quinta-feira, 31 de maio de 2018

A verdade sobre o despejo do Acampamento Nova Jerusalém/Fazenda Canta Ga...

A verdade sobre o despejo do Acampamento Nova Jerusalém/Nova Serrana/MG da Fazenda Canta Galo: Desrespeito à dignidade humana. 2ª Parte.  11/5/2018.

Depoimentos indignados e comoventes de acampados no Acampamento Nova Jerusalém, município de Nova Serrana, centro-oeste de MG, e graves denúncias de morador de Nova Serrana confirmam o que já se suspeitava ser os verdadeiros motivos do despejo das mais de 100 famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, da Fazenda Canta Galo, em Nova Serrana, no dia 26/4/2018. Com o despejo, a área, até então ocupada pelas famílias, há 6 anos, com plantações e moradias,  foi totalmente entregue ao gado de aliados dos Prefeitos envolvidos na ação de reintegração de posse da fazenda, que é de propriedade  do Governo de Minas Gerais, cedida ao município de Nova Serrana, com o argumento de que ali seria construída um Aterro Sanitário.  O terreno é cheio de nascentes,  ao lado do rio Pará, que é afluente do rio São Francisco. A Área é de Preservação Ambiental e, logicamente, não pode ser destinada a “Lixão”, aterro sanitário.  Vivendo há 3 semanas no Acampamento na beira do rio Pará, as famílias estavam expostas a doenças, ao frio, às mais diversas necessidades e dificuldades. Além do despejo covarde e injusto que sofreram, tiveram retirados seus pertences, como colchões, mantimentos, roupas, utensílios, móveis, medicamentos, entre outros e nada até agora lhes foi devolvido.  Uma grande violência contra essas famílias! Uma injustiça que clama ao céu!

Obs.: O Governo de Minas prometeu às famílias que lhes daria uma resposta, uma posição. Depois de 3 semanas no Acampamento, sem nenhuma posição do Governo, no dia 24/5/2018 as famílias decidiram reocupar  Fazenda Canta Galo, determinadas a lutar por suas moradias (algumas já demolidas, outras arrombadas) e pela terra, que lhes pertence, por direito.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT-MG. Nova Serrana/MG, 11/5/2018.

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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Camponeses na luta por terra, teto e pão, em Nova Serrana, MG. Acamp. N...

Camponeses na luta por terra, teto e pão, no Acampamento Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG:  11/5/2018.

Acampadas na beira do rio Pará, passando pelas mais diversas necessidades e dificuldades, expostas ao frio e a doenças, as famílias do Acampamento Nova Jerusalém, trazem no semblante e na voz, as marcas da indignação pela covardia e pela injustiça do despejo a que foram submetidas, depois de mais de seis anos vivendo na fazenda Canta Galo, de propriedade do Governo Estadual, mas cedida à prefeitura de Nova Serrana.  Não só foram expulsas da terra que lhes garantia moradia, sustento e dignidade, como também tiveram retirados seus pertences, suas criações, deixando-lhes totalmente desprovidos do básico necessário para sua sobrevivência diária. Nesse vídeo, o depoimento de moradores e a manifestação de sua indignação contra o Governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel,  e os Prefeitos de Nova Serrana e Pitangui, responsáveis diretos pela situação em que se encontram, tanto pela ação judicial impetrada pedindo a reintegração de posse do terreno, como pela omissão na assistência a que têm direito.  O TJMG também desrespeitou a Constituição, a dignidade humana, o direito a terra e a função social da propriedade, ao mandar despejar 120 famílias sem alternativa digna prévia.

Obs.: Acampadas na beira do Rio Pará, depois de 3 semanas aguardando uma posição do Governo de Minas Gerais, que não se dignou ainda em autorizar as famílias a retornar para a fazenda Canta Galo, as famílias decidiram reocupar a Fazenda Canta Galo e pra lá retornaram no dia 24/5/2018, determinadas a lutar por suas moradias e pela terra que, por direito, lhes pertence.
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT-MG. Nova Serrana/MG, 11/5/2018.

