segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A Presidenta Dilma precisa ouvir as Ocupações do Isidoro Nota à Imprensa e à sociedade. BH, 25/08/2014



A Presidenta Dilma precisa ouvir as Ocupações do Isidoro
Nota à Imprensa e à sociedade.

O programa "Minha Casa, Minha Vida" é anunciado como a solução para o problema da moradia em nosso país. No entanto, o povo pobre e negro, por não estar inserido nos critérios de financiamento, não é contemplado pelo programa e por isso continua se organizando para conseguir uma casa. 
E pior de tudo: quando conseguimos construir nossas casas, o Banco Público responsável pelo programa quer nos despejar. Está informação está contida no Contrato assinado pela Caixa, que só foi mostrado depois da primeira ocupação do Banco, no dia 22 de Agosto.
Esse contrato prevê que as famílias do terreno ocupado sejam despejadas. Por isso, a construtora Direcional pressiona para que a Polícia Militar cumpra a ordem judiciária de reintegração de posse. A mídia, exercendo seu papel de defensora dos interesses dos latifundiários urbanos, produz reportagens falaciosas na tentativa de convencer a sociedade brasileira - que participa ativamente da campanha de solidariedade e, em pesquisa do Jornal "O Tempo", demonstrou massivo apoio (87%) às famílias ocupantes - de que as ocupações não são uma luta justa. Tudo para legitimar um possível massacre.
No dia 25 de Agosto, as famílias das Ocupações do Isidoro reocuparam uma agência da Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte, dessa vez na Praça Sete de Setembro. Nosso objetivo é  cobrar a reunião prometida pela superintendência do Banco para viabilizar a prorrogação do prazo dado a construtora Direcional para apresentar o terreno desocupado (essa prazo já foi adiado uma vez) e incluir as famílias das Ocupações do Isidoro no programa "Minha Casa, Minha Vida". Pedimos também que seja reaberta a discussão do projeto para a área do Isidoro.
O povo brasileiro é convidado pela propaganda do governo a ir à Caixa. A chamada coloca na televisão: "Vem pra Caixa você também." Nós viemos e estamos aqui exigindo respostas!
Respostas que a Presidenta Dilma, cumprindo sua promessa de que permaneceríamos em nossas casas e entrando com firmeza na negociação, pode fornecer. 
Será que o Banco da Presidenta vai seguir na posição contrária aos interesses do povo, exigindo que ele sejamos despejados?
Seguimos aguardando. E não temos muito tempo para esperar!

Belo Horizonte, MG, Brasil, 25 de Agosto de 2014.
Assinam essa Nota Pública:
Coordenações das Ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão
Brigadas Populares – Minas Gerais
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)

Contatos para maiores informações:
com Isabela (cel.: 31 8629 0189), Rafael Bittencourt (cel.: 31 9469 7400) ), com Charlene (cel.: 31 9338 1217 ou 31 8500 3489), com Edna (cel.: 31 9946 2317), com Elielma (cel.: 31 9343 9696), com Bruno Cardoso (cel.: 31 9250 1832); Poliana (cel. 31 9523 0701)

Nota com informações sobre a primeira ocupação da Caixa:

http://brigadaspopulares.org.br/?p=612  



domingo, 24 de agosto de 2014

Sem terra do MST e povo das Ocupações do Isidoro unidos na luta por terra e moradia. Aliança da classe trabalhadora do Campo e da cidade. BH e Santa Luzia, MG, 22/08/2014.

Sem terra do MST e povo das Ocupações do Isidoro unidos na luta por terra e moradia. Aliança da classe trabalhadora do Campo e da cidade. BH e Santa Luzia, MG, 22/08/2014.



Povo das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória ocupando sede da Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte dia 22/08/2014. Motivo: A Caixa, que é do Governo Federal, assinou contrato que implica em despejos de 8 mil famílias das Ocupações do Isidoro. Isso é uma injustiça que clama aos céus.



Povo das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória ocupando sede da Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte dia 22/08/2014. Motivo: A Caixa, que é do Governo Federal, assinou contrato que implica em despejos de 8 mil famílias das Ocupações do Isidoro. Isso é uma injustiça que clama aos céus.


Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT/MG, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita à Ministra Teresa Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.



Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT/MG, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita à Ministra Teresa Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.



Silvinho, da coordenação do MST, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita à Ministra Teresa Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.



Silvinho, da coordenação do MST, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita à Ministra Teresa Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.


sábado, 23 de agosto de 2014

GOVERNO FEDERAL TAMBÉM DEVE SE COMPROMETER EM A RESOLVER DE FORMA JUSTA E PACÍFICA O GRAVÍSSIMO CONFLITO SOCIAL QUE ENVOLVE 8 MIL FAMÍLIAS DAS OCUPAÇÕES DO ISIDORO, EM BELO HORIZONTE.



GOVERNO FEDERAL TAMBÉM DEVE SE COMPROMETER EM A RESOLVER DE FORMA JUSTA E PACÍFICA O GRAVÍSSIMO CONFLITO SOCIAL QUE ENVOLVE 8 MIL FAMÍLIAS DAS OCUPAÇÕES DO ISIDORO, EM BELO HORIZONTE.

Hoje, 23/08/2014, uma Comissão de lideranças das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória, - após falarem em uma Plenária de Movimentos Sociais com a presença da Ministra Teresa Campelo, do Ministério do Desenvolvimento Social e combate à fome, - se reuniu com a Ministra Teresa Campelo, do MDS . Foi colocada para a Ministra a imensa injustiça que está em curso sobre 8 mil famílias das Ocupações do Isidoro, em Belo Horizonte e Santa Luzia, MG, o massacre anunciado, as grandes agressões psicológicas que o povo vem sofrendo com a pressão para se realizar despejos SEM NENHUMA ALTERNATIVA DIGNA. E foi denunciado para a Ministra também a cumplicidade do Governo Federal através da Caixa Econômica Federal, que assinou contrato para construir 8.882 apertamentos, com menos de 50 metros quadrados, em terrenos ocupados por 8 mil famílias que já construíram quase 3 mil casas. E com cláusula absurda de se ter os terrenos liberados até o dia 31 de agosto de 2014. Reivindicamos que a presidenta Dilma: a) Desaproprie os terrenos; ou b) Suspenda o contrato; ou c) que pelo menos prorrogue o prazo e se comprometa de fato, preto no branco, em encontrar solução justa, pacífica e negociada; d) E que oficie as autoridades implicadas no conflito dizendo que o Governo Federal tem interesse e se empenhará em resolver de forma justa, pacífica e negociada. A Ministra Teresa Campelo disse que não poderia no momento assinar um Ofício, mas assumiu o compromisso de imediatamente telefonar para o Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, para ele encaminhar as reivindicações das Ocupações do Isidoro. No IV Congresso do MLB, que está acontecendo em São Bernardo do Campo, SP, também foi cobrado de Ricardo de Gouvêa Correa, consultor da Presidência da Caixa Econômica Federal, que se dispôs a vir a BH para contribuir na negociação. E se comprometeu em enviar 2f., dia 25/08, a Planta de localização do Projeto MCMV na Granja Werneck, que até hoje não foi nos mostrado por ninguém. Eleonora Lisboa, Gerente Nacional da Caixa, também foi questionada sobre a cumplicidade da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal no despejo de 8 mil famílias. Exigimos reunião com o Presidente da Caixa para 2f., dia 25/08/2014 e resposta URGENTE do Governo Federal sobre as reivindicações, acima referidas.
Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira.