sábado, 16 de maio de 2015

Entenda o gravíssimo Conflito fundiário e social que envolve milhares de famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG.

Entenda o gravíssimo Conflito fundiário e social que envolve milhares de famílias das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG.
Por frei Gilvander Moreira.

 Contratualmente, é preciso considerar que ofício da Caixa Econômica Federal ao Ministério Público Federal, de 14/08/2014 informa que: em 27 de dezembro de 2013, foi assinado Contrato de compra e venda de terreno de 500.294,23 m2 (pouco mais de 50 hectares) da Granja Werneck S.A para construir empreendimento imobiliário denominado Granja Werneck. Construtora do empreendimento: Belo Cruz Empreendimentos Imobiliários Ltda. Comprador: Fundo de Arrendamento Residencial – FAR. Intervenientes/garantidores: Direcional Participações Ltda e Direcional Engenharia S.A. Produção de 8.896 apartamentos de 43,70 metros quadrados apenas, na Fase 1. Segundo a cláusula 16ª – Condições Suspensivas – “O referido contrato encontra-se com todos os seus efeitos suspensos até o cumprimento integral de todas as condições estabelecidas, que serão consideradas cumpridas com a manifestação expressa da CAIXA reconhecendo o seu cumprimento.” A Caixa Econômica Federal, em outro Ofício de 25/08/2014, endereçado ao prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda (PSB), diz: “As informações que nos foram repassadas até então era a de que uma possível realocação de moradores da área destinada ao empreendimento Granja Werneck, que o município deseja construir, era inferior a 160 famílias e que mesmo para essas o município estava negociando alternativas para uma desocupação pacífica. Com o objetivo de permitir que se pudesse ter uma finalização da negociação dessas menos de 160 famílias, foi demandado à CAIXA um prazo de até 31 de agosto de 2014. Diante do exposto, estamos prorrogando por prazo indeterminado e até o esclarecimento total dos fatos e regularização de todas as pendências nos sejam repassadas formalmente. A CAIXA esclarece que não tem qualquer objeção, inclusive em relação ao cancelamento do Contrato.” Portanto, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), MG, mentiu à Caixa Econômica ao dizer que tinha abaixo de 160 famílias ocupando a área das Ocupações Vitória e Esperança. Desde o início das Ocupações em julho de 2013, as coordenações e os movimentos sociais estão afirmando que nas três ocupações da Izidora estima-se que existam 8 mil famílias. A Caixa é proibida por lei de assinar contrato para construir moradias em áreas ocupadas. E pelo afirmado, acima, O CONTRATO DA CAIXA COM AS EMPRESAS CONTINUA SUSPENSO e prorrogado por tempo indeterminado. A PBH também mentiu ao dizer à CAIXA que estava negociando alternativas para uma desocupação pacífica. A Prefeitura de Belo Horizonte nunca negociou para encontrar alternativa justa e pacífica, mas somente pressionou para que acontecesse despejo forçado, o que é injusto.


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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, MG: Barril de pólvora ou comuni...

Reportagem da TV Record calunia, difama e criminaliza as Ocupações da Izidora. Nota Pública.

Reportagem da TV Record calunia, difama e criminaliza as Ocupações da Izidora. Nota Pública.

Ontem, dia 14/05/2015, reportagem da TV Record, lamentavelmente, caluniou, difamou e criminalizou o povo das Ocupações da Izidora, Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória, cerca de 8.000 famílias. E pior, pavimenta e estimula a realização de despejos forçados, o que pode causar a maior violação de direitos da história de MG.
O título da reportagem - Caos em Ocupação: “terra sem lei” - é uma grande mentira que atiça a violência do Estado sobre milhares de famílias trabalhadoras que estão de forma justa e legítima lutando para se libertar da pesadíssima cruz do aluguel e conquistar moradia digna. É mentira dizer que em quase dois anos a PM está proibida de entrar nas Ocupações da Izidora, porque há barricadas etc. As barricadas só foram feitas em agosto de 2014 quando havia fortíssima pressão para realizar os despejos. Logo após retomarmos as negociações sob a liderança do Ministério Público, em setembro de 2014, as barricadas foram desfeitas.
Mas é preciso entender o contexto que levou à recolocação das barricadas apenas em um dia, retiradas depois, na data 11/05/2015. Na Mesa de Negociação e Diálogo os empresários (o capital) propõem e o Governo de MG e PBH pressionam: é aceitar a proposta da Direcional ou despejo! Diante do maior conflito fundiário do Brasil, que envolve milhares de famílias das 3 ocupações da região da Izidora, a latifundiária família Werneck, a Construtora Direcional e o Governo de Minas têm jogado sujo. Ao contrário do que disse a matéria, a PM entrou nas comunidades, causando constrangimento e medo, com carro de som escoltado pela PM, dia 11 de maio de 2015, e ainda distribuindo panfletos, dia 05/05/2015, que buscam enganar as famílias. Com essa propaganda querem impor uma única solução para o conflito: a proposta das empresas, que significa o investimento público (dinheiro nosso) no despejo das comunidades e na construção do megaempreendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), com a garantia do máximo de lucros, mais de 400 milhões de reais para a Direcional.
Criado após a crise internacional de 2008, o MCMV, maior programa habitacional do país, deveria ser motivo de orgulho pra toda população. Porém, lamentavelmente, o MCMV tem produzido pelo Brasil afora empreendimentos de milhares de unidades, sem qualidade e sem infraestrutura urbana adequada, que só alimentam os bolsos das construtoras. Cerca de 70% dos recursos do Programa, nas duas primeiras fases, beneficiaram 10 consórcios de empresas, entre elas a Direcional que, aliás, é uma das maiores financiadoras de campanhas eleitorais do país.
Por que a Imprensa não divulga esse contexto mais profundo?
Logo, foi para se defender que o povo recolocou as barricadas dia 11/05/2015. Exceto os momentos de tensão para se realizar os despejos, a PM teve sempre acesso totalmente livre às Ocupações nestes dois anos de história e luta. Ainda não podemos negar o acesso do braço armado do Estado às nossas comunidades, enquanto não desenvolvemos nossos sistemas de segurança comunitária e popular, também dependemos do trabalho da polícia e ela, nesse tempo todo, teve livre acesso em nossas comunidades, ainda em que suas ações fossem repletas de desrespeito, arbitrariedades e violências injustas e indiscriminadas contra nossas famílias.
A reportagem ouviu um comerciante sentindo-se ameaçado por alguém que ele diz estar nas ocupações, mas a visão predominante entre os comerciantes e moradores da região é de apoio às ocupações. Reconhecem que o povo ocupou os terrenos abandonados por necessidade, porque estavam sem-casa e têm direito de lutar para conquistar moradia própria e digna. Essa é a visão predominante na região. Logo, pegar um caso e generalizar é agredir a dignidade de milhares de pessoas que vivem nas ocupações e são pessoas trabalhadoras: domésticas, vigias, serventes, pedreiros, taxistas, secretárias etc, normalmente, profissões manuais, que são imprescindíveis no funcionamento da cidade. Se a força de trabalho dos milhares de famílias é querida pelo mercado e pela sociedade, por que a dignidade desse povo não pode ser respeitada?
As ocupações não são terra sem lei. São territórios-comunidades em franco processo de consolidação, com regimento interno com uma série de regras a serem seguidas, com coordenação, assembleias de organização interna semanais como o repórter comenta e admite, com índices de violência muito baixos em comparação a maioria dos demais bairros “formais” (reconhecido inclusive pela própria PM) e, acima de tudo, com luta coletiva para que um direito constitucional, que é o de morar dignamente, seja conquistado. As Ocupações são territórios constitucionais e como tais são acompanhados por movimentos sociais como as Brigadas Populares e o MLB e também acompanhados pela Comissão Pastoral da Terra da Igreja Católica.
Já fizemos várias reuniões com comandantes da PM buscando diálogo e exigindo que a PM cumpra sua missão de promover a segurança pública no interior das ocupações, mas sem pisar na dignidade de pessoas trabalhadoras, discriminando-as, desrespeitando-as e violando seus direitos, tal como recorrentemente ocorre. É preciso que o Estado e a Polícia Militar compreendam que as famílias ocupantes são cidadãs e seus membros sujeitos de direitos e devem ser tratados como tal.
Ouvir um policial e generalizar como se ele representasse toda a PM também é injustiça, pois criminaliza milhares de pessoas ao generalizar casos particulares, que são exceções e não a regra. Há muitos policiais que reconhecem a justeza da luta do povo das ocupações. As ocupações não são perfeitas, mas não é justo julgar o povo pelas exceções que não são regras. A regra é que nas ocupações estão pessoas trabalhadoras, honestas e lutadoras por seus direitos. Pessoas que cometem atos ilícitos há em todos os setores da sociedade, por exemplo, entre 20 mil pessoas no Brasil que tem foro privilegiado, o que é uma excrescência, é cuspir no rosto dos pobres. Ou há cerca de pouco mais de um ano a sociedade mineira não foi testemunha de um caso de tráfico internacional de drogas, realizado com suporte de recursos de nossa própria assembleia estadual - o caso popularmente conhecido como Helicóptero do Pó, cujo o principal suspeito, ex-deputado de Minas Gerais, está sendo absurdamente inocentado por nossas instituições corrompidas?
Enfim, a questão que envolve as Ocupações da Izidora é uma questão social que jamais se resolverá de forma justa e pacífica com polícia e com repressão. Por que uma reportagem que dá mais voz a um policial que tem preconceito contra o povo das ocupações e a um comerciante que não representa a maioria dos comerciantes? Por que não ouvir mais os moradores e a vizinhança que apoia as ocupações? É evidente e transborda aos olhos dos telespectadores e cidadãos mineiros a ausência total de ética, transparência e compromisso com a verdade da rede de Televisão Record. É lamentável que nossa sociedade não se revolte contra meios de comunicação que prestam mais bem um desserviço à humanidade, à sensatez, à justiça e à paz.
Repudiamos esse tipo de reportagem, porque fomenta e alimenta a orquestração para se tentar despejar de forma forçada, o que poderá causar um massacre sem precedentes em Minas Gerais.

