quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Povo Kiriri em Caldas/MG: na Mãe Terra a moradia, o sustento, a vida. Ví...



Povo Indígena Kiriri em Caldas/MG: na Mãe Terra a moradia, o sustento, a vida. Vídeo 4 - 07/11/2018.

A 7 km de Caldas, no bairro rural Rio Verde, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri, vindo da Bahia na luta pela sobrevivência, ocupam, desde março de 2018, uma área de 30 hectares. Nessa área, construíram casas de pau a pique e barro, plantam lavouras de forma agroecológica, dedicam-se ao artesanato e convivem de forma harmoniosa entre si, com a natureza e com a vizinhança. Enquanto aguardam a colheita dos alimentos cultivados, os indígenas Kiriri trabalham nas lavouras de batatas da região como boias-frias. As condições de vida no dia a dia são precárias, falta estrutura, falta apoio do Poder Público, mas estar com a vida inserida na Mãe Terra, pisando o mesmo chão onde viveram seus ancestrais e ali viver com dignidade de acordo com sua cultura, suas tradições, seus ritos e sua espiritualidade ancestral, fortalece e anima o Povo Indígena Kiriri. Em reunião realizada no Ministério Público Federal, em Pouso Alegre/MG, no dia 06/11/2018, para tratar da Ação de Reintegração de Posse reivindicada pelo Governo de Minas Gerais, chegou-se a um acordo: a UEMG mudou seu posicionamento e manifestou-se favorável à cessão das terras aos Kiriri. Cheias de esperança, as famílias aguardam reunião marcada para o dia 24/1/2019, na Justiça Federal, em Pouso Alegre/MG, em que deverá ser firmado esse acordo feito pela UEMG. Esperamos que o governo de Minas dê anuência a um acordo que viabilize a permanência da Comunidade Kiriri no terreno ocupado. Antes, o terreno estava abandonado, sem cumprir sua função social. Agora, com a comunidade indígena o território cumpre sua função social e estará com a preservação ambiental garantida. Nesse vídeo, uma visão da moradia indígena na Aldeia e do seu artesanato.

Sr. Zé e o cacique Adenilson, do Povo Kiriri, na 
Aldeia em Caldas, sul de MG. Foto: frei Gilvander

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas/MG. 07/11/2018.
* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

Na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas/MG, casa pega fogo. Vídeo 3 – 07/11...




Na Aldeia Indígena Kiriri, em Caldas, no sul de MG, casa pega fogo. Vídeo 3 – 07/11/2018.

Vindas do oeste da Bahia na luta pela sobrevivência, 16 famílias do Povo Indígena Kiriri, ocupam uma área situada no bairro rural do Rio Verde, a 7 km da sede do município de Caldas, sul de Minas Gerais. Na área, os Kiriri construíram suas casas de pau a pique e barro, plantam lavouras de forma agroecológica, sem veneno e, mesmo sem a estrutura adequada, passando por dificuldades pela falta de atenção do Poder Público, as famílias seguem lutando pelo sagrado direito de conviver em paz e harmonia com a Mãe terra e toda a natureza. Nesse vídeo, o depoimento do Sr. Zé, que, recentemente, teve sua casa tomada pelo fogo e perdeu praticamente tudo o que havia dentro da casa: móveis, geladeira, alimentos, roupas, calçados, documentos... A CPT-MG e a Rede de Apoio se mobilizam em campanha, contando com a solidariedade das pessoas de boa vontade para que ajudem o Sr. Zé e sua família com doações. Assim, a família poderá reconstruir a casa e colocar dentro do lar, novamente, o pouco que tinham. Obs.: Em outubro de 2018, o Povo Indígena Kiriri, em Caldas/MG, foi notificado da Liminar de Reintegração de Posse, reivindicada pelo Governo de Minas Gerais. Contudo, graças à luta desse povo e de toda a Rede de Apoio, em reunião realizada em Pouso Alegre, no Ministério Público Federal, a UEMG posicionou-se com acordo de cessão das terras aos Kiriri. Aguarda-se nova reunião com o Governo de Minas Gerais para firmar os termos desse acordo. Aguarda- reunião dia 24/01/2019 na Justiça Federal em Pouso Alegre, MG, na esperança de que o Estado de MG e o poder judiciário definam pelo acolhimento do direito da comunidade indígena Kiriri de continuar nos 30 hectares de terra sagrada que estão ocupando com o apoio de toda a comunidade da circunvizinhança, do Rio Verde, mais de 100 famílias.

