Sem
terra do MST e povo das Ocupações do Isidoro unidos na luta por terra e
moradia. Aliança da classe trabalhadora do Campo e da cidade. BH e Santa Luzia,
MG, 22/08/2014.
Gilvander é frei e padre da Ordem dos carmelitas, Doutor em Educação pela FAE/UFMG; bacharel e licenciado em Filosofia pela UFPR, bacharel em Teologia pelo ITESP/SP, mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas, em Minas Gerais.
domingo, 24 de agosto de 2014
Povo das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória ocupando sede da Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte dia 22/08/2014. Motivo: A Caixa, que é do Governo Federal, assinou contrato que implica em despejos de 8 mil famílias das Ocupações do Isidoro. Isso é uma injustiça que clama aos céus.
Povo
das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória ocupando sede da Caixa Econômica
Federal em Belo Horizonte dia 22/08/2014. Motivo: A Caixa, que é do Governo
Federal, assinou contrato que implica em despejos de 8 mil famílias das
Ocupações do Isidoro. Isso é uma injustiça que clama aos céus.
Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT/MG, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita à Ministra Teresa Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.
Beatriz
Cerqueira, presidenta da CUT/MG, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações
Rosa Leão, Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita
à Ministra Teresa Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.
Silvinho, da coordenação do MST, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita à Ministra Teresa Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.
Silvinho,
da coordenação do MST, cobra do Governo Federal apoio às Ocupações Rosa Leão,
Esperança e Vitória e não cumplicidade nos despejos. Cobrança feita à Ministra Teresa
Campelo, do MDS. BH, 23/08/2014.
sábado, 23 de agosto de 2014
GOVERNO FEDERAL TAMBÉM DEVE SE COMPROMETER EM A RESOLVER DE FORMA JUSTA E PACÍFICA O GRAVÍSSIMO CONFLITO SOCIAL QUE ENVOLVE 8 MIL FAMÍLIAS DAS OCUPAÇÕES DO ISIDORO, EM BELO HORIZONTE.
GOVERNO
FEDERAL TAMBÉM DEVE SE COMPROMETER EM A RESOLVER DE FORMA JUSTA E PACÍFICA O
GRAVÍSSIMO CONFLITO SOCIAL QUE ENVOLVE 8 MIL FAMÍLIAS DAS OCUPAÇÕES DO ISIDORO,
EM BELO HORIZONTE.
Hoje,
23/08/2014, uma Comissão de lideranças das Ocupações Rosa Leão, Esperança e Vitória, - após falarem em uma
Plenária de Movimentos Sociais com a presença da Ministra Teresa Campelo, do
Ministério do Desenvolvimento Social e combate à fome, - se reuniu com a
Ministra Teresa Campelo, do MDS . Foi colocada para a Ministra a imensa
injustiça que está em curso sobre 8 mil famílias das Ocupações do Isidoro, em
Belo Horizonte e Santa Luzia, MG, o massacre anunciado, as grandes agressões
psicológicas que o povo vem sofrendo com a pressão para se realizar despejos SEM
NENHUMA ALTERNATIVA DIGNA. E foi denunciado para a Ministra também a
cumplicidade do Governo Federal através da Caixa Econômica Federal, que assinou
contrato para construir 8.882 apertamentos, com menos de 50 metros quadrados,
em terrenos ocupados por 8 mil famílias que já construíram quase 3 mil casas. E
com cláusula absurda de se ter os terrenos liberados até o dia 31 de agosto de
2014. Reivindicamos que a presidenta Dilma: a) Desaproprie os terrenos; ou b)
Suspenda o contrato; ou c) que pelo menos prorrogue o prazo e se comprometa de
fato, preto no branco, em encontrar solução justa, pacífica e negociada; d) E
que oficie as autoridades implicadas no conflito dizendo que o Governo Federal
tem interesse e se empenhará em resolver de forma justa, pacífica e negociada.
A Ministra Teresa Campelo disse que não poderia no momento assinar um Ofício,
mas assumiu o compromisso de imediatamente telefonar para o Ministro Gilberto
Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, para ele encaminhar as
reivindicações das Ocupações do Isidoro. No IV Congresso do MLB, que está
acontecendo em São Bernardo do Campo, SP, também foi cobrado de Ricardo de Gouvêa
Correa, consultor da Presidência da Caixa Econômica Federal, que se dispôs a
vir a BH para contribuir na negociação. E se comprometeu em enviar 2f., dia
25/08, a Planta de localização do Projeto MCMV na Granja Werneck, que até hoje
não foi nos mostrado por ninguém. Eleonora Lisboa, Gerente Nacional da Caixa,
também foi questionada sobre a cumplicidade da Caixa Econômica Federal e do
Governo Federal no despejo de 8 mil famílias. Exigimos reunião com o Presidente
da Caixa para 2f., dia 25/08/2014 e resposta URGENTE do Governo Federal sobre
as reivindicações, acima referidas.
Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira.
