terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

TODO APOIO À OCUPAÇÃO WILLIAM ROSA, em Contagem, MG. Despejo não pode acontecer. Moradia digna é um direito que urge ser concretizado.

TODO APOIO À OCUPAÇÃO WILLIAM ROSA, em Contagem, MG. Despejo não pode acontecer. Moradia digna é um direito que urge ser concretizado.

Os moradores da Ocupação William Rosa estão mais uma vez ameaçados de despejo, tanto quanto estão articulados para resistir. Não por menos, pois William Rosa, geógrafo militante da Associação dos Geógrafos Brasileiros e estudioso das ocupações urbanas, faleceu em 2013 para no mesmo ano renascer como luta por moradia na ocupação que leva seu nome em Contagem. Desde então, os moradores têm buscado uma solução democrática junto aos poderes instituídos, mas estes vão protelando enquanto mantêm uma ordem de despejo, a pedido da CEASA, agora com iminentes chances de ser cumprida.

No dia 14 de fevereiro de 2017, terça feira, está marcado um encontro com a mesa de negociação do governo estadual de Fernando Pimentel, que comanda quem irá tentar realizar o despejo, a Polícia Militar de Minas Gerais. Também foram chamados para a mesa representantes do governo de Contagem, do governo federal e da CEASA. Há alternativas concretas para se resolver a questão e fazer avançar a construção de cidades como espaços de dignidade e vida plena, basta haver vontade política dos poderes instituídos. Os moradores estão articulados com vários movimentos sociais e dispostos a negociar.

Fazemos um chamado para todas as entidades comprometidas com a construção de cidades libertas a colarem na Ocupação William Rosa no próximo sábado (11/02/2017) para um ato político em sua defesa. Vamos iniciar a mobilização a partir das 14h (quem puder apresentar alguma atividade neste intervalo, será muito bem vindo) para às 17h fazermos um abraço de apoio e defesa à Ocupação William Rosa.

Esta é uma luta de toda a sociedade em defesa da função social da propriedade e dos direitos fundamentais das mais de 400 famílias ali acampadas. Junte-se à Ocupação William Rosa. Faça da luta por moradia uma conquista de todas(os).

PELA SUSPENSÃO DE QUALQUER ORDEM DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE

MORADIA JÁ!

TODA SOLIDARIEDADE ÀS FAMÍLIAS DA OCUPAÇÃO WILLIAM ROSA

Ocupação William Rosa
Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Local de Belo Horizonte (AGB-SLBH)
ANEL – Assembleia Nacional dos Estudantes Livres;
Brigadas Populares
CSP Conlutas
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos MG;
Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
Luta Popular
Movimento Mulheres em Luta;
MAIS - Movimento por Uma Alternativa Independente e Socialista;
Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos
Quilombo Raça e Classe;
Sindicato dos Gráficos MG;
Sindicato Metabase Congonhas;
Sindicato dos Metalúrgicos de Divinópolis;
Sindicato dos Metalúrgicos de Ouro Preto;
Sindicato dos Metalúrgicos de Pirapora;
Sindicato dos Metalúrgicos de São João Del Rei;
SINDEESS/BH;
SINDEESS DIVINÓPOLIS;
SINTEMMD DIVINÓPOLIS;
Sindicato dos Metalúrgicos de Itaúna;
SINTIMEL/Governador Valadares;
Sindicato dos Metalúrgicos de Barão de Cocais/MG;
SINDSAÚDE/Contagem;
SINDSERB/Betim;
Sindicato Ceramistas de Monte Carmelo;
Sindicato dos Metalúrgicos de Três Marias;
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Itajubá e Região;
Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde de Formiga;
Sindicato dos Servidores Públicos de Monte Carmelo;
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Assessoramento, Pesquisas, Perícias e Informações de Minas Gerais - SINTAPPI-MG;

SINDICARNE-MG

Tema e Lema da 20a Romaria das águas e da terra de Minas Gerais, de 2017, no Noroeste de MG (Diocese de Paracatu), processual, com celebração final dia 23/07/2017, em Unaí, MG.

Tema e Lema da 20a Romaria das águas e da terra de Minas Gerais, de 2017, no Noroeste de MG (Diocese de Paracatu), processual, com celebração final dia 23/07/2017, em Unaí, MG. 




terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Vídeo Documentário do COMDHRU - Comitê de Defesa da Bacia do Rio Urucuia, no Noroeste de Minas Gerais.

Vídeo Documentário do COMDHRU - Comitê de Defesa da Bacia do Rio Urucuia, no Noroeste de Minas Gerais. 


O agronegócio e o hidronegócio estão secando as nascentes, os córregos, as lagoas e o Rio Urucuia, um dos 36 afluentes do Rio São Francisco. A XX Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, em 2017, no Noroeste de MG, na Diocese de Paracatu, vem fortalecer a luta em defesa das águas e da terra, como dons do Deus da Vida e bens comuns que não podem continuar sendo dizimados. 


Rio Urucuia na UTI clama por socorro. XX Romaria das Águas e da Terra/MG...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

MST ocupa fazenda de ex-prefeito de Montes Claros, MG, acusado de corrupção.

MST ocupa fazenda de ex-prefeito de Montes Claros, MG, acusado de corrupção.

Nota do MST/MG.


A Fazenda Norte América, de 3 mil hectares, no município de Capitão Enéias, no Norte de Minas Gerais, foi ocupada na madrugada do dia 16/01/2017, por 150 famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A área é improdutiva e há indícios de que era utilizada pelo ex-prefeito de Montes Claros (MG), Rui Muniz, e seus sócios, para lavagem de dinheiro.
A fazenda possui uma dívida milionária no banco, foi arrematada pelo grupo SOEBRÁS (Sociedade de Educativa do Brasil), porém nunca foi paga. A SOEBRÁS é uma das várias entidades filantrópicas utilizadas pelo ex-prefeito Ruy Muniz para desviar recursos federais e da prefeitura de Montes Claros. Por tais desvios, o ex-prefeito foi preso em setembro de 2016, assim como seus sócios. Destaca-se Leonardo Andrade, que ocupava o cargo de secretário de Desenvolvimento Sustentável, Meio Ambiente e Agricultura na prefeitura de Montes Claros. Leonardo é conhecido como proprietário da fazenda e durante a ocupação, uma senhora que se identificou como mãe dele foi encontrada na casa sede. Empregados da fazenda afirmaram obedecer ordens de Leonardo e não possuir carteira assinada, mesmo após nove anos de trabalho.
Latifundiário, corrupto e golpista Ruy Muniz foi preso dia 01/09/2016 no dia seguinte à votação do impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, sua mulher Raquel Muniz, deputada federal, dedicou o voto à integridade moral do marido afirmando que “o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós, com sua gestão. Por isso eu voto sim, sim, sim”. Atualmente ele responde a processo, acusado de estelionato, falsidade ideológica, prevaricação e desvio e/ou apropriação de recursos públicos.
Muniz responde a inúmeros casos de desvio de recursos públicos utilizando entidades filantrópicas. Em 1987 cumpriu pena por dar golpe num banco público e atualmente responde por reter as verbas destinadas ao SUS em Montes Claros, para precarizar o atendimento público de saúde e beneficiar seu hospital particular.
Outro caso é de desvio de gasolina da Empresa Municipal de Serviços, Obras e Urbanização (ESURB), com um rombo estimado em mais de R$ 20 milhões, dinheiro que seria usado para pagar as prestações da mansão da família Muniz. Para possibilitar o esquema, Leonardo Andrade e Cristiano Júnior foram nomeados em cargos estratégicos na administração municipal. Ambos são apontados como “laranjas”, de Muniz, figurando como sócios do “conglomerado empresarial”.

De acordo com investigação do Ministério Público, o grupo do ex-prefeito e da deputada Raquel Muniz soma 146 pessoas jurídicas que sugam milhões dos recursos públicos há anos, através das chamadas entidades filantrópicas.