Reprodução / ultradicas.com.br

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Caldas/MG, 07/11/2018.
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Zé Vicente: Não podemos perder a nossa essência, a nossa esperança. Víde...




Zé Vicente: "Não podemos perder a nossa essência, a nossa esperança". Vídeo 5 - 04/6/2018.

Zé Vicente – José Vicente Filho -, cearense de Orós, lavrador, poeta, músico, compositor e cantor das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e dos Movimentos Populares, sempre em sintonia com o povo de Deus em caminhada, com as causas sociais, humanas e ambientais. Música profética, de espiritualidade libertadora e ecumênica. Em junho de 2018, Zé Vicente esteve em Belo Horizonte/MG, como assessor do Encontro de Leigos e Leigas do Estado de Minas Gerais e participou também do 4º ENA (Encontro Nacional de Agroecologia) e de Roda de Conversa na sede das Irmãs Paulinas. No dia 04/6/2018, Zé Vicente encontrou frei Gilvander para uma entrevista. Com serenidade, ternura e a lucidez própria dos cristãos do Evangelho de Jesus de Nazaré, Zé Vicente se manifestou a respeito de assuntos diversos. Sua fala expressa a fé, a esperança e a resistência que marcam sua poesia, sua música e sua vida. Como porta-voz dessa história construída a partir da fé transformadora, libertadora e profética, Zé Vicente fala desse tempo difícil que se abate sobre o povo brasileiro e sobre os Biomas e nos lembra que não devemos perder a nossa essência e a nossa esperança. Esperança ativa que nos faz despertar sempre, com encanto, com coragem, nas lutas coletivas e comunitárias.

Reprodução / Alagoas 24 horas

*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Lapinha da Serra, um paraíso natural e sagrado


Lapinha da Serra, um paraíso natural e sagrado
Gilvander Moreira[1]

Cachoeira do Hapel, na Lapinha da Serra, no
município de Santana do Riacho, na Serra do Cipó,
em Minas Gerais. Fotos: M. R. O. Carneiro.

Há quem acredita que só se pode chegar ao paraíso após a morte. No entanto, sem morrer, nos primeiros dias do ano de 2019, estivemos em um paraíso natural e sagrado: a Lapinha, na Serra do Cipó, no município de Santana do Riacho, MG. Por estrada rústica, ao longo de sete quilômetros da cidadezinha de Santana do Riacho até o vilarejo da Lapinha, a paisagem é exuberante. Montanhas, vegetação de mata, campo rupestre e cerrado – berço e útero das águas -, flores exalando perfume com odores variados e deliciosos; uma infinidade de nascentes jorrando água que formam pequenos cursos d’água. Sem poluição, o ar oxigenado alimenta nosso corpo sagrado. Ainda no alto de uma serra, de repente descortina-se um vale encantador. Ao fundo, a Serra da Lapinha, aos pés da qual está o vilarejo Lapinha da Serra, distrito do município de Santana do Riacho, entrecortada pelos córregos Mata Capim e Riachinho. Com grandes e imponentes paredões que reluzem cores, entre elas, o lilás, a Serra da Lapinha integra o complexo de serras e escarpas da grandiosa Serra do Cipó, situadas na porção sul da Serra do Espinhaço. Impossível não parar e contemplar a beleza natural daquele vale com a Serra, o seu grande lago artificial (barragem) e, ao fundo, os picos da Lapinha e do Breu.
Na Lapinha da Serra encontramos o povo camponês nascido naquele território. Simplicidade, acolhimento e espontaneidade são traços característicos que experimentamos logo nos primeiros contatos. Ao conversar, percebe-se o imenso amor que têm por aquele lugar. Muitos amargaram por vários anos a vida surrada em Belo Horizonte, mas voltaram para o aconchego das suas origens na Lapinha. Ao redor se percebe um número expressivo de casas de pessoas da cidade que buscam um refúgio em ambiente de tranquilidade. Percebe-se também que os interesses do capital estão chegando com força, invadindo a Área de Proteção Ambiental (APA), o Morro da Pedreira e outras Unidades de Conservação (UCs) existentes na região.

