Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
Dom
Vicente acolhe todos na I Romaria a Brumadinho, MG. Ecologia Integral. Vídeo 6
- 25/01/2020.
Dia 25/01/2020 aconteceu em
Brumadinho, MG, a 1ª Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia
Integral a Brumadinho. Um sábado, das 8 horas às 21 horas aconteceu a Romaria:
a) Celebração da Palavra às 8h30 no Santuário Nossa Senhora do Rosário; b) três
missas: No Córrego do Feijão, na Igreja de São Sebastião e às 17h no Santuário
em Brumadinho a missa de conclusão da Romaria; c) Acolhida no Letreiro da
entrada de Brumadinho; Marcha até à Ponte do Rio Paraopeba; d) Ato das Famílias
no Letreiro às 12h28; e) Almoço comunitário; f) Marcha do Movimento dos
Atingidos por Barragens, de Pompéu a Brumadinho, de 20 a 25/01/2020, 300
quilômetros, passando por várias comunidades ribeirinhas do Paraopeba; g) Dois
Momentos Culturais com vários artistas se apresentando gratuitamente, por amor
ao próximo. Foi arte, poesia, música, teatro – cultura popular – fortalecendo a
luta justa, necessária e urgente por Justiça Socioambiental; h) Lançamento do
Livro Brumadinho – 25 é todo dia, de Dom Vicente Ferreira, Ed. Expressão
Popular, um livro que dá voz aos atingidos pelo crime da Vale e do Estado,
questiona com prosa e poesia o sistema minerário criminoso que causa tantos
danos socioambientais, um grito que virou escrito e ecoará até que reparação
integral aconteça. Livro de leitura atenta indispensável.
Povo indígena Pataxó na I Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral a Brumadinho, MG, dia 25/01/2020 - um ano da tragédia crime da Vale e do Estado a partir do rompimento da barragem da mineradora Vale na Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Foto: frei Gilvander
Videorreportagem de
frei Gilvander Moreira, da CPT, CEBs, CEBI, SAB e assessoria de Movimentos
Sociais.
*Filmagem e Edição: frei
Gilvander Brumadinho, MG, 25/01/2020.
*Inscreva-se no You Tube, no
Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
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Luz espiritual e profética na I Romaria a Brumadinho, MG. Ecologia Integral Vídeo 5 - 25/01/2020.
Dia 25/01/2020 aconteceu em Brumadinho, MG, a 1ª Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral a Brumadinho. Um sábado, das 8 horas às 21 horas aconteceu a Romaria: a) Celebração da Palavra às 8h30 no Santuário Nossa Senhora do Rosário; b) três missas: No Córrego do Feijão, na Igreja de São Sebastião e às 17h no Santuário em Brumadinho a missa de conclusão da Romaria; c) Acolhida no Letreiro da entrada de Brumadinho; Marcha até à Ponte do Rio Paraopeba; d) Ato das Famílias no Letreiro às 12h28; e) Almoço comunitário; f) Marcha do Movimento dos Atingidos por Barragens, de Pompéu a Brumadinho, de 20 a 25/01/2020, 300 quilômetros, passando por várias comunidades ribeirinhas do Paraopeba; g) Dois Momentos Culturais com vários artistas se apresentando gratuitamente, por amor ao próximo. Foi arte, poesia, música, teatro – cultura popular – fortalecendo a luta justa, necessária e urgente por Justiça Socioambiental; h) Lançamento do Livro Brumadinho – 25 é todo dia, de Dom Vicente Ferreira, Ed. Expressão Popular, um livro que dá voz aos atingidos pelo crime da Vale e do Estado, questiona com prosa e poesia o sistema minerário criminoso que causa tantos danos socioambientais, um grito que virou escrito e ecoará até que reparação integral aconteça. Livro de leitura atenta indispensável.
Padre Dário, da Rede de Igrejas e Mineração, na I Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral a Brumadinho, MG, dia 25/01/2020. Foto: frei Gilvander
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, CEBs, CEBI, SAB e assessoria de Movimentos Sociais. *Filmagem e Edição: frei Gilvander Brumadinho, MG, 25/01/2020.
