domingo, 29 de setembro de 2019

Denúncia comovente/Marino/crime/SAMARCO/VALE/BHP/ESTADO/Audiência Públic...



Denúncia comovente de Marino sobre o crime da SAMARCO/VALE/BHP e do ESTADO, em Audiência Pública da ALMG. Parte I - Vídeo 2 - 26/9/2019.

DIA 26/9/2019, em Montes Claros, MG, na UNIMONTES, como parte do VI Colóquio Internacional de Povos e Comunidades Tradicionais, aconteceu mais uma Audiência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), presidida pelas deputadas Leninha, do PT, e Andreia de Jesus, do PSOL. Muitas denúncias e reivindicações foram feitas por lideranças dos Povos e Comunidades Tradicionais. Eis, aqui, o vídeo 2 – Parte I - registrado por frei Gilvander Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Montes Claros, MG, 26 de setembro de 2019.

Marino D'Ângelo Jr., atingido pelo crime/tragédia da SAMARCO/VALE/BHP e Estado, em Paracatu de Baixo, no município de Mariana, MG, a partir de 05/11/2015.
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sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Quem luta coletivamente conquista. Sem Terra, do MTC, em Córrego Danta, ...




Quem luta coletivamente conquista. Sem Terra, do MTC, em Córrego Danta, MG, dão exemplo. Vídeo 7 - 16/8/2019.

Dia 16/8/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG.

Eis um verdadeiro camponês! Está no Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, no município de Córrego Danta, MG. Foto: frei Gilvander
Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Córrego Danta, MG, 16 de agosto de 2019.
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terça-feira, 24 de setembro de 2019

Grandes projetos econômicos são violentadores

Grandes projetos econômicos são violentadores
Por Gilvander Moreira[1]

Visão parcial de onde a mineradora VALE está construindo uma muralha de 70 metros de altura por 1 quilômetro de extensão no distrito de São Gonçalo do Bação - sítio histórico e natural e valor imenso -, no município de Itabirito, MG, causando uma imensa devastação ambiental, cultural e histórica, dia 09/9/2019. Foto: A. Baeta.