Visão panorâmica da Lapinha da Serra, em Santana do Riacho, MG.

Após contemplar a beleza natural do Vale da Lapinha, onde está também uma barragem de uma hidrelétrica de uma empresa privada, e após conversarmos com o porteiro que dá acesso à Cachoeira das Pedras e à Cachoeira do Hapel e sermos autorizados a entrar, logo no início do percurso, já dentro do ambiente próximo às duas cachoeiras, senti e intuí que estava em um lugar não apenas de natureza exuberante, mas um lugar sagrado e profundamente místico. Lembrei-me subitamente da passagem bíblica do livro do Êxodo que diz que Moisés, ao pastorear o rebanho, na montanha do Horeb, no deserto, teve uma experiência mística ao contemplar uma sarça ardente. Um anjo do Deus da vida lhe disse no meio de um fogo ardente: “Tire as sandálias dos seus pés, porque o lugar em que você se encontra é uma terra sagrada” (Êxodo 3,5). Nessa experiência fulcral e fontal, Moisés fez a experiência de que o Deus Javé não é um Deus neutro, mas é um Deus que ouve os clamores dos oprimidos, desce, se aproxima do povo injustiçado, convive e caminha junto às lutas libertárias (Êxodo 3,7-9).  
A vegetação é encantadora. Das flores do campo e de muitas plantas exalam um perfume discreto, mas delicioso e com variados odores trazidos pelos ventos de sucupira, pau d’óleo, angico, jatobá, pindaíba, pequi, gameleira, sempre-viva, bromélia, alecrim e de delicadas orquídeas. Caminhar devagarinho sobre as pedras e areias brilhantes, de preferência em silêncio e descalço, vendo e observando o ambiente é o mais salutar. Contemplar de forma panorâmica o maciço ruiniforme – rochas esculpidas pelo vento e que tem aspectos de ruínas - da Serra da Lapinha com seus paredões imponentes, suas fendas instigantes e girar o olhar devagarinho sobre o grande Vale da Lapinha da Serra e seus picos deixa extasiado/a quem ainda não foi desumanizado pelo frenesi e estresse das cidades mercantilizadas e mercantilizadoras de tudo, do ser humano inclusive.
Na Cachoeira das Pedras, toda reverência é pouca. Sentar nas pedras e ficar contemplando a beleza da cascata de água vertendo até o poço das pedras é refrescante e energizante. A sinfonia da orquestra da cachoeira é inebriante. Não é barulho, é música harmoniosa que fala direto às cordas do mais profundo do nosso ser. Um convite para perceber a aura de mística e de sacralidade ali que irradia das suas cristalinas águas. Ver e sentir a apresentação da orquestra que é a cachoeira é revigorante, mas também fechar os olhos e ficar só ouvindo, sem ver, parece que nos eleva às nossas origens primeiras e ancestrais. Por outro lado, fixar o olhar no reflexo das águas em movimento na rocha chega a hipnotizar quem mergulha com sinceridade neste cenário extemporâneo. Assim como o profeta João Batista, do Evangelho bíblico, batizava nas águas do rio Jordão, tomar um banho, nadar no poço da Cachoeira das Pedras não é apenas inesquecível, é ser batizado pela irmã água e por todos os bons espíritos que ali estão e acariciam quem se deixa tocar pelo amor gratuito que irradia da cachoeira. Porém, é preciso ter cautela para não se acidentar nas pedras.
Mais uns 100 metros de caminhada por entre pedras e vegetação campestre perfumada, chega-se à imponente Cachoeira do Hapel, na Lapinha da Serra. Que beleza encantadora! Indescritível! Inefável! A vontade era de ficar ali e demorar ao máximo, esquecer o tempo de voltar. Recordei-me imediatamente da Cachoeira Casca D’Anta – de 186 metros de queda -, que está próxima das nascentes do Rio São Francisco, em São Roque de Minas, e também da Cachoeira da Jiboia – com 144 metros de queda -, no município de Uruana de Minas, no noroeste de Minas. Ao contemplar as maravilhas da Cachoeira do Hapel, em silêncio, alguns momentos de olhos abertos, outros momentos de olhos fechados, recordei também que o Deus vida que está no humano e nas entranhas da História, criou – e continua criando -, nas ondas da evolução, tudo “em seis dias, mas no sétimo dia descansou” (Gênesis 2,2-3). Por que Deus teria descansado após seis dias de trabalho criativo? Conta-se que um sábio teria perguntado a Deus porque ele resolveu descansar após o sexto dia. Ao contemplar a beleza e a sacralidade de toda a natureza, de tudo o que havia sido criado nas ondas da evolução – “Deus viu que tudo que tinha sido criado era muito bom” (Gênesis 1,31) -, Deus teria dito que já tinha criado tudo com muito amor e para o bem da humanidade e de toda a biodiversidade. Quando viu que faltava criar a cidade, o Deus criador concluiu que era melhor descansar, pois a natureza criada era pródiga.

