quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Alvimar Ribeiro dos Santos, “o Alvimar da CPT”, está passando para a vida eterna, vida plena. Nota da CPT/MG, em 17/08/2016.

Alvimar Ribeiro dos Santos, “o Alvimar da CPT”, está passando para a vida eterna, vida plena. Nota da CPT/MG, em 17/08/2016.


Profundamente comovidos, informamos que após esperar na fila para transplante de fígado, após pegar infecção na medula e já com alguns dias no CTI do Hospital Santa Casa de Misericórdia, de Montes Claros, MG, o Alvimar da CPT, como carinhosamente muitos o chamam, está, segundo boletim médico de ontem às 23:00hs, dia 16/08/2016, quase confirmado clinicamente com morte encefálica. O próximo boletim médico será hoje, quarta-feira, dia 17/08/2016, às 14:00h.
Alvimar Ribeiro dos Santos nasceu no campo no município de Montes Claros, dia 13 de julho de 1955, tem 61 anos: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos sociais em Minas Gerais, especialmente no Norte e Noroeste de Minas. Alvimar participa da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Minas Gerais desde 1982 (34 anos de CPT), é um dos fundadores da Comissão Pastoral da Terra no Norte de MG. Exerceu várias profissões, “mas a que mais gosto é de ser pedreiro”, nos disse Alvimar dia 11/07/2016, quando gravamos 135 minutos de Entrevista com ele (entrevista que está no youtube, em 4 partes). Alvimar foi presidente do Sindicato da Construção Civil de Montes Claros e diretor atual do SETHAC e diretor da FETHEMG; ajudou a fundar muitos STRs no Norte e Noroeste de MG nas décadas de 1980 e 1990; ajudou a construir várias oposições sindicais; foi um dos fundadores e diretor da CUT regional do Norte de MG; foi coordenador estadual da CPT/MG muitos anos em vários mandatos; foi um dos fundadores do Centro de Agricultura Alternativa (C.A.A), em 1985, e um de seus coordenadores; foi coordenador da Casa de Pastoral Comunitária (Pastorais Sociais) da Arquidiocese de Montes Claros; foi coordenador da Cáritas da Arquidiocese de Montes Claros; participante assíduo das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Alvimar estava terminando o curso de preparação bíblico-teológica para ser ordenado Diácono Permanente da Arquidiocese de Montes Claros. Alvimar, entre tantas tarefas, era um “conselheiro do arcebispo de Montes Claros, dom José Alberto de Moura”.
 Alvimar da CPT, um defensor intransigente dos direitos sociais do campesinato: posseiros, quilombolas, geraizeiros, vazanteiros, sem-terra e dos indígenas, tendo contribuído muito na reconquista do território do povo indígena Xacriabá e do território quilombola de Brejo dos Crioulos, no Norte de Minas.
Alvimar teve ao seu lado em 45 anos de matrimônio Lúcia Helena Costa dos Santos: um mar de bondade, mulher lutadora e de uma força interior infinita. Alvimar e Lúcia têm uma filha: Graziele dos Santos Fortini e três filhos: Cristian Jonas Costa dos Santos , de 35 anos, Daniel Costados Santos, de 32 anos e Osvaldo Samuel Costa dos Santos, 31 anos; e três netas: Amanda Cristina Amarante Santos, Júlia Alcântara Santos e Maria Clara Santos Fortini  e dois netos: João Gabriel Santos Fortini e Uirá Moreno Nascimento Santos.
Alvimar tem uma imensa família de companheiras e companheiros de luta pela terra e por direitos sociais. Ao Alvimar nossa eterna gratidão por ter sido Homem comprometido pra valer com a luta da classe camponesa oprimida e com a classe trabalhadora. Pessoa íntegra, ética e religiosa segundo a Teologia da Libertação. Mesmo que você morra, Alvimar, você terá vida eterna e plena e continuará sempre muito vivo em nós, na luta por uma Terra Sem Males, terra partilhada e socializada para que todos e tudo tenham vida em abundância e liberdade.

Contatos para maiores informações:
Com Samuel (filho), cel. 38 99733 5608; Lúcia (esposa): 38 3014 7141 ou Paulo Faccion: cel. 38 98825 0366.

Eis, abaixo, links da Entrevista de 135 minutos, em 4 partes, que gravamos com Alvimar Ribeiro dia 11/07/2016 na casa dele e da Lúcia, em Montes Claros:


Pela Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), frei Gilvander Moreira.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 17/08/2016.

Filme “Na missão, com Kadu”: do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, a luta do povo das Ocupações da Izidora torna-se mais viva na memória da vida de Kadu.

Filme “Na missão, com Kadu”: do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, a luta do povo das Ocupações da Izidora torna-se mais viva na memória da vida de Kadu.


