem de dinheiro.
A fazenda possui uma dívida milionária no banco, foi arrematada pelo grupo SOEBRÁS (Sociedade de Educativa do Brasil), porém nunca foi paga. A SOEBRÁS é uma das várias entidades filantrópicas utilizadas pelo ex-prefeito Ruy Muniz para desviar recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. Por tais desvios, o ex-prefeito foi preso em setembro de 2016, assim como seus sócios. Destaca-se Leonardo Andrade, que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na prefeitura de Montes Claros. Leonardo é conhecido como proprietário da fazenda e durante a ocupação, uma senhora que se identificou como mãe dele foi encontrada na casa sede. Empregados da fazenda afirmaram obedecer ordens de Leonardo e não possuir carteira assinada, mesmo após nove anos de trabalho.
A fazenda possui uma dívida milionária no banco, foi arrematada pelo grupo SOEBRÁS (Sociedade de Educativa do Brasil), porém nunca foi paga. A SOEBRÁS é uma das várias entidades filantrópicas utilizadas pelo ex-prefeito Ruy Muniz para desviar recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. Por tais desvios, o ex-prefeito foi preso em setembro de 2016, assim como seus sócios. Destaca-se Leonardo Andrade, que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na prefeitura de Montes Claros. Leonardo é conhecido como proprietário da fazenda e durante a ocupação, uma senhora que se identificou como mãe dele foi encontrada na casa sede. Empregados da fazenda afirmaram obedecer ordens de Leonardo e não possuir carteira assinada, mesmo após nove anos de trabalho.
Latifundiário, corrupto e
golpista Ruy Muniz foi preso dia 01/09/2016 no dia seguinte à votação do
impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, sua mulher Raquel Muniz,
deputada federal, dedicou o voto à integridade moral do marido afirmando que “o
Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós, com
sua gestão. Por isso eu voto sim, sim, sim”. Atualmente ele responde a
processo, acusado de estelionato, falsidade ideológica, prevaricação e desvio
e/ou apropriação de recursos públicos.
Muniz responde a inúmeros casos de desvio de recursos públicos utilizando entidades filantrópicas. Em 1987 cumpriu pena por dar golpe num banco público e atualmente responde por reter as verbas destinadas ao SUS em Montes Claros, para precarizar o atendimento público de saúde e beneficiar seu hospital particular.
Outro caso é de desvio de gasolina da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (ESURB), com um rombo estimado em mais de R$ 20 milhões, dinheiro que seria usado para pagar as prestações da mansão da família Muniz. Para possibilitar o esquema, Leonardo Andrade e Cristiano Júnior foram nomeados em cargos estratégicos na administração municipal. Ambos são apontados como “laranjas”, de Muniz, figurando como sócios do “conglomerado empresarial”.
Muniz responde a inúmeros casos de desvio de recursos públicos utilizando entidades filantrópicas. Em 1987 cumpriu pena por dar golpe num banco público e atualmente responde por reter as verbas destinadas ao SUS em Montes Claros, para precarizar o atendimento público de saúde e beneficiar seu hospital particular.
Outro caso é de desvio de gasolina da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (ESURB), com um rombo estimado em mais de R$ 20 milhões, dinheiro que seria usado para pagar as prestações da mansão da família Muniz. Para possibilitar o esquema, Leonardo Andrade e Cristiano Júnior foram nomeados em cargos estratégicos na administração municipal. Ambos são apontados como “laranjas”, de Muniz, figurando como sócios do “conglomerado empresarial”.
De acordo com investigação
do Ministério Público, o grupo do ex-prefeito e da deputada Raquel Muniz soma
146 pessoas jurídicas que sugam milhões dos recursos públicos há anos, através
das chamadas entidades filantrópicas.