O que foi experimentado pelo campesinato no município de Salto da Divisa, na região do Baixo Jequitinhonha, em Minas Gerais, com a implantação do grande projeto da barragem e da hidrelétrica de Itapebi já vinha sendo implantado em todo o país. Ainda em 1989, estudando o avanço avassalador do capital no campo brasileiro, José de Souza Martins avaliava: “Os grandes empreendimentos e os chamados grandes projetos (rodovias, hidrelétricas, projetos de colonização e de mineração) têm chegado ao campo e, particularmente, à Amazônia com uma face mortal. Não chegam apenas para açambarcar terras. Destroem modos de vida, desmoralizam as populações locais, como denuncia o caso dos povos indígenas, cujos territórios foram invadidos e mutilados” (MARTINS, 1989, p. 89).
Atualmente no Brasil, e na maioria dos países do mundo, o povo vive sob as agruras e o tormento dos grandes projetos do capital. No Brasil, estes são executados em nome do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento -, no Nordeste, apelidado de Programa de Ameaça às Comunidades. Dentre os grandes projetos do PAC, os de maior impacto são: as grandes barragens e usinas hidrelétricas, como as de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia; a barragem e hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, em Altamira, no Pará; a Transposição das águas do rio São Francisco (Cf. MOREIRA, 2008a); construção de vários portos e aeroportos e ampliação e modernização de outros; fusão de grandes empresas que concentram cada vez mais o capital e vão matando as pequenas e médias empresas. Exemplos não faltam nas áreas de telecomunicações, de aviação, das construtoras, dos grandes supermercados, dentre muitos outros. “Muitos pensam que esses projetos beneficiam todo o povo, mas, na realidade, trata-se de infraestrutura para viabilizar o crescimento do capital, hoje primordialmente nas garras de empresas transnacionais” (MOREIRA, 2013a, p. 340-341). Quase sempre esses grandes projetos são realizados por grandes empresas, mas por meio de financiamento público, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)[2]. Se olharmos bem, a história se repete, mas desta vez com uma morte diferente. Os homens estão no poder. Todavia, o poder que conta é o poder econômico. Os homens do poder estão subservientes e ajoelham-se diante dos interesses do capital: o chefe do Executivo, o parlamento silencioso e vendido e, principalmente, o Poder Judiciário, que tem a função precípua de exigir o cumprimento das leis e da Constituição, no entanto, de costas para as normas vigentes, mascara os seus julgamentos nas picuinhas do processo, deixando passar a largo a correta interpretação das normas. O desvio das funções constitucionais atribuídas às Forças Armadas afronta o povo brasileiro: o exército foi e continua sendo usado para fazer grandes obras de interesse do capital, tal como a transposição do rio São Francisco, obra faraônica, em benefício dos antigos coronéis da seca e do hidronegócio.
A chegada de um grande projeto em um território a ser anexado pelo capital é sempre envolvida por campanha publicitária espetacular que anuncia estar chegando à região uma alavanca de crescimento econômico e social, geradora de emprego e que não irá causar grandes males à já tão sofrida natureza, a biodiversidade e às pessoas. Chefes da política, da economia e até da religião são cooptados e muita gente seduzida. Assim, parte da população cegada acolhe esses projetos como se fossem benfeitores que trarão emprego e melhorias sociais, mas, logo, descobre que eles geram poucos empregos e, muitas vezes, em condições análogas à de escravidão. O certo é que as grandes obras geram mais desemprego do que empregos. Acontece o que ensina a fábula O Escorpião e o Sapo, que diz: um escorpião pede a um sapo que o leve através de um rio. O sapo tem medo de ser picado durante a viagem, mas o escorpião argumenta que não há motivo para o sapo temer tal traição, pois se picasse o sapo, esse afundaria e o escorpião da mesma forma iria junto afogar.  O sapo concorda e começa a carregar o escorpião, mas no meio do rio, o escorpião, de fato, aferroa o sapo, condenando a ambos. Quando perguntado por que ferroou o sapo, o escorpião responde que esta é a sua natureza. Isso mesmo: a natureza do capitalismo é aferroar vidas o tempo todo e cada vez com mais veneno. O funcionamento do capitalismo exige expansão, crescimento sem limites. Isso é impossível, pois a natureza precisa de tempo para se recuperar das agressões. A mercadoria, base da acumulação do capital, destrói o ambiente e explora os trabalhadores.
Resistir a esses grandes projetos do capital, na luta pela terra ou na resistência nos territórios ou ainda na luta pela retomada de territórios invadidos pelo capital, é mais do que lutar pela terra, é lutar pela preservação de um modo de vida, que era o modo de vida dos nossos ancestrais – os povos indígenas e os camponeses: modo de vida sustentável, justo e ético.
Belo Horizonte, MG, 24/9/2019.

Referência.
MARTINS, José de Souza. Caminhada no chão da noite: emancipação política e libertação nos movimentos sociais do campo. São Paulo: HUCITEC, 1989.
MOREIRA, Gilvander Luís (Org.). Dom Cappio: rio e povo. Frei Luiz, um profeta na luta em defesa da vida do rio São Francisco e do seu Povo. Transposição, não!. São Leopoldo/RS: CEBI, 2008a.
______. Grandes projetos na Bíblia e a resistência do povo. In: A volta de Babel: a Bíblia e os megaprojetos. Revista Estudos Bíblicos, v. 30, n. 120, p. 339-358, out./dez./ 2013a.

Obs.: Abaixo, vídeos que versam sobre o assunto apresentado, acima.

1 - No VI Nordestão das CEBs, os Grandes Projetos são questionados e denunciados. 21/07/2012



2 - Na Chapada do Apodi/RN, 800 famílias resistem a um mega projeto de agro-hidronegócio. 07/12/2012



3 - VALE construindo muralha de 70 metros e 1 Km/São Gonçalo do Bação/Itabirito/MG. Vídeo 4 - 09/9/19



4 - SEGUNDO Palavra Ética com Cappio e Adriano: Transposição do rio São Francisco, não! 29/10/2012







[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB, CEBs e Movimentos Sociais Populares; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. E-mail: gilvanderlm@gmail.com – www.gilvander.org.br - www.freigilvander.blogspot.com.br             www.twitter.com/gilvanderluis             Facebook: Gilvander Moreira III
[2] O S de “social” do BNDES está esquecido, desenvolve-se o econômico à custa do social.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Vida no Campo e Cultura Camponesa: que beleza! Sem Terra/MTC, Córrego Da...




Vida no Campo e Cultura Camponesa: que beleza! Sem Terra/MTC, Córrego Danta/MG. Vídeo 6 - 16/8/2019.
Dia 16/8/2019, frei Gilvander Moreira, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), visitou o Acampamento Nova Esperança 2, do MTC (Movimento dos Trabalhadores Camponeses), no município de Córrego Danta, na região centro-oeste de Minas Gerais, ao lado da BR 262 que liga o Triângulo Mineiro a Belo Horizonte. Lá, 60 famílias há 2 anos e 3 meses ocupam uma fazenda que estava abandonada, sem cumprir sua função social. As famílias estão convivendo em fraternidade e produzindo uma variedade de alimentos saudáveis, sem agrotóxicos. Além de cultivar a terra, produzem também galinha, frango, porcos etc. Luta justa e necessária que conta com o apoio da CPT em MG. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Córrego Danta, MG, 16 de agosto de 2019.

Acampamento Nova Esperança 2, do MTC, no município de Córrego Danta, MG: 60 famílias vivendo em harmonia com a mãe terra, com qualidade de vida e produzindo de forma agroecológica. Foto: frei Gilvander

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Espiritualidade das CEBs (Parte I): Sônia no XIV Encontrão de CEBs de Ta...



Espiritualidade das CEBs (Parte I): Sônia no XIV Encontro de CEBs de Taiobeiras/MG. Vídeo 6 - 28/7/2019.

As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) são na igreja e na sociedade sinal de fé cristã e libertação. Na sua caminhada profética e missionária, as CEBs defendem vida digna para todos/as, justiça e direitos iguais. Que o acesso à terra, à água, ao alimento, à saúde e à educação de qualidade seja para todos/as. Assim como o direito de ir e vir, trabalhar e se divertir, direito de conviver com a família, comunidade e sociedade. Inspiradas pela palavra que convoca para o compromisso cristão e chamadas a ser igreja em saída, as CEBs da Paróquia São Sebastião de Taiobeiras realizaram dia 28 de julho de 2019, o 14º Encontrão com o tema: “CEBs e Políticas Públicas – Vida e Dignidade no Campo e na Cidade”. Participaram mais de 400 pessoas vindas das Comunidades Eclesiais de Base de Taiobeiras, Indaiabira, Salinas, São João do Paraíso, Novo Horizonte e Rio Pardo de Minas. Foram celebrados os 30 anos de caminhada das CEBs do município de Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, na Arquidiocese de Montes Claros. Foram recordadas a vida e a história das comunidades e de tantas pessoas que participaram da construção desta história ao longo dos últimos 30 anos. Foi celebrado também o dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural. Mulheres e Homens incansáveis, que, com carinho, cultivam a terra e produzem o alimento para o sustento das famílias do campo e da cidade. O encontro teve inicio na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Taiobeiras e, em seguida, o povo seguiu em marcha pelos bairros Nossa senhora de Fátima e Santos Cruzeiro até o Centro de Formação São Sebastião, onde teve continuidade o 14º Encontrão das CEBs. O encontro contou com a assessoria de Sônia Gomes de Oliveira, presidente do Conselho Nacional dos Leigos do Brasil; do frei Gilvander Luís Moreira, assessor da Comissão Pastoral da Terra (CPT); e do Artista Popular Sebastião Estevão, o Farinhada. Estiveram presentes as Irmãs religiosas da Paróquia de Taiobeiras e da Paróquia Santo Antônio, de Salinas, também representantes do movimento sindical, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento Geraizeiro, Escola Família Agrícola (EFA) Nova Esperança, associações e mandatos populares. Foi um marcante momento de celebração, formação e animação com apresentações culturais envolvendo os jovens e o grupo cultural “As Mineirinhas”, inclusive. O encontro teve o encerramento marcado pela celebração participativa da Eucaristia com muita animação com entrada dos vagões do Trem das CEBs, bandeiras de todas as comunidades, os bolos como oferta, fruto do trabalho e da mãe terra e a imagem da mãe Aparecida que inspira, protege e impulsiona seus filhos e filhas para a luta em defesa dos empobrecidos – os preferidos do Deus da vida -, cumprindo a profecia do Magnificat: “Ele agiu com a força de seu braço, dispersou os arrogantes de coração; derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes; encheu de bens os famintos e despediu os ricos sem nada” (Lc 1,51-53). Durante o Encontro foi homenageado o Padre Ernesto de Freitas Barcelos.

