terça-feira, 21 de março de 2017

Reunião de lideranças das Ocupações da Izidora com Pimentel e Manifestação: convite.

Reunião de lideranças das Ocupações da Izidora com Pimentel e Manifestação: convite.

O Governador Pimentel receberá uma Comissão das Ocupações da Izidora + Brigadas Populares + CPT + MLB + Coletivo Margarida Alves e assessoria técnica hoje, 3f., dia 21/03/2017, às 17h00, no Palácio da Liberdade, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, MG.
Atenção Povo das ocupações-comunidades Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória) e Rede de Apoio, combinamos ontem que faremos uma Manifestação diante do Palácio da Liberdade, na Praça da Liberdade, a partir das 16h45, enquanto uma Comissão de lideranças estiver em reunião com o Governador Pimentel. A proposta é sair de ônibus das 3 comunidades da Izidora às 14h30 para chegar à Praça da Liberdade antes das 16h00. Quem estiver trabalhando que vá se juntar à Manifestação na porta do Palácio da Liberdade, na Praça da Liberdade. E vá também de ônibus coletivo, de moto, a pé, etc. Quanto mais gente na luta coletiva melhor! É a primeira vez que o Governador receberá lideranças dos movimentos populares urbanos. Esperamos que o Pimentel assuma o compromisso de regularizar fundiariamente e contribuir na urbanização das 3 comunidades da Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória) colocando rede de água, saneamento e energia, sem derrubar nenhuma das casas construídas com muito sacrifício e suor nesses 4 anos de luta do povo trabalhador da Izidora.
Quanto maior a nossa luta, maior será a nossa Vitoria. 
Só a luta muda a vida.

Chamada das Coordenações das ocupações-comunidades da Izidora + CPT + MLB + Brigadas Populares + Coletivo Margarida Alves.
BH, 21/03/2017.

quinta-feira, 16 de março de 2017

20a Romaria c/ Feira e Mostra Cultural da Reforma Agrária/MST/DF e Entor...

Acirramento do Conflito Agrário na Ocupação da Fazenda Marilândia, em Manga, no Norte de Minas. Grande tensão!

Acirramento do Conflito Agrário na Ocupação da Fazenda Marilândia, em Manga, no Norte de Minas. Grande tensão!

Nota da CPT/MG.

As mais de 100 famílias da reocupação da fazenda Marilândia, no município de Manga, no Norte de Minas Gerais, vem por meio da Associação Nossa Senhora de Fátima e Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG) alertar, informar e denunciar os últimos acontecimentos e  solicitar da Mesa de Diálogo e Negociação do Governo de MG respostas dos encaminhamentos da última reunião da Mesa realizada em Novembro de 2016. Foi constituída uma comissão que daria início ao processo de levantamento e discriminatória do imóvel, o proprietário se comprometeu apresentar a comissão os documentos da área no prazo de 05 dias. Até o momento não recebemos nenhuma comunicação e nem mesmo a Ata da reunião. A Fazenda Marilândia tem sérios indícios de que se trata de terra devoluta. E a Fundação Palmares já declarou que a quase totalidade da fazenda Marilândia é território quilombola.

Estamos muito preocupados e apreensivos com o Acirramento do conflito agrário e fundiário na área. Passaram quatro meses da última tentativa de um acordo. As famílias reocuparam a fazenda em 02 de abril de 2016 após o 12° despejo, estão reerguendo os barracos, preparando as terras para o plantio, retornando com os animais e construindo cercas para proteção das roças.  Estamos vivendo momentos de terror e de muita tensão, ameaça de um novo despejo, intimidações, humilhação e muita insegurança. 

Vejam alguns fatos:

Conforme relato dos trabalhadores, por várias vezes, a Polícia Militar do destacamento de Manga adentrou na área juntamente com um suposto gerente da fazenda, o Givanildo, fazendo pressões e tentando intimidar as famílias. Entretanto, os camponeses não são bobos, sabem muito bem quais são seus direitos. Tanto é que já sofreram 12 despejos e reocupam a fazenda que não cumpria função social, além dos indícios de ser terra devoluta e agora já declarada como território quilombola. Repudiamos as ameaças e as intimidações.

Nos últimos dias o suposto gerente Givanildo vem ameaçando  as famílias dizendo que por esses dias haverá um novo despejo, que desta vez será derrubadas todos os barracos e destruídas as plantações. 

No dia 07 de fevereiro de 2017, fomos intimados na Delegacia da Polícia Civil, de Manga, para depor sobre investigação de um crime ambiental  (incêndio ) que ocorreu há muito  tempo atrás na fazenda Marilândia.
Além do suposto gerente Givanildo, surge um senhor de nome Danilo investigador da Polícia Civil de Januária, no momento encontra-se afastado de suas funções, o mesmo vem ameaçando colocar gado na área onde estão as famílias e também pressionando a aceitar a proposta do proprietário. 

