domingo, 8 de junho de 2014

OCUPAÇÃO ESPERANÇA, EM BELO HORIZONTE, MG, 2.560 famílias: Festa de 1 ano de luta e conquistas.

OCUPAÇÃO ESPERANÇA, EM BELO HORIZONTE, MG, 2.560 famílias: Festa de 1 ano de luta e conquistas.
Dia 07/06/2014, tarde e noite, aconteceu a Festa de 1 ano da Ocupação Esperança, na região do Isidoro, em Belo Horizonte, MG. Com 2.560 famílias e já com mais de 800 casas de alvenaria construídas ou em construção, o povo preparou e realizou uma linda festa. Bonita a ornamentação, que começou com uma faixa na entrada da Comunidade: "1 ano da Ocupação Esperança. Sejam todos bem-vindos!" Com a rua principal ornamentada até chegar à Praça no interior da Ocupação, onde aconteceu a festa com bênção coletiva para 8 casais, culto ecumênico, feijoada, churrasquinho, canjica, música, comes e bebes, muita alegria e paz. Que beleza ver o povo feliz construindo uma comunidade de paz. "Somos uma só família", diziam todos. No 1o ano da Ocupação Esperança nenhuma pessoa morreu assassinada na ocupação. Violência zero! Eis um exemplo de quem conquistar segurança social. Parabéns a todos que prepararam com muito carinho e que participaram desse momento inesquecível: 1 ano de luta e muitas conquistas, entre as quais, já 800 casas de alvenaria. "Despejo nem pensar", gritam todos. Tá no ar que o povo prefere morrer na luta do que voltar para a cruz do aluguel ou para a cruz da humilhação que é sobreviver de favor.

Visite também o blog www.ocupacaoesperanca.blogspot.com.br e o facebook: Ocupação Esperança BH.



















Povo das Ocupações Urbanas sacodem a 7ª Conferência Municipal de Habitação de Belo Horizonte.

Povo das Ocupações Urbanas sacodem a 7ª Conferência Municipal de Habitação de Belo Horizonte.
Charlene Cristiane, da coordenação da Ocupação Rosa Leão, na região do Isidoro, em Belo Horizonte, MG, critica a política habitacional da prefeitura de Belo Horizonte durante a 7a Conferência Municipal de Habitação dia 07/06/2014. Ela também criticou os critério ABSURDOS e restritivos que exigem CNPJ e mais de 1 ano para ter direito a voto e candidatura ao Conselho Municipal de Habitação. O povo quer morar, o povo quer votar! O povo das ocupações não aceitará mais ser excluído do Conselho Municipal de Habitação de BH. Basta de exclusão das Ocupações urbanas! Ocupar, resistir e construir casas, comunidades e pessoas cidadãs e altruístas.
Cf. vídeo no link, abaixo:




Mais VIOLÊNCIA POLICIAL EM CONTAGEM, MG, na Ocupação William Rosa, com mais de 3.000 famílias. Repudiamos!



Mais VIOLÊNCIA POLICIAL EM CONTAGEM, MG, na Ocupação William Rosa, com mais de 3.000 famílias. Repudiamos!

Repudiamos mais uma ação violenta de policiais contra o povo da Ocupação William Rosa, corrida dia 03/06/2014. Em 01/11/2013, a PM de MG, em um bombardeio de 1,5h, deixou mais de 100 feridos na Ocupação. De lá para cá foram várias agressões. O povo da Ocupação William Rosa já deixou claro que é consciente dos seus direitos e não vai arredar o pé do terreno onde estão e que vão seguir lutando por moradia própria e digna. A decisão judicial que mandou despejar o povo é inconstitucional e injusta. O leilão que o CEASA fez do terreno ocupado foi covarde e injusto. A presidenta Dilma e o ministro Gilberto Carvalho nos disseram que iriam suspender o leilão, mas ... o leilão aconteceu. Resta ao povo suspender na luta o leilão. A PM ficar, volta e meia, agredindo o povo também é repugnante. Assim estão preparando um massacre. Os responsáveis serão o TJMG, o CEASA, o Governo de MG, a PM de MG, o Governo Federal e empresários que compraram o terreno em leilão sabendo que o terreno está ocupado. Está avisado! O mundo inteiro vai ficar sabendo. A Ocupação William Rosa tem nosso apoio, pois ter moradia própria e digna é o mínimo que temos que exigir do Estado. Basta de Estado violentador dos pobres! Problema social se resolve de forma justa e pacífica com Política séria e não com polícia. Imploramos ao Comando militar de MG que proíba os ataques militares à Ocupação William Rosa, pois a PM de MG está riscando palito de fósforo em um barril de pólvora. Se continuar esses ataques militares injustificáveis ao povo da Ocupação William Rosa, vai acontecer massacre. Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira

Cf. vídeo no link, abaixo.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Com Tropa de choque e helicópteros, PM de MG despeja mais de 300 famílias da Ocupação Santa Cruz, em Montes Claros, MG, dia 05/06/2014.

Com Tropa de choque e helicópteros, PM de MG despeja mais de 300 famílias da Ocupação Santa Cruz, em Montes Claros, MG, dia 05/06/2014.

Nota pública do MTD e CPT.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 06 de junho de 2014.

DESPEJO INJUSTO, VIOLENTO E COVARDE! Fizeram uma sexta-feira da paixão com 300 famílias sem-terra e sem-casa da Ocupação Santa Cruz, de Montes Claros, MG, mas um domingo de ressurreição será gestado. 

As 300 famílias sem-terra e sem-casa que viviam na Ocupação Santa Cruz, na região norte de Montes Claros, MG, foram violentamente despejadas do local na manhã do dia 05 de junho de 2014. Às 5h30, helicópteros sobrevoavam a área, e um contingente de 250 policiais militares e a tropa de choque da PM de Minas Gerais cercou o terreno, de 33 hectares (330 mil metros quadrados que estavam abandonados há séculos, sem cumprir a função social), obrigando as famílias a saírem do local. “Foi uma situação de total desespero. Passamos o dia todo sem acesso à comida e água. Situação de guerra”, contou Adília Sozzi, advogada do Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD), que organiza a ocupação. Ela denuncia que a Liminar de reintegração de posse citava apenas a retirada de moradias novas, mas foram derrubadas casas de mais de 15 anos. No total, foram derrubados mais de 80 casas de alvenaria e 100 barracos de lona. Muitos foram para a casa de parentes e amigos, mas mais de 100 famílias não tiveram pra onde ir. “A prefeitura não deu assistência nenhuma, estamos sem lugar pra ir e não temos como levar os pertences”, disse Adília. Desde a manifestação realizada na terça-feira, dia 27/05/2014 diante do Fórum de Montes Claros, três integrantes do MTD estão presos, acusados de desacato, desobediência, danos e agressão. “Não foi homologada a prisão flagrante em 24 horas. É uma prisão ilegal, declaradamente política”, afirma a advogada.
Mais de 40 viaturas, 250 PMs, 4 tratores, inclusive trator de esteira, eis parte do aparato bélico militar usado contra 300 famílias injustiçadas. É o Estado policialesco, o que pensa que problema social se resolve com repressão. Ledo engano. Repressão a problema social só piora em muito o problema. A PM avisou ao Alvimar, da CPT, às 17:00h, que o despejo seria feito na manhã do dia seguinte. Cadê o cumprimento da recomendação do Ministério Público que prescreve aviso prévio com grande antecedência? Cadê alternativa digna?
Dia 10 de junho de 2014, dois dias antes do início da COPA, haverá Audiência Pública da Comissão dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de MG, em Montes Claros, na Câmara dos Vereadores, para discutir sobre a violência e a injustiça que foi o despejo forçado de 300 famílias da Ocupação Santa Cruz, feridos pela “santa” espada do Estado capitalista neoliberal.  A PM não pôde esperar a audiência pública do dia 10/06, porque deveria deslocar um grande contingente para tentar amedrontar o povo durante a COPA em BH.
A reportagem da TV Alterosa, no link, abaixo, tem várias contradições e mentiras: a) não são 50 famílias, mas 300; b) Não mostrou as irregularidades existentes na decisão judicial que mandou despejar; c) Não falou que o terreno estava abandonado há séculos; d) Não falou que o Estado que mandou o aparato militar não construiu moradia para o povo, conforme prescreve a CF/88; e) Não questionou o fato de acontecer despejo forçado sem alternativa digna etc.
Socializamos o vídeo da reportagem da TV Alterosa para que se entenda a violência e a injustiça cometida pelo Estado: TJMG, Governo de MG, PM de MG, prefeitura de Montes Claros, empresários pretensos donos do terreno que estavam especulando e omissos da sociedade.
Nossa solidariedade e apoio às famílias despejadas e aos três presos políticos da Ocupação Santa Cruz, de Montes Claros.  Conclamamos todas as pessoas de boa vontade e as forças vivas da sociedade para não medir esforços no apoio ao povo da Ocupação Santa Cruz para que a luta seja reconstruída.
Mas ... vamos dar a voltar por cima. Um domingo de ressurreição está sendo gestado. Faz escuro, mas vamos continuar lutando coletivamente, pois uma aurora de justiça social está sendo construída.