Pinturas rupestres de 9 mil a 1.000 anos, estima-se, no
 Paredão da Cascalheira, na
Lapinha da Serra, em Santana do Riacho, MG.

Enfim, a região da Lapinha da Serra é um paraíso natural pelo encanto das suas cachoeiras, vales, montanhas e pelo seu povo camponês. Porém, a Lapinha é fundamentalmente um paraíso sagrado pelo grande número de sítios históricos e arqueológicos. A Lapinha da Serra nos diz que não basta lutarmos para conquistarmos direitos sociais e humanitários. É preciso também resgatar as nossas origens mais profundas e ancestrais e nos reconectar com a mãe terra, com a irmã água, com as serras esculpidas pelo tempo... e daí, com os bons espíritos presentes na natureza. A Lapinha não é apenas um paraíso natural, mas, acima de tudo, ambiente sagrado, por onde, aliás, viveram ao longo de milênios povos pré-coloniais e ancestrais; trata-se de memórias de uma longa duração e de uma natureza que é detentora de direitos e de dignidade. Penetrar neste universo é revitalizador. São encantadores os inúmeros sítios arqueológicos já encontrados e pesquisados por arqueólogas e arqueólogos, que não são, muitos deles e delas, apenas profissionais em busca de artefatos históricos e arqueológicos, mas são, em primeiro lugar, pessoas sagradas que nos mostram que é imprescindível a conexão com as culturas pré-coloniais, seus deuses, mitos, nossos parentes ancestrais, os encantados e os bons espíritos que não morrem nunca. Em tempos de trevas e de desertos no Brasil – fascismo e extrema-direita no poder -, parece imprescindível buscar os lugares naturais e mágicos, ver, sentir e absorver as suas mensagens e energias primordiais para seguir na luta e na resistência diante das injustiças sociais e ecológicas. Lapinha da Serra, na Serra do Cipó, em Minas Gerais, é um desses lugares de onde irradia uma luz e uma força divina impressionante. Gratidão eterna ao povo de Lapinha e a todos/as os/as ancestrais e bons espíritos que ali habitam há milhares de anos.
Belo Horizonte, MG, 08/1/2019.



[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG.  E-mail: gilvanderlm@gmail.comwww.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br             www.twitter.com/gilvanderluis             Facebook: Gilvander Moreira III


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

“Tem que ser agora”- Zé Vicente em entrevista a frei Gilvander – Vídeo 4...



