Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
Claudiane, 11 anos, e frei Gilberto na luta contra mineração na Serra do Brigadeiro, MG. Vídeo 2 - 23/10/2019.
Dia 23/10/2019, aconteceu na Assembleia Legislativa (ALMG) de MG, na Comissão de Direitos Humanos da ALMG uma audiência pública para debater os impactos ambientais, sociais e econômicos decorrentes das atividades minerárias no entorno do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, situado na Zona da Mata mineira, e as reiteradas violações de direitos humanos dos atingidos pela mineração nos municípios da região. Frei Gilvander participou e registrou em vídeo vários pronunciamentos. Aqui no vídeo 2 a fala da criança Claudiane, 11 anos, e do frei Gilberto Teixeira.
Frei Gilberto Teixeira falando na ALMG em Audiência Pública contra mineração na Serra do Brigadeiro, na zona da Mata mineira. Foto: Divulgação / MAM
*Filmagem: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 23/10/2019. *Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Em defesa da Vargem das
Flores, povo protesta na porta da Câmara de vereadores de Contagem, MG. Vídeo 1
- 23/10/2019.
Na noite de 23/10/2019,
muita gente foi impedida de entrar na Câmara de Vereadores de Contagem, MG,
para participar de Audiência Pública sobre o manancial de abastecimento público
Lagoa Vargem das Flores. O povo protestou na porta da Câmara de vereadores de
Contagem. Eis aqui o Vídeo 1 de reportagem em vídeo feita por frei Gilvander.
Povo luta na Câmara de vereadores de Contagem, MG, dia 23/10/2019, pela preservação do manancial de abastecimento público: a lagoa Vargem das Flores. Foto: Divulgação / SOS Vargem das Flores
*Filmagem: Frei Gilvander
Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. A Adélia também ajudou a filmar enquanto
frei Gilvander falava diante da filmadora.
Contagem, MG, 23/10/2019.
*Inscreva-se no You Tube, no
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Visão parcial de parte interna do Salão Comunitário do Acampamento Dom Luciano, atualmente, Assentamento Irmã Geraldinha, em 22/9/2014. Foto: Gilvander Moreira.
Segundo Geralda Magela Fonseca - carinhosamente conhecida como Irmã Geraldinha -, cerca de 85% das famílias que vieram para o Acampamento Dom Luciano Mendes, no município de Salto da Divisa, na região do Baixo Jequitinhonha, MG, eram atingidas/massacradas pela barragem de Itapebi. De fato, grandes obras de infraestrutura que viabilizam o sistema do capital, entre as quais, as grandes barragens, têm gerado conflitos agrários e socioambientais, expropriação de terra dos camponeses e, consequentemente luta pela terra. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi criado também por meio da luta pela terra dos camponeses/as atingidos/as pela barragem de Itaipu. Há inúmeros outros casos de grandes projetos econômicos de hidrelétricas e barragens gerando miséria e opressão pelo Brasil afora, como em Andradina, SP, no final da década de 1960, como atesta Fabiano Coelho: “Na região de Andradina, a construção da barragem da usina Engenheiro Souza Dias, mais conhecida como Jupiá, provocou migração muito grande de pessoas para o local. Com o findar da construção, grande parte dessas pessoas continuaram na região, porém desempregadas e tendo que se concentrar nas periferias das cidades, principalmente em Andradina. Neste período, também em Andradina, havia a luta dos posseiros para impedir a expulsão da fazenda Primavera, os quais estavam sendo expulsos das terras que cultivavam há anos” (COELHO, 2010, p. 57).
Aldemir Silva Pinto, um dos coordenadores do Acampamento Dom Luciano Mendes, de forma eloquente, se apresentou assim em uma reunião com a Comissão Pastoral da Terra (CPT): “Eu era um cara muito estúpido, enquanto eu trabalhava como empregado. Na luta pela terra, com o Movimento Sem Terra, a gente aprende muito. A gente tem que pensar no próximo. Esse movimento educa muito as pessoas.” A luta pela terra inclui também necessariamente a luta pela educação. Romper as cercas do latifúndio e romper as cercas da ignorância, eis duas faces da moeda que constituem a luta pela terra. Nesse sentido, Aldemir Silva Pinto narra o compromisso também com a luta pela educação. “Estou aqui lutando junto com a turma que faz parte do Setor da Educação aqui no acampamento Dom Luciano Mendes. Não podemos deixar a meninada só. A gente precisa estar junto para ir encaminhando as crianças na escola. Volta e meia precisa da gente fazer alguma reunião com o povo da Educação lá no Salto da Divisa, lá na Secretaria Municipal de Educação. É preciso estar junto pedindo, exigindo. Não pode facilitar, senão eles brincam com a gente. Se deixar, eles querem fazer do jeito deles. Temos que brigar com eles. Aqui no acampamento Dom Luciano não tem escola. As crianças estão indo estudar lá na cidade de Salto da Divisa. Daqui lá é cerca de sete quilômetros. Tem um micro-ônibus que vem pegar as crianças cedo e volta ao meio dia. No início, eles não queriam mandar o carro. Disseram que não iam mandar o carro para buscar as crianças, porque o acampamento não era registrado. Dissemos que isso não tem nada a ver, pois as crianças precisam estudar. As pessoas que estão no Acampamento são humanas e têm direitos. O governo está dando o carro pra buscar crianças em qualquer lugar. Por que aqui no acampamento não poderia ir buscar? Com muita luta conseguimos que eles mandassem o carro para buscar as crianças para a escola, que funciona normalmente na parte da manhã, mas tem alguns que estudam também na parte da tarde. Na parte da manhã vão as crianças e tem uns grandes também estudando no ginásio. Deve ter uma faixa de umas vinte e poucas crianças estudando. Também as crianças dos posseiros que moram aqui ao lado do acampamento Dom Luciano vão junto com as crianças daqui do Acampamento.”
