Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 4a parte.
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 4a parte.
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 3a parte.
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 3a parte.
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 2a parte.
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 2a parte.
quarta-feira, 13 de julho de 2016
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 1a parte.
Alvimar Ribeiro dos Santos, “Alvimar da CPT”: um pai, mestre e profeta na luta pela terra e por direitos no Norte e Noroeste de Minas Gerais. 1a parte.
A Comunidade Tradicional da Cabeceira do Piabanha, em Salto da divisa, MG, tem o direito de continuar residindo onde ocupam como posseiros há 63 anos.
A Comunidade Tradicional da Cabeceira do Piabanha, em Salto da divisa,
MG, tem o direito de continuar residindo onde ocupam como posseiros há 63 anos.
Nota da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 13/07/2016.
A Comunidade Tradicional da Cabeceira do Piabanha, em Salto da divisa,
MG, no Parque estadual do Alto Cariri - 12 famílias - tem direito de continuar
residindo lá cuidando ambientalmente do meio ambiente, o que já fazem como
posseiros há 63 anos. Isso ficou claro na Audiência Pública na Assembleia
Legislativa de MG, na Comissão de Participação Popular, ontem, dia 12/07/2016.
São arbitrárias, ilegais e injustas as pressões e as ameaças que os fazendeiros
Regis Cunha Peixoto e Olinto Herculano Pimenta têm
feito à comunidade pressionando para expulsar as famílias do local onde habitam
como posseiros há 63 anos. Além de que as terras são desde 2008 Parque Estadual
Alto Cariri. Logo, nenhum fazendeiro tem direito de tentar expulsar as famílias
de lá. No início da década de 1980, o fazendeiro pai da inventariante expulsou
cinco famílias da área, mais atualmente as 12 famílias não admitirão serem sair
de lá. As mais de 15 nascentes que irrigam o córrego do Piabanha estão
preservadas graças ao cuidado das 12 famílias lá existentes. Os deputados Dr.
Jean e Rogério Correia apresentaram sete requerimentos, entre os quais: a)
Enviando o conflito social-agrário e ambiental para ser tratado na Mesa de
Negociação do Governo de MG; b) Que a Polícia coíba qualquer ameaça na região;
c) Que o IEF e a direção do Parque Alto Cariri retirem imediatamente o gado que
um dos posseiros está criando lá, não se sabe se o gado é dele ou de algum
fazendeiro. Onze famílias posseiras não criam gado exatamente porque estão
comprometidas com o cuidado ambiental do parque. O Dr. Eduardo, assessor
jurídico da FETAEMG, sabiamente disse estar estarrecido com as pressões que os
fazendeiros Regis e Olinto vêm fazendo sobre a Comunidade Tradicional. Também
denunciou o Governo de MG porque não indenizou 340 mil hectares de áreas
transformadas em Parques estaduais em MG. E propôs que a área onde estão as 12
famílias posseiras há 63 anos seja transformada em RDS - Reserva de
Desenvolvimento Sustentável - com a a regularização fundiária para as famílias
continuarem morando lá cuidando do parque e produzindo de forma sustentável.
Frei Gilvander, da CPT, pediu o arquivamento do Projeto de Lei que busca
alterar os limites do Parque do Alto Cariri para abrir espaço para que a
Mineradora Grafite minere a área, o que não pode ocorrer, pois causará a
expulsão das 12 famílias de posseiros e a dizimação das mais de 15 nascentes
que irrigam o córrego do Piabanha. Isso causaria falta d'água para o
Assentamento Dom Luciano Mendes, para as fazendas da região e seria uma irresponsabilidade
geracional.
Eis, no link, abaixo, reportagem da ALMG sobre a Audiência.
Assinar:
Postagens (Atom)