Maiores informações com:
Adília, cel. tim 32 9125 5041 ou Olívia, cel. 38 9124 6740.

Assinam essa Nota Pública,
Movimento dos Trabalhadores Desempregados (MTD)
Comissão Pastoral da Terra (CPT)

Assista a reportagem da TV Alterosa, no link, abaixo:




quinta-feira, 5 de junho de 2014

Minas Gerais ou Crateras Gerais? Vão mudar o nome do estado de Minas Gerais para Crateras Gerais?

 Minas Gerais ou Crateras Gerais? 
Vão mudar o nome do estado de Minas Gerais para Crateras Gerais?






















SUCATEAMENTO DO SISTEMA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS FAVORECE EMPRESAS DEGRADADORAS. BH, 05/06/2014.

SUCATEAMENTO DO SISTEMA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS FAVORECE EMPRESAS DEGRADADORAS.
Nota Pública à Imprensa e à Sociedade.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 05 de junho de 2014.

Minas Gerais é o estado campeão em desmatamento da Mata Atlântica por vários anos consecutivos. O município de Conceição do Mato Dentro se tornou campeão em trabalho escravo em Minas Gerais com a chegada da Mineradora Anglo American, do Mineroduto Minas-Rio e seus vassalos.

No dia 05 de junho de 2014, Dia Internacional do Meio Ambiente, entidades e movimentos socioambientais da sociedade civil vêm denunciar o processo contínuo de sucateamento das instituições ambientais no estado de Minas Gerais.
Falta de pessoal qualificado, precarização dos vínculos de trabalho do corpo técnico, carência de equipamentos básicos para monitoramento e fiscalização ambiental, constrangimento a servidores e até mesmo episódios de corrupção envolvendo o ex-secretário de meio ambiente do estado, conforme apuração da Justiça (procedimento investigatório criminal MPMG no. 0024.14.002519-8), são alguns aspectos que caracterizam o processo de desmanche dos órgãos ambientais no estado de Minas Gerais.
Na 81ª. Reunião da Unidade Regional Colegiada do COPAM do Jequitinhonha (URC-Jequitinhonha), em março de 2014, foi feita leitura de um Manifesto assinado pelos técnicos do Sistema Estadual de Meio Ambiente (SISEMA) denunciando o baixo salário, o número insuficiente de funcionários, o sucateamento de equipamentos como GPS, máquina fotográfica, computadores e carros, bem como a ausência de equipamentos de segurança e capacitação dos servidores. O Sistema Integrado de Informações Ambientais (SIAM) não funciona adequadamente. 
Antes desta reunião, denúncias já existiam, a exemplo de documento assinado pelo próprio sindicato dos servidores, no âmbito do processo COPAM n. 00472/2007/004/2009, folhas 6764: “o constrangimento é absurdo, a ponto de reuniões técnicas (servidores) com a presença dos empreendedores”.
Em outra situação, o coordenador da polícia ambiental de Conceição do Mato Dentro, MG, através de e-mail, denunciou à superintendente da SUPRAM- Jequitinhonha que o carreamento de sólidos prejudicava o abastecimento de água às comunidades do entorno do empreendimento Minas-Rio, recebendo como resposta que a URC não possuía recursos financeiros e nem pessoal para realizar a fiscalização necessária.