Logotipo das CEBs de Minas Gerais - Comunidades Eclesiais de Base - www.cebsdeminas.com.br


Filmagem e Edição amadora: Frei Gilvander Moreira, das CPT, das CEBs e do CEBI. Taiobeiras, MG, 28/7/2019.
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domingo, 22 de setembro de 2019

VALE gera mais desemprego que emprego. Em São Gonçalo do Bação, MG, tamb...



VALE gera mais desemprego do que emprego. Em São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, também. Vídeo 7 - 09/9/2019.

A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais.

Povo do distrito de São Gonçalo do Bação, no município de Itabirito, MG, protestam contra a construção de mais um Terminal de carregamento de minério no Bação, vilarejo histórico que está sendo devastado pela mineradora Vale. Foto: A. Baeta.
Veja aqui o vídeo 4 da reportagem em vídeo. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.
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sábado, 21 de setembro de 2019

Que beleza a história de São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG! Preserv...




Que beleza a história de São Gonçalo do Bação/Itabirito/MG! Preserve! Vídeo 6 - 09/9/2019.

A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais.

Povo de São Gonçalo do Bação, no município de Itabirito, MG, exige que a mineradora os RESPEITEM. Foto: A. Baeta.
Veja aqui o vídeo 4 da reportagem em vídeo. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.
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São Gonçalo do Bação, Itabirito/MG, recanto natural e histórico ameaçado...



São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG, recanto natural e histórico ameaçado pela VALE. Vídeo 5 - 09/9/2019.

A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais. Veja aqui o vídeo 7 da reportagem em vídeo.


Igreja de São Gonçalo do Bação, de 1824, no município de Itabirito, MG. Foto: A. Baeta.
Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.
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sexta-feira, 20 de setembro de 2019

VALE construindo muralha de 70 metros e 1 Km/São Gonçalo do Bação/Itabir...




VALE construindo muralha de 70 metros por 1 Km em São Gonçalo do Bação, em Itabirito/MG. Vídeo 4 - 09/9/2019.

A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais.

Mata sendo devastada pela mineradora Vale para construir muralha de 70 metros por 1 Km de extensão, no distrito de São Gonçalo do Bação, no município de Itabirito, MG, dia 09/9/2019. Foto: A. Baeta.

Veja aqui o vídeo 4 da reportagem em vídeo. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG, esmagado pela VALE e Estado. Víd...



São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG, esmagado pela VALE e Estado. Vídeo 3 - 09/9/2019.

A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais. Veja aqui o vídeo 3 da reportagem em vídeo.


A mineradora VALE devastando também São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG, dia 09/9/2019. Foto: A. Baeta.
Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.
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#ValenoBaçãonão! 

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Mãe Terra sendo sangrada pela VALE em São Gonçalo do Bação, em Itabirit...




Mãe Terra sendo sangrada pela VALE em São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG. Vídeo 2 - 09/9/2019.
A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais. Veja aqui o vídeo 2 da reportagem em vídeo.

Grande devastação ambiental que a mineradora Vale, com anuência do Estado, está causando em São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, dia 09/9/2019. Foto: A. Baeta.

Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.
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É preciso resistir para existir: 1ª Carta de João.


É preciso resistir para existir: 1ª Carta de João.
Por Gilvander Moreira[1]

Foto: Divulgação / https://vertigemexistencial.wordpress.com/2012/10/17/guarani-kaiowa-resistencia-indigena/

Estamos em setembro, mês da Bíblia. Em 2019, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e as Pastorais Sociais - Igreja que faz Opção pelos Pobres - nos convidam para refletirmos a partir da 1ª Carta de João, no Segundo Testamento Bíblico. Vamos focalizar aqui alguns dos muitos raios de luz da 1ª Carta de João. Por exemplo, a 1ª Carta de João afirma de forma altaneira: “Quem ama o irmão e a irmã não morre” (1 Jo 3,14-15), passa pela morte, mas ressuscita e vive para sempre. Ao contrário, quem não ama o próximo e não pratica a justiça já está morto. Aqui percebemos que era presente nas Comunidades do Discípulo Amado a fina flor da teologia política refletida no livro da Sabedoria, o último livro do Primeiro Testamento bíblico a ser escrito, por volta dos anos 50 a 30 antes da era cristã. O sábio autor do Livro da Sabedoria enfatiza um tipo de fé revolucionária que carrega a seguinte convicção: os justos viverão para sempre e os injustos serão aniquilados. “As pessoas injustas se tornarão para sempre cadáveres desonrados e objetos de zombaria entre os mortos [...] e a memória delas desaparecerá” (Sb 4,19). Ao contrário, as pessoas justas, mesmo que tenham vida curta, “quando morrem, condenam os injustos que continuam a viver” (Sb 4,16). Assim acontece com todos/as os/as oprimidos/as e injustiçados/as da história: fazem história e permanecem na história os que são justos e militam na defesa da justiça, no sentido da construção do bem comum para todos/as sem nenhuma discriminação ou privilégio. “Os justos vivem para sempre” (Sb 5,15), assevera o sábio autor da Sabedoria, ao fazer teologia política.
Amar implica doar a vida pelos outros” (1 Jo 3,16), enfatiza a 1ª Carta de João. “Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão...”, cantam as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), inspiradas nesta Carta de João. Quem é egocêntrico, não se faz solidário a quem está passando necessidade e não luta por justiça profunda não está amando a Deus. Impossível amar a Deus se não se ama o próximo. Dizer que ama, mas só com palavras e com a língua, é conversa fiada. “Ame com obras e de verdade” (1 Jo 3,18), recomenda o autor da 1ª Carta de João.
Segundo a 1ª Carta de João para praticar o amor é preciso saber discernir entre o justo e o injusto (1 Jo 4,1-6). A parte de 1 Jo 2,29-4,6 termina exortando as Comunidades do Discípulo Amado a saber discernir e não cair nas armadilhas dos opressores e nem nas ciladas dos falsos profetas. Um critério básico é sugerido pelo autor da 1ª Carta de João: fala de Deus verdadeiramente quem aceita Jesus Cristo encarnado (1 Jo 4,2) e histórico. Não é mensageiro autêntico de Jesus Cristo quem nega e não aceita o Jesus histórico, que viveu consolando os aflitos e incomodando os opressores e, por isso, foi condenado à pena de morte pelos podres poderes da política, da economia e da religião. Quem volatiliza Jesus Cristo desencarnando-o e espiritualizando sua práxis e seu ensinamento é falso profeta, falso pastor, falso sacerdote, não é verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, é anticristo (1 Jo 2,18), é opositor e mentiroso (1 Jo 4,3.6). O espírito da verdade gera vida e o espírito do erro gera morte. Mais uma vez, a 1ª Carta de João demonstra sintonia com o quarto Evangelho ao afirmar que a verdade liberta (Jo 8,32) e a mentira mata.
Eis um critério para discernir entre o que é verdade ou erro/mentira: Todo tipo de religião, pensamento, sistema político e econômico, ou proposta, que não esteja em sintonia com a prática e o ensinamento de Jesus não vem de Deus. Logo, se não gerar vida e respeito para todos/as não está em conformidade com o Evangelho de Jesus Cristo.
Para dizer em uma linguagem da atualidade latinoamericana, praticar a justiça querida e defendida pelas Comunidades do Discípulo Amado implica ser justo e ser ativista na construção da sociedade do Bem Viver e Conviver. Mas o que é Bem Viver e Conviver? Segundo Alberto Acosta: “O conceito de Bem Viver parte do princípio de que  o fundamento para a vida sustentável e equilibrada como meio necessário para garantir dignidade  e sobrevivência à espécie humana e do planeta são as relações de produção autônomas, renováveis e autossuficientes. O Bem viver também se expressa na articulação política da vida, no fortalecimento de relações comunitárias e solidárias, assembleias circulares, espaços comuns de sociabilização, parques, jardins e hortas urbanas, cooperativas de produção e consumo consciente, comércio justo, trabalho colaborativo e nas diversas formas do viver coletivo, com diversidade e respeito ao próximo” (ACOSTA, 2016, p. 15-16). Importante ressaltar que “respeito ao próximo”, atualmente, não inclui apenas as pessoas, mas também todos os seres vivos da biodiversidade. Nós, seres humanos, somos os animais que mais dependem dos outros seres vivos. Sem justiça ambiental não pode haver justiça de nenhum tipo: nem social, nem agrária, nem urbana e nem religiosa.
A justiça querida pelo Deus das Comunidades do Discípulo Amado não cai pronta do céu, nem se constrói de cima pra baixo e nem de fora pra dentro, mas se constrói quando os explorados se reconhecem como explorados e, irmanados, em comunhão, lutam coletivamente para construir caminhos de libertação, conforme nos diz tão bem Thiago de Mello: “As colunas da injustiça sei que só vão desabar quando o meu povo, sabendo que existe, souber achar dentro da vida o caminho que leva à libertação”.
A justiça querida pela 1ª Carta de João passa pela superação da ‘injustiça agrária’, que é uma avalanche colossal de conflitos e violências agrárias que se abatem sobre o campesinato brasileiro, imposta pelo sistema do capital e pelo agronegócio, que usa e abusa da propriedade capitalista da terra, reproduzindo de forma crescente a concentração fundiária no país e a consequente expropriação da terra dos camponeses e camponesas; indígenas e quilombolas; seguindo-se a expulsão deles e delas para as periferias das cidades e, às vezes, o seu aniquilamento.
A ideia do ‘Deus justo’ deve nos comprometer com a emancipação humana, o que passa pela construção de uma sociabilidade que supere as relações sociais do capital, em que todos os seres humanos e os seres vivos da biodiversidade sejam respeitados e ninguém seja explorado e injustiçado. É impossível ser autêntico/a seguidor/a de Jesus Cristo e ser cúmplice do capitalismo, que é uma máquina satânica e diabólica de moer vidas. O mundo capitalista odeia as pessoas verdadeiramente cristãs e as persegue.
Para as pessoas exploradas conquistarem a justiça querida pelo Deus que é justiça, é preciso resistir para existir. Importa deixar claro que resistir não é violência, é legítima defesa. Diante de qualquer tirania e de um Estado violentador, vassalo do sistema capitalista, que sempre tritura vidas e pratica injustiças, é dever das pessoas resistir diante das opressões perpetradas contra os empobrecidos, os preferidos de Jesus e do Deus da Vida. Em uma sociedade desigual, com tanta violência institucional e empresarial, com tanta alienação religiosa, fazer desobediência civil, econômica, política e religiosa é um caminho a ser seguido por nós, discípulos e discípulas de Jesus, o rebelde de Nazaré. Enfim, essa é uma leitura que fazemos hoje da 1ª Carta de João: mensagem libertadora diante de tantos espiritualismos e desencarnações da fé cristã, atualmente.