Um clamor ensurdecedor por moradia, por direitos sociais, por respeito dignidade humana e contra a repressão policial e contra o conluio dos governos com o capital.

Dia 12 de agosto de 2016, à noite, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, MG, na sala Humberto Mauro, superlotada, aconteceu a exibição do Filme-documentário “Na missão, com Kadu”, dos cineastas Aiano Mineiro e Pedro Maia de Brito.  Muita gente chorou durante a exibição. Ao final, houve uma roda de conversa sobre o Filme “Na missão, com Kadu” e os outros três curtas apresentados. “Na missão, com Kadu” foi gravado com o próprio Kadu (Ricardo Freitas) quatro meses antes de ele ser assassinado dia 22/11/2015 em uma emboscada na entrada da Ocupação-comunidade Vitória, uma das três ocupações da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG.
O filme foi construído a partir das gravações que Kadu fez durante repressão da polícia Militar do estado de Minas Gerais[1] a uma manifestação com mais de 2 mil pessoas que pacificamente marchavam na Linha Verde (MG-010) rumo à Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas, em Belo Horizonte, MG, na manhã do dia 19 de junho de 2016.
O filme mostra, sem ficção, realidade nua e crua da repressão perpetrada:  durante mais de 30 minutos, a tropa de choque e helicóptero da PM/MG jogaram bombas de gás lacrimogêneo no povo e atiraram sem piedade. Mais de 90 pessoas foram feridas por tiros de balas de borracha e mais de 40 foram presos, após serem feridos covardemente. Várias pessoas idosas e crianças quase morreram sufocadas por gás lacrimogêneo no pânico disseminado pela repressão policial. Uma das muitas bombas jogadas do helicóptero da PM/MG caiu no colo de Alice, uma criança de 8 meses, que estava no carrinho de bebê. Sua mãe puxou a criança do carrinho e a bomba estourou no chão ao cair do colo de Alice. A frauda da criança ficou queimada pela bomba. A mãe saiu desesperada com a criança sufocada pelo gás. Por um trisco a PM de MG não assassinou ali na hora Alice, uma criança de 8 meses, filha de Gleiciane, da Ocupação Esperança.[2]
No teatro superlotado todos foram unânimes ao dizer que os 25 desembargadores do TJMG, da Corte Superior, devem assistir ao filme “Na missão, com Kadu”, antes de julgarem o Mandado de Segurança. Todas as autoridades e toda a sociedade também devem assistir ao filme. Infelizmente, a PM de MG continua truculenta inclusive diante das legítimas reivindicações por direitos sociais como o direito a moradia digna e adequada.
O filme questiona com veemência a postura cruel da PM de MG e o governador Fernando Pimentel, do PT, que autorizou ou deixou uma repressão absurda ocorrer. Recordamos que as Ocupações da Izidora – Rosa Leão, Esperança e Vitória – com cerca de 8 mil famílias já construíram em 3,3 anos de luta cerca de 5 mil casas de alvenaria. Sobre os documentos da Granja Werneck pairam sérios indícios de grilagem de terra, cadeia dominial falsa e escrituras falsas. Além de uma decisão do STJ que proíbe o Estado de Minas fazer a reintegração de posse, há uma Ação Civil Pública absurdamente não julgada há mais de 3 anos.
 Enfim, o filme “Na missão, com Kadu” decreta mais uma vez que tentativa de despejos nas Ocupações da Izidora podem causar um massacre de proporções inimagináveis. O filme é um apelo muito forte para que o TJMG, a prefeitura de Belo Horizonte, Governo de Minas, Granja Werneck S.A e Construtora Direcional de fato aceite um processo de negociação justa, idônea se superar de forma justa e pacífica esse que é um dos maiores conflitos fundiários e sociais do Brasil.
O filme “Na missão, com Kadu” recebeu o prêmio do júri de Melhor Filme da Competitiva Nacional e também o prêmio do público como o Melhor Filme pelo Júri Popular.

Assinam essa Nota Pública,
Comissão Pastoral da Terra (CPT),
Brigadas Populares
Movimento de luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular
Coordenações das Ocupações-comunidades Vitória, Esperança e Rosa Leão.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 17 de agosto de 2016





[2] Cf. no link, a seguir, relato da mãe de Alice e da irmãzinha dela: PM joga bomba em crianças e quase mata uma criança: https://www.youtube.com/watch?v=VYUPMom2c1U

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Alvimar Ribeiro convidando para o III Congresso da CPT em Montes Claros,...

Conselho Nacional dos Direitos Humanos irá para Minas Gerais discutir moradia e proteção aos defensores de direitos.