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Dom
Vicente Ferreira, postura profética: I Romaria a Brumadinho, MG – Ecologia
Integral. Vídeo 4 - 25/01/2020.
Dia 25/01/2020 aconteceu em
Brumadinho, MG, a 1ª Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia
Integral a Brumadinho. Um sábado, das 8 horas às 21 horas aconteceu a Romaria:
a) Celebração da Palavra às 8h30 no Santuário Nossa Senhora do Rosário; b) três
missas: No Córrego do Feijão, na Igreja de São Sebastião e às 17h no Santuário
em Brumadinho a missa de conclusão da Romaria; c) Acolhida no Letreiro da
entrada de Brumadinho; Marcha até à Ponte do Rio Paraopeba; d) Ato das Famílias
no Letreiro às 12h28; e) Almoço comunitário; f) Marcha do Movimento dos
Atingidos por Barragens, de Pompéu a Brumadinho, de 20 a 25/01/2020, 300
quilômetros, passando por várias comunidades ribeirinhas do Paraopeba; g) Dois
Momentos Culturais com vários artistas se apresentando gratuitamente, por amor
ao próximo. Foi arte, poesia, música, teatro – cultura popular – fortalecendo a
luta justa, necessária e urgente por Justiça Socioambiental; h) Lançamento do
Livro Brumadinho – 25 é todo dia, de Dom Vicente Ferreira, Ed. Expressão
Popular, um livro que dá voz aos atingidos pelo crime da Vale e do Estado,
questiona com prosa e poesia o sistema minerário criminoso que causa tantos
danos socioambientais, um grito que virou escrito e ecoará até que reparação
integral aconteça. Livro de leitura atenta indispensável.
Dom Vicente ferreira, em Entrevista Coletiva, durante a I Romaria da Arquidiocese de Belo Horizonte pela Ecologia Integral a Brumadinho, MG, dia 25/01/2020. Foto: A. Baeta.
Videorreportagem de
frei Gilvander Moreira, da CPT, CEBs, CEBI, SAB e assessoria de Movimentos
Sociais.
*Filmagem e Edição: frei
Gilvander Brumadinho, MG, 25/01/2020.
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Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
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MP/MG, DPE/MG, MST e CPT repudiam exagero de PMs e viaturas na inspeção da Vara Agrária: Acampamentos Zequinha e Pátria Livre, do MST, em São Joaquim de Bicas, MG. Vídeo 3 – 21/01/2020.
Dia 21/01/2020, o juiz da Vara Agrária do TJMG, Walter Zwicker Esbaille Jr., fez inspeção nos Acampamentos Zequinha e Pátria Livre – acampamentos contíguos -, do MST, em São Joaquim de Bicas, região metropolitana de Belo Horizonte, MG. São mais de 1.000 famílias Sem Terra que há quase 3 anos ocupam fazenda que era da mineradora MMX, do empresário Eike Batista. Era uma propriedade abandonada sem cumprir função social. Os Acampamentos Zequinha e Pátria Livre estão em franco desenvolvimento com grande produção de alimentos saudáveis na linha da agroecologia, em hortas comunitárias e nos quintais, além de áreas de plantação de milhão, feijão, mandioca etc. O Acampamento Pátria Livre já construiu uma Escola Estadual, Escola Elisabeth Teixeira já reconhecida pela Secretaria de Educação do Governo de Minas Gerais. Incrível constatar com a dignidade humana está sendo respeitada no acampamento. As pessoas vivem, conviver, trabalham com alegria e se tornam com mais saúde, inclusive. Dia 30/01/2020, haverá audiência de conciliação no Fórum Lafaiete, em Belo Horizonte, sob a presidência do juiz da Vara Agrária. O povo dos três Acampamentos inspecionados pelo juiz da Vara Agrária – Maria da Conceição, Zequinha e Pátria Livre - está determinado a não aceitar despejo. Esperamos que o poder judiciário seja sensato e que reconheça a constitucionalidade dessas lutas pela terra, por moradia e por dignidade humana e ambiental.