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terça-feira, 29 de maio de 2018

Programa Brasil das Gerais sobre a Luta pela Reforma Agrária, com frei Gilvander Moreira e Gue Oliveira, dia 16-3-2018.

Programa Brasil das Gerais sobre a Luta pela Reforma Agrária, com frei Gilvander Moreira e Gue Oliveira, dia 16-3-2018.




Autonomia energética e alimentar é o caminho


Autonomia energética e alimentar é o caminho
Por Gilvander Moreira[1]


Durante toda a greve dos caminhoneiros, a partir do dia 21 de maio de 2018 no Brasil, que levou ao desabastecimento dos CEASAs, de muitos supermercados e impôs a paralisação da maioria dos automóveis nas garagens, recordei-me o tempo todo, com saudade, de Marcelo Guimarães Mello. Além de ter tido a alegria de conhecê-lo e me tornar seu amigo, aprendi com ele o caminho para a superação da dependência energética e alimentícia imposta ao povo brasileiro pelo Estado Brasileiro acumpliciado ao capital internacional, primordialmente especulativo. De forma apaixonada, com grande competência técnica e com a sabedoria dos camponeses, Marcelo Guimarães, ao longo de 20 anos, pesquisou muito e colocou em prática um protótipo que viabiliza a autonomia energética e alimentar com tecnologia social e preservação ambiental, gerando energia, produção de alimentos saudáveis sem agrotóxicos e construindo autonomia energética. Marcelo dizia com alegria: “Há mais de 25 anos, eu, minha família e alguns amigos andamos de automóvel sem ter que parar em nenhum posto de gasolina para abastecer. Eu mesmo produzo minha energia e os alimentos que chegam à cozinha da minha casa”.
Marcelo Guimarães era geólogo e entrou para a história como o criador de um projeto de autodesenvolvimento com soberania e autonomia do campesinato por meio de microdestilaria de álcool consorciado com a produção de alimentos em propriedade camponesa da terra. Junto com Bautista Vidal, Marcelo Guimarães foi fundador da Escola da Biomassa. Em 2007, Marcelo Guimarães concedeu entrevista ao Beto Almeida para a TV Educativa do Paraná, em sua pequena propriedade – fazenda Jardim - no município de Mateus Leme, distante 75 quilômetros de Belo Horizonte, MG. O principal projeto criado por ele trata-se do sistema de Unidade Geradora de Energia e Alimentos (UNIGEA), que qualifica pequenas propriedades rurais para a produção combinada de bioetanol, recursos florestais e alimentos orgânicos de origem animal e vegetal, conforme o modelo implantado na fazenda Jardim, pequena propriedade dele e de sua família.
Em síntese, na sua pequena propriedade, Marcelo Guimarães produzia, em um alambique (microdestilaria), etanol, álcool, pinga e rapadura, a partir de um pequeno canavial. Com o bagaço da cana ele alimentava dezenas de vacas que produziam leite, queijo, requeijão, manteiga, doce etc.. Com o esterco das vacas uma grande horta era adubada, garantindo, assim, uma significativa produção de verduras, legumes e frutas. Uma pequena área plantada de eucalipto garantia a lenha necessária para funcionar o forno da caldeira da microdestilaria. “Aqui não se perde nada. Com o bagaço eu alimento o gado ... O álcool brota da terra e do trabalho humano”, dizia Marcelo. Assim se cria um ciclo de autodesenvolvimento com autossustentabilidade.
O Sistema de Unidade Geradora de Energia e Alimentos (UNIGEA) é a implantação de MICROUSINAS de baixo custo e de alto valor agregado para que microdestilarias e pequenos alambiques produzam além da cachaça, álcool combustível, açúcar mascavo, a rapadura, o melado, o adubo orgânico, biodefensivos, sementes e mudas para agroreflorestamento, gerando alimentos, energia e alimentação do gado, sem poluição e nem degradação do meio ambiente.
A implantação do sistema UNIGEA poderá interferir de maneira positiva no campo brasileiro, pois viabilizará a geração de trabalho e renda nas pequenas propriedades que vivem da agricultura familiar. A operação de todo o sistema é muito simples, podendo ser efetuada por qualquer trabalhador rural, após simples treinamento.