As famílias do Acampamento Dom Luciano durante nove anos, em apenas dez hectares de terra agricultável, produziram de forma agroecológica o sustento de 43 famílias. Como? Qual a fonte de sustentação econômica das famílias? O Sem Terra nascido em Salto da Divisa, MG, Hélio Amorim, 62 anos, da coordenação do Acampamento Dom Luciano, explica. “Eu mesmo trabalho de pedreiro lá na cidade de Salto da Divisa recebendo de 50 ou 60 reais por dia. Trabalho fora quando precisamos e quando arrumamos trabalho. Recebemos também bolsa família. Há famílias comerciantes que vendem alface, tomate e biscoito lá na rua. Alguns dos filhos dos acampados que estão morando na cidade grande nos ajudam com um pouquinho, mas há muitos filhos nossos que foram embora e não têm condições de nos ajudar.”
Belo Horizonte, MG, 23/10/2019.
Referência.
COELHO, Fabiano. A Prática da Mística e a Luta pela Terra no MST. Dissertação (Mestrado em História). Dourados, MS: UFGD, 2010.
Obs.: Abaixo, vídeos que versam sobre o assunto apresentado, acima.
1 - Acampamento Dom Luciano, do MST, tomando posse da Fazenda Monte Cristo, em Salto da Divisa. 22/10/14
2 - Acampamento Dom Luciano, do MST, em Salto da Divisa, MG, festeja conquista da Fazenda Monte Cristo
3 - Palavra Ética, na TVC/BH: frei Gilvander-Acampamento Dom Luciano/MST, Salto da Divisa/MG. 22/09/14.
[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; mestre em Ciências Bíblicas; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; assessor da CPT, CEBI, SAB, CEBs e Movimentos Sociais Populares; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. E-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br–www.twitter.com/gilvanderluis–Facebook: Gilvander Moreira III
Dom Vicente Ferreira: "CNBB criou Comissão da Ecologia Integral e Mineração. Temos que fazer Revolução Ecológica.’’ 22/10/2019.
Dia 22 de outubro de 2019, após reunião com Dom Vicente Ferreira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, e com o padre Jean, coordenador dos padres da Região Episcopal Nossa Senhora Aparecida (RENSA), Frei Gilvander gravou entrevista com Dom Vicente sobre a luta pela superação da mineração devastadora socioambientalmente.
*Filmagem: Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Belo Horizonte, MG, 22/10/2019.
*Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.
Prof.
João Pacheco de Oliveira (Parte I), Dr. em Antropologia, no VI Colóquio/Povos
Tradicionais/UNIMONTES - 26/9/2019.
O Programa de Pós–Graduação
em Desenvolvimento Social da Universidade Estadual de Montes Claros –
PPGDS/UNIMONTES realizou, em Montes Claros, MG, o VI Colóquio Internacional
Povos e Comunidades Tradicionais, com o tema: “Direitos e Bem Viver”, dos dias
23 e 27 de setembro de 2019. A programação incluiu Mesas redondas,
Conferências, Oficinas e Espaços de diálogos. Entre as mesas, destacam-se:
Diversidade Sociocultural e Territorialidades: experiências no Brasil e no
Mundo; Saber, Plantar e Comer: sociobiodiversidade e sistemas agroalimentares
no Brasil e no Mundo; Crimes Ambientais e Sujeitos Afetados; Direitos Humanos,
Territoriais e Povos Tradicionais (Audiência Pública da Assembleia Legislativa
de Minas Gerais). João Pacheco de Oliveira, Dr. em Antropologia e professor da
UFRJ e do Museu Nacional, fez a Conferência Final propondo um resgate da
história do Brasil a partir dos Povos Indígenas. Ele falou mais de 50 minutos.
Segue aqui a Parte I da Conferência do prof. Dr. João Pacheco de Oliveira.
Prof. Dr. em Antropologia João Pacheco de Oliveira, da UFRJ e do Museu Nacional. Foto: Divulgação / cipif.net
*Filmagem de Frei Gilvander
Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Montes Claros, MG, 26/9/2019.
