sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Mais uma conquista do povo das Ocupações de Belo Horizonte, MG e RMBH: Mediação em 2ª Instância sob coordenação da 3ª Vice-presidência do TJMG.



Mais uma conquista do povo das Ocupações de Belo Horizonte, MG e RMBH: Mediação em 2ª Instância sob coordenação da 3ª Vice-presidência do TJMG.

Ontem, dia 31/07/2014, durante 90 minutos uma Comissão de 13 lideranças de Ocupações de Belo Horizonte e Região Metropolitana, das Brigadas Populares, do MLB e da CPT (Frei Gilvander Moreira), acompanhada pela Procuradora do Ministério Público de MG, Dra. Gisela Potério Saldanha, foi recebida pelo presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Pedro Bitencourt Marcondes, pelo desembargador Wander Paulo Marotta Moreira, 3º Vice-Presidente do TJMG e por Dr. Manoel dos Reis Moraes, juiz auxiliar da Presidência do TJMG. Ouviram os clamores e as reivindicações das Ocupações e Movimentos sociais populares que as acompanham e assumiram o compromisso de promoverem, sob coordenação do 3º Vice-presidente do TJMG, Des. Wander Paulo Marotta Moreira um processo de Mediação e conciliação em 2ª Instância sobre os gravíssimos conflitos sociais que envolvem as Ocupações da região do Isidoro, nos municípios de BH e Santa Luzia (Ocupações Rosa Leão, com 1.500 famílias; Ocupação Esperança, com 2.638 famílias; e Ocupação Vitória, com 4.500 famílias; cerca de 8 mil famílias) e as Ocupações William Rosa, com 3.000 famílias e a Ocupação Emanuel Guarani Kaiowá, essas duas de Contagem, MG.
Obs.: Dentro de poucas horas publicaremos uma Nota com maiores detalhes.
Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira, 

Contatos para maiores informações:

com Isabela (cel.: 31 8629 0189), Rafael Bittencourt (cel.: 31 9469 7400) ), com Charlene (cel.: 31 9338 1217 ou 31 8500 3489), com Edna (cel.: 31 9946 2317), com Elielma (cel.: 31 9343 9696), com Bruno Cardoso (cel.: 31 9250 1832); Poliana (cel. 31 9523 0701) ou com Leonardo MLB (cel.: 91330983).

Maiores informações também nos blogs das Ocupações, abaixo:

E nas páginas das ocupações no facebook.“Nossos direitos vêm...” Pátria Livre! Venceremos!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Cavalaria da PM/MG a golpes de espada pisoteia famílias Sem Casa, em Belo Horizonte, MG, diante da Cidade Administrativa, dia 24/07/2014. Vídeo de 1,24’.



Cavalaria da PM/MG a golpes de espada pisoteia famílias Sem Casa, em Belo Horizonte, MG, diante da Cidade Administrativa, dia 24/07/2014. Vídeo de 1,24’.

FESTA de 1 ANO DA OCUPAÇÃO VITÓRIA, NA REGIÃO DO ISIDORO, EM BELO HORIZONTE, MG, SERÁ NO PRÓXIMO SÁBADO, DIA 2 DE AGOSTO DE 2014, a partir das 10:00h.

FESTA de 1 ANO DA OCUPAÇÃO VITÓRIA, NA REGIÃO DO ISIDORO, EM BELO HORIZONTE, MG, SERÁ NO PRÓXIMO SÁBADO, DIA 2 DE AGOSTO DE 2014, a partir das 10:00h.

Um ano de (re)existencia! Ocupação Vitória, na região do Isidoro, em Belo Horizonte, MG, celebra seu aniversário no próximo sábado com comida junina, fogueira, bandas e outras atividades.

A Ocupação Vitória vive hoje diante de uma iminente ameaça de despejo e todo o apoio e solidariedade a essa luta é fundamental!!
PROGRAMAÇÃO: em breve
COMO APOIAR?
Para apoiar oferecendo shows, atividades e mais escreva inbox para Elielma C Nascimento; Isabella Gonçalves Miranda ou Vivian Tofanelli.
Para participar da festa é só chegar. A presença de apoiadores externos é muito importante.
COMO CHEGAR?
A ocupação está na região do Isidoro, próximo ao ponto final do ônibus Baronesa, em Santa Luzia, MG. Descer no ponto de ônibus.

Cf. maiores informações no blog da Ocupação Vitória:
 
Ou pelo celular, com Elielma: 31 9343 9696
Ou com Isabela, cel.: 31 8629 0189

OCUPAÇÃO WILLIAM ROSA BLOQUEIA MAIS UMA VEZ A BR 040, em Contagem, MG. CHEGA DE ENROLAÇÃO! Contagem, MG, 30/07/2014, às 10:00h

OCUPAÇÃO WILLIAM ROSA BLOQUEIA MAIS UMA VEZ A BR 040, em Contagem, MG. CHEGA DE ENROLAÇÃO!