Referências Bibliográficas
ACOSTA, Alberto. O Bem Viver. - Uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Ed. Elefante, 2016.
CLAUCK, H. Opositores de dentro. - Tratamento dos separatistas na primeira epístola de João. In: Concilium, n° 6, p. 758-767. Petrópolis: Vozes, 1988.

Belo Horizonte, MG, 17/9/2019.

Obs.: Quem quiser adquirir o Livrinho Texto-base do mês da Bíblia, do CEBI-MG, de 2019 – A Comunhão entre Deus e Nós e como subtítulo Uma leitura da Primeira Carta de João feita pelo CEBI-MG – entrar em contato com CEBI-MG: Secretaria Estadual CEBI-MG
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CEP: 60.160-011 – Telefone: (31) 3222 1805 – E-mail: 
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[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG.  E-mail: gilvanderlm@gmail.com– www.gilvander.org.br  - www.freigilvander.blogspot.com.br      –      www.twitter.com/gilvanderluis        –     Facebook: Gilvander Moreira III


domingo, 15 de setembro de 2019

VALE sacrifica São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG Injustiça socioamb...



VALE sacrifica São Gonçalo do Bação, em Itabirito, MG Injustiça socioambiental! Vídeo 1 - 09/9/2019.

A mineradora VALE está fazendo mais uma grande obra de devastação ambiental no município de Itabirito, MG, no distrito de São Gonçalo do Bação. A A VALE alega que é para conter parte da lama tóxica das barragens de Forquilha I, II e III, da Mina da Fábrica, em Ouro Preto, caso essas barragens rompam. Isso para evitar o soterramento da maior parte da cidade de Itabirito. Entretanto há vários indícios que levam a crer que a VALE está expandindo a mineração na região. Tanto é que contra a vontade do povo de São Gonçalo do Bação, a VALE está construindo mais um Terminal Ferroviário de carregamento de minério e construindo também duas estradas duplicadas, uma que liga São Gonçalo do Bação a Engenheiro Correa e outra que conecta com a BR 040. A devastação ambiental está sendo imensa! Um verdadeiro crime socioambiental. Frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, visitou a obra e a região. Na ocasião gravou entrevista, em vídeo, com Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais. Veja aqui o vídeo 1 da reportagem em vídeo. Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, São Gonçalo do Bação, Itabirito, MG, 09 de setembro de 2019.