Nota do dia 12/08/2016.

O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) aprovou a formação de uma Comissão de representantes que irá para Minas Gerais, ainda em agosto, dialogar com autoridades sobre a situação da moradia, especialmente das famílias que formam, desde maio de 2013, as ocupações da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG. São cerca de oito mil famílias que vivem em área abandonada há cerca de 40 anos, localizada no vetor norte de Belo Horizonte, e que hoje estão ameaçadas de despejo, por força de decisão judicial que autoriza a reintegração de posse.
O Conselho também cobrará ações de proteção às pessoas que atuam na defesa dos direitos humanos no local. Integrantes de organizações da sociedade civil que apoiam as ocupações denunciaram ao órgão colegiado a ocorrência de quatro assassinatos de lideranças, inclusive de um adolescente. Outros têm sido constantemente ameaçados, sem que isso tenha mobilizado ações do estado, conforme os denunciantes. Ao contrário, as organizações também afirmaram que há frequentes casos de violência perpetrados pelo poder público, especialmente pelas forças policiais, com a repressão do dia 19 de junho de 2015.
Integrante do CNDH e da comissão que irá ao estado, Darci Frigo explica que “o Conselho Nacional de Direitos Humanos é um órgão criado por lei e que tem o dever de proteger direitos, bem como as pessoas e grupos que lutam em defesa deles. Já há tempos nós temos recebido com preocupação denúncias sobre violações ao direito à moradia e, inclusive, de ameaças e assassinatos na área da Izidora. Por isso nós vamos ao estado de Minas Gerais verificar a situação atual e cobrar proteção à vida das pessoas e solução da questão habitacional”.
O grupo formado é composto por integrantes da Comissão Permanente Defensores e Defensoras de Direitos Humanos e Enfrentamento à Criminalização de Movimentos Sociais, entre os quais representantes do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública da União e de organizações da sociedade civil. A agenda aprovada para a missão em Minas comporta, além de visita às ocupações da Izidora, reuniões com o Governo do estado, com integrantes do Poder Judiciário, com movimentos sociais e outros órgãos. Em seguida, deverá ser produzido relatório com recomendações para os agentes públicos que têm o dever de garantir direitos.

Informações com:
Secretaria do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) – tel. (61)2027.3403 | (61) 2027.3957

Essa nota está publicada no site com link, abaixo:



ANGLO AMERICAN: A TRUCULÊNCIA DA MINERADORA QUE PREGA DIÁLOGO. 16/08/2016.

ANGLO AMERICAN: A TRUCULÊNCIA DA MINERADORA QUE PREGA DIÁLOGO

Mineradora fala em dialogar com comunidades, mas age para criminalizar atingidos em Conceição do Mato Dentro, MG, Brasil.