Com seis hectares de cana, um produtor ou um grupo de pequenos agricultores, poderão produzir até 200 litros de álcool por dia, gerando emprego e renda para as famílias. Nesse sentido identificamos o desenvolvimento da referida proposta como de importância estratégica para o país, pois é preferível que muitos pequenos produtores produzam energia do que apenas alguns grandes produzam a mesma energia. Com muitos pequenos agricultores produzindo em pequenas áreas, o meio ambiente é contemplado no sentido de barrar as monoculturas da cana, do eucalipto, da soja e do capim, com utilização massiva de agrotóxicos e adubos nitrogenados, diminuir o desmatamento em função do consumo de lenha para uso doméstico e recuperação de áreas degradadas e implementação da agropecuária agroecológica pela utilização de adubos orgânicos. Esse ciclo desencadeia a melhoria da qualidade das terras e tende a aumentar a produtividade, pois uma propriedade que produzia apenas uma mercadoria no sistema de monocultura, pode produzir também o álcool e adubo orgânico de forma eficiente e econômica. Vale ressaltar também que o pequeno produtor, principalmente no norte de Minas Gerais, já está muito familiarizado com o setor de leite e cachaça, sendo a retirada de leite e os equipamentos de alambique como fornalha, dorna e moenda, de seu pleno conhecimento e utilização.
A implantação do projeto UNIGEA melhora o processo de produção de álcool em microdestilarias instaladas em pequenas propriedades rurais; fixa a família camponesa em sua propriedade; gera renda para pequenas famílias que vivem da agricultura a partir da produção do álcool, cachaça, rapadura, melado, açúcar mascavo, adubo orgânico, biogás etc.; produz produtos caseiros, tais como, compotas, frutas desidratadas (calor do vaporizador), queijo etc.; melhora sua propriedade, na recuperação de áreas degradadas com o adubo orgânico ou o biofertilizante; melhora a alimentação utilizando o adubo orgânico ou o biofertilizante em sua própria horta e consequentemente melhorando a sua saúde e de sua família; melhora a qualidade de vida do campesinato, pois, adquire dignidade e segurança ao trabalhar e produzir vários produtos em sua propriedade.  Enfim, gera trabalho, alimento e energia, elementos fundamentais para o sustento e desenvolvimento da humanidade, mas também privilégio e responsabilidade de um país tropical como o Brasil. Por esse caminho o Brasil poderá crescer de baixo para cima. Para o projeto UNIGEA ser implementado é óbvio que se faz necessário realizar a reforma agrária e conquistarmos política agrícola que realmente fomente mais a agricultura familiar que o agronegócio. Avisados pela greve dos caminhoneiros, é vital seguirmos por outro caminho: não o de um Governo com Petrobrás vassala do capital internacional, mas o da reforma agrária com agricultura familiar com microdestilarias aos milhares, produzindo energia e alimentos saudáveis, o que nos traz autonomia e soberania.
As ideias do Marcelo Guimarães devem ser implementadas de baixo para cima”, alerta José Guilherme. O legado político emancipador de Marcelo Guimarães é imenso. Cito aqui algumas afirmações que ouvi dele e que são estrelas luzentes no nosso caminho: “Exportar matéria-prima nunca foi solução para o povo brasileiro”. “O grande problema do mundo tropical são as monoculturas. A pior delas é a pecuária, depois o eucalipto e a soja”. “Não adianta falar de cidadania se não se tem soberania”. “Se as plantations dominarem o país, acabou o Brasil”. “O dinheiro necessário para construir uma refinaria de petróleo, que gera 7 mil empregos, dá para construir 100 mil microdestilarias que geram 1 milhão de empregos e autonomia para milhões de pessoas”. “Enquanto os governos não fazem o que precisa ser feito, vamos de baixo para cima com o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e com os milhares de assentados do MST”. “Nós temos tudo – terra, clima e povo trabalhador – e vamos continuar escravos?” Muito mais está no livro dele: BIOMASSA - Energia dos Trópicos em Minas Gerais, Belo Horizonte: FAFICH, 2001.
A greve dos caminhoneiros demonstrou para o povo brasileiro que Marcelo Guimarães de Mello tinha, tem e terá sempre razão ao construir e mostrar na prática a pertinência e a viabilidade da Unidade Geradora de Energia e Alimentos (UNIGEA) (), caminho de autonomia energética e alimenta que respeita a natureza.