Patrícia Estrela de Oliveira Vasconcelos, Promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, denunciando devastação ambiental na região de São Gonçalo do Bação, no município de Itabirito, MG, dia 09/9/2019. Foto: frei Gilvander

*Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.

Ambiente de vida, paz e alegria/II Festival Pedra Branca de Violas e Son...



Ambiente de vida, paz e alegria no II Festival Pedra Branca de Violas e Sonhos, MG. Vídeo 3 - 07/9/2019.

A segunda edição do Festival Pedra Branca de Violas e Sonhos aconteceu sábado, dia 07 de setembro de 2019, na Capela de Santa Bárbara, na zona rural de Caldas, no sul de Minas Gerais, e no domingo, com oficinas variadas no Sítio Rosa dos Ventos.
Uma maravilha de beleza! Das 10 horas às 23 horas se revezaram no palco dezenas de violeiros e violeiras, entre os/as quais: Orquestra Jovem de Violões da Casa de Cultura de Caldas, João Carlos e Carlos Leite, Fernando Guimarães e André Luís, André Lucas e Gabriel, Nádia Campos e Guilherme Melo, Felipe Bedetti, Alex Freitas e Léo Fonseca, João Arruda e Tião Mineiro, Katya Teixeira, Marina Ebbencke e Gabriel Souza, Consuelo de Paula, Levi Ramiro, David Tygel (Boca Livre) e Flávia Ventura.
Ao longo do dia de sábado, entre turistas e moradores, passaram pelo evento cerca de 600 pessoas. O festival teve início às 10 da manhã com a participação especial da nossa Folia de Reis Estrela do Oriente e da Orquestra Jovem de Violões da Casa da Cultura de Caldas. Ao meio do dia foi servido um saboroso e nutritivo almoço comunitário preparado de forma amorosa por voluntários e voluntárias, a partir de doações de empresas e de produtores da agricultura familiar locais.
Os tradicionais fornos de barro caldenses ficaram acesos durante todo o dia perfumando o ambiente com os aromas da comida popular mineira oferecida pelas barracas de expositores locais. As barracas também foram espaço de divulgação e apreciação do consagrado artesanato caldense. Para as crianças não faltou diversão: teve muito contato com a natureza, contação de histórias e olhar curioso e admirado para o céu estrelado da Serra da Pedra Branca através de um telescópio gentilmente cedido pelo professor Cassius Melo, da UNIFAL. A última atração musical, David Tygel, integrante do grupo Boca Livre, encerrou um dia de intensa alegria e comemoração.
Para fechar com chave de ouro, no domingo o povo se divertiu aprendendo sobre a viola nos ritmos caipiras com Levi Ramiro, sobre o poder das plantas medicinais com os indígenas Kiriri e ainda conhecendo os jardins sustentáveis, com Michelle Veloso.
O sucesso da segunda edição do Festival reforçou nossos princípios e fortaleceu nossas convicções: é possível construir coisas lindas em comunidade. A organização do festejo foi gestada sem nenhuma finalidade lucrativa e entre os/as voluntários/as predominava um sentimento exclusivo: tecer um evento que fosse capaz de adiar o fim do mundo.
Como ressaltou o músico João Arruda em uma de suas falas, “nós adiamos o fim do mundo quando rezamos, cantamos e nos alegramos”. Sendo assim, missão cumprida! Foi um final de semana de declaração de amor pela Mãe Terra, de celebração da vida e do afeto em todas as suas manifestações, de comunhão e de revigoramento da fé e da esperança de que outro mundo é possível.
A Aliança em prol da APA da Pedra Branca agradece profundamente a todos e todas que contribuíram para que o Festival se tornasse realidade mais uma vez. Inspirados pela poesia de Consuelo de Paula, seguimos juntos e juntas, sonhando, dançando poemas, atirando com canhões feitos de flores e buscando “desenhar o coração, a montanha e a nação”.