Belo Horizonte, 15 de maio de 2015.

Assinam essa Nota Pública:
Coordenações das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória.
Brigadas Populares – Minas Gerais
Comissão Pastoral da Terra (CPT-MG)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)

Maiores informações nos blogs das Ocupações, abaixo:


Nossos direitos vêm...” Pátria Livre! Venceremos!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Ocupações da Izidora, terra banhada com sangue de mártir, uma questão religiosa também. Por frei Gilvander Luís Moreira.

 Ocupações da Izidora, terra banhada com sangue de mártir, uma questão religiosa também.
Por frei Gilvander Luís Moreira.


Na região da Izidora, cerca de mil hectares (= 10 milhões de metros quadrados), na zona Norte de Belo Horizonte, MG, divisa com Santa Luzia, nas Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória – estima-se cerca de 8 mil famílias -, além de um dos maiores conflitos fundiários e sociais do país, estabeleceu-se uma questão religiosa eloquente que precisa ser levada a sério. Manoel Ramos de Souza, carinhosamente chamado de Manoel Bahia, 27 anos, coordenador da Ocupação Vitória, dia 31 de março de 2015, em plena semana santa, por volta das 15:00 horas – mesmo horário em que Jesus Cristo foi crucificado -, foi covardemente assassinado por grileiros de lotes vagos, justamente para impedir que aproveitadores se apropriem da terra.
O povo das Ocupações da Izidora ficou revoltado e indignado com o assassinato de Manoel Bahia. Ainda bem que ao chegarmos com o corpo de Manoel Bahia na casa onde ele nasceu na periferia da cidade de Paulo Afonso, Bahia, sua mamãe, dona Zinha – Maria da Paixão -, mulher de uma fé inabalável, uma autêntica missionária do Evangelho de Jesus Cristo, veio nos abraçar e logo dizer: “Eu já perdoei os assassinos. Rezarei por eles todos os dias. Manoel é outro Chico Mendes, outra Irmã Dorothy. Não é por acaso que ele se chama Manoel, Deus conosco. Se algum dia eu encontrar com os assassinos, direi a eles: “Vocês não sabiam o que estavam fazendo. Eu já perdoei vocês.”
Temos a convicção de que Manoel Bahia não somente morreu, mas se multiplicou e estará sempre presente em todos nós, sempre na luta. Celebramos três missas de 7º dia, uma na Ocupação Vitória, outra na ocupação Rosa Leão e outra na Ocupação Esperança, ocasiões em que recordamos o que fez e o que nos ensinou Manoel Bahia nestes quase dois anos de convivência com ele na Ocupação Vitória. Fizemos também um momento celebrativo, no local onde ele tombou lutando, durante o levantamento de uma grande cruz em sua homenagem, onde construiremos um Memorial de Manoel Bahia, uma igreja e uma praça. Ali firmamos o compromisso de honrarmos o nome de Manoel Bahia. Todos dizem: “Não foi em vão o sangue de Manoel Bahia derramado por nós. Ele doou a vida por nós. Nunca abriremos mão dessa terra prometida por Deus a nós e agora banhada com sangue de mártir.” Espontaneamente, as pessoas das Ocupações da Izidora começaram a dizer: “Em terra banhada com sangue de mártir não pode haver despejo.” Essa intuição profunda guiará todos e todas na continuidade da luta por um direito fundamental, que é o direito a moradia digna.
Nascido em 03 de abril de 1988, Manoel Bahia, uma das pessoas mais humanas que já conheci. Idôneo, honesto, um herói, um guerreiro, um mártir da luta por moradia própria, digna e adequada. Tornou-se um militante das Brigadas Populares com sede e fome de justiça. Nas manifestações, Manoel Bahia sempre carregava a bandeira das Brigadas Populares. Um lutador incansável na defesa das famílias injustiçadas. Manoel, que significa Deus no nosso meio, tinha uma fé inabalável no Deus da vida, fé herdada de sua mãe, dona Zinha.