Exigimos que a Mesa de Negociação do Governo cumpra com urgência os compromissos assumidos em reunião em novembro de 2016, antes que exploda a violência na fazenda ocupada em Manga.
“Nenhum camponês sem terra”, exige o papa Francisco e nós da CPT e da Associação.

Manga, Norte de MG, 16 de março de 2017.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

A PREVIDÊNCIA NÃO ESTÁ EM DÉFICIT, É SUPERAVITÁRIA. O Governo está mentindo.

A PREVIDÊNCIA NÃO ESTÁ EM DÉFICIT, É SUPERAVITÁRIA. 

O Governo está rasgando ao Constituição ao fazer propaganda enganosa com o dinheiro do povo sobre a Previdência.



Maria Lúcia Fattorelli mostra que o rei (Temer e todos os golpistas) está nu: "A contra-reforma da Previdência é uma grande farsa para continuar gerando lucro para os banqueiros e para os empresários de previdência privada. A Previdência não está em déficit, é superavitária. Ouça o pronunciamento contundente de Maria Lucia Fattorelli no Senado Federal, no dia do aposentado. Não pode passar mais essa violência covarde: a contra-reforma da Previdência. Os 206 milhões de brasileiros precisam saber que 90% os deputados federais e 90% dos senadores estão assaltando o povo nos seus direitos. Divulgue ao máximo esse vídeo, abaixo, após assisti-lo, por questão de justiça e pela verdade que liberta.


https://www.facebook.com/gilvandermoreira1/videos/1868562613421618/

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Nota de apoio ao Frei Gilberto Teixeira – ameaçado de morte - e à luta contra a mineração na Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata de MG.

Nota de solidariedade ao Frei Gilberto Teixeira – ameaçado de morte - e à luta contra a mineração na Serra do Brigadeiro, na Zona da Mata de MG.

77 Organizações de Direitos Humanos já assinaram esta Nota.


A região da Serra do Brigadeiro, situada na Zona da Mata de Minas Gerais, é conhecida nacionalmente pela sua rica biodiversidade, amplas áreas preservadas de mata atlântica, belezas naturais e uma agricultura familiar e camponesa consolidada com forte matriz agroecológica. Além disso, a região abriga a segunda maior reserva de bauxita do país, o que despertou, desde a década de 80, o interesse de mineradoras em explorar as jazidas minerais objetivando o lucro sem se importar com as consequências nefastas da mineração na região. 
Dentre as mineradoras que atuam na região, a principal delas é a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), que no último período tem intensificado a pressão nas comunidades para a expansão do empreendimento e exploração dos territórios.
Apesar da CBA utilizar inúmeras estratégias de má fé para enganar as famílias, as comunidades não têm aceitado a possibilidade da perda de seus modos de vida para um projeto de mineração que nada tem a oferecer ao bem-estar social local. Nesse sentido, diversas organizações, entre movimentos populares, sindicatos, pastorais sociais, grupos religiosos, ONGs e pesquisadores tem atuado conjuntamente na defesa do território, construindo lutas e fazendo resistência aos intentos dos interesses do capital mineral em saquear o território. 
No último período, diversas ações foram realizadas na região da Serra do Brigadeiro para denunciar e repudiar a atuação da CBA. Estas ações têm gerado cada vez mais a ampliação da consciência das comunidades locais sobre os impactos e riscos da chegada deste modelo de mineração e ao mesmo tempo gerado também reações de coação às lutas e, até mesmo, ameaças aos sujeitos envolvidos na defesa do território. 
No último domingo, dia 19 de fevereiro, o companheiro Frei Gilberto Teixeira, franciscano da Fraternidade Santa Maria dos Anjos do distrito de Belisário (Muriaé - MG), ao finalizar a celebração da missa de domingo foi covardemente abordado por um pistoleiro armado que o ameaçou devido aos seus posicionamentos contrários aos projetos pretendidos pelas mineradoras.
O pistoleiro enfatizou em sua abordagem que naquele momento era só um aviso, mas que, se o Frei Gilberto Teixeira continuasse atuando junto aos movimentos de resistência e se posicionando contra a mineração ele retornaria para matá-lo. Além da ameaça à vida, o pistoleiro ainda sinalizou que Frei Gilberto Teixeira está sendo monitorado de perto: forneceu informações sobre todas as viagens recentes e ainda sabia conteúdo da fala do Frei em diversos eventos. O que pode significar que o Frei Gilberto está sendo grampeado e seguido em todas suas ações. 
 Diante do episódio, manifestamos publicamente o repúdio ao tal acontecimento e exigimos dos órgãos responsáveis a garantia de segurança à vida e do direito de lutar pelas causas coletivas. Ao mesmo tempo expressamos nosso total apoio e solidariedade ao companheiro Frei Gilberto Teixeira e aos sujeitos que se dedicam na luta em defesa do território da Serra do Brigadeiro contra os interesses do capital mineral na região.

Muriaé, MG, Brasil, 23 de fevereiro de 2017. 

 Assinam essa Nota Pública,

1.   Associação Franciscana Santa Maria dos Anjos
2.   Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM)
3.   Comissão Pastoral da Terra (CPT)
4.   Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Miradouro
5.   Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Barão do Monte Alto, Rosário de Limeira e Muriaé
6.   Associação de Pequenos Agricultores de Miradouro
7.   Levante Popular da Juventude
8.   Consulta Popular
9.   Instituto Universo Cidadão
10.               Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
11.               Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST)
12.               CRESOL Fervedouro
13.               CEIFAR – ZM
14.               Comissão de Justiça e Paz
15.               Mandato Coletivo e Participativo Deputado Federal Padre João
16.               Mandato Deputado Estadual Rogério Correia
17.               Mandato Deputado Estadual André Quintão
18.               Mandato Vereador de Rosário de Limeira Davi Aparecido de Oliveira
19.               Escola Nacional de Energia Popular (ENEP)
20.               Movimento Evangélico Popular Eclesial (MEPE)
21.               Escola Família Agrícola da Serra do Brigadeiro (EFASB)
22.               Escola Família Agrícola Puris
23.               Escola Família Agrícola Dom Luciano
24.               Núcleo de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens (NACAB)
25.               Centro Alternativo de Formação Popular Rosa Fortini
26.               Cáritas Diocesana de Leopoldina
27.               Comitê Estadual (MG) da Campanha Permanente Contra os      Agrotóxicos e Pela Vida
28.               FOMENE
29.               Rede SAPOQUI
30.               Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palma
31.               Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Patrocínio de Muriaé
32.               CASA - Centro de Análise Socioambiental
33.               NEA - Núcleo de Estudos em Agroecologia
34.               NETTE - Núcleo de Estudos em Educação, Tecnologia e Trabalho
35.               Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade (AFES)
36.               Intersindical - Central da Classe Trabalhadora
37.               Pastoral da Juventude Rural (PJR)
38.               Projeto de Assessoria às Comunidades Atingidas por Barragens e Mineração (PACAB)
39.               CUT – MG
40.               Sindute – MG
41.               Grupo Rede Congonhas
42.               Unaccon - União das Associações Comunitárias de Congonhas
43.               Marcelo Leles Romarco de Oliveira, professor Dr. do DER-UFV e Coordenador do projeto de Assessoria a Comunidades Atingidas por Barragens e Mineração-PACAB
44.               Programa de Extensão Mineração do OuTro: Programa Marxista de cultura e Crítica Social'
45.               Kathiuça Bertollo - Professora da UFOP
46.               Fonasc - Fórum Nacional de Solidariedade Civil na Gestão de Bacias Hidrográficas
47.               Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia - Sinfrajupe 
48.               Serviço SVD de Jupic
49.               GESTA - Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais - da UFMG
50.               GEPSA/UFOP (Grupo de Estudos e Pesquisas Sociambientais da UFOP)
51.               Rede Ambiental do Piauí-REAPI
52.               REAJA - Rede de Articulação e Justiça Ambiental dos Atingidos Projeto Minas-Rio 
53.               Brigadas Populares 
54.               Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular
55.               IBEIDS - Instituto brasileiro de Educação Integração e Desenvolvimento Socia
56.               Observatório dos Conflitos no Campo (OCCA)/UFES 
57.               Rede Justiça nos Trilhos
58.               IBASE
59.               Fórum Mudanças Climáticas
60.               Justiça Social
61.               Comissão Pró-Índio de São Paulo
62.               Associação Alternativa Terrazul
63.               FBOMS – Fórum Brasileiro de Ongs e Movimentos Sociais para o Meio
64.               Rede Igrejas e Mineração
65.               Justiça Global
66.               Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração
67.               Grupo Tortura Nunca Mais (Bahia)
68.               CDDH da Serra – ES
69.               Sociedade Maranhense de Direitos Humanos – SMDH
70.               Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos – CBDDH
71.               Justiça Global
72.               Inesc – Instituto de Estudos Socioeconômicos
73.               Grupo Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade (PoEMAS)
74.               RENAP – Rede Nacional de Advogados Populares
75.               MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas
76.               Ocupações-comunidades da Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória), em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG.
77.               Etc ... (Obs.: Quem quiser assinar essa Moção/Nota, favor enviar nome da Organização/Entidade e email para frei Gilvander (email: gilvanderlm@gmail.com), que acrescentaremos no texto publicado.)