*Inscreva-se no You Tube, no
Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander,
acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a
diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
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Vem aí a XXII Romaria das Águas e da Terra de MG: 10/11/2019, em Romaria. Convite por Wilson Dias e Carlos Farias - Vídeo 1.
Aproxima-se a XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, a ser realizada na Arquidiocese de Uberaba,, na cidade de Romaria, no Alto Paranaíba, dia 10 de novembro próximo (2019), um domingo, das 8h30 às 16h. A XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais tem como lema "Com a Mãe Abadia, os filhos e filhas e toda a Natureza clamam em dores de parto." e como lema "Das águas sujas, em Romaria, na luta pela terra e pelas águas, fontes de vida." A concentração para a romaria vai acontecer a partir das 8h30, na entrada de Monte Carmelo e às 9h se dará a abertura oficial da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, com acolhida da imagem de São Francisco de Assis, patrono da Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais. A caminhada dos romeiros e das romeiras será acompanhada de músicas, orações, reflexões, testemunhos, apresentações culturais, na terna companhia da Mãe Abadia, Com certeza, serão lindos e proféticos momentos de fortalecimento na luta dos filhos e filhas de Deus em defesa da mãe terra, da irmã água, de toda a criação, em defesa da nossa única Casa Comum, o planeta Terra. O encerramento dessa romaria está previsto para as 16 h, após a missa, com a leitura da Carta da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. Informações importantes: 1) Aos romeiros e romeiras será servido o almoço, no preço simbólico de R$5,00. 2) A quem interessar, está disponível para venda a camiseta da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, no valor de R$20,00. Os pedidos devem ser feitos diretamente à secretaria do Santuário de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja; falar com Celeida. Contato: 0xx34 3848 1125. Sugere-se que se se faça a divulgação nas Paróquias e Comunidades e o pedido seja feito em conjunto, para facilitar o processo. Todas as pessoas de boa vontade são convidadas a participar da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. Vamos organizar caravanas em nossas cidades, em nossas Comunidades e seguirmos, em romaria, em defesa da vida em toda sua biodiversidade, como verdadeiros seguidores e seguidoras de Jesus de Nazaré, que defendeu e defende a vida em abundância para todos e todas e para toda a criação (cf. Jo10,10).
O violeiro Wilson Dias e o cantor Carlos Farias. Foto: frei Gilvander
*Filmagem de Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 15/10/2019.
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Carlos Farias e Wilson Dias convidam para a XXII Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais: dia 10/11/2019, em Romaria, MG - Vídeo 2.
Aproxima-se a XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, a ser realizada na Arquidiocese de Uberaba,, na cidade de Romaria, no Alto Paranaíba, dia 10 de novembro próximo (2019), um domingo, das 8h30 às 16h00. A XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais tem como lema "Com a Mãe Abadia, os filhos e filhas e toda a Natureza clamam em dores de parto." e como lema "Das águas sujas, em Romaria, na luta pela terra e pelas águas, fontes de vida." A concentração para a romaria vai acontecer a partir das 8h30, na entrada de Monte Carmelo e às 9h se dará a abertura oficial da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, com acolhida da imagem de São Francisco de Assis, patrono da Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais. A caminhada dos romeiros e das romeiras será acompanhada de músicas, orações, reflexões, testemunhos, apresentações culturais, na terna companhia da Mãe Abadia, Com certeza, serão lindos e proféticos momentos de fortalecimento na luta dos filhos e filhas de Deus em defesa da mãe terra, da irmã água, de toda a criação, em defesa da nossa única Casa Comum, o planeta Terra. O encerramento dessa romaria está previsto para as 16 h, após a missa, com a leitura da Carta da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais.
Informações importantes: 1) Aos romeiros e romeiras será servido o almoço, no preço simbólico de R$5,00. 2) A quem interessar, está disponível para venda a camiseta da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais, no valor de R$20,00. Os pedidos devem ser feitos diretamente à secretaria do Santuário de Nossa Senhora da Abadia da Água Suja; falar com Celeida. Contato: 0xx34 3848 1125.
Sugere-se que se se faça a divulgação nas Paróquias e Comunidades e o pedido seja feito em conjunto, para facilitar o processo. Todas as pessoas de boa vontade são convidadas a participar da XXII Romaria das Águas e da Terra do Estado de Minas Gerais. Vamos organizar caravanas em nossas cidades, em nossas Comunidades e seguirmos, em romaria, em defesa da vida em toda sua biodiversidade, como verdadeiros seguidores e seguidoras de Jesus de Nazaré, que defendeu e defende a vida em abundância para todos e todas e para toda a criação (cf. Jo10,10).
O cantor Carlos Farias e o violeiro Wilson Dias. Foto: frei Gilvander
*Filmagem de Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte, MG, 15/10/2019.
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