Um irmão dele nos disse: “o defeito de Manoel era o fato de desde pequeno não aceitar nada de errado e sempre querer ajudar os outros. Quando via algo errado, logo se posicionava e alertava: “Isso está errado!” Desde pequeno, Manoel era solidário com todos.” Sempre de braços abertos, sorriso largo e olhar penetrante, Manoel Bahia cativava muita gente. Chegou de mansinho na Ocupação Vitória, mas logo na primeira luta coletiva em que participou bloqueando o trânsito diante da prefeitura de Belo Horizonte na Av. Afonso Pena, ao ver um exagero de policiais, ele nos disse posteriormente: “Naquele momento em que a polícia tentava impedir nossa manifestação, tomei a decisão de nunca desistir da luta. Vi que aquilo era injustiça e a gente estava ali lutando por nossos direitos.”
Ao voltar daquela manifestação, em uma Assembleia Geral da comunidade Vitória, Manoel Bahia, no microfone, testemunhou a importância da luta realizada e convidou a todos/as a nunca desistir da luta. “Temos direitos. Morar dignamente é nosso direito. Vamos conquistar isso na luta. Ninguém vai nos parar. Nem a tropa de choque. Nem ninguém. Eu me comovo ao ver senhoras idosas e crianças sem-casa, vivendo a humilhação que é estar debaixo da cruz do aluguel. Podem me perseguir, mas eu nunca vou abandonar meus irmãos. Eu nunca vou desistir da luta. Bora lá lutar sempre até a vitória”, bradou na praça da Maravilha, local de Assembleias Gerais da Ocupação Vitória.
Nos dias de manifestações, Manoel Bahia levantava de madrugada e saía pela Ocupação Vitória gritando: “Bora lá pra luta!” O entusiasmo dele reunia muita gente. Gritava o dia inteiro a ponto de à noite, após as manifestações, estar quase sem voz. Chamava muitas pessoas de compadre ou comadre. Era padrinho de Douglas, que sente muito sua partida. Ao chegar à casa da sua companheira namorada dizia: “Não tive tempo de avisar que traria companheiros para almoçar. Se não tiver almoço para todos, dê o que tiver para meus companheiros.” Fabiana diz sempre: “Manoel Bahia era uma pessoa extraordinariamente humana. Se ele visse uma pessoa sem camisa, ele tirava a própria camisa e doava.”
Por essa postura ética e de compromisso com a luta coletiva, Manoel Bahia foi convidado para integrar a Coordenação da Ocupação Vitória e em menos de dois anos cresceu muito como liderança popular, conquistou o carinho, o respeito e a admiração do povo das Ocupações Vitória, Rosa Leão e Esperança e, por participar de todas as lutas das Ocupações urbanas de Belo Horizonte e Região metropolitana de BH, tornou-se uma referência nas lutas por moradia. Sempre animado e animando todos/as a lutar destemidamente pelo direito à moradia e por todos os direitos fundamentais.
Pelo assassinato de Manoel Bahia há muitos culpados, diretos e indiretos. Dois irmãos, um sobrinho e uma tia foram indiciados no inquérito criminal como responsáveis diretos. Um já está preso. Mas há vários culpados indiretos: a) a Granja Werneck S.A que deixou o terreno abandonado, sem cumprir a função social; b) O Estado, através da prefeitura, Governo estadual e Federal, que não faz uma política habitacional capaz de oferecer para toda família uma moradia digna. Como Estado, o TJMG que, sem audiência para tentativa de conciliação, sem ouvir o Ministério Público e a Defensoria Pública, concedeu liminares de reintegração de posse sem considerar o gravíssimo problema social instalado na Izidora; c) A grande imprensa, que, muitas vezes, fez reportagens mentirosas, caluniosas e difamando o povo trabalhador que está nas ocupações lutando por um direito fundamental, que é o de morar dignamente.
Enfim, COMPANHEIRO BAHIA, SEMPRE PRESENTE, EM NÓS, NA LUTA! Você não morreu, se multiplicou. Você não foi sepultado, mas semeado na terra da Ocupação Vitória e na terra baiana de Paulo Afonso ao lado do Velho Chico.
Esperamos e lutaremos para que o Estado respeite a terra banhada com sangue de mártir e que não faça despejo forçado nas Ocupações da Izidora. Respeitar como? Fazendo justiça maior: desapropriar os territórios hoje ocupados por milhares de famílias das Ocupações Vitória, Rosa Leão e Esperança. A luta agora está mais forte, porque somos todos Manoel Bahia. Ele vive em plenitude e em nós na luta até depois da vitória.