“Tem que ser agora” - Zé Vicente em entrevista a frei Gilvander – Vídeo 4 – 04/06/2018.

José Vicente Filho – Zé Vicente – cearense nascido em Orós, em 1954, filho de pai paraibano e mãe cearense, é o terceiro dos dez filhos do casal. Poeta, compositor, músico, cantor, é autor de centenas de letras de músicas cantadas por milhares de comunidades cristãs do Brasil e de vários outros países por onde passa, principalmente da América Latina. Em junho de 2018, Zé Vicente esteve em Belo Horizonte/MG, como assessor do Encontro de Leigos e Leigas do Estado de Minas Gerais e participou também do 4º ENA (Encontro Nacional de Agroecologia) e de Roda de Conversa na sede das Irmãs Paulinas. No dia 04/6/2018, Zé Vicente recebeu Frei Gilvander, da CPT e uma conversa boa aconteceu, regada a muita música. Zé Vicente apresenta sua música como expressão do que vive, acredita e defende: a fé no Deus da vida, libertador, a opção pelos pobres e explorados, a luta do povo pela vida, em toda sua biodiversidade, o chamado à ação, a esperança ativa, a utopia. Cantando, o artista defende a ideia que é preciso lutar pela “vida e vida em abundância para todos e todas” (cf. Jo 10,10), pelo amor, e “tem que ser agora”.

Reprodução:
http://acaoculturalse.blogspot.com/2008/03/z-vicente-quem-este-cantor.html

*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Zé Vicente – Olhos críticos para a realidade. Entrevista a frei Gilvande...



Zé Vicente – Olhos críticos para a realidade. Entrevista a frei Gilvander. Vídeo 3 -04/6/2018.

Zé Vicente, poeta, compositor, músico, cantor. Natural de Orós, Ceará. Canta e compõe desde 1981, fazendo de suas criações e voz, expressão de identidade e afirmação cultural, não só para o povo brasileiro, como também para os povos de vários outros países por onde tem passado. Zé Vicente é um artista apaixonado por seu povo, sua terra, suas raízes. Sua música está em sintonia permanente com as grandes causas humanas, sociais e ecológicas do nosso tempo. Durante sua estadia em Belo Horizonte/MG, no início de junho/2018, Zé Vicente abriu espaço em sua agenda, no dia 04/06/2018, para conversar com frei Gilvander, da CPT-MG. Na entrevista apresentou seu novo trabalho, o CD “Agora”, com músicas que dialogam com a atual conjuntura política, social e cultural do Brasil. Zé Vicente acredita que esse é o momento de somar forças e fortalecer a luta e a resistência por direitos.

Reprodução - http://arnaldosilvaradialista.blogspot.com

*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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Frei Gilvander entrevista Zé Vicente: Música que alimenta a a utopia de ...



Zé Vicente em entrevista a frei Gilvander: Música que alimenta a esperança e a utopia de um povo. Vídeo 2 – 04/6/2018.

O poeta, compositor, músico e cantor Zé Vicente esteve em Belo Horizonte/MG, no início de junho de 2018, onde participou do grande Encontro de Leigos e Leigas do Estado de Minas Gerais - no Ano do Laicato -, do 4º Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA) e de Roda de Conversa na sede das Irmãs Paulinas. No dia 04/6/2018, em entrevista a frei Gilvander, da CPT-MG, Zé Vicente falou da mística e da espiritualidade profética de sua música, sempre voltada para a realidade da vida, do povo, animando sua caminhada na luta por direitos, por libertação. Música que alimenta a esperança e a utopia de um povo que caminha e luta fazendo Opção pelos Pobres.

Reprodução / www.paulinas.org.br

*Filmagem de Maria do Rosário de Oliveira Carneiro. Edição de Nádia Oliveira, colaboradora da CPT-MG. Belo Horizonte/MG, 04/6/2018.
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