quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O CAFÉ NOS UNE: fotos e texto nas ocupações da Izidora, em BH.

O CAFÉ NOS UNE: fotos e texto nas ocupações da Izidora, em BH.
por Diego Murray e Natália Martino.
26 SET 2015 | Chego nesta terra desconhecida. Mente aberta para experimentar esses dias de imersão e pronto para documentar esse povo que luta pelo direito de morar.
30 SET 2015 | Sempre usei o meu CEP, mas nunca pensei na importância desse número. Ouvi muitos relatos de pessoas que não foram atendidas no Posto de Saúde da área por falta dele. Inscrição nos programas como Minha Casa Minha Vida e Bolsa Família, assim como a matrícula das crianças nas escolas, também se tornam um desafio. Aqui não há CEP.
1 OUT 2015 | O café nos une! Une vizinhos, parentes e eu.
Mesmo nos lares mais humildes, fui acolhido com um café recém-passado, quentinho. O calor do café aumenta ainda mais o calor humano que sinto nesses dias que tenho vivido aqui.
3 OUT 2015 | A água não alcança todas as residências. Quando alcança, não é constante. Mas, se falta para alguém, o vizinho que ainda tem água pingando na torneira ajuda. A privação aproxima.
5 OUT 2015
A Izidora me acolhe. Me sinto muito conectado a esse povo e isso tem sido muito positivo. Viver aqui me faz pensar e repensar minha vida, é maior do que a produção fotográfica.
9 OUT 2015
Cheguei aqui com a intenção de fazer algo pela luta na Izidora, mas sinto que no fim a Izidora fez mais por mim que eu por ele. Tantas lições que aprendi, tantas histórias compartilhadas, tantos cafés que volto para minha terra levando um pedaço de cada um que conheci comigo. Para eles, deixo minha gratidão e minhas fotos — que elas sejam mais um instrumento em sua luta.















domingo, 3 de janeiro de 2016

Emir Sader | A ideologia alemã | Aula 1 | III Curso Livre Marx-Engels

Documentário "Quem foi que disse: sobre a causa sagrada de Darwin", com participação do violeiro Pereira da Viola

Documentário "Quem foi que disse: sobre a causa sagrada de Darwin", com participação do violeiro Pereira da Viola 

Contribui com aqueles que querem entender mais a fundo as causas da discriminação e do preconceito racial da nossa sociedade brasileira. Darwin, ao visitar o Brasil ficou admirado com a beleza exuberante da Mata Atlântica, que já está quase toda devastada, e ficou escandalizado  ao visitar uma fazenda de café, em 1832, e ver os negros escravizados sendo chibatados. Darwin disse que não voltaria ao Brasil, porque a escravidão é inadmissível. Pior é que a escravidão não é barbárie do passado, continua existindo no Brasil contemporâneo de mil formas: no agronegócio da monocultura da cana, da soja etc. A CPT aponta a existência de mais de 30 mil trabalhadores submetidos à situação análoga à de escravidão. Nos telecentros também o regime é de “escravidão”. Nas empresas terceirizadas também. Em 4,8 milhões de família sem-casa há muito de escravidão também. Etc e etc. Vale a pena parar um pouquinho o seu tempo e assisti-lo no link, abaixo.