Abaixo, links de vídeos no youtube com/sobre Manoel Bahia:
1)   Homenagem a Manoel Ramos, o Bahia.

2)   Tributo a Manoel Bahia, mártir da luta por moradia digna e adequada.

3)   Tributo 2 a Manoel Bahia, mártir da luta por moradia: o povo fala.

4)   Palavra Ética na TVC/BH: o povo fala sobre Manoel Bahia, mártir da Ocupação Vitória.

5)   Palavra Ética na TVC/BH: Tributo a Manoel Bahia.

6)   Manoel Bahia, da Ocupação Vitória, em BH, conta como atua policiais em MG.

7)   Manoel Bahia, da Ocupação Vitória, em BH, foi preso por tentar socorrer um irmão agredido por policiais.

8)   Ocupação Vitória, Belo Horizonte, MG: cruz do mártir Manoel Bahia e entrada da ocupação.

9)   Afonso Henrique, procurador do Ministério Público de MG: a terra onde tombou Manoel Bahia é das ocupações.

10)          Manoel Bahia, da Ocupação Vitória, em Belo Horizonte, MG: em terra com sangue de mártir não se faz despejo.

Obs.: Os vídeos, acima, referidos com/sobre o Manoel Bahia também estão disponibilizados nos facebooks da Ocupação Vitória e outras 10 ocupações de BH e RMBH, em muitos blogs, entre os quais: www.ocupacaovitoria.blogspot.com.br  , www.freigilvander.blogspot.com.br


Belo Horizonte, MG, 14 de maio de 2015.

O que mães das Ocupações da Izidora, em BH, farão em caso de despejo Av...