 Diante das recentes ações da mineradora Anglo American contra as comunidades atingidas por suas operações, as instituições abaixo assinadas denunciam: é preciso cortar e vencer o estado de impunidade, a violência rotineira e a humilhação a que são submetidos cidadãos que agem de forma pacífica, mas determinada, para frear a injustiça e as táticas de criminalização usadas para calar a manifestação da indignação coletiva.
 No último dia 08 de agosto, os atingidos pelo Projeto Minas-Rio, em protesto, fecharam a rodovia MG-10 na altura de Conceição do Mato Dentro, reivindicando o reassentamento de comunidades que se encontram em situação de risco e precariedade, devido à proximidade das instalações da empresa. Além do temor pela possibilidade de rompimento da barragem de rejeitos, localizada acima de suas residências, os moradores das comunidades no entorno do empreendimento sofrem constantemente com a falta de água, o excesso de poeira, tremores e mau cheiro, degradação dos cursos d’agua, fatos que escancaram a urgência de seu reassentamento.
 Em nota à imprensa, a Anglo American afirmou que "mantém diálogo aberto com a comunidade", com foco em "trabalhar para uma convivência cada vez mais harmônica entre a empresa e a população vizinha à sua operação". Porém, as práticas da empresa em relação aos atingidos mostram o extremo oposto do que a empresa afirma.
 No último dia 08 de agosto, prepostos da Anglo American e policiais civis, enviados para intimidar a manifestação das comunidades injustiçadas, foram os mesmos de sempre: parte do grupo denominado RCC (Relação com a Comunidade). Isto é, os que, desde 2007, utilizam expedientes para constranger, vigiar, ludibriar e violar direitos de moradores locais. É o caso de agentes a serviço da mineradora, que, fazendo-se passar por representantes do Estado, valem-se da boa fé de pessoas simples, para adentrar suas propriedades para medir  a vazão de água de suas bicas, quando a recíproca é inimaginável. Os mesmos que, recentemente, se fizeram acompanhar por oficiais de cartório e pressionaram pessoas das comunidades rurais a assinarem autorizações para intervenções em suas propriedades, sob o argumento de que, caso os documentos não fossem assinados, a “suposta” ordem judicial faria valer o poder da Polícia para impor a finalidade pretendida.
 A falácia do “diálogo” evidencia-se diante da ação desproporcional da força policial contra os atingidos e das várias denuncias já realizadas pela comunidade sobre interferências no comando de policiamento e da segurança privada local, por policiais reformados - atualmente empregados na mineradora. Prova incontestável da nível de diálogo praticado pela Anglo American é o ajuizamento, por advogados da empresa, de ação de interdito proibitório contra três membros das comunidades em julho de 2015.
 Sob o argumento da posse de uma fazenda da Anglo American, em Conceição do Mato Dentro, vir ser molestada, a mineradora requereu que a Justiça concedesse liminar com fixação de multa contra líderes comunitários. E, mesmo diante da negativa da liminar sob o fundamento de inexistência de ameaça séria à posse da mineradora, sobretudo porque a manifestação popular havia sido realizada na rodovia MG-10, o pedido foi renovado no último dia 08 de agosto em razão de nova manifestação realizada no mesmo local pela comunidade – esta sim molestada pela arrogância cotidiana da Anglo American.
 O interdito proibitório com o pedido de obrigação de “não fazer” tem sido prática recorrente das empresas mineradoras que pretendem criminalizar e marginalizar aqueles que lutam por vida digna, ameaçados pelo secamento de suas nascentes, pela precarização das condições de vida em função das atividades da mineradora e pelo risco gerado por barragens de rejeitos, como a da Anglo American, situada a distância entre 1 a 8 km de suas residências.
 Além disso, vale ressaltar que essa forma de atuação da empresa é uma violação do direito fundamental dos cidadãos à livre manifestação e liberdade de reunião, garantido pela Constituição de 1988, no seu art. 5°, inciso IV. Tal direito não se materializa senão sob a forma de protestos que possibilitem a exposição de seus argumentos, reivindicações e insurgência contra a violação de direitos fundamentais – para chamar a atenção de opinião pública e das autoridades.

 A Justiça há que prevalecer
Outros exemplos de perseguição, assédio e violência da Anglo American, foram vivenciadas por acadêmicos e jornalistas, como o episódio de uma reportagem da Rádio CBN, relatado no VIII Encontro Nacional de História da Mídia, em 2010. De acordo com o relato, uma equipe da CBN, com base em denúncias dos atingidos sobre as violações de direitos, realizava reportagem em Conceição do Mato Dentro, ocasião em que foi perseguida “por carros da mineradora nas estradas vicinais do município”. A reportagem foi divulgada em rede nacional, apesar das ameaças dos agentes de segurança da Anglo American, de processarem a equipe jornalística.
 Os movimentos e organizações sociais abaixo assinados vêm solidarizar-se com as comunidades impactadas pelo Projeto Minas-Rio, denunciar a pressão das empresas de mineração sobre a Justiça brasileira, e manifestar sua confiança nos princípios constitucionais ora ameaçados. A impunidade e irresponsabilidade da mineradora Anglo American não podem prevalecer sobre o legítimo direito das populações atingidas defenderem vida digna, meio ambiente equilibrado e segurança para suas famílias.

 Assinam essa Nota Pública:
REAJA - Rede de Articulação e Justiça dos Atingidos pelo Projeto Minas-Rio
ABRACE a Serra da Moeda
ADDAF – Associação de Defesa e Desenvolvimento Ambiental de Ferros
AFES- Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade
ANAÍ- Associação Nacional de Ação Indigenista
Brigadas Populares
FONASC- Fórum Nacional da Sociedade Civil nos Comitês de Bacias HIdrográficas;
GEDMMA/UFMA- Grupo de Estudos Desenvolvimento Modernidade e Meio Ambiente da Universidade Federal do Maranhão
GESTA – Grupo de Estudo em Temáticas Ambientais;
Igreja & Mineração – Brasil
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora
Justiça Global
MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração
Mandato Coletivo Flavio Serafini - deputado estadual RJ
Movimento de Defesa da Serra do Rola Moça Sempre Viva
Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela
MovSAM- Movimento pelas Serras e Águas de Minas
NISA/UNIMONTES – Núcleo Interdisciplinar de Investigação Socioambiental
PoEMAS- Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade da UFJF
SINFRAJUPE - Serviço Interfranciscano de Justica, Paz e Ecologia –
SOS - Serra da Piedade
UNICON- Unidos por Conceição
Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Conceição do Mato Dentro, MG, Brasil, 16 de agosto de 2016.