Neste momento, dia 30/07/2014, às 10:00h, os moradores da Ocupação William Rosa, ao lado do CEASA, em Contagem, MG (cerca de 3.000 famílias) estão fechando a BR 040, na altura do CEASA, em Contagem, MG, para exigir do governo que se cumpra as promessas de relocação das famílias e por mais agilidade nos processos de negociação!
Os moradores da ocupação tem pressa, pois estão adoecendo todos os dias pelo frio e pela falta de condições básicas para viver com dignidade!
Na reunião de tentativa de conciliação com as Ocupações de BH, dia 24/07/2014, sob coordenação do Dr. Rômulo Ferras, da SEDs, foi dito pelo desembargador Armando Freire e pela juíza Luzia Divina, que a 3a Vice-presidência do TJMG iria iniciar MEDIAÇÃO em 2a Instância sob o conflito social grave que envolve o povo das Ocupações William Rosa -www.ocupacaowilliamrosa.blogspot.com.br - e Ocupação Guarani Kaiowá, ambas em Contagem, MG. Esperamos que a 3a vice-presidência convoque o mais rápido possível reunião para iniciar o processo de negociação, mediação e conciliação. Alertamos que a PM de MG já violentou várias vezes moradores da Ocupação William Rosa. A situação é muito tensa no local. Somente negociação séria e encaminhamento das reivindicações do povo da Ocupação William Rosa poderá trazer paz com justiça para as mais de 3.000 famílias da Ocupação.
Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira


NOTA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA COMETIDA PELA POLÍCIA MILITAR DE MG dia 24/07/2014 CONTRA SEM CASA. BH, 29/07/2014



NOTA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA COMETIDA PELA POLÍCIA MILITAR DE MG dia 24/07/2014 CONTRA SEM CASA.
Nota da Frente Antiprisional das Brigadas Populares.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 29/07/2014.

Obs.:  A Nota foi publicada originalmente no link, abaixo:


Na quinta feira passada, dia 24/07/2014, ocorreu em Belo Horizonte uma Marcha das Ocupações Urbanas da região metropolitana. Neste dia estava marcada uma reunião às 14:00 horas com representantes dos governos estadual e federal, além de membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e a juíza Luzia Divina Peixoto, da 6ª Vara da Fazenda Pública Municipal; para negociar juntos aos representantes das ocupações e militantes políticos a situação de mais de 10 mil pessoas em eminente risco de despejo. A Prefeitura de Belo Horizonte, como sempre, não se pronunciou e nem destacou pessoal para compor a mesa de negociação, demonstrando o seu completo descaso com a questão do direito à moradia e as lutas populares.
Um grande grupo composto por famílias das ocupações e militantes de organizações políticas seguiu para a Cidade Administrativa, onde havia sido marcado anteriormente para sediar a reunião e alterado em cima da hora, realizando uma marcha que saiu das ocupações urbanas da região do Isidoro e seguiu em manifestação pacífica até o local. Realizaram, sem qualquer violência, o trancamento das vias em frente à Cidade Administrativa, como forma de manifestar e chamar atenção das autoridades para a necessidade de se ouvir os gritos entoados nas ruas que refletem o desespero diante da possibilidade de se perder o próprio teto.
Sem qualquer diálogo ou negociação, o Comandante da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Machado, arbitrariamente e desprovido de humanidade deu ordem de ataque à cavalaria, que empunhava ESPADAS, sobre um grupo de manifestantes que ocupavam a via lateral (que já estava com o trânsito impedido pela própria PMMG, que utilizava o espaço para alocar seus instrumentos de repressão – carros, cavalos, cachorros, armas, etc.). Resultado: o pisoteamento de pessoas e um manifestante, Dinei, ferido no rosto por uma espada, sofrendo um corte profundo e tendo que ser socorrido imediatamente. Não bastasse, houve a prisão de um camarada de forma totalmente injustificada, deixando o mesmo dentro do camburão por quase cinco horas, ao invés de conduzi-lo imediatamente à delegacia.
A Polícia Militar de Minas Gerais vem adotando uma postura de inflexibilidade que impossibilita o diálogo com os movimentos sociais e com as organizações que compõem as manifestações, criando um clima de terror e tensão entre os agentes de (in)segurança do estado e os cidadãos que exercem o direito de reunião pacífica para fins políticos e de livre expressão. Durante a Copa da FIFA se utilizaram da prática do cerco policial, que se baseia no confinamento do grupo de protestantes num espaço reduzido impedindo a entrada e saída de pessoas no perímetro fixado, tendo ocorrências de prisões flagrantemente ilegais, agressões físicas e até mesmo tortura em delegacia. Durante as ocupações dos prédios da URBEL e da AGE, e da porta da PBH, a PMMG negociava a desocupação dos prédios mediante o impedimento da entrada de alimentos e vestimentas para as pessoas que ali estavam. Foi necessário um Mandado de Segurança para que as crianças, idosos e adultos tivessem o direito de se alimentar após mais de 20 horas de jejum forçado!
Semana passada despontou uma nova etapa da repressão policial: a violência voluntária sem qualquer diálogo ou negociação. No vídeo que segue resta claro o comprometimento dos camaradas em estabelecer comunicação para lidar com a situação da forma menos tensa e mais pacífica possível. Porém, o Coronel Machado simplesmente vira suas costas fortemente armadas e dá o comando que resulta numa violência desproporcional e completamente desnecessária.
Diante disso, resta o questionamento sobre a demagogia do discurso do Estado Democrático de Direito. É possível construir uma experiência democrática com base no massacre de pessoas que fazem política nas ruas? É possível assinalar apoio a uma polícia militar que mata mais do que a polícia de países que estão em guerra? Até quando é possível desconsiderar a guerra anunciada pelas autoridades de repressão estatal, segundo o argumento da segurança pública, contra a periferia pobre e negra? É possível pensar em democracia com perseguição política, prisões ilegais, tortura e agressão, seja nos presídios, nas delegacias ou nas ruas?
A escalada da violência estatal aponta para a necessidade da sociedade civil se organizar e resistir, diante da truculência não há alternativa se não a denúncia nas ruas! O dito Estado Democrático de Direito tem sido subvertido numa lógica de perseguição e repressão das camadas mais pobres deste país, tendo a grande mídia e os setores mais conservadores como apoiadores e formadores da opinião pública. 
Não há democracia com Polícia militar! 
#desmilitaziraçãojá #fimdapm!

Assista ao vídeo no link, abaixo: comprovação do que é afirmado na Nota, acima.