Abraço na luta. Frei Gilvander Moreira.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Famílias das ocupações do Isidoro ocupam Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte, Minas Gerais. BH, 22/08/2014
Famílias das ocupações do Isidoro ocupam Caixa Econômica Federal em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Comunicado à sociedade e à
imprensa.
As famílias das comunidades Vitória, Rosa Leão e Esperança, que vivem
desde o dia 06 de agosto o drama constante do despejo com a demolição das suas
casas, ocuparam na manhã desta sexta feira, dia 22 de agosto, a agência da Caixa Econômica Federal da Av. do
Contorno, 5809, Savassi, em Belo Horizonte. A Caixa Econômica Federal,
gestora operacional dos recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida, é
responsável direta pelo desalojamento das 8 mil famílias que construíram suas
casas nas ocupações do Isidoro.
No dia 27 de dezembro de 2013, a Caixa Econômica Federal celebrou
Contrato por Instrumento Particular de Compra e Venda de Imóvel e de Produção
de Empreendimento Habitacional no Programa Minha Casa Minha Vida, referente ao
empreendimento Granja Werneck – Fase 1, com 8.896 unidades habitacionais
(predinhos de 5 andares sem elevador com apertamentos de 40 e poucos metros quadrados
só) a serem construídas no terreno onde atualmente se situa a ocupação Vitória.
O contrato, firmado com as empresas Granja Werneck S/A, Bela Cruz
Empreendimentos Imobiliários Ltda e Direcional Engenharia S/A, estabeleceu
como condicionante para ser registrado em cartório e gerar seus efeitos a
liberação do imóvel que à época já estava ocupado por famílias de baixa renda.
Ora, como é possível um banco público, controlado pelo Governo Federal,
colocar como condicionante contratual para a construção de empreendimento do
Programa Minha Casa Minha Vida o despejo de famílias pobres que legitimamente
ocuparam e construíram suas casas em terreno abandonado há décadas, sem cumprir
sua função social? O mesmo banco que financia a construção de habitação
de interesse social com recursos públicos federais, é o que exige a destruição
de casas auto-construídas com o trabalho e o suor de famílias pobres, excluídas
de qualquer possibilidade de aquisição de uma moradia digna por outros meios.
Diante desse cenário complexo e tenebroso, fica claro porque o
Governo Federal lavou suas mãos para o maior conflito fundiário urbano do
Brasil atualmente, com 8 mil famílias sob risco iminente de despejo,
sem qualquer alternativa de reassentamento definitivo e nem mesmo realocação
provisória. São milhares de mulheres, crianças e idosos que vão ter suas casas
demolidas e irem para as ruas. De alvenaria já são quase 3 mil casas já
construídas ou em construção. O Governo Dilma, tanto quanto os Governos
Estadual e Municipal, é co-responsável pela megaoperação policial montada para
o despejo das ocupações do Isidoro: seja por exigir a retirada das famílias por
meio do mencionado contrato firmado pela CAIXA com as construtoras, seja por se
omitir e não buscar a mediação do conflito e a busca de uma saída justa, pacífica
e negociada, perfeitamente possível, sobretudo considerando a existência de
projeto habitacional para a área. Isso tudo, apesar da Presidenta Dilma
ter se reunido com uma Comissão de moradores em 07 de abril deste ano e feito o
compromisso de que o Governo Federal não iria economizar esforços para evitar o
despejo dessas ocupações. (A reunião com Dilma foi registrada e está na
internet no link https://www.youtube.com/watch?v=hMFyuCnxnM0
) O que vemos, é justamente o contrário.
É um contra senso absurdo que milhares de famílias pobres sejam
repentinamente desalojadas sob o pretexto de se construir habitação de
interesse social via Programa Minha Casa Minha Vida. O argumento não se
sustenta e o quadro é agravado pela disposição dessas famílias de lutarem por
suas casas, o que prenuncia uma grande tragédia, de proporções jamais vistas no
estado de Minas Gerais. Enquanto a política habitacional ficar sob a
gestão de um banco, como a Caixa Econômica Federal, a moradia será tratada como
mercadoria e não como direito.
Apesar de toda intransigência dos poderosos, da indisposição dos
governos ao diálogo, da postura temerária, injusta e ilegal do poder
judiciário, as famílias das ocupações do Isidoro e a ampla Rede de Apoio que
assumiu a defesa dessa causa mantém a esperança de que a paz e a justiça irão
prevalecer. Todos/as contra os despejos ! #resisteisidoro
Belo Horizonte,
22 de agosto de 2014.
Assinam
essa Nota Pública:
Coordenações das Ocupações Vitória, Esperança e Rosa
Leão
Brigadas Populares - Minas Gerais
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Contatos para maiores informações:
com
Isabela (cel.: 31 8629 0189), Rafael Bittencourt (cel.: 31 9469 7400) ), com
Charlene (cel.: 31 9338 1217 ou 31 8500 3489), com Edna (cel.: 31 9946 2317),
com Elielma (cel.: 31 9343 9696), com Bruno Cardoso (cel.: 31 9250 1832).
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