Dra. Ana Cláudia Storch, defensora pública da Defensoria Pública de MG da Área de Conflitos Agrários e Socioambientais, repudia exagero de PMs e viaturas durante visita de inspeção do juiz da Vara Agrária do TJMG nos Acampamentos Zequinha e Pátria Livre, do MST, em São Joaquim de Bicas, MG. Foto: frei Gilvander, 21/01/2020.
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Filmagem e Edição: frei Gilvander, da CPT. São Joaquim de Bicas, MG, 21/01/2020.
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No final da penúltima
semana de janeiro de 2020, choveu significativamente em várias regiões de Minas
Gerais. Em 24 horas choveu 171,8 milímetros, chuva mansa, mas constante. Houve
uma enorme mobilização da grande imprensa e de poderes públicos municipais de
muitos municípios no sentido de alertar a população de que estava chegando uma grande
chuva que poderia causar inundações, deslizamentos e pôr em risco a vida das
pessoas. Em Belo Horizonte, a defesa civil anunciou alerta de risco geológico e
chegou-se a pedir insistentemente para as pessoas ficarem em casa dia 24 de
janeiro. Muitas avenidas foram interditadas. Segundo a Defesa Civil do Governo
de Minas Gerais, em Boletim de 28/01, com o título “Mortes
causadas pelas chuvas em MG”, em alguns dias de chuva: 28.893 pessoas foram
desalojadas, 4.397 desabrigadas, 65 feridas, 52 foram mortas e mais de 10 estão
desaparecidas, o que,
segundo o boletim, são óbitos a serem confirmados. Em Belo Horizonte, entre os
13 mortos, uma mãe e três crianças. Em Ibirité uma mãe foi encontrada morta e nos
seus braços um bebê também morto.
Diante dos deslizamentos de terra, das
inundações provocadas pelas chuvas, de quase 14 mil desalojados, de mais de 3
mil desabrigados, de 12 pessoas feridas e mais de 40 pessoas mortas – sem
contar 19 pessoas desaparecidas -, primeiro, expressamos nossa solidariedade e
conclamamos a quem puder se somar ao mutirão de apoio para ajudar as milhares
de famílias atingidas e muitas golpeadas a reconquistar o mínimo necessário para
erguer a cabeça e retomar a vida. Entretanto, para que a mentira não continue cobrindo
as causas mais profundas da ‘sexta-feira da paixão’ que se abate sobre o povo
cada vez mais com frequência, precisamos dizer em alto e bom som a verdade,
cientes de que a verdade dói, mas liberta.É mentira a manchete divulgada pela Defesa Civil – “Mortes causadas pelas chuvas em MG”. É nojento ouvir jornalistas na
grande imprensa dizerem: “a chuva está
castigando ...”. “A chuva está
causando estragos ...” Diante dos mortos, das vítimas e de milhares de
desabrigados aparentemente pelas chuvas, é imoral e covarde ouvir prefeitos
dando uma de Pilatos, tentando se eximir de suas responsabilidades, afirmando
que “foi uma tragédia ambiental natural”,
“Cada um deve cuidar da sua casa”, “Invadiram áreas de riscos. Eles são os
culpados”. Fazer esse tipo de afirmação é apunhalar quem já foi golpeado, é
transformar a vítima em algoz. É injustiça que clama aos céus.
Não é a chuva e nem Deus que devem ser
condenados. Colocar a culpa na chuva e em Deus é encobrir o real
escamoteamento a verdade, é criar uma cortina de fumaça que ofusca a realidade
beneficiando somente os adoradores do capitalismo – grandes empresários da
cidade e do campo, políticos profissionais (uma corja) e ingênuos sustentadores
da engrenagem mortífera que continua a trucidar vidas em progressão geométrica
em uma sociedade cada vez mais desigual.
