Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
sábado, 12 de outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Nova Esperança para as 7.500 famílias das Ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança, na região do Isidoro, em Belo Horizonte. 08/10/2013.
Nova Esperança para
as 7.500 famílias das Ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança, na região do
Isidoro, em Belo Horizonte. 08/10/2013.
No dia
07/10/2013 aconteceu uma reunião na Justiça Federal que trouxe nova esperança
para as três Ocupações Rosa Leão, Vitória e Esperança, onde vivem hoje
cerca de 7.500 famílias A reunião foi entre
a Juíza responsável por mediação de conflitos e conciliação da
Justiça Federal, Dra. Dayse Starling, e representantes das Ocupações Rosa Leão,
Vitória e Esperança. A Juíza trouxe a possibilidade de reassentar parte das
famílias que antes moravam em Santa Luzia e Sabará com projetos do Programa
Minha Casa Minha Vida - MCMV - nessas Cidades, já que tem articulado com o
Governo Federal o reassentamento das 35 vilas do anel rodoviário, BR 381 que
serão removidas por conta da duplicação. Nesse caso a juíza
tem como objetivo realizar a desocupação, mas com reassentamento
humanizado, alternativa digna, que respeite a dignidade da pessoa humana.
Entende que a questão da moradia é uma questão social e que deve ser resolvida
por diversos atores, e como agente do Estado e portanto Política, chama
pra si a responsabilidade de colocar em diálogo esses atores. Disse aos
moradores que tem acesso ao Ministério das Cidades, que tem verba
Federal disponível, e por isso irá conversar pessoalmente com a Juíza da
fazenda publica municipal, Dra. Luzia Divina, onde pedirá a suspensão do
despejo das Ocupações para conseguir organizar o cadastro e abrir a
possibilidade de reassentamento dessas famílias. Os moradores disseram que
estão sendo criminalizados e aterrorizados pela PM, e ficaram de apresentar o
cadastro das famílias num prazo de quinze dias. Agradeceram emocionados a
magistrada com uma nova esperança.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Ocupações-comunidades ocupam o gabinete do Cel. Bicalho, da URBEL/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE
Ocupações-comunidades ocupam o gabinete do Cel.
Bicalho, da URBEL/PREFEITURA DE BELO HORIZONTE
Nota à
imprensa e à sociedade civil, às pessoas de boa vontade.
Aos juízes, aos desembargadores, promotores e alguns integrantes da Defensoria pública ...
Aos juízes, aos desembargadores, promotores e alguns integrantes da Defensoria pública ...
Prefeitura descumpre todos os compromissos com os
movimentos sociais populares de moradia.
Representantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas – MLB- ,
da Comissão Pastoral da Terra, juntamente com representantes das ocupações-comunidades
Eliana Silva, Camilo Torres, Irmã Dorothy, Vila Cafezal/São Lucas, Helena Greco
e Rosa Leão ocuparam das 09:40h da manhã às 13:00h do dia 9 de outubro o
gabinete do Presidente da URBEL, o coronel Bicalho.
Estiveram
presentes também no local representantes da Defensoria Pública do Estado de
Minas Gerais e uma professora doutora arquiteta da UFMG.
O motivo da
ocupação é o descumprimento de todos os compromissos firmados pelo prefeito de
Belo Horizonte, Márcio Lacerda, com os movimentos sociais populares de moradia
que ocuparam nos dias 29 e 30 de julho a prefeitura de Belo Horizonte.
Professores universitários e membros da defensoria pública do estado acompanham
o movimento.
“A Urbel cancelou a reunião da comissão de regularização marcada para
hoje sem avisar e está ameaçando todo mundo de despejo. Estamos aqui para
sermos recebidos. O prefeito está rasgando o compromisso firmado com o povo de
sete ocupações”, afirma Leonardo Péricles, coordenador nacional do Movimento de
Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e morador da ocupação Eliana Silva,
região do Barreiro.
A comissão foi criada a partir da ocupação da
prefeitura ocorrida nos dias 29 e 30 de julho pelos movimentos de moradia e tem a função de acompanhar a regularização de todas as ocupações, um
compromisso firmado pelo prefeito depois da pressão das famílias. As
comunidades Eliana Silva, Camilo Torres, Irmã Dorothy, Vila Cafezal/São Lucas,
Helena Greco, Rosa Leão e Dandara somam mais de 2 mil famílias.
Segundo os representantes das comunidades na comissão, o presidente da
Urbel afirmou oficialmente na última reunião que vai despejar a comunidade Rosa
Leão, mais de 1,5 mil famílias, localizada no Isidoro, região Norte de Belo
Horizonte. E a solução para eles é rua. Helicópteros e viaturas polícias rondam
a comunidade e ameaçam os moradores.
No caso da comunidade Vila Cafezal/São Lucas, localizada no Aglomerado
da Serra, região Centro-sul, as famílias têm três dias para saírem. “Recebemos
um comunicado dizendo que cada família tem três dias para apresentar um laudo
técnico provando que podemos ficar em nossas casas. Se não, vamos ter que pagar
multa de 9 mil reais e vamos ser jogados na rua. Onde a gente vai arrumar isso,
a gente é humilde”, afirma uma moradora da Vila Cafezal que não quis se
identificar com medo de retaliações. A moradora afirmou ainda que a polícia
está rondando a comunidade e fazendo ameaças.
Durante todo o período de permanência na URBEL os representantes das
comunidades foram tratados com muita arrogância e prepotência por parte do
chefe de gabinete da presidência, Jafé, pela Arquiteta da Urbel, Cristina. Após
muita pressão das famílias foi arrancado um compromisso de reunião da comissão
de regularização das ocupações para sexta-feira, dia 11/10, às 9h no prédio da
Urbel.
A
comissão foi uma conquista da ocupação da prefeitura realizada nos dias 29 e 30
de julho pelos movimentos de moradia e tem a função de acompanhar a
regularização das ocupações. Apesar de ser uma obrigação da prefeitura sua realização,
foi preciso ocupar a Urbel no dia de hoje para garantir sua realização.
É importante
lembrar que apesar do compromisso do prefeito de não despejar nenhuma das sete
ocupações-comunidades, as ocupações Vila Cafezal/São Lucas e Rosa Leão estão
com risco iminente de despejo. Outro problema que a prefeitura está impedindo
que a Copasa e a Cemig possam fazer a ligação oficial desses serviços às
ocupações, ocasionando racionamento continuo de água e energia elétrica para
boa parte das famílias que mora nessas comunidades.
A pressão tem
que continuar, por isso pedimos o apoio de todos! Só a luta conquista!
Belo Horizonte, MG, Brasil, 09/10/2013.
Assinam o
Documento isolado e avulso.
Frei Gilvander Luís Moreira, RG 790.151
SSP/DF.
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