Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
CEMIG corta energia na Ocupação Vitória, em Belo Horizonte, MG. BH, 25/04/2015
CEMIG corta energia na Ocupação Vitória, em Belo Horizonte, MG.
Ontem, dia 24/04/2015, a CEMIG cortou fontes de energia na
Ocupação Vitória, em Belo Horizonte, MG, deixando muitas famílias sem energia,
um bem comum, e deixou também várias pessoas diabéticas sem poder tomar
insulina, inclusive, crianças, tais como Aléxia Vitória, de 7 anos, e Alexandre
Rian, de 5 anos. Por isso o povo vai religar a fonte de energia. Na prática, o
povo está conquistando “Luz para Todos”, enquanto a CEMIG injustamente obedece
a um TAC – Termo de Ajuste de Conduta – que o Ministério Público de MG assinou
com Prefeitura de BH, CEMIG e COPASA, TAC inconstitucional e contra a lei
orgânica de BH que prescreve que o poder público tem a obrigação de colocar
energia, água e saneamento em todas as comunidades do município.
Assinam essa Nota: Comissão Pastoral da Terra, Brigadas Populares,
MLB e Coordenações das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Dona Idailde, da Ocupação Rosa Leão, na região da Izidora, em Belo Horizonte, MG, faleceu hoje, dia 24/04/2015. Dona Idailde, presente!
Dona Idailde, da Ocupação Rosa Leão, na região da Izidora, em
Belo Horizonte, MG, faleceu hoje, dia 24/04/2015. Dona Idailde, presente!
Dona Idailde viveu sossegada os 2 últimos anos da sua vida, na
Ocupação Rosa Leão, na região da Izidora, em Belo Horizonte, MG, pois libertada
da cruz do aluguel. Dona Idailde faleceu hoje e entrou para a vida plena. Será
sepultada amanhã no Cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, MG. Dona Idailde perdeu
2 dedos da mão direita enquanto trabalhava fazenda telha em São José do
Oriente, MG, há 32 anos atrás. Há 22 anos, dona Idailde fazia hemodiálise no
Hospital das Clínicas, em BH. Vivia do salário-mínimo de aposentadoria por
invalidez e da solidariedade de parentes e do povo da Ocupação. Dona Idailde,
mulher simples e lutadora. Teve a coragem de entrar para a ocupação Rosa Leão.
Construiu, como João de barro, seu barraco de madeirite ao lado do barracão
coletivo da Ocupação Rosa Leão, à Av. Rosa Leão. Obrigado, dona Idailde, pelo
testemunho de compromisso com a luta coletiva que você nos deu sempre
participando das manifestações e das marchas. Veja no link, abaixo, uma pequena
entrevista que eu, frei Gilvander, gravei com dona Idailde dia 24/08/2013, no 2º
mês de Ocupação da Rosa Leão.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
CRIME AMBIENTAL NA FAZENDA FERROLIGAS/BELGOMINAS, em Jequitaí, MG, onde há grande pressão para se despejar até 01 de maio de 2015 mais de 40 famílias do Acampamento Novo Paraíso, do MST. BH, 23/04/2015
CRIME
AMBIENTAL NA FAZENDA FERROLIGAS/BELGOMINAS, em Jequitaí, MG, onde há grande
pressão para se despejar até 01 de maio de 2015 mais de 40 famílias do
Acampamento Novo Paraíso, do MST.
Nota da CPT/MG em 23/04/2015.
Na madruga do dia 20/04/2015, a Polícia militar de Minas Gerais, em Jequitaí,
Norte de MG, apreendeu um caminhão de madeira extraída da Fazenda Belgominas /
Ferroligas – 161 moirões de aroeira, madeira de lei - do Sr. João Peres, que
tem domínio sobre a Fazenda conhecida como São João. Conforme B.O, em anexo, o caminhão lotado com
161 moirões de aroeira estava sendo levado para Patos de Minas, MG, de forma
clandestina e totalmente ilegal. Em fazenda Ferroligas/Belgominas onde está
ocorrendo Crime ambiental grave como esse, que é a derrubada de madeira de lei –
161 moirões de aroeira em apenas um caminhão -, há forte pressão para despejar
o Acampamento Novo Paraíso, do MST, onde 42 famílias vivem em harmonia com a
natureza com dignidade, dando função social à propriedade. Imagine quantos
outros caminhões de madeira de lei já não foram extraídos de forma ilegal e
injusta! Como pode insistir em despejar
dezenas de famílias que estão cuidando da terra, produzindo segundo princípios
da agroecologia e devolver a fazenda a quem está fazendo crime ambiental? Essa
injustiça não pode se consumar.
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