Na Bíblia se fala de chuva mais de cem
vezes. A chuva é benfazeja, cai sobre justos e injustos, diz o evangelho de
Mateus (Mateus 5,45). A chuva é reflexo da bondade de Deus, que é um mistério
de infinito amor. Deus rega com a chuva a terra que deu como herança ao seu
povo (I Reis 8,36). “Mandarei chuva no
tempo certo e será uma chuva abençoada” (Ezequiel 34,26), profetiza
Ezequiel consolando o povo em tempos de imperialismo e de exílio, em tempos de
escassez de chuva. A sabedoria do povo da Bíblia reconhece que Deus, solidário
e libertador, “por meio da chuva,
alimenta os povos, dando-lhes comida abundante” (Jó 36,31). Até no dilúvio,
a chuva é vista como purificadora (Cf. Gênesis 6 a 9). Sob o imperialismo dos
faraós no Egito, a chuva de granizo é vista como uma praga que fustiga os
opressores, ao mesmo tempo em que é uma dádiva de Deus que liberta da opressão
(Cf. Gênesis 9 e 10).
A chuva não castiga, não desaloja, não
desabriga e nem mata ninguém. Quem está em casa com boa estrutura, construída sobre
terra firme, pode dormir tranquilo, porque a casa não cairá com as chuvas.
Sempre recordo que 50 anos atrás, quando eu era criança, no noroeste de Minas
Gerais, “chovia invernado uma semana,
duas semanas, às vezes, até um mês sem parar”. Não morria praticamente
ninguém. Nas Décadas de 1970, a maior parte do povo vivia no campo e podia
construir as casas longe das margens dos rios que ficavam inundadas. Atualmente,
só em Belo Horizonte há mais de 200 rios e córregos sepultados com asfalto,
após serem envenenados com esgoto in
natura.
A irmã chuva apenas revela uma injustiça
socioeconômica e política existente. Quem desaloja, desabriga, fere e mata em
última instância é a tremenda injustiça agrária e socioambiental reinante na
sociedade capitalista. Dizer que “a chuva castiga” é mentira, é reducionismo
que esconde o maior responsável por tanta dor e tanto pranto: o sistema
capitalista e a classe dominante, que descartam as pessoas e as condenam a
sobreviverem em encostas e áreas de risco. Soma-se a tudo isto a falta de
planejamento urbano e social das prefeituras, que deveriam investir de forma
contundente na elaboração de Plano Diretor e de zoneamento para as cidades de
forma participativa e comunitária, buscando construir cidades justas
economicamente, solidária socialmente e sustentável ecologicamente. Sem uma
gestão socioambiental, os municípios continuarão destruindo as matas ciliares de rios e
desmatando as suas encostas, fragilizando o solo, causando deslizamentos e
assoreamentos, que tendem a ser cada vez mais trágicos.
Quem é atingido quando a chuva chega em um
volume maior, salvo exceções, são as famílias que tiveram seus direitos humanos
fundamentais – direito à terra, à moradia, ao trabalho, à educação, a um
salário justo, ao meio ambiente equilibrado e à dignidade – desrespeitados pelo
capitalismo neoliberal e por pessoas que adoram o deus capital, o maior ídolo
da atualidade.
Segundo o Comitê sobre os Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais da ONU em seu Comentário 4, todas as pessoas
têm o direito a uma moradia SEGURA E ADEQUADA, abaixo especificada:
a)Segurança da posse: a moradia não é adequada
se os seus ocupantes não têm um grau de segurança de posse que garanta a proteção
legal contra despejos forçados, perseguição e outras ameaças.
b)Disponibilidade de serviços, materiais,
instalações e infraestrutura: a moradia não é adequada, se os seus ocupantes
não têm água potável, saneamento básico, energia para cozinhar, aquecimento,
iluminação, armazenamento de alimentos ou coleta de lixo.
c)Economicidade: a moradia não é
adequada, se o seu custo ameaça ou compromete o exercício de outros direitos
humanos dos ocupantes.