Belo Horizonte, MG, 29/5/2018.

Obs. 1: Mais informações sobre o sistema UNIGEA (unidade geradora de energia e alimentos) no blog, abaixo:

Obs. 2: Os vídeos, abaixo, ilustram o texto, acima.

1)   Energia renovável 1/6 – Entrevista com Marcelo Guimarães Mello

2)   Energia renovável 2/6 - Entrevista com Marcelo Guimarães Mello

3)   Energia renovável 3/6 - Entrevista com Marcelo Guimarães Mello

4)   Energia renovável 4/6 – Entrevista com Marcelo Guimarães Mello

5)   Energia renovável 5/6 – Entrevista com Marcelo Guimarães Mello

6)   Energia renovável parte 6/6 com Marcello Guimarães

7)   Documentário Carta 7 - sinopse

8)   Mini destilaria de álcool – Reportagem do MGTV



[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas. 
www.twitter.com/gilvanderluis – Facebook: Gilvander Moreira III


segunda-feira, 28 de maio de 2018

Terra para gado e não para camponeses. Ocupação Nova Jerusalém em Nova S...

Terra e moradia entregues aos bois. Que injustiça! Na Ocupação Nova Jerusalém, em Nova Serrana, MG. 27/5/2018.

As famílias da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém reocuparam, dia 24/5/2018, a Fazenda Canta Galo, em Nova Serrana, região centro-oeste de Minas Gerais, da qual foram despejadas, injustamente, dia 26/4/2018. Desde essa data aguardando uma posição do Governo do Estado de Minas Gerais, acampadas nas margens do rio Pará, expostas ao frio intenso e a doenças, passando por necessidades diversas, as famílias decidiram pela reocupação, retornando ao que restou de suas moradias e à terra que por direito lhes pertence. A ordem judicial de  reintegração de posse concedida à Prefeitura  de Nova Serrana, sob o argumento (absurdo) de que a área seria destinada ao  Consórcio Intermunicipal de Aterro Sanitário, e ali seria instalado esse Aterro (Lixão), na verdade atendeu a interesses particulares dos Prefeitos e seus afetos, já que, com o despejo das famílias, a área que ocupavam continua totalmente disponibilizada aos bois de aliados de prefeitos. Toda a plantação, todos os alimentos produzidos pelas famílias que ali estavam há mais de seis anos, foram destruídos e muitas de suas casas foram arrombadas e/ou demolidas, embora a decisão judicial exigisse a preservação das casas.  A pergunta feita por uma moradora da Ocupação é também de toda a Rede de Apoio, e exige uma resposta do Poder Público: “O que é mais importante pra vocês: um ser humano ou um boi?”

*Filmagem feita por Luciana, moradora da Ocupação-Comunidade Nova Jerusalém, em Nova Serrana/MG. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT-MG. Nova Serrana/MG, 27/5/2018.

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domingo, 27 de maio de 2018

Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité/MG: A Voz da Mulher por resp...

Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité/MG: A Voz da Mulher pelo direito à terra e à moradia, por respeito à dignidade humana. 26/5/2018.