O sucateamento, no entanto, não impede que licenças ambientais sejam concedidas, a despeito da complexidade dos casos e da ausência dos meios para fiscalização e monitoramento, como afirma a mesma superintendente, ao se referir ao empreendimento Minas-Rio, um licenciamento que tem um montante de 341 condicionantes: “a alternância de pessoas de todas as partes prejudica ou prejudicou o andamento histórico, a memória do que aconteceu no empreendimento ... Vocês [atingidos] estão muito mais atualizados com relação ao empreendimento do que a SUPRAM”.
A sociedade indignada, neste dia do meio ambiente, exige a apuração das denúncias de corrupção, favorecimento de empresas, constrangimento de equipe técnica, a recuperação do sistema ambiental de Minas Gerais, a suspensão de novas licenças e reanálise das licenças já concedidas.
Minas Gerais é o estado campeão em desmatamento da Mata Atlântica por vários anos consecutivos. O município de Conceição do Mato Dentro se tornou campeão em trabalho escravo em Minas Gerais, com a chegada da Mineradora Anglo American, do Mineroduto Minas-Rio e seus vassalos.
Repudiamos também a realização de Seminário na Escola Superior Dom Hélder Câmara sobre Propostas de Alteração de Licenciamento Ambiental com participação na mesa da Mineradora Anglo American, AMDA, FIEMG, IBAMA, FEAM, SEMAD, enfim, com instituições e pessoas que são promotoras ou cúmplices de devastação ambiental no estado de Minas Gerais. Com tal seminário a memória do saudoso e profético bispo Dom Hélder Câmara está sendo vilipendiada. Dom Hélder jamais aprovaria tal tipo de seminário.

Assinam essa Nota Pública:
Comissão Pastoral da Terra – (CPT)
Brigadas Populares
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
UNICOM
REAJA
Grupo GEQA da Faculdade de Direito da UFMG
Laboratório de Cenários Socioambientais em Municípios com Mineração (Labcen)
Movimento Serras e Águas de Minas
Articulação do Rio São Francisco Vivo
Movimento Gandarela
Frei Gilvander Luís Moreira, assessor da CPT.
Elcio Pacheco, Advogado da RENAP (Rede Nacional dos Advogados Populares)
Delze dos Santos Laureano, profa. Dra. em Direito Público.

Obs.: Pessoas, entidades e movimentos sociais, forças vivas da sociedade, que quiserem assinar a Nota, acima, envie-nos o nome, identificação e e-mail para acrescentarmos a subscrição.Podem e devem também divulgar a Nota já acrescentando os novos subscritores/ras.



Professores/ras da Rede Municipal da Prefeitura de Belo Horizonte em greve há um mês, desde 06/05/2014. Greve por 18% de aumento salarial, mas o prefeito de BH oferece só 7%. Há também muitas outras reivindicações. Cf. na Entrevista que frei Gilvander fez com Pedro Valadares, do SIND-REDE.

Professores/ras da Rede Municipal da Prefeitura de Belo Horizonte em greve há um mês, desde 06/05/2014. Greve por 18% de aumento salarial, mas o prefeito de BH oferece só 7%. Há também muitas outras reivindicações. Cf. na Entrevista que frei Gilvander fez com Pedro Valadares, do SIND-REDE.