d)Habitabilidade: a moradia não é adequada se
não garantir a segurança física e estrutural proporcionando um espaço adequado,
bem como proteção contra o frio, umidade, calor, chuva, vento, outras ameaças à
saúde.
e)Acessibilidade: a moradia não é adequada se as
necessidades específicas dos grupos desfavorecidos e marginalizados não são
levados em conta.
f)Localização:
a moradia não é adequada se for isolada de oportunidades de emprego, serviços
de saúde, escolas, creches e outras instalações sociais ou, se localizados em
áreas poluídas ou perigosas.
g)Adequação cultural: a moradia não é adequada
se não respeitar e levar em conta a expressão da identidade cultural
(UNITED NATIONS, 1991).
Portanto, quem desaloja, desabriga e
mata não é a chuva, não é Deus, mas é a injustiça social reproduzida
cotidianamente no Brasil, que gera uma tremenda desigualdade social e empurra
milhões para sobreviver em áreas de risco geológico. Quem construiu um barraco
em área de risco geológico antes foi empurrado para risco social.
Logo, gratidão eterna à irmã chuva que
gera vida e ao Deus da vida, mas ira santa e rebeldia diante do sistema
capitalista e seus executivos que de fato desabrigam, golpeiam e matam. É
hilariante ouvir um prefeito ‘lavar as mãos’ sujas de sangue e dizer que “cada
um deve cuidar de sua casa”. Autoridades políticas só podem dizer isso após
construírem moradia digna – SEGURA e ADEQUADA - para 7 milhões de famílias que
estão sem moradia no Brasil. Enfim, após fazerem reforma agrária e reforma
urbana. Em Belo Horizonte e Região Metropolitana, onde mais vidas foram
ceifadas (13 em Belo Horizonte, 6 em Betim, 5 em Ibirité e 2 em Contagem) há um
déficit habitacional acima de 150 mil moradias. Além de fertilizar a terra e
recarregar as nascentes e mananciais, a irmã chuva está gritando por políticas
públicas sérias e idôneas, tais como política agrária e política de moradia
popular adequada para todos/as.
Belo
Horizonte, MG, 28/01/2020.
Obs.: Abaixo, vídeos que versam sobre o
assunto apresentado acima.
1 – Viúva do Evangelho e o Juiz no Acampamento Maria
da Conceição, do MST, em Itatiaiuçu, MG. Vídeo 6 – 21/01/2020.
2 - Acampamento Maria da Conceição, MST, em
Itatiaiuçu, MG: inspeção do Juiz agrário. Vídeo 1 - 21/01/20
3 - Despejar 1.000 famílias do MST para repassar
terra para a Vale? Injustiça gravíssima. Bicas/Vídeo 5 – 21/01/2020.
4 - Inspeção do juiz da Vara Agrária no Acampamento
Pátria Livre, MST. Bicas, MG. DESPEJO, NÃO! Vídeo 4 – 21/01/2020.
5 - "Se me tirar daqui, eu morro, vou para o
caixão" (Sr. Sérgio). Acampamento Zequinha, do MST, Bicas, MG. Vídeo 1 –
21/01/2020.
6 - Déficit habitacional em BELO Horizonte, MG, é
matéria especial na TV Band Minas - 13/12/2019
[1]
Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; mestre
em Ciências Bíblicas; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em
Teologia pelo ITESP/SP; assessor da
CPT, CEBI, SAB, CEBs e Movimentos Sociais Populares; professor de “Movimentos
Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. E-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br–www.twitter.com/gilvanderluis–Facebook: Gilvander Moreira III
"Se me tirar daqui, eu morro, vou para o caixão" (Sr. Sérgio). Acampamento Zequinha, do MST, Bicas, MG. Vídeo 1 – 21/01/2020.
