Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Presidente da Ceasa, indicado por Newton Cardoso, se mostra intransigente mais uma vez com centenas de famílias da Ocupação William Rosa, em Contagem, MG.
Presidente da
Ceasa, indicado por Newton Cardoso, se mostra intransigente mais uma vez com
centenas de famílias da Ocupação William Rosa, em Contagem, MG. Nota Pública.
Há 3,5 anos, 400 famílias que não tinham onde morar ocuparam um terreno abandonado a mais de 40 anos na região do bairro Laguna, em Contagem, MG. O terreno é de posse presumida da Ceasa Minas, uma empresa que possui 99% de suas ações de propriedade da federação, portanto trata-se de uma empresa dirigida pelo governo federal. Desde que entraram no terreno as famílias procuraram negociar com as três esferas de governo na busca por uma solução para o grave problema social que vivem. Em 2014 chegou a ser assinado um acordo, onde representantes do município, estado e federação se comprometeram a construção de moradias populares. Também foi acordado que as famílias ocupariam parte do terreno no decorrer das obras e a Ceasa suspenderia o mandato despejo contra a ocupação. Infelizmente naquela época a Ceasa e a prefeitura não cumpriram com suas partes, e em função disso o conflito não teve solução. Mas mais uma vez a direção da Ceasa se mostra intransigente. Alegam que precisam do terreno para aplicar um plano de expansão da empresa na área, plano este que apareceu também em 2013 após as famílias terem entrado no terreno. Mas o mais grave é que a licitação realizada para a construção da obra foi suspensa em função de uma ação do Ministério Público, pois havia suspeita de fraude no processo de concessão da área. Neste momento chamamos mais uma vez a responsabilidade do deputado federal Newton Cardoso Junior, padrinho do presidente da Ceasa. Não vale pedir votos para os pobres e depois patrocinar ações violentas de despejo contra eles. A prefeitura de Contagem, diante das manifestações dos moradores da ocupação, se dispôs a atender as reivindicações através do programa de moradias populares. Mas as famílias não podem esperar a construção dos apartamentos na rua. Em um país que tem uma das piores distribuição de renda do mundo, os programas eficientes de construção de moradias populares são necessidades permanentes.
Queremos moradia, despejo é covardia!
Para mais informações: contato com
Lacerda, cel. 31 999704830 ou com Vanessa Portugal.
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Movimento Luta Popular
Coordenação da Ocupação-comunidade
William Rosa
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
quarta-feira, 31 de maio de 2017
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