As 12 famílias do Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte, vivem momentos de angústia e tensão, sob ameaça iminente de despejo, com liminar de reintegração de posse concedida à Prefeitura do município,  pela 1ª Vara Cível de Ibirité. Essa determinação judicial é injusta, inconstitucional e fere gravemente o Estatuto dos Povos Ciganos, que garante a essas famílias o direito inviolável  de seus acampamentos, onde pousam em  moradia. O terreno onde encontram-se acampadas há, aproximadamente, 7 anos, estava ocioso, abandonado,  sem cumprir qualquer função social, e servia para depósito de lixo e entulhos. Ao contrário do que afirma a Prefeitura, não se trata de área verde. Se assim fosse, como se justifica a pretensão da doação do terreno, pela Prefeitura, a duas empresas?  Ao requerer o despejo dessas 12 famílias, entre elas, crianças, jovens e idosos, a Prefeitura não ofereceu nenhuma alternativa prévia digna de terreno adequado para seu acampamento, evidenciando o desrespeito e o descaso do Poder Público para com essa Comunidade Cigana, comunidade tradicional. Omitindo-se de sua obrigação governamental de zelar pelo bem comum e, nesse caso em particular, de desenvolver políticas públicas voltadas também para a Comunidade Cigana, a Prefeitura de Ibirité reforça a discriminação, a violência social e moral, a exclusão do Povo Cigano; práticas que devem ser combatidas por toda a sociedade e que são inadmissíveis, sobretudo, por parte dos que assumem a gestão pública. Nesse vídeo, a voz da mulher pelo direito à terra e à moradia das famílias do Acampamento Cigano de São Pedro, em Ibirité,MG, e por respeito à sua dignidade humana, com os depoimentos indignados de Valdinalva Barbosa Caldas, liderança dessa Comunidade Cigana,  e da Professora Dra. Alenice Baeta, Historiadora e Arqueóloga, do CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva). 

* Filmagem de Valdinalva Barbosa Caldas, do Acampamento Cigano de São Pedro, e da Professora Dra. Alenice Baeta, do CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva). Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG.

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sábado, 26 de maio de 2018

Acampamento Cigano São Pedro: clamor por terra e direitos, em Ibirité/MG...

Acampamento Cigano São Pedro: clamor dos ciganos por terra e direitos, em Ibirité/MG. 25/5/2018.

Há, aproximadamente, 7 anos, ocupando um terreno que estava abandonado, coberto por lixo e entulhos, a Comunidade Cigana do Acampamento Cigano São Pedro, em Ibirité, região metropolitana de Belo Horizonte/MG, encontra-se sob ameaça iminente de despejo, com liminar de reintegração de posse concedida pelo Juiz Omar, da 1a Vara Cível de Ibirité à Prefeitura do município.  Essa ação da Prefeitura contradiz o compromisso assumido com a Comunidade Cigana de que lhes seria assegurado um local com infraestrutura adequada para sua permanência. É inadmissível que essa reintegração de posse tenha como objetivo a doação do terreno para duas empresas, sem garantir terreno adequado para as famílias ciganas que ali estão, sem a responsabilidade governamental de lhes oferecer outro espaço adequado para seu acampamento. O povo cigano, comunidade tradicional e  cultura milenares, tem que ter respeitada sua dignidade, seus direitos e devem ser tratados com o devido respeito pelo Poder  Público.  A Rede de Apoio, formada pelo CEDEFES (Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva), pela CPT-MG (Comissão Pastoral da Terra), pela Associação Nacional das Etnias Ciganas do Brasil, pelo Programa Diálogos Comunitários (em parceria com o Ministério Público/MG), por Advogadas e Advogadas Populares, pelo Ministério Público Federal, entre outros,   mobiliza-se em defesa da Comunidade Cigana São Pedro.  Todo apoio e solidariedade ao Povo Cigano nessa luta por respeito aos seus direitos, à sua dignidade!

*Filmagem feita por Valdinalva Barbosa Caldas, da Comunidade Cigana São Pedro. Apoio: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT-MG. Ibirité/MG, 25 de maio de 2018.

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