Dia 21/01/2020, o juiz da Vara Agrária do TJMG, Walter Zwicker Esbaille Jr., fez inspeção nos Acampamentos Zequinha e Pátria Livre - acampamentos contíguos -, do MST, em São Joaquim de Bicas, região metropolitana de Belo Horizonte, MG. São mais de 1.000 famílias Sem Terra que há quase 3 anos ocupam fazenda que era da mineradora MMX, do empresário Eike Batista. Era uma propriedade abandonada sem cumprir função social. Os Acampamentos Zequinha e Pátria Livre estão em franco desenvolvimento com grande produção de alimentos saudáveis na linha da agroecologia, em hortas comunitárias e nos quintais, além de áreas de plantação de milhão, feijão, mandioca etc. O Acampamento Pátria Livre já construiu uma Escola Estadual, Escola Elisabeth Teixeira já reconhecida pela Secretaria de Educação do Governo de Minas Gerais. Incrível constatar com a dignidade humana está sendo respeitada no acampamento. As pessoas vivem, conviver, trabalham com alegria e se tornam com mais saúde, inclusive. Dia 30/01/2020, haverá audiência de conciliação no Fórum Lafaiete, em Belo Horizonte, sob a presidência do juiz da Vara Agrária. O povo dos três Acampamentos inspecionados pelo juiz da Vara Agrária – Maria da Conceição, Zequinha e Pátria Livre - está determinado a não aceitar despejo. Esperamos que o poder judiciário seja sensato e que reconheça a constitucionalidade dessas lutas pela terra, por moradia e por dignidade humana e ambiental.
Sr. Sérgio e Erivelto, Sem Terra do Acampamento Zequinha do MST, em São Joaquim de Bicas, MG. Sr. Sérgio está resgatando a saúde por estar morando no acampamento e cuidando da horta comunitária. "Se me tirar daqui, eu morro, vou para o caixão", diz emocionando o Sr. Sérgio que é muito querido no Acampamento. Foto: frei Gilvander, 21/01/2020
Videorreportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Filmagem e Edição: frei Gilvander, da CPT. São Joaquim de Bicas, MG, 21/01/2020.
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Acampamento
Maria da Conceição, do MST, em Itatiaiuçu, MG: inspeção do Juiz da Vara
agrária. Vídeo 1 - 21/01/2020.
Dia 21/01/2020, o juiz da
Vara Agrária do TJMG, Walter Zwicker Esbaille Jr., fez inspeção no Acampamento
Maria da Conceição, do MST, em Itatiaiuçu, região metropolitana de Belo
Horizonte, MG. São 120 famílias Sem Terra que há quase 3 anos, desde
08/03/2017, ocupam fazenda que era da mineradora MMX, do empresário Eike
Batista. Era uma propriedade abandonada sem cumprir função social. O Acampamento
está em franco desenvolvimento com grande produção de alimentos saudáveis na
linha da agroecologia, em hortas comunitárias e nos quintais, além de área
grande de plantação de milhão, feijão, mandioca etc. O Acampamento também já
construiu uma grande escola estadual que está em fase de legalização pela
Secretaria de Educação do Governo de Minas Gerais. Incrível constatar com a
dignidade humana está sendo respeitada no acampamento. As pessoas vivem,
conviver, trabalham com alegria e se tornam com mais saúde, inclusive. Dia
30/01/2020, haverá audiência de conciliação no Fórum Lafaiete, em Belo
Horizonte, sob a presidência do juiz da Vara Agrária. O povo está determinado a
não aceitar despejo. Esperamos que o poder judiciário seja sensato e que
reconheça a constitucionalidade dessa luta pela terra, por moradia e por
dignidade humana e ambiental.
O juiz da Vara Agrária do TJMG, Walter Zwicker Esbaille Jr., fez inspeção no Acampamento Maria da Conceição, do MST, em Itatiaiuçu, região metropolitana de Belo Horizonte, MG, dia 21/01/2020. Foto: Divulgação / www.brasildefato.com.br
Videorreportagem de frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Filmagem e Edição: frei
Gilvander, da CPT. Itatiaiuçu, MG, 21/01/2020.
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