Roda de violeiros e violeiras - oficina - no II Festival Pedra Branca de Violas e Sonhos, em Caldas, MG, dia 08/9/2019. Foto: A. Baeta.

Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Pedra Branca, zona rural de Caldas, MG, 07 de setembro de 2019.
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sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Nádia Campos e Fernando Guimarães - II Festival Pedra Branca de Violas e...



Nádia Campos e Fernando Guimarães - II Festival Pedra Branca de Violas e Sonhos, Caldas/MG. Vídeo 2 - 07/9/2019.

A segunda edição do Festival Pedra Branca de Violas e Sonhos aconteceu sábado, dia 07 de setembro de 2019, na Capela de Santa Bárbara, na zona rural de Caldas, no sul de Minas Gerais, e no domingo, com oficinas variadas no Sítio Rosa dos Ventos.
Uma maravilha de beleza! Das 10 horas às 23 horas se revezaram no palco dezenas de violeiros e violeiras, entre os/as quais: Orquestra Jovem de Violões da Casa de Cultura de Caldas, João Carlos e Carlos Leite, Fernando Guimarães e André Luís, André Lucas e Gabriel, Nádia Campos e Guilherme Melo, Felipe Bedetti, Alex Freitas e Léo Fonseca, João Arruda e Tião Mineiro, Katya Teixeira, Marina Ebbencke e Gabriel Souza, Consuelo de Paula, Levi Ramiro, David Tygel (Boca Livre) e Flávia Ventura.
Ao longo do dia de sábado, entre turistas e moradores, passaram pelo evento cerca de 600 pessoas. O festival teve início às 10 da manhã com a participação especial da nossa Folia de Reis Estrela do Oriente e da Orquestra Jovem de Violões da Casa da Cultura de Caldas. Ao meio do dia foi servido um saboroso e nutritivo almoço comunitário preparado de forma amorosa por voluntários e voluntárias, a partir de doações de empresas e de produtores da agricultura familiar locais.
Os tradicionais fornos de barro caldenses ficaram acesos durante todo o dia perfumando o ambiente com os aromas da comida popular mineira oferecida pelas barracas de expositores locais. As barracas também foram espaço de divulgação e apreciação do consagrado artesanato caldense. Para as crianças não faltou diversão: teve muito contato com a natureza, contação de histórias e olhar curioso e admirado para o céu estrelado da Serra da Pedra Branca através de um telescópio gentilmente cedido pelo professor Cassius Melo, da UNIFAL. A última atração musical, David Tygel, integrante do grupo Boca Livre, encerrou um dia de intensa alegria e comemoração.
Para fechar com chave de ouro, no domingo o povo se divertiu aprendendo sobre a viola nos ritmos caipiras com Levi Ramiro, sobre o poder das plantas medicinais com os indígenas Kiriri e ainda conhecendo os jardins sustentáveis, com Michelle Veloso.
O sucesso da segunda edição do Festival reforçou nossos princípios e fortaleceu nossas convicções: é possível construir coisas lindas em comunidade. A organização do festejo foi gestada sem nenhuma finalidade lucrativa e entre os/as voluntários/as predominava um sentimento exclusivo: tecer um evento que fosse capaz de adiar o fim do mundo.
Como ressaltou o músico João Arruda em uma de suas falas, “nós adiamos o fim do mundo quando rezamos, cantamos e nos alegramos”. Sendo assim, missão cumprida! Foi um final de semana de declaração de amor pela Mãe Terra, de celebração da vida e do afeto em todas as suas manifestações, de comunhão e de revigoramento da fé e da esperança de que outro mundo é possível.
A Aliança em prol da APA da Pedra Branca agradece profundamente a todos e todas que contribuíram para que o Festival se tornasse realidade mais uma vez. Inspirados pela poesia de Consuelo de Paula, seguimos juntos e juntas, sonhando, dançando poemas, atirando com canhões feitos de flores e buscando “desenhar o coração, a montanha e a nação”.

Região da Pedra Branca, no município de Caldas, no sul de MG: um santuário ecológico irradiando vida e clamando para ser preservado. Foto: A. Baeta
Filmagem e edição amadora de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Pedra Branca, zona rural de Caldas, MG, 07 de setembro de 2019.
*Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander, acione o sininho, receba as notificações de envio